Shut Up! escrita por Daniela Mota


Capítulo 15
Cáp. 14 - Pancadaria e traveco - Último da 1ª fase


Notas iniciais do capítulo

Galera, e lá vai o último cápitulo da 1ª fase.
Boa leitura.



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Esme PDV.

Eu estava alegre, mesmo não sabendo se ela iria vir pra casa ou não, mas, eu tenho certeza que ela voltaria pra cá, a minha menina não me deixaria sozinha.

Assim que ficou mais tarde comuniquei a todos da casa que a Isabella estava bem, menos ao Edward, ela me disse que não era pra dizer nada a ele mas... porque?

Não questionei muito, era a vontade dela, e de agora em diante, eu não iria mais mentir nem a decepcionar, eu amo minha filha, e já errei muito com ela, e como me arrependo disso, fui eu que fiz o Charlie guardar o segredo de que ela era adotada, ele sempre quis contar, ele era um ótimo pai, e um ótimo marido, quando ele se foi, foi aí que eu quis mais ainda esquecer esse segredo, que acabou vindo a tona de qualquer jeito.

Edward PDV

Onde estava Isabella?
Será que ela não voltaria mais?
Será que ela se foi pra sempre?

Será que ela foi pega por um carro desgovernado?(quem derá)


Ah! Isso não importa! Eu quero que aquela idiota morra e vá pro além...
Mas, devo admitir que aquele beijo, foi um beijo com tantas sensações que eu nunca havia sentido na minha vida... Mas porque era um beijo tão doce? Um beijo tão puro? Tão gentil? Ele não era comum, e ousado, como o beijo que eu dava sempre, nas garotas mais gostosas daqui...
Mas, porque? Aquelas perguntas invadiam a minha cabeça e me deixavam louco, completamente louco, nada tinha expliações, nem sentido.

Levantei e fui tomar um banho, tirei minha roupa e entrei debaixo do chuveiro.

Hoje eu falaria com Jéssica para adiar o jantar pra semana que vem não dava pra ter um jantar na casa, as pessoas tudo estavam com cara de enterro, e fala sério, eu não faço o estilo "Esta é minha namorada, papai!". Eu só tive que aceitar por culpa de Isabella, a idiota armou pra mim antes de se escafunder daqui! Eu só teria que enrolar a Jéssica o quanto pudesse...

Isso estava me deixando estressado, ninguém pra humilhar ou pra discuti, e não adianta "chutar os cachorros mortos" de lá do colégio, Isabella pelo menos conseguiu fazer uma vingança a altura, digamos que ela aprendeu um pouco comigo, mas no começo ela era como qualquer outro CDF de lá do colégio, ignorava, e não tem coisa que eu mais odeie nesse mundo do que ser ignorado adimito que eu não aprenda nada com aqueles discursos idiotas, mas, uma coisa eu aprendi, tudo pode mudar, tudo pode se transformar, ela passou de inocente a ser vingativa, e era disso que eu gostava, não gosto de chutar gente sem atitude, era até divertido chutar ela, mas agora a diversão acabou.

Depois de me arrumar, eu peguei meus óculos escuros, e minha jaqueta, não estava afim de comer nada, então passei direto, e a cozinha estava vazia, passei direto e abri a porta indo direto ao meu carro, onde me acomodei e acelerei.

Emmett PDV

Tive uma pesadelo terrível!

"Eu estava no meu quarto, e de repente, quando eu olho pra frente, eu vi...
meu Barney em tamanho gigante que eu colocara em frente a minha cama, havia sumido, me levantei a procura dele e não consegui achar, de repente, ele apareceu na minha frente, todo ensanguentado, e rasgado, peguei eles nos braços e comecei a chorar...”

Quem seria capaz de um crime tão cruel?(N/B: EU) (N/A: Eu também!)

Olhei para frente e vi meu Barney, exatamente no lugar onde eu achei, por coincidência ele era do meu tamanho, exatamente perfeito, como eu.

Olhei pro relógio e vi que eu estava atrasado, dei um pulo da cama e fui tomar um banho, claro que o Barney ia tomar um banhozinho comigo. Nunca mais o deixaria sozinho, vai que aquele pesadelo era uma premonição, acho que ando assistindo muito filme de terror. Mas é melhor preveni.

Edward PDV

Cheguei na escola, e Jéssica veio correndo eufórica em minha direção, o que aquela garota tinha?

–Edward! Edward! - ela gritou ainda correndo no meio do estacionamento.

