Table for two escrita por Florence


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, nem acredito que vocês ainda estão aqui. O mais gratificante de tudo, é saber disso.
Só gratidão.
Com vocês... um cap novinho.



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Dias normais, tendem a se caracterizar como dias normais. Mas, não para mim. Não mais. Eu vivia em outro mundo, num mundo só meu, aonde tudo era perfeito, só que do meu jeito. Veja bem, minha vida não era perfeita, eu ainda tinha muitos problemas e pendencias para resolver, mas eu não podia me queixar mais delas. Eu fui abençoada com amigos que eram minha família, amigos e parceiros, e como se não bastasse, o homem que estava em pé ministrando a reunião, me amava.

Às vezes eu me pegava pensando se todo meu sofrimento se convertera aquilo, se tudo o que eu tinha passado me levava para aquele caminho e eu finalmente encontrara o amor da minha vida. Sim, era isso. Essa verdade era tão dolorosa e linda, que eu queria agarra-la e protege-la, nada poderia estragar aquilo. De forma alguma.

Edward terminou a reunião e partiu para outra apenas com seu pai e Emmett. Jacob estava trabalhando duro para descobrir o que tinha acontecido e quem havia roubado informações sigilosas da empresa, mas tudo o que ele havia descoberto até agora, era que quem fora que estivesse por trás, já estava começando a agir. E tudo o que precisava saber era quando seria o próximo passo.

.

Aconteceria em Nova York, no próximo fim de semana, uma das maiores conferencias mundiais, onde Edward, Carlisle, Emmett, Aro, Ângela, Jessica e eu estaríamos. Aquilo havia sido anunciado naquela manha, e quando Carlisle disse, Edward me olhou de canto e deu um sorriso discreto e malicioso. Eu não estava nada contente com o fato de Jessica estar no mesmo avião que Edward, mas, aquilo era profissional, certo?  

Infelizmente, chegara o dia de eu me despedir da sala de Edward e mudar para uma nova sala, que Carlisle havia preparado. Enquanto eu empacotava minhas coisas, Edward entrou e sua expressão era de alguém muito preocupado e ele parecia anos mais velho. Ele se encostou do lado da porta e cruzou os braços sobre o peito.

—Ei, CEO. Estou terminando de fechar minhas coisas.

—Posso ver. –disse zangado.

—Está tudo bem?

—Eu realmente preferiria que você não fosse.

Eu sorri. Edward conseguia ser engraçado e ficar bravo ao mesmo tempo.

—Bom, não quero me meter em uma briga com Carlisle.

—Quando eu for o CEO, você não vai sair do meu lado.

Eu o encarei e ele deu de ombros. Edward estendeu a mão para mim, e eu andei até ele. Ele enlaçou minha cintura e afundou o rosto em meu pescoço.

—Por que tanta apreensão por eu me mudar de sala? –disse me afastando e voltando a encara-lo.

—Porque eu me acostumei em ter você perto de mim, e com tudo que está acontecendo, fico muito aliviado em poder te ver o dia todo e saber que está em segurança.

Acariciei seu rosto cansado.

—Ninguém vai me fazer mal e eu estarei a pouco metros da sua sala.

—O suficiente. –ele murmurou.

—Edward. –gemi. –Não se preocupe com isso, vejo que está tão aflito, não pense demais nisso. Eu ficarei bem. Por que alguém iria fazer algo contra mim?

—Para me atingir.

Seus olhos estavam em mim, mas não estavam focados, eram cansados e vazios, escuros, sua expressão era estrangulada e eu odiava que ele estivesse daquela forma.

—Eu amo você como minha vida e qualquer um sabe disso.

—Ainda assim... –minha voz era suave e calma, minha mão agora acariciava a lateral de seu pescoço. –Não acho que alguém se lembraria de mim.

Ele bufou e me fuzilou com os olhos.

—Você não sabe o quanto eu queria que fosse invisível, pelo menos minhas preocupações não seriam tantas. –disse ríspido.

—Eu ficarei bem. –voltei a afirmar. –Estou ansiosa para nosso compromisso no próximo fim de semana.

