Nemesis escrita por ariiuu


Capítulo 16
Provocações insinuantes




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Provocações insinuantes

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18 de Abril de 2012, 7:09 PM

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Los Angeles – Califórnia

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Steve saia de um restaurante que ficava no mesmo quarteirão do hotel em que estava hospedado em Los Angeles.

Os anos haviam se passado, mas ele mantinha uma velha tradição, desde a época em que morava com sua falecida mãe: Jantar cedo.

O Super Soldado ainda não estava acostumado a comprar coisas com um cartão de crédito e sempre que possível, optava por usar o velho dinheiro de papel.

Ele ainda se encontrava um pouco chateado por não ter conseguido convencer o Doutor Hank Pym a colaborar com os Vingadores, mas ao menos Hope Van Dyne parecia muito interessada, e se comprometeu a convencer o pai a dar uma chance a eles.

O loiro voltava para o hotel.

Enquanto caminhava para o elevador, uma das serventes que trabalhava limpando as partes externas do prédio, lhe entregava um bilhete.

Ele estranhou aquilo, mas quando a mulher virou de costas, decidiu ler o que tinha no papel.

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“Fique de olho na Mary Crystal. Não a deixe tão livre. Ela precisa estar focada nessa missão tanto quanto você. Vigie os passos dela. Estou te passando agora mesmo um e-mail sobre alguns detalhes da próxima missão. Verifique na sua caixa de mensagens através do seu aparelho.”
F.

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Aquele F só podia significar: Fury.

Ok, era um pouco estranho receber um bilhete mandando-o visualizar sua caixa de entrada online, mas como o Diretor da SHIELD sabia que o Super Soldado não tinha o hábito de checar seus e-mails diariamente, tinha que apelar por um simples lembrete de papel.

Ele ainda não estava 100% adaptado ao mundo moderno.

Ao terminar de ler o que estava escrito no papel, Steve respirou fundo, desacreditado.

Ele agora teria que ficar de babá?

Se soubesse que sua missão era vigiar uma garota que mais parecia uma adolescente problemática, teria repensado duas vezes em colaborar com Nick Fury.

Então, naquele momento, ele desviou de seu quarto e passou a andar na direção do quarto de Mary Crystal.

Não tinha ideia se ela estava ali ou se tinha saído, mas por ora, faria o que Fury lhe pediu.

Ao chegar em frente a porta do quarto da garota, o Capitão bateu, educadamente...

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~ Silêncio... ~

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Ele bateu mais uma vez...

Mais silêncio...

O Capitão então bateu pela terceira vez, só que com mais força...

— Senhorita Ellis, você está aí?

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Mais silêncio...

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Ela não parecia estar ali, mas mesmo assim, Steve girou a maçaneta da porta, apenas para ter certeza e...

A porta estava destrancada...

O loiro não entendeu e resolveu entrar, apenas para verificar se ela tinha saído.

Quando cruzou a porta e a fechou por dentro, notava que o local estava silencioso e não havia ninguém no local.

Ele olhou para os dois lados...

— Senhorita Ellis...?

1, 2, 3, 4, 5 segundos de silêncio até que...

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Uma música começava a tocar muito alto e de dentro do banheiro.

Guns N’ Roses – Welcome to the Jungle.

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Steve não entendia o que estava acontecendo e rapidamente correu para o local, abrindo a porta do banheiro.

Sem esperar por nada estranho ou anormal, ele apenas deu de cara com Mary Crystal, que se encontrava de pé, virada de costas, prendendo o cabelo num coque alto e...

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Completamente nua e molhada...

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O loiro arregalou os olhos e a garota... apenas virou o rosto em sua direção, com uma expressão séria e indiferente, como...

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Se não se importasse de ser pega nua por um homem e tão repentinamente...

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Steve fechou a porta num veloz movimento, assustado ainda com a imagem da Segundo-Tenente em sua mente.

— Me desculpe, e-e-eu não sabia q-que voc-cê estava se trocando...!!!

E então, quando o Capitão menos esperava, Kiara saia de dentro do banheiro, mas dessa vez, enrolada em uma toalha, andando normalmente, como se nada tivesse acontecido.

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Welcome to the jungle, (Bem-vindo à selva)

We got fun and games, (Nós temos diversões e jogos)

We got everything you want, (Nós temos tudo o que você quiser)

Honey, we know the names… (Querido, nós sabemos os nomes)

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O Super Soldado, virou o rosto, completamente ruborizado, apenas para não a encarar.

— O que você quer...? – Ela o contestou, com uma expressão indiferente.

— M-me d-desculpe, n-não tive a-a intenção...

— M-m-me desculpe, n-não tive a-a intenção... pare de gaguejar! Até parece que nunca viu uma mulher pelada antes... – A loira revirava os olhos, sem paciência com o embaraço dele.

O Super Soldado não respondeu, porque ainda estava muito envergonhado e transtornado... ele mantinha o olhar longe de onde a garota estava.