E se jogou no meus braços, eu quase a larguei.

–O que foi? - perguntei.

–Amor! Eu comprei um vestido lindo, muito lindo! - ela falou me soltando.

–Hmmm... Precisava falar com você, Jess! Sobre isso... - falei.

–O que houve? - ela perguntou.

–É que... A baranga continua sumida! Daí todo mundo ta preocupado... Não dá, desculpa! Podemos marcar pra semana que vem?

–Mas, Edward... Eu marquei hoje, 5 horas de salão de beleza, e você me diz que não vai dar? - ela falou.

–A culpa não é minha! - falei.

–Você está me enrolando, como sempre... Não quer me apresentar a sua família...Você não quer um compromisso! - ela falou saindo.

–Eu te enrolando? Fala sério... Nunca te enrolei... Eu já te enrolei na vida? - falei indo atrás dela.

–Sim, você ficava se espojando comigo por aí e me enrolava pra assumir compromisso... - ela falou.

Isso é verdade...

–Ah amor! Isso não é verdade... Semana que vem vamos ter um lindo jantar - peguei em seu rosto -Eu prometo, linda!

Dei-lhe um selinho, e segurei na sua mão, caminhei até a porta da sua classe e ela entrou, e fui até a minha tortura, lê-se: Aula de biologia.

Eu de fato, odiava aquela aula.

Entrei e me sentei.

Peguei o meu MP4 e o liguei, fala sério, acha que eu escutaria a aula?

–Edward Cullen? - falou o professor.

–Sim! - falei levantando a cabeça e o encarando.

–Eu não quero ser chato, nem coisa parecida, mas, o senhor dessa maneira, vai perder na matéria... - ele falou.

E o que eu tenho a ver com isso?

–Hmm... Que legal! - falei colocando os fones.

–Edward, você vai perder de ano, vai ter que repetir, e eu devo lhe dizer que serei novamente seu professor... E EU NÃO VOU PEGAR LEVE! Se preferir pode repetir o terceiro ano, o quanto quiser... - ele falou se virando.

–Otário! - sussurrei e coloquei o fone no ouvido.

–Ei, professor ele te chamou de fila da puta! - falou um carinha moreno com cabelos pretos e curtos, que eu nunca havia visto na sala de aula.

O professor se virou e eu olhei para o garoto com raiva.

–O que disse Cullen? - ele perguntou.

–Eu não disse nada... - falei.
http://www.youtube.com/watch?v=nS4giqtbRBM (N/A: Ignorem o video e escutem a música lendo)

–Senhor Cullen, uma coisa era me falar mal, a outra é xingar minha mãe! - ele berrou.

–Eu não xinguei sua mãe, ok? Não vou discuti com você, vou sair da sala, quer que eu faça uma visita a direção? Já me acostumei, a diretora enjoou da minha cara! - perguntei me levantando.

–Não, o assunto que você tem a resolver é comigo!Ninguém xinga minha mãe! - ele falou vindo pra cima de mim.


Ah cara! O professor certinho de biologia queria apanhar.



–Cara, eu não quero te bater! - falei.

–Mas, eu quero! - ele falou.

Os alunos todos se levantaram, mas ninguém foi capaz de falar: "Briga”, fala sério todo mundo era paga pau do professor?
O encarei, por 4 segundos, e ele parou e ficou examinando minha expressão, e eu a dele, e virei pra ver como estavam os alunos e recebi um murro na cara. Cara doeu pra merda!O murro foi tão forte que eu cai no chão, o professor, tinha mão de ferro ou coisa parecida? passei a mão na boca e olhei a minha mão, estava suja de sangue.

Me levantei e lhe dei um murro com toda minha força , ele abaixou a cabeça, sorriu, cuspiu sangue e disse:

–O Cullen bate que nem mocinha...

Os caras, que andavam de vez em quando comigo, por aí azarando estavam rindo baixinho, o professor estava passando dos limites, agora ele ia apanhar de verdade, a raiva subiu na minha cabeça, ele estava me humilhando, era uma coisa muito ruim, era uma sensação que eu nunca tive, era doloroso.

–Mocinha? - falei agarrando seu pescoço, o deixando sem ar, eu estava montado nas suas costas, e apertei seu pescoço com toda raíva que eu sentia, ele num golpe rápido me girou no ar, e eu bati minha cabeça caindo com toda força no chão.