Ele sorriu de leve.

—Eu odeio que nossa primeira viagem juntos seja a trabalho. –Edward disse.

—Não menospreze minha ida inédita a Nova York.

Ele ficou surpreso.

—Você nunca esteve lá?

Neguei com a cabeça.

—Não, e estou muito feliz que seja com você, por mais que seja a trabalho.

Edward apertou de braço ao redor da minha cintura, me trazendo o mais próximo do seu corpo.

—Acho que podemos conseguir um tempo livre, se formos na sexta, de madrugada.

—Eu aceito qualquer coisa, desde que seja com você.

Ele sorriu com malicia e me beijou, eu nunca me cansaria de sentir seus lábios sobre os meus e sua língua explorando cada cantinho da minha boca.

—Mal posso esperar. –ele murmurou.

.

O dia havia sido extremamente cansativo, mas muito produtivo. Ainda não havia conseguido mudar totalmente para a nova sala, porque agora que iriamos para Nova York, novas coisas precisavam ser feitas.

Edward havia combinado de jantar em meu apartamento, assim que ele tomasse banho. Olhei para o relógio, já estava com uma hora de atraso e aquilo não era típico dele. Tentei ligar pela sexta vez em celular e nada. Deixei a taça de vinho em cima da bancada, e rumei para a porta, eu ira até seu apartamento, porque simplesmente não podia ignorar a sensação de pânico que começava a surgir no meu peito.

Enquanto eu chegava perto do elevador, meu celular tocou e o nome da Alice apareceu.  Senti o sangue fugindo do meu rosto, e tive que me encostar na parede, porque minhas pernas fraquejaram.

—Alô? –disse com a voz trêmula.

—Oi Bella. –sua voz saiu chorosa e ela fungou.

—Alice, você está chorando? –eu consegui dizer.

Não pode ser. Ele não.

—É a minha mãe, Bella. Estamos no hospital.

Uma onda de alivio me atingiu, mas logo outra preocupação me tomou.

—O que aconteceu?

—Não sabemos, eu... –ela vacilou.

—Eu estou indo para ai.

—Está bem.

—Alice, qual o hospital?

—Centro médico, São Francisco.

.

Eu dirigia a toda velocidade, tomando cuidado apenas com as infrações, não era a hora para perder a carta de motorista. Alice havia dito que era a mãe, Edward provavelmente estava lá também, eu só pedia para que não fosse nada grave com Esme. Suspirei. Meu peito ainda doía e eu estava em pânico. Liguei para Seth e ele ficou desesperado, mas estava no trabalho ainda e pediu para que eu desse notícias.

Estacionei o carro em uma vaga extremamente longe da entrada.

—Mas que droga, todo mundo resolveu ficar doente?

Eu estava blasfemando em pleno hospital, isso só podia ser loucura. Me certifiquei de fechar o carro, não era hora para ser roubada também, e comecei a andar depressa. Quando entrei no hospital, pedi informações a recepcionista e ela me direcionou para a sala de espera.

As primeiras pessoas que eu vi foram Jasper e Alice, estavam perto da janela abraçados, quando cheguei mais perto, Alice levantou a cabeça e me viu, ela se soltou de Jasper para me abraçar.

—Oi Jasper. –disse.

—Oi Bella, que bom que veio.

Alice me abraçou mais forte e então se afastou. Seus olhos azuis, estavam tristes, vermelhos e inchados, seu rosto estava cansado.

—O que aconteceu? –perguntei, suavemente.

Foi Jasper que me respondeu, enquanto Alice ainda estava abraçada a mim, porém levantou a mão para segurar a do noivo.

—Não sabemos exatamente, Esme saiu para trabalhar e no caminho percebeu que os freios do carro não estavam funcionando. Ela jogou o carro em cima de um caminhão, para que ele parasse.

Eu arregalei os olhos horrorizada.

—Os paramédicos disseram que ela estava consciente quando foi resgatada, aparentemente não havia fraturas, mas precisavam fazer exames.

—E então?