Mary observava a reação estranha dele, até que algo estalou em sua mente e ela arregalou os olhos quando se tocou...

— Espera aí... você nunca viu uma mulher sem roupa antes!? – O questionava, perplexa.

Steve sabia que a Segundo-Tenente viria com suas piadas idiotas, mas ainda estava muito assustado para responder do jeito como ela merecia.

Diante da atual feição do Capitão, Kiara começou a rir, de modo descarado.

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Então os rumores que falavam nos quarteis, de que você é virgem... são reais!? AHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

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— O-o-o-o-o quê!? – Ele balbuciava, abismado diante da revelação inesperada.

De novo isso? Desde quando os militares ao decorrer dos anos discutiam sobre sua vida íntima?

— Uau... não sei se fico admirada ou se tenho pena!!! HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! – A garota gargalhava sem parar, quase se engasgando.

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In the jungle, welcome to the jungle, (Na selva, bem-vindo à selva)

Watch it bring you to your knees, knees, (Veja ela te colocar de joelhos, joelhos)

Oh, I wanna watch you bleed… (Oh, eu quero ver você sangrar)

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Naquele momento, Steve começava a ficar irritado.

Embora estivesse envergonhado por flagrá-la acidentalmente nua, ver que Mary zombava mais uma vez de sua cara, por conta de um assunto tão pessoal e que não dizia respeito a NINGUÉM, lhe deixava extremamente furioso.

Ainda sem virar o rosto na direção dela, Steve resolveu se defender.

— Os jovens desse século são tão medíocres, que precisam discutir sobre a vida sexual de alguém para se divertirem!? – Questionou, com certa exasperação na voz.

— Só se for a sua vida sexual. – Replicou desavergonhadamente ousada.

— Isso não tem a mínima graça...

— Claro que tem. – A garota replicava, se trocando na frente dele... de propósito...

— E ia gostar que falassem da sua vida sexual, senhorita Ellis? Como se sentiria se fizessem piada disso?

— Eu levo numa boa. Até brinco. Não tenho problemas com isso. – Kiara vestia sua roupa íntima por baixo da toalha, ainda com o cabelo preso num coque.

— Ótimo, mas nem todos se sentem à vontade com esse tipo de brincadeira, então eu peço que não volte a falar sobre nada relacionado a minha vida, porque tais coisas não vêm ao caso.

— Ok. Pode deixar que não vou espalhar por aí o fato óbvio de que você é um homem de 94 anos e virgem... – Ela segurava o riso, deixando-o muito mais irritado.

— Senhorita Ellis, pare de ser tão baixa!!! – Então, no afã da raiva, ele se virou de novo, por instinto, se esquecendo que ela se trocava.

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And you a very sexy girl, (E você é uma garota muito sexy)

That's very hard to please, (Que é muito difícil de satisfazer)

You can taste the bright lights, (Você pode experimentar as luzes brilhantes)

But you won't get them for free, (Mas não vai chegar lá de graça)

In the jungle, (Na selva)

Welcome to the jungle… (Bem-vindo à selva)

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Os olhos dele colidiram com a cena onde a garota trajava uma lingerie vermelha.

E por mais que não desejasse flagrá-la naquelas circunstâncias, era impossível não notar cada detalhe do corpo esbelto da loira.

Mary Crystal era uma mulher muito atraente... seu corpo pequeno, delicado e ameno era fascinante e extremamente sedutor.

Sua pele branca reluzia, por conta da umidade de alguns pingos de água.

— Ah, então está aí! – Mary dizia, pegando-o de surpresa, enquanto seu olhar mirava uma presilha em cima de uma cômoda do outro lado do quarto.

Kiara passou a andar na direção de onde Steve estava, ainda de lingerie, pouco se importando se ele ficaria chocado ou não.

O loiro a observava andando despreocupadamente, chocado pela reação pacífica em se manter tranquila naqueles trajes, andando na frente de um homem.

Será que aquela garota maluca estava acostumada a se comportar na frente de outros homens daquele jeito? Era uma prática comum?

Um pouco embasbacado e ao mesmo tempo desconsertado por conta da visão em sua frente, seus sentidos de Super Soldado não podiam omitir o que estava diante de si...

Quando ela passou por ele, seu olfato apurado sentia o perfume mágico de rosas que Mary exalava.

Ela cheirava incrivelmente bem...

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Welcome to the jungle, (Bem-vindo à selva)

It gets worse here everyday, (Fica pior a cada dia)

Ya learn to live like an animal, (Você aprende a viver como um animal)

In the jungle where we play, (Na selva onde jogamos)

If you got a hunger for what you see, (Se você tem fome pelo o que vê)

You'll take it eventually, (Você consegue eventualmente)

You can have anything you want, (Você pode ter o que quiser)

But you better not take it from me… (Mas é melhor você não tirar isso de mim)

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— Achei! – Ela pegava o pequeno objeto na mão direita, sorrindo. E ele... apenas assistia a cena onde os longos cabelos loiros se desfaziam do coque, ficando livres e deslizando pelos ombros femininos, caindo em torno de suas costas.