–Repete! - falei quando levantei cambaleando, e sem forças dei-lhe um tapa no rosto, fazendo seu óculos cair no chão e quebrar.

Os alunos se afastaram, e alguns saíram da sala assustados, de fato a briga estava ficando feia, mas alguns curisos ficaram assistindo a briga, e eram exatamente, esses curiosos que eu achava que eram meus amigos, mas eles não foram capazes de intervir ou coisa parecida, eles riam, como se eu e o professor otário fôssemos dois galos de briga.

–Você quebrou meu óculos! - ele berrou vindo correndo pra cima de mim e deu um pulo, eu me esquivei e o otário bateu de cara na parede, e caiu que nem rapadura no chão, caraca, deve ter doido muito.

Todos pararam e ficaram olhando o professor ao chão. Ele estava imóvel no chão, a pancada que ele deu batendo na parede foi forte, se ele não fosse um robô, como eu pensava, poderia desmaiar.

–Quem é mocinha? - perguntei colocando o pé em sua barriga.

Os alunos vibraram.

–Mandou bem, Edward! - falou um carinha.

Eu estava bastante feliz, pois no final de tudo eu havia ganhado, e venci o otário que me chamou de mocinha.

O professor puxou meu pé me fazendo cair e me chocar dolorosamente contra o chão, gemi baixinho e tentei me levantar, mas não conseguia mais, o professor se levantou cambaleando. Como ele conseguia?

–VOCÊ É A MOCINHA, SEU VIADO!FODA-SE... VOCÊ É UM FRACO CULLEN, UM FRACO! VOCÊ NÃO SERVE PRA NADA, SÓ SABE TIRAR ONDA, MAS NA HORA DE BRIGAR, VIRA UMA MOÇA, LUTA QUE NEM MACHO! LEVANTA SE FOR HOMEM... OU VOCÊ NÃO É? - ele falou trocando as pernas.

Os alunos riam e sussurravam, eu não entendia mais o que eles estavam falando.

Tentei me levantar, por dentro e por fora, eu de fato era um fraco, e não servia pra nada mesmo...

–Ele continua sendo nosso parceiro, mesmo fraco, vamos ajudá-lo... - ouvi susssurros.

–Ninguém vai ajudar essa mocinha aqui, eu quero ver ele provar que é macho e levantar sozinho... - falou o professor.

Ele colocou o pé na minha garganta gargalhando alto.

–Foi o que eu pensei... - ele falou.

Girei e ele tirou o pé e abriu um grande sorriso.

–Está sem forças? - ele perguntou.

–Não... - sussurrei.

Puxei seu pé, o fazendo cair, e tirar o sorriso sínico do rosto.

Rolamos no chão nos batendo, e eu o enchi de murros, mas ele me bateu mais, aquele cara não era normal, cada soco dele me fazia ir no céu e voltar, ele conseguiu se livrar de mim e levantou.

–Nunca mais xingue minha mãe...

–Não xinguei... - falei engasgando.

–Cala boca Cullen! - ele falou colocando o pé na minha garganta.

– O que está acontecendo? - falou a diretora aparecendo na frente da porta, o professor rapidamente se esquivou e começou a chorar que nem um boiola.

–Ele... Me agrediu na sala de aula, só porque eu pedi gentilmente pra guardar o MP4! - ele falou limpando o sangue do rosto.

Não consegui me levantar, permaneci no chão mesmo, eu estava fraco, e ele havia me humilhado ainda ouvia risinhos e ouvi alguém falar: "Que cara fraco, é dele que tinha medo?”

A diretora se aproximou de mim.

–Acha que eu mesmo me bateria? Posso ser tudo, mas não sou masoquista! - perguntei baixinho.

–O senhor agrediu o Cullen? - ela perguntou pro professor.

–Não, eu me defendi! - ele respondeu.

–Ele agrediu o Edward... - falou um carinha que antes estava rindo de mim.

–Em que circunstância se defende desse jeito? Olha o que você fez! - ela falou.

Gemi baixinho pra ferrar mais ainda com o professor.

–Eu... - tentou explicar o professor.

–Depois quero te ver na minha sala! - ela falou olhando pro professor, ela se agachou.

–Você consegue se levantar? - ela perguntou.

–Não... - falei baixinho.

Ouvi o salto dela saindo da sala, e o professor começou a chorar.

–Depois eu que sou a mocinha! - sussurrei, mas ele pareceu não ouvir, porque continuava chorando e sussurrando "Eu não deveria ter perdido o controle, agora perdi o controle e o emprego!”