—Por enquanto tudo o que sabemos é que ela teve duas costelas quebradas.

Assenti.

—Vai ficar tudo bem.

—Obrigada por ter vindo, Bella. –Alice disse.

—Não precisa me agradecer, eu sempre estarei aqui, para o que precisar. –sorri. –Onde está Edward? Preciso vê-lo.

.

Entrei na sala de visitas e ele estava sozinho. Parecendo um menino que precisava ser cuidado e acolhido. Seus ombros estavam encolhidos e sua cabeça entre suas mãos. Meu coração doeu ao ver o quanto ele sofria.

Passei a mão sobre seus cabelos e beijei o topo da sua cabeça. Quando ele olhou para cima, sorriu de leve, era o máximo que conseguia. Seus olhos estavam vermelhos e cansados, mas ainda assim se iluminaram. Me agachei em sua frente para ficar na sua altura, e peguei suas mãos entre as minhas. Era a primeira vez que estavam frias.

—Oi, amor. –murmurei.

—Minha Bella. –ele soprou meu nome como se fosse um bote salva vidas.

Edward se inclinou e depositou um beijo suave em meus lábios, depois me puxou para seu colo, onde passou o braço pela minha cintura e escondeu o rosto em meu pescoço.

—Não sei se essa posição é bem vinda em um hospital. –murmurei, após depositar um beijo em sua têmpora.

—Não me importa. Só preciso me certificar de que está bem.

—Eu estou bem. –afirmei. -Vim assim que soube. –disse, depois de um tempo.

Edward se afastou para olhar meu rosto.

—Eu pedi para Alice te ligar, esqueci meu celular na mansão.

—Como você está?

—Não estou nada bem.

Acariciei seu rosto, com as pontas dos dedos, passei sobre sua sobrancelha, nariz e  boca. Eu queria tanto ter o poder de mudar aquela situação.

—O que eu posso fazer por você? –minha voz saiu baixa e embargada.

Edward pegou minha mão na sua e a levou até os lábios.

—Só fique comigo. Você deixa tudo melhor.

Não falamos mais nada. Não havia palavras que coubessem naquele momento, tudo o que eu fiz foi ficar ali em seu colo, com os braços sobre seus ombros, enquanto ele matinha seu rosto escondido em meu pescoço.

—Oi Bella. –Emmett disse, me fazendo pular de susto. Edward ergueu a cabeça para olha-lo.

Eu tentei pular de seu colo, mas ele me segurou mais forte ali.

—Oi, Emm.

Ele se sentou ao lado de Edward, apertou o ombro do irmão e então fitou a parede da frente.

—Eu sei o que você está pensando. –Emmett disse.

Edward o olhou.

—Foi criminoso.

—Eu sei, e se eu pegar o filha da puta que fez isso... –Emmett disse com o rosto contorcido e entre dentes.

—Provavelmente é o mesmo que roubou as informações.

—Querem nos atacar, Edward. Quem quer que seja está nos passando para trás e rindo da nossa cara, e pior, brincando com as vidas das pessoas que amamos.

Institivamente Edward me pressionou mais contra seu corpo.

—Basta. –Emmett disse se levantando.

—Aonde você vai? –Edward perguntou.

—Eu não posso ficar vendo tudo isso de camarote.

—Nós provocamos isso.

Naquele instante o celular de Edward tocou, e ele me deu sinal para levantar, para que pudesse atender. Ele se afastou de nós.

—Onde está Rose? –perguntei a Emmett.

—Está em casa com nossa filha. Não deveríamos ter feito isso, né?

Emmett olhou para mim buscando uma resposta, mas eu não poderia dar.

—Emmett, qualquer atitude que vocês tomassem era um risco a correr.

Ele pareceu pensar sobre aquilo, e Edward se aproximou.

—Era Jacob. –só então pude ver que seu rosto estava gelado e com uma fúria por trás. –Enquanto os canalhas tentavam matar nossa mãe, se esqueceram de apagar os rastros, o próximo passo será em Nova York.

.