O olhar do loiro correu por quase todo o corpo da Segundo-Tenente, tão perto... até que quando sua visão parou no decote ousado dela, ele desviou imediatamente o olhar.

Obviamente, a garota notou.

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O que foi, Cap...? Teve uma ereção...?

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Steve bufou, completamente irritado.

— Coloque uma roupa!

— Não quero... está quente aqui...

— Eu disse pra você colocar uma roupa!

— Aah, para de dar chilique no meu quarto e diz logo o que você quer! Ou vai dizer que só entrou no meu quarto pra me espiar!?

— E-eu nunca faria isso!!! – Ele rebatia, exasperado, embaraçado e com o rosto vermelho como um pimentão.

Mary o analisava... aquela reação era tão típica de um homem tímido, inexperiente e ultra-conservador.

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Era ridículo...

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— Se eu pudesse te matar pra trazer alguém de volta a vida, não pensaria duas vezes em te trocar pelo Freddie Mercury. Ele sim foi a verdadeira lenda viva... – Mary redarguia, saindo de perto dele, caminhando na direção do guarda-roupa.

— Freddie... quem...? – Steve não entendia a referência.

— Pesquisa no Google. Tá muito atrasado, Capitão.

— Por que sempre temos que transformar qualquer diálogo numa discussão, senhorita Ellis?

— Não é pessoal Capitão Rogers. Sou italiana, não esqueça. Fui criada no calor de todo o tipo de debate, então isso é só um costume nosso. – A Segundo-Tenente retorquia enquanto dobrava a toalha de banho.

— Pode ser natural pra você, mas não é pra mim.

— Bem... eu peço que se acostume.

— E eu peço que se acostume a não interpretar tudo o que eu digo como um indício para um debate.

— Isso é difícil... mas prometo me controlar...

O loiro ficou em silêncio. Não podia dizer que estava ali apenas porque tinha que averiguar se ela não estava aprontando alguma...

A garota cantava a letra da música que tocava numa caixa de som que se encontrava no banheiro.

— When you're high you never…ever want to come down… so down… so down… so down… YEAAAAAAAAAAH!!!

O Capitão achava aquela canção um tanto... bizarra...

Céus, que tipo de música era aquela? Que letra maluca era aquela?

— Que música estranha é essa...?

— Guns N’ Roses. Você vai odiar! – Mary sorria descaradamente ousada, achando hilária da reação de estranheza dele.

O loiro franziu o cenho. A cada dia que passava naquele século, se sentia tentado a voltar para 1945, ainda mais quando estava ao lado daquela garota maluca...

No instante em que pensou em responde-la, ele apenas a avistou se agachando para pegar algo do chão, e o ângulo...

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Era do bumbum empinado da garota, rebolando descaradamente, como se estivesse fazendo de propósito, apenas para provoca-lo.

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Mary havia passado dos limites... de novo...

— Eu vou te esperar do lado de fora. Quando tiver terminado, me encontre no corredor.

— E por que eu deveria?

— Fury me mandou uma mensagem. É sobre nossa próxima missão.

— Hmmm... ok. Vou me arrumar e depois nos encontramos.

E então, Steve fechou a porta por fora...

Respirando, profundamente aliviado por sair dali, mas ao mesmo tempo extremamente tenso, sentindo seus músculos rígidos...

O que era tudo aquilo afinal...? Porque aquela garota o deixava tão constrangido e irritado?

O loiro voltava para seu quarto, apenas para pegar sua jaqueta de couro.

As roupas dele eram sempre iguais... calça musgo, camisa xadrez, sapatos e a típica jaqueta de couro no mesmo tom.

Aproveitando que estava em sua suíte, resolveu conferir o e-mail que Fury acabava de enviar, através do iPad que carregava nas missões.

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“Capitão, você e Mary Crystal atuarão junto com os outros Vingadores na invasão de uma das bases da HYDRA que fica em San Diego, daqui a três dias. Preciso também lhe deixar ciente de que há duas pessoas de olho nela daqui pra frente. Eles não são agentes da SHIELD. São pessoas de confiança do Coronel Rhodes, a pedido do Senhor Presidente, porque o mesmo já sabe que sua filha agora está trabalhando conosco. Peço que colabore com eles e mantenha seus olhos nela, porque tenho informações de que Mary está pensando em se mandar daí e fugir para Las Vegas. Impeça-a.”

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— O-o quê...? – O Super Soldado estava atônito diante do que havia lido.

Como assim ela estava pensando em fugir para Las Vegas? Mary Crystal abandonaria a missão sem o mínimo de comprometimento e responsabilidade?

— Tá de brincadeira comigo...? Porque tenho que ficar de olho nessa garotinha mafiosa?

Steve suspirava, impaciente e irritado...

Porque Mary Crystal tinha que ser tão infantil?