Duas pessoas que eu não consegui enxergar me tiraram do chão, e me levaram pra enfermaria.

Emmett PDV

O boné do Barney fez sucesso com as garotas do colégio, dobrei minha meta de peguetes por dia, caramba! O barney é famoso.

–Oi, lindo boné! Barney? - perguntou uma ruiva de cabelos cacheados e de olhos azuis.

–Sim... - falei.

–Eu adoro! - ela falou.

–Sério? Sabe a música Eu te amo você me ama? Fui eu que fiz!

–Ah tá falando sério?

–Sim... Eu mandei há dois anos atrás! - falei.

–Essa música é perfeita! Qual o seu nome? - ela perguntou.

–Emmett e você?

–Sou Victoria, pode me chamar de Vic, tudo bem?

–Sim, eu ganhei aquele sorteio do Barney! Por isso tenho esse boné... - falei.

–Nossa! Que sorte! Eu liguei também... - ela falou.

–Gostei de você... - falei.

–Posso ver o boné? - ela perguntou tirando e continuou - Tem autografo! NOSSA! PARABÉNS VOCÊ É UM SORTUDO!

–É... Ele veio me entregar - falei e ela foi caminhando.

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Fui atrás dela e fiquei ao seu lado, caminhando sem dizer nada um pro outro, eu nunca fui tão tímido perto de uma garota... Ela tropeçou numa escada indo pro ginásio, e eu rapidamente a segurei, impedindo que batesse a cara no chão.

Nossos rostos ficaram colados, mas um pequeno impulso e nos beijávamos, o nosso olhar estava penetrante, ela era muito linda, fui respeitoso e lhe dei um beijo na bochecha, mas foi mais no canto da boca, foi muito bom, ela virou o rosto sem querer e dermos um selinho, ela deu um risinho baixo.

–Me desculpe, eu sou desastrada assim mesmo... - ela falou sem graça, e colocou o boné na minha cabeça de novo.

–Eu também sou bastante desastrado! - falei.

–É difícil imaginar, um cara grande como você... - ela falou.

–Posso ser grande, mas, meus irmãos me dizem que sou um burro, e que perco tempo assistindo desenhos de criança...

–Eu amo desenhos, não liga pra eles, não sabem curtir! Você tem a mesma capacidade de ser inteligente... - ela falou piscando.

–Também acho isso! Estamos filando aula, certo? - perguntei.

–Ops... Eu me esqueci completamente, tenho que ir pra sala... - ela falou.

–Por favor, não vá! - falei fazendo cara de manhoso.

–Me desculpe! - ela falou e beijou minha bochecha, e continuou - Foi muito bom te conhecer...

Edward PDV

Os ferimentos não foram tão ruins, mas, eu ainda estava com muita dor de cabeça, eles me deram alguns remédios, eu disse que poderia ir pra casa sozinho, e eles me liberaram.

E, além disso, me deram um papel de suspensão de três dias, mesmo eu não tendo culpa, e eu não sei o que aconteceu com o professor...

Do mesmo jeito, entrei no meu carro, e fui dirigindo com a velocidade de uma tartaruga.

Ao chegar em casa escondi o papel da suspensão.
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Três dias depois...


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Não fui a escola, disse a meu pai que eu estava com dor de cabeça, e fingi tomar os remédios que ele me dava, não era a primeira vez que eu escondia uma suspensão, eu não queria que ninguém me zoasse, ah! Fala sério zoar é uma coisa, ser zoado é outra completamente diferente... Esperaria eles esquecerem o "incidente”.

Mesmo eu ter sido suspenso eu sempre vou pro colégio, e ninguém me mandava voltar, mas, eu não quero ir pra ser motivo de piadinhas.

A baranga idiota não saia da minha cabeça, eu tinha atormentado e zoando ela, todo tempo, só porque ela não era bonita, e agora ela foi embora, e eu não queria admitir, mas me sinto culpado e arrependido, mas, fala sério! Ela mereceu... (N/B: E você também seu retardado.)

O ferimento que antes se encontrava na minha boca, havia sumido com o tempo e a pomada.

Fiquei na minha cama, não desci pra tomar café nem nada parecido, às vezes eu ia comer algo, mas, não tinha ninguém lá embaixo.