Eu e Jasper havíamos ficado do lado de fora do quarto de Esme, enquanto os Cullen conversavam com o médico. Esme havia fraturado apenas duas costelas, sem mais sequelas pelo corpo e muito menos neurológica. Ela só teria que tomar analgésicos e fazer repouso. Teria alta ainda naquela noite. Carlisle já havia contratado uma enfermeira amiga de Rosalie para cuidar de cada passo seu.

Esme foi para casa com Carlisle, e todos os outros seguiram o carro. Edward e Emmett levaram a mãe para seu quarto e Alice fora buscar algo para ela se alimentar, após isso, Carlisle chamou os filhos homens para uma conversa.

Eu havia ficado no quarto com Esme, ajeitei seus travesseiros e me certifiquei que o ar estivesse na temperatura ideal, depois me sentei ao seu lado, enquanto esperava por Alice.

—Obrigada Bella, é muito gentileza da sua parte.

—Não precisa me agradecer, a senhora é minha família.

Ela sorriu docemente.

—Eu queria te agradecer por outra coisa, talvez não existam palavras que definam o quanto eu sou grata.

Eu encarei seu rosto, pálido.

—Sim? –sussurrei.

—Por estar com meu Edward, nada me traz mais felicidade do que ver isso em meus filhos e ele era tão sozinho... Sei que ele sempre diz que era feliz, mas uma mãe conhece seu filho. Hoje eu vejo nos olhos dele, Edward esta amando.

—Eu o amo. –disse baixinho.

—Eu sei querida, ter você como nora é muito mais do que uma mãe pode sonhar.

.

Alice ajudou a mãe se alimentar e após isso, Esme pegou no sono. Eu estava na sala, com Alice e Jasper, Alice já dormia e eu queria desesperadoramente poder fazer o mesmo. Suspirei em agradecimento quando vi a porta do escritório se abrindo e os três homens saindo de lá.

Edward veio em direção a mim, e logo em seguida, nos despedimos de sua família e saímos para o jardim.

—Acho que podemos deixar meu carro aqui e amanhã peço para alguém leva-lo para mim. –Edward disse.

—Essa é uma boa ideia.

.

Fomos para seu apartamento, nós dois estávamos exaustos, mas de alguma forma precisávamos estar conectados, parecia que só assim teríamos certeza de que estávamos bem e após atingirmos nosso limite juntos, Edward parecia estar mais relaxado. Enquanto eu desenhava círculos sobre a pele do seu peito nu, ele disse:

—Acredito que será melhor você ficar na Califórnia no fim de semana.

Franzi o cenho, e levantei a cabeça para poder olhar em seu rosto.

—Como assim?

Seu olhar estava vazio e inexpressivo enquanto ele falava.

—Jacob descobriu...

—Eu sei o que ele descobriu, eu não vou ficar na Califórnia. –disse irritada.

Edward me fuzilou com o olhar.

—Isso não é uma discussão. Eu não vou colocar sua vida em perigo.

—Não é você que decide isso ou não, Edward. Eu irei a Nova York. Não posso nem cogitar a ideia de ficar longe de você enquanto você está lá.

Segurei seu rosto em minhas mãos, e quando voltei a falar minha voz saiu com suplica.

—Por favor, não me faça ficar longe de você.

—Bella... eu não vou suportar saber que você esta em perigo.

—Eu vou ficar bem, e eu preciso ter a certeza que ficará bem também.

Edward pegou minha mão, e a beijou.

—Eu não consigo dizer não a você, eu só... –ele olhou para cima antes de voltar a falar. -Eu não vou deixar que saia do meu lado.

—Não será sacrifício nenhum para mim.

—Você entende que se algo acontecesse com você, eu não suportaria conviver com isso? –Edward colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, e eu aproximei meu rosto do dele.

—Eu entendo, e não vai acontecer nada. Você cuida tanto de mim, me deixa fazer isso por você. Eu posso te proteger. –sorri e ele sorriu de volta.

—Eu não ousaria duvidar disso.

—Você está duvidando sim! –disse enquanto ria, Edward tinha uma expressão muito sarcástica. –Olha aqui Cullen, eu sei atirar.