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E então, depois de meia hora a esperando no corredor, Steve ouvia o barulho da porta do quarto dela abrindo.

Quando a Segundo-Tenente cruzou a porta, os olhos dele alargaram levemente...

Ela estava... lindamente deslumbrante...

Os trajes da garota eram bem incomuns e não se recordava de ter visto nada igual em nenhum outro lugar.

A loira fechava a porta de seu quarto, passando a caminhar na direção dele...

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Mary Crystal Ellis não andava... desfilava...

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Sua roupa se resumia a um vestido, detalhado com rendas e um tecido semelhante a cetim, nas cores preto e bege, um salto alto preto, além dos lindos cabelos loiros modelados em forma de ondulações e uma presilha prateada que mais parecia um grampo em forma de folha, na parte de trás de seu cabelo.

A maquiagem era leve e elegante, as unhas estavam pintadas de vermelho e ela usava uma pulseira acobreada no pulso direito.

O Capitão não disfarçou o quão estático estava... o que era indigno e nada aceitável, sendo Mary Crystal uma pessoa que ele não tinha qualquer apreço ou admiração.

Steve era um homem que vivia em autonegação. Estava acostumado com isso. Era uma vida de renúncia, abstenção, recusa, desapego e rejeição a tudo o que achava errado, desde os mínimos detalhes. Ele tinha valores e costumes morais e éticos em todos os sentidos. Muitos homens já não eram mais assim nos dias atuais, e os que se diziam ser, não eram na prática... mas não ele... o Capitão América de fato honrava tudo o que acreditava e isso era nobre e demais... só que...

Steve sentia seus neurônios sensitivos entrarem em colapso na presença da peça principal daquele imenso quebra-cabeça que havia em sua mente...

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Mary Crystal...

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Ela lhe confundia... justamente por ser o maior enigma que já se deparou... uma pessoa em forma de uma incógnita indesvendável.

O Super Soldado estava segurando a memória da primeira vez que a viu... e notando semelhanças de quando a conheceu na festa dos veteranos em Nova York...

Seus olhos pareciam lhe trair naquele instante, e a Segundo-Tenente notava pela feição do loiro, que sua aparência se encontrava extasiante...

Com os olhos fitos nos cabelos dourados da garota que caiam em torno de seu belo rosto, Steve se encontrava ébrio com a visão esplendorosa em sua frente... A pele alva contrastava com o batom levemente vermelho... era belíssimo...

Ele se perdia no olhar inimaginável dela, que lembrava duas pedras jade...

O Capitão também atentava para como o cabelo dela estava preso com aquela presilha prateada... era encantador...

— Você está bem...? – Mary quebrou o silêncio, percebendo o quão concentrado Steve parecia estar em sua aparência.

— Ah sim... estou ótimo... - Respondeu, tímido e inseguro de si mesmo.

— O que você queria falar comigo?

— Eu... – Naquele momento, Steve se lembrava do que dizia a mensagem de Fury e voltou a encará-la seriamente, mas... percebeu que a loira estava muito arrumada e com certeza era para sair.

— Aonde você vai vestida desse jeito?

— Eu vou ali viver, porque sobreviver tem sido muito chato... algum problema?

— Claro que tem! Você não está esquecendo que estamos no meio de uma missão e precisamos nos concentrar, certo?

— Ah qual é, eu não posso tirar algumas horas pra espairecer? Já que estou de licença e hospedada em Los Angeles, você acha mesmo que vou ficar presa num quarto de hotel, enquanto todo mundo está curtindo a noite? Quero sair pra relaxar!

— Pode fazer isso quando concluirmos o que temos pra fazer aqui.

— Não mesmo. Eu aproveito todas as oportunidades que a vida me dá. – E então, ela esboçava um aspecto travesso na face.

Steve exibia uma expressão indignada. Por que ela era tão inconsequente?

— Tudo pra você é diversão, senhorita Ellis?

— Claro! Todos os dias eu me apaixono por uma chance de ser feliz! – Mary Crystal sorriu divinamente primorosa, e aquilo...

O incomodava de uma forma que pesava...

— Primeiro vem o dever... depois a recompensa, senhorita... – Steve rezingava, irritado pela felicidade radiante da Segundo-Tenente.

— Discordo... eu posso fazer várias coisas ao mesmo tempo... quero aproveitar a minha vida e saborear cada pedacinho dela como se fosse meu último dia! – Kiara sorriu novamente, de forma genuína, espontânea e natural...

Aquele sorriso, deixava o Super Soldado intrigado... e ele não conseguia evitar de se comparar a ela...

Mary Crystal parecia ter tudo o que ele desejava ter... e toda vez que observava a curva daquele sorriso irritante, que mostrava ser dócil, sereno e tranquilo, uma fúria descomedida preenchia seus sentidos.

Ela tinha aquele ar de juventude, liberdade e suavidade, fazendo-o ter a leve impressão que parecia...

Invejá-la...

Mas tal pensamento não fazia sentido algum. Steve não podia se comparar com qualquer pessoa daquele século, muito menos com alguém como ela.

O Capitão piscou algumas vezes, tentando sair de tais devaneios sem sentido.

— Certo, se quer aproveitar a sua vida, tudo bem, mas essa noite, se você sair, eu vou acompanha-la.

— Me acompanhar!? – Ela alargou o olhar.

— Sim. – Assentiu, com uma feição séria e rígida.

A Segundo-Tenente suspirou profundamente... fazendo uma careta.

— Tudo bem, Cap... se quer ficar como um cão de guarda, vá em frente, mas faça isso à distância, ok? E se for me seguir, seja discreto. – Ao terminar de dizer tais palavras, Mary Crystal virou de costas e começou a caminhar rumo ao elevador.

O semblante de Steve mostrava total descontentamento, mas não havia outro jeito... tinha de ficar de olho nela, ainda que não quisesse.

Ele sequer se lembrou que tinha de falar sobre a missão em San Diego. Estava muito concentrado em vigiá-la aquela noite.

Os dois entraram no elevador e a garota apenas fingia que ele não estava ali.

Quando chegaram no saguão do hotel, a loira andou na direção da Avenida, e dava sinal para um Táxi.

Ela rapidamente entrou no veículo, dando tchauzinho para Steve, que a seguia.

Naquele momento ele olhou para trás e pegou o Táxi que vinha logo depois.

O loiro entrou no carro e pediu para o motorista seguir o táxi onde Mary estava.

Depois de vinte e cinco minutos, o veículo deixava a Segundo-Tenente em frente a um bar com uma fachada luminosa.

O Capitão saia logo atrás, entrando no local depois dela.

O lugar era um pouco escuro, com uma iluminação incandescente.

As músicas que tocavam naquele momento, eram um tanto pesadas. Do mesmo estilo que Mary ouvia no quarto do hotel.

Steve olhou aos arredores e notava que a garota cruzava com alguém que ele já tinha visto e conversado antes...

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Sam Wilson.

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A cara de desconfiada dela, deixava claro que não estava feliz de vê-lo ali, ao lado de... Riley, seu melhor amigo e parceiro no projeto Falcão.

— Fala, senhorita Fada Voadora, tudo certo? – Sam a cumprimentava, com um sorriso ousado.

— Por que vocês dois estão aqui? – Ela apontava para ambos, que se encontravam sentados em frente ao balcão do bar.

— Olha, nós não vamos mentir... estamos aqui a pedido do Coronel Rhodes. O seu pai anda preocupado com você. – Ele explicava o motivo da presença de ambos ali.

— Claro... o Coronel Rhodes está em conluio com Nick Fury, não é? E é por isso que vocês estão aqui e sabem exatamente para onde vou?

— A parte do Nick Fury eu não sei... só a do Coronel, desculpe, Mary... – O aviador replicava, se justificando, como se estivesse ali para cumprir ordens de apenas uma pessoa.

— Você acha mesmo que o Rhodes saberia para onde eu vou? O Fury hackeou o aparelho das pessoas que vim encontrar aqui e descobriu onde eu estaria agora a noite. Só pode ser isso! – Kiara deduzia, mostrando certa irritação por ser vigiada.

— Olha, se isso é verdade, acho melhor perguntar pro tal Fury. Nós nunca vimos ele antes. Apenas nos disseram que você estaria aqui. Isso é tudo que sabemos... – Dessa vez, era Riley quem respondia.

A loira revirava os olhos...

— Era só o que faltava... já não bastava o vovô ali bancar o perseguidor, agora vocês dois também estão aqui pra me vigiar? – Ela apontava para Steve, e os dois rapazes avistaram o Capitão de longe, com uma feição confusa.

— Estamos apenas cumprindo ordens, Mary. – Sam dava de ombros, num tom animado.

— Já tive vários seguranças. Nenhum deles conseguia cumprir muito bem seus papeis e pediam demissão. Vão em frente se acham que podem. – Ela sorria, obstinada.

— Vamos dar o nosso melhor. – Riley redarguia, animado.

— Ótimo... vou fingir que não há três homens querendo bancar os guarda-costas da filha do Presidente hoje, já que prometi pra mim mesma relaxar essa noite.

— Ótima escolha, fadinha. – Sam piscava.

— Eu espero que vocês engasguem com essa bebida... – E então, a loira acenava de costas, indo na direção oposta, encontrando algumas pessoas do outro lado do bar, que pareciam ser seus amigos.

Por mais que odiasse o fato de os dois estarem ali a pedido de Rhodes que acatava as solicitações de seu pai, ela resolveu não intervir.

Apenas ignoraria tudo aquilo...

Steve observava Mary sentar numa mesa com três pessoas, com um sorriso largo no rosto, completamente animada.

Ele olhou na direção de Sam, que acenou para o mesmo, lhe chamando para se sentar com ele e Riley.