Ele recuperou o folego após uma gargalhada e tentou ficar sério.

—Me assusta muito estarmos rindo e falando sobre você atirar em alguém. Não será necessário. Levaremos uma equipe de segurança.

—Bom. –dei de ombros. –Se precisar...

—Senhorita, seus serviços serão solicitados de outra forma.

Edward nos virou na cama, me deixando em baixo do seu corpo, e começou a traçar a linha do meu pescoço até a clavícula com beijos molhados.

—Eu prefiro...

—O que?

—Eu prefiro assim.

Ele levantou seu rosto para me olhar.

—Se está conseguindo falar, é porque não estou te distraindo bem.

—Edward, eu só... –então assoviei, quando ele atingiu o ponto do meu corpo em que eu mais precisava do seu toque.

Senti seu sorriso contra minha pele e senti meu corpo ganhando vida própria.

.

Eu estava ansiosa e entusiasmada. Não conseguia controlar minhas próprias ações, ficava conferindo diversas vezes minha mala, acrescentando e retirando coisas. Alice havia aparecido em meu apartamento na noite anterior e me arrastado para o shopping, nós compramos roupas novas e lingeries. Por fim, eu tinha quase um novo guarda roupa formado, com mais cintas ligas do que já tivera em toda minha vida. Não fazia ideia de como seria, mas minha expectativa era grande.

Resolvi vestir uma calça jogger, com um cropped e uma jaqueta jeans, iriamos viajar durante a madrugada, então optei por algo confortável. Nós chegaríamos em Nova York na sexta feira, bem cedo.

A conferência seria apenas no sábado, Edward achou uma boa oportunidade chegarmos um dia antes e eu achei melhor ainda, visto que nunca havia ido a Nova York. Seth parecia um vencedor de loteria quando eu contei a ele sobre a novidade, e fez uma lista sobre os principais pontos que eu deveria visitar. Na lista, tinha pontos turísticos para pelo menos um mês de viagem.

Quando a campainha tocou, dei um pulo, eu senti meu estomago revirar com tanta ansiedade. Edward estava lindo, parecia um modelo pronto para ser fotografado, enquanto ele carregava minhas malas para o carro, eu o admirava com incredulidade.

—Está pronta? –ele perguntou sorrindo.

Fiz que sim, e então iniciamos nosso fim de semana.

.

Dentro do avião, estávamos na classe executiva, me acomodei na cadeira e deitei minha cabeça no ombro de Edward.

—Já lhe disse o quanto você está linda?

Levantei meu rosto para olhá-lo. Neguei com um sorriso.

—Bom, um erro assim não pode se repetir. Você está linda.

—Obrigada. –dei um beijo suave em seu pescoço.

—Por que está tão quieta?

Voltei a olhar para seu rosto, e então respondi.

—Ainda estou processando tudo o que está acontecendo, não quero desviar minha atenção de nenhum minuto, quero poder me lembrar sempre de tudo.

O braço que estava sobre meu ombro, desceu para minha cintura e me puxou para mais perto do corpo de Edward.

—Você, Isabella Swan, é a coisa mais preciosa desse mundo. Eu admiro tanto sua capacidade de ver e tornar qualquer momento incrível.

Eu sorri para ele. Deus, eu amava tanto aquele homem.

—Eu te amo. –sussurrei. –E você deixa tudo incrível.

—Eu amo você como minha vida.

.

Nova York era o meu sonho. E agora ele estava sendo realizado. Essa realidade me atingiu assim que saímos do aeroporto e prosseguimos para nosso hotel, com o carro que Edward havia alugado. Foi apenas o tempo de deixar nossas malas e sair em rumo nosso longo dia.

Enquanto estávamos no avião, Edward viu a lista que Seth havia feito para mim, e juntos escolhemos os lugares para visitarmos.