O Capitão não entendia o motivo de os mesmos estarem ali.

Ao chegar no balcão, o Falcão o cumprimentava.

— E aí, Steve, tudo certo?

— Sim e... espera aí, vocês são as duas pessoas que ficarão de olho na senhorita Ellis?

— Bingo! E é ótimo que você esteja ciente, porque facilita o nosso trabalho.

— Não sabia que os aviadores trabalhavam nesse tipo de coisa.

— É um pedido do Senhor Presidente. Ele é quem manda na Força Aérea.

— Entendi...

— Esse é o Riley. Não tive tempo de apresenta-lo a você na festa dos veteranos.

— É uma honra conhece-lo, Capitão América! – O rapaz apertava a mão de Steve, com muita empolgação.

— Fora do uniforme, eu sou apenas Steve. Prazer em conhece-lo, Riley.

— Senta aí. Vamos pedir um drink pra você. – Sam indicava o assento do lado direito.

E então, o loiro sentou-se ao lado dos dois aviadores, que explicavam estar de vigias, a mando do Coronel Rhodes, como uma missão pessoal que o Presidente havia designado.

O Capitão tirou a jaqueta de couro, colocando-a no banco a seu lado.

— Você quer whisky? – Sam perguntava, sem saber o que de fato ele bebia.

— Eu prefiro refrigerante... que tal Coca-Cola?

— Sério? Você não bebe? – O rapaz parecia impressionado pelo pedido inesperado dele.

— Eu consumo álcool sem problemas, mas... faz tanto tempo que não bebo esse refrigerante...

— Mais um fato sobre o Capitão América que não sabíamos! Ele gosta de Coca-Cola! – Riley comentava com Sam, empolgado.

— Bem... eu adorava esse refrigerante. Na minha época, eu e meu amigo sempre pedíamos uma garrafa de vidro quando íamos para Manhattan. – O amigo que Steve mencionava era... Bucky Barnes.

— E o que mais você e seu amigo faziam na década de 40? – Sam se mostrava interessado nas pequenas curiosidades que ninguém sabia sobre o maior herói americano.

— Se quer saber... nós íamos para o Harlem, em alguns clubes de Jazz... isso quando tínhamos dinheiro pra comprar passagem para o metrô. – O loiro redarguia, animado. Era possível notar o quão nostálgico se encontrava naquele momento.

— Eu estou curioso para conhecer o verdadeiro Steve Rogers, pois o heroico Capitão América eu já conheço muito a respeito... graças aos livros de história... então fale mais... – Sam o deixava levemente embaraçado.

— Bem... não há nada de extraordinário na minha vida... - O Super Soldado sorriu timidamente, um pouco envergonhado.

— Tá, vamos parar de te incomodar fazendo essas perguntas inconvenientes se você aceitar uma bebida mais forte.

— Por mim tudo bem. - Steve não se incomodava em aceitar qualquer bebida que tivesse álcool. Era fisicamente impossível para ele ficar bêbado por causa do soro.

Mas antes... o Capitão apreciava primeiramente a sua Coca-Cola... céus, como ele adorava aquela bebida.

Sam e Riley notavam os olhos dele brilhando. Parecia uma criança.

E assim, ambos continuaram conversando e bebendo.

E agora, ele agora começava com um copo de whisky.

Embora fosse uma bebida forte, o loiro não cairia nem com dez garrafas daquilo. Era impossível, por causa de seu metabolismo quatro vezes mais acelerado do que um homem normal.

Os três se encontravam entretidos na conversa, rindo e falando sobre diversos assuntos, mas...

Quando o Super Soldado virou o rosto, notou Mary Crystal ao lado de uma menina, ambas de pé, dançando a música pesada que tocava nos alto-falantes do bar.

Quem eram aquelas pessoas que sorriam para ela de tal forma?

Eles pareciam gostar de verdade daquela garota irritante...

— Tá vendo a Mary dançar? Ela tem muita facilidade com essas coisas. – Riley comentava com Steve.

— Facilidade?

— Ela dava aulas de dança toda vez que o inverno acabava. Tem um baile de primavera na base de Colorado Springs todo ano e os rapazes faziam fila para que ela os ensinasse.

— É sério...? – O loiro alargava levemente os olhos.

— Sim. E no final, eles sempre pediam para ela ser o par deles, mas... a Mary sempre recusava.

— E ela não ia com ninguém?

— Não. Ela ficava em seu apartamento na base, maratonando filmes com a Amber e as outras meninas, sempre fugindo dos rapazes que eram apaixonados por ela. – Sam concluía, bebericando o resto de seu whisky.

Steve arqueou uma sobrancelha, achando aquele fato um tanto absurdo. Mary Crystal parecia ser uma garota que saia com vários homens e possuía muita experiência com o sexo masculino.

Será que estava enganado a respeito dela?

Os três conversaram por cerca de meia hora e o Capitão ficava surpreso com o quão relaxado estava ao lado dos dois aviadores, sentindo-se acolhido finalmente por um grupo que possuía algumas experiências semelhantes às dele.

Outra música estranha começava a tocar...

Heart - Barracuda.

O loiro não entendia aquele estilo pesado...

— Que tipo de música é essa? Ela é cheia de batidas fortes, tem um som sujo e pesado e... uma mulher cantando...? – Ele achava bizarro estar se simpatizando com as batidas daquela música estranha.

— Depende... estamos num bar que toca músicas dos anos 60 a 2000, mas o gênero predominante é o Rock. – Sam esclarecia, tentando dar uma explicação simples.

— Há outros estilos com batidas repetitivas, como o Techno, Trance, House e Dance. Mas aqui você não vai ouvir esse tipo de música. – Riley complementava a explicação de Sam.

— Bem, na minha época ouvíamos Jazz e Swing, que era muito popular. – Steve revelava, com um sorriso singelo no rosto.

— Nos dias de hoje, o Jazz é um estilo muito elitizado e de difícil compreensão, tanto quanto música clássica. – Sam o atualizava.

— É por isso que as pessoas hoje em dia preferem algo mais simples?

— Sim, você está certo... e sabe, eu gosto de Jazz, mas... cara, o Rock foi a maior revolução no mundo da música. Começou nos anos 50 e bem... você não estava aqui nessa época. Perdeu os anos dourados desse gênero, até porque, ele não está mais alta como antigamente. – O rapaz esclarecia, um pouco decepcionado.

— E isso não é bom, certo...?

— Isso é péssimo! Sabe o quanto me irrita saber que o que está nas paradas de sucesso é esse pirralho do Justin Bieber! Não se fazem músicas boas como antigamente! – Dessa vez, era Riley quem mostrava certa decepção.

Justin... quem...?— Mais uma vez, Steve não entendia a referência.

— Não precisa ouvir nada dessa época, Capitão. Não vale a pena. – Sam tocava o ombro do loiro, que se sentia completamente perdido diante do que os mesmos diziam.

— Eu não tive tempo de ouvir nada... e... bem, eu não entendi tudo o que vocês explicaram...

— Desculpa, Cap, acho que estamos confundindo a sua mente com esse tanto de informações...

— Algumas coisas não, mas... está sendo legal... ser o Steve uma vez... apenas um cara normal... – Ele sorria mais uma vez, genuíno e natural.

— Deve ser chato ter que bancar o Capitão América o tempo todo, certo?

— Nem me fale...

E do outro lado, Mary Crystal ria desvairadamente junto de duas mulheres e um homem.

Ele a fitava com desprezo... era impossível olhar para o rosto dela e não se sentir incomodado.

Percebendo que o Capitão a fitava de longe, a loirinha o mirou, encarando-o de volta, com um sorriso de canto petulante.

Ela erguia a taça que segurava, na direção dele, insinuando um brinde.

Steve estreitou o olhar, com raiva... céus, como ela era atrevida...

Naquele momento, outra música começava...

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Kiss – Strutter.

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I know a thing or two about her, (Eu sei uma coisa ou duas sobre ela)

I know she'll only make you cry, (Eu sei que ela vai te fazer chorar)

She'll let you walk the streets beside her, (Ela te deixará caminhar ao lado dela)

But when she wants she'll pass you by… (Mas quando quiser, vai te ignorar)

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Sam observava o olhar estranho que ambos trocavam... parecia sair faíscas...

— Ela está com a vodka na mão e a maldade na mente... – O Falcão dizia o que achava do olhar insinuante que Mary lançava para Steve.

— Acho que tenho testemunhado essa maldade desde o dia em que a conheci... – O loiro desabafava, cansado dos joguinhos e piadas da Segundo-Tenente.

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Everybody says she's lookin' good, (Todos dizem que ela é linda)

And the lady knows it's understood, (E ela se gaba disso)

Strutter… (Metida)

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— Cara, a mente de uma mulher é um livro aberto... um livro de física quântica em coreano. – Riley admitia o que achava de todas as mulheres no geral.

— Mas a Mary está acima da média. Ela é uma equação muito complexa. Não é o 2 mais 2 que estamos acostumados. – Sam redarguia, olhando para a garota, risonha do outro lado do bar.

— Acho que tive muito azar de tê-la como parceira de missão. – Steve confessava, desanimado.

— Azar mesmo... ela é o tipo de mulher que quando acorda e coloca o pé no chão, o diabo pensa: Droga, ela acordou. – Sam fazia mais uma piada sobre Mary Crystal, deixando Steve assustado.

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She wears her satins like a lady, (Ela veste suas roupas como uma madame)

She gets her way just like a child, (Ela consegue o que quer como uma criança)

You take her home and she says: Maybe, baby, (Você a leva para casa e ela diz: Quem sabe, baby?)

She takes you down and drives you wild… (Ela te menospreza e te leva a loucura)

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— Sabe, Capitão, essa conversa me fez lembrar da vez em que você prometeu que me contaria porque a agente Carter atirou em você. – Sam o relembrava, arrancando um sorriso largo do loiro.