Edward conhecia muito bem, e conseguiu pensar em um roteiro e otimizar nosso tempo, conseguimos visitar vários lugares incríveis. Nossa primeira parada e mais óbvia de todas foi o Central Park, dentro dele fomos ao Conservatory Garden, três jardins maravilhosos, Memorial Strawberry Fields, em homenagem ao John Lennon e Sheep Meadows, onde aproveitamos e fizemos nosso pequeno piquenique com cafés e muffins comprados na Starkbucks. O lugar nos rendeu ótimas fotos.

Conseguimos olhar de longe a Estátua da Liberdade, visitamos a Times Square, Rockefeller onde possui um dos observatórios mais famosos de NY, o Top of de Rock (particularmente, essa foi uma das experiências mais marcantes de Nova York), escolhemos o 9/11 Memorial Museum, como uma parada histórica e fomos a estação principal.

Edward escolheu um restaurante para almoçarmos, e outro para jantarmos. O da noite, era no topo de um prédio, e era possível ver NY e toda sua iluminação da noite. Foi incrível.

Demos uma última passada na Times Square a noite, antes de voltarmos para o hotel.

No caminho de volta, não conseguia dizer muita coisa e o silencio entre nós dois era algo natural e confortável, além disso, dizia muitas coisas. Nossas mãos estavam entrelaçadas, e minha cabeça estava tombada no ombro de Edward.

Eu amava o homem que estava ao meu lado, não somente por tudo o que ele poderia fazer por mim, ou o que já fazia, eu o amava por tudo que nós ainda teríamos juntos. Eu o amava, porque juntos éramos melhores, era como um adicional, e esse complemento era o que tornava tudo perfeito. Não tínhamos tudo depositado sobre o outro, nossa relação era leve, e aquele dia em Nova York, havia sido tudo o que nós podíamos ser.

Companheiros e amantes, Edward era a melhor pessoa que eu poderia ter conhecido e ele sempre despertava o que havia de melhor em mim. Ao seu lado, eu sentia que poderia explodir, de tantos sentimentos bons, constantemente eu era bombardeada por novas informações, sentimentos e consequentemente atitudes a serem tomadas.

E eu, amava isso. Eu não poderia nunca mais viver longe dele. Eu precisava de Edward como ar, e eu lutaria por isso até o fim. Eu morreria por aquela verdade.

Quando chegamos no hotel, tomamos banho juntos, com caricias que foram se tornando algo muito intenso, apesar de todo o cansaço, nós dois queríamos aquilo. O momento mais íntimo, talvez não fosse o ato do sexo em si, mas a troca de olhares, beijos, toques e caricias, era ver a verdade nos olhos, era sentir de forma palpável tudo o que Edward estava sentindo também. Era poder tocar sua pele e sentir sua pele fervendo, pelas emoções que insistiam em explodir, era ver que ele necessitava tanto do meu corpo como eu do dele.

Os olhos de Edward, sempre foram os que eu mais venerei, eram lindos e encantadores, mas naquela noite, eu queria muito ter tido uma possibilidade de registrar, estavam magníficos, e eu nem sabia definir tudo o que estava lá.

Uma coisa era certa. Enquanto ele estava deitado sobre mim, eu me dei conta, que nem sempre vamos saber definir nossos sentimentos, e que os grandes momentos não necessitam de nenhuma plateia.

Edward sabia. Eu sabia. Nós sabíamos. Era real e era amor. Isso bastava.

—Eu te amo, meu amor.

—Eu te amo, Edward. Para sempre.


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Notas finais do capítulo

As coisas estão ficando complicadas para os Cullen.
Mas, antes disso, tivemos nossa dose de amor do casal, será que é a ultima?????
Como as coisas ficarão daqui para a frente nos veremos nos proximos capitulos.
Amores, peço perdão pela demora e agradeço as leitoras que ainda estão aqui.
As vezes temos bloqueio, e eu passei por uma fase onde nao conseguia escrever da forma que eu gostaria, então esse capitulo demorou para sair.
Agora esta tudo bem e eu voltei a escrever. Vamos usar nosso tempo livre da quarentena e nos distrairmos com coisas boas ♥
Espero vocês no proximo.
Um grande beijo e volto em breve.



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