— Você não esqueceu mesmo...

— Tenho boa memória. – O Falcão correspondia o sorriso, esperando que ele cumprisse sua promessa.

— Ok... certo... na verdade, a Peggy atirou em mim porque a secretária do Coronel Phillips... me agarrou e ela flagrou a cena... mas foi um mal-entendido...

Os dois rapazes ficaram boquiabertos diante de tal revelação.

— É sério?

— Sim...

— Santo soro de Super Soldado que fez você se destacar entre as mulheres! – Sam ria da cara de Steve, achando hilário a real história que era distorcida por todos nos quarteis.

— Acho que depois desse episódio, comecei a ter o pé atrás com... mulheres loiras...

— Isso explica porque você odeia a Mary.

— Eu não a odeio... só acho ela infantil demais.

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Everybody says she's lookin' good, (Todos dizem que ela parece elegante)

And the lady knows it's understood, (E ela sabe muito bem disso)

Strutter… (Exibida)

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Na mesa de Kiara, seus amigos perguntavam o porquê dela estar em Los Angeles.

— É estranho você estar aqui essa época. Não vai mesmo dizer o que tá acontecendo? Você foi afastada? – O único rapaz do grupo, a questionava.

— Ok, eu confesso... minha licença foi estendida. Estou trabalhando numa missão com o Capitão América a pedido de Nick Fury.

— Como é conviver com o maior herói americano? Ele é de outra época! – Uma das garotas perguntava, curiosa.

— Bem estranho... ele não é como os homens que conhecemos.

— Ele é muito bonito... – A mesma garota que perguntava, analisava Steve de longe, enquanto a outra, falava em italiano, de um modo espalhafatoso o quanto o Capitão América era lindo.

Che bel uomo! Voglio mordere! (Que homem lindo! Eu quero morder!) – A garota ria de forma extravagante.

È davvero bello, ma dimenticalo perché è noioso come un vecchio con l'osteoporosi! (É mesmo muito lindo, mas esqueça porque ele é chato como um velho com osteoporose!) – Mary respondia, e as duas riam, olhando na direção do loiro.

Obviamente Steve notava.

— Estão falando de mim... – O Super Soldado se mostrava incomodado.

— Ah, relaxa. Deixa eles falarem.

— A senhorita Ellis deve estar fazendo piadas a meu respeito... – O Capitão exibia uma carranca visível, fazendo Sam arquear uma sobrancelha.

Quando o Falcão olhou na direção de Kiara e seus amigos, notava que...

Elas pareciam estar o elogiando e não fazendo piadas...

— Olha, Cap... eu acho que é o contrário. Você ainda não consegue diferenciar uma risada de zombaria de uma risada de azaração?

— O quê...? – Steve ficava chocado ao ouvir aquilo.

Talvez ainda não estivesse acostumado a ser olhado pela maioria das mulheres como um homem que chamava muita atenção fisicamente.

— Não estou acostumado com essas coisas...

— É bom se acostumar... – Riley o aconselhava, e os três agora observavam Mary Crystal andando na direção deles.

Aquela garota maluca estava pensando em sentar junto com eles?

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Steve suspirou fundo, tentando manter a calma, já que a diabinha com rostinho de anjo parecia disposta a atentá-lo aquela noite.

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Notas finais do capítulo

Ok, crianças, alguém lembra que camiseta que a Carol Danvers vestia no final de seu filme quando lavava os pratos junto com o Fury? Sim, é uma camiseta do HEART, uma das bandas citadas nesse capítulo (Barracuda do Heart tocou no filme Aves de Rapina, galera. Deem uma ouvida pq essa música é blaster).

A Marvel escolhe músicas muito boas em seus filmes. Já rolou AC/DC em Homem de Ferro, Soundgarden em Vingadores, Led Zeppelin em Thor Ragnarok, Nirvana, Hole, No Doubt, Garbage, Elastica e R.E.M em Capitã Marvel. Cara, como me sinto representada vendo todas essas bandas nos filmes. Eu como uma boa amante do velho e maravilhoso Rock and Roll, fico super feliz. As gerações atuais não têm ideia de como esse gênero é extraordinário. Sério, larguem um pouco o eletrônico e deem uma chance a esse estilo musical. Vocês não vão se arrepender.

Alguém aqui notou que o Riley é o amigo do Sam que ele diz que morreu, no segundo filme do Capitão América? Pois é gente, aqui ele tá vivinho e não vai morrer, já que a linha temporal foi modificada kkkkkk

No próximo, teremos um capítulo recheado de provocações, brincadeiras e movimentos bem audaciosos por parte da nossa diabinha loira, mas... veremos um Capitão América bem diferente dos capítulos anteriores, um mais badboy, porque simplesmente perdeu a paciência com a nossa diabinha. O próximo vai ser super hilário e engraçado!

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