Meu pai às vezes dizia que ia chamar o médico, mas eu dizia que ele tinha coisas maiores a se preocupar, que não era nada demais, apenas uma gripe, e se um médico viesse mandaria eu descansar, não é a primeira vez que eu o engano.


Ouvi alguém bater na porta, hoje era quinta feira, 3 horas da tarde.

Abrir a porta e Emmett adentrou meu quarto.

–Oi Edward! - ele falou adentrando o quarto com um gigante.

–Que isso? - perguntei olhando pro boneco do tamanho dele.

–É o Barney, meu novo amigo! Gostou? Ele não me trai, e me conta tudo... - ele falou alisando a cabeça do dinossauro idiota.

–Ah! Para com isso... - falei e continuei - Já te disse que você é meu parceiro!

–Hmm... - ele falou e continuou - Nesse caso, eu tenho uma idéia para missão L.O.V.E! Andei por aí, pensando...

–Peraí, andou pensando?- perguntei.

–É, ando fazendo isso ultimamente! - ele falou.

–Eu não tô com cabeça, pra essa missão... - falei.

–Hmm tô ligado que você apanhou do professor, cara que vacilão! O colégio todo tá sabendo... Se fosse eu quebrava aquele velho! - ele falou.

–Todo o colégio? - perguntei.

–Sim, e uma garota hoje, chamada Jéssica, veio me perguntar sobre um tal de Ed, eu disse que não conhecia... Ta todo mundo louco, e hoje eu fiquei procurando uma garota que eu conheci no colégio, ela era uma gata! - ele falou.

–Você disse... Jéssica? - perguntei.

–É... ela era gata, pena que eu não pude dar a informação esse Ed é um vacilão mesmo...

–Ed sou eu, e ela é minha namorada... Você é burro?

–Ah caramba! Apelido gay... Então eu quase chifrava você?

–Você ia pegar a Jéssica? - perguntei.

–Óbvio, mas, depois que eu pegasse a Vic!

–Quem é Vic?

–A garota que eu conheci há três dias atrás!

–Hmmm...

–Ela é nova no colégio...

–Hmmm...

–Você não vai querer saber o que aconteceu quando eu conheci ela?

–Qual é mesmo sua idéia para missão L.O.V. E? - perguntei desesperado.

–Eu andei pensando... Poderíamos levar o viado pra comprar roupas, roupa de verdade sabe?

–Hmm, você MESMO pensou nisso?E roupas de mentira são meio impossíveis, caber em um ser humano.

–A Vic disse que todo mundo é especial, eu não sou burro!

–Claro que não é... Você teve uma idéia brilhante! Gostei dessa Vic... - falei.

–Obrigado, obrigado! Mas a garota é minha, vai cuidar da sua garota...

Fui até a minha carteira e peguei meu cartão de crédito.

–Vamos às compras! - falei.

–Cara, que frase gay! - falou Emmett.

–Ah, cala boca! - falei.

–Como vamos fazer para arrastar o Jasper até o shopping?

–Eu, sinceramente não sei, ah não ser que... Joguemos ele pela janela, sei lá...

–Boa idéia, mas e se ele bater a cabeça e ficar falando inglês?

–É... - falei.

Abrir a porta do quarto.

–O que vai fazer? - perguntou Emmett.

–Missão L.O.V. E - sussurrei rindo.

Emmett passou na minha frente e abriu a porta do quarto, uma música estrondante, rock pesado mesmo, balançava muitas coisas no quarto, olhei pros lados e não vi Jasper, olhei a tela do computador e vi que ele conversava com outro emo.

–Ah fala sério! Esse viado de novo? - perguntou Emmett.

–O que? - perguntei.

–Foi o viado pra quem seu irmão fez uma strip! - ele falou.

–O que? - perguntei furioso.

–Isso mesmo, eu já mandei ele tomar naquele lugar, só que essa sopa, não quer largar do teu irmão!

Me sentei na cadeira, e subi a conversa.

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
Oi, amor!

~ Jasperzinho diz:
OOi :)

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
Como tá?

~Jasperzinho diz:
Tô legal, mas, meu irmão ta querendo me matar...

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
Por quê?

~Jasperzinho diz:
Ele disse que não quer ter irmão, gay!

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
Ele não respeita as escolhas da pessoa, poxa! Você é lindo, charmoso, gato, inteligente, e sensível, ele tem que pegar leve com você...

~Jasperzinho diz:
Quem dera... E você como está?

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
Eu vou ficar um tempo sem entrar, amada, minha mãe descobriu que eu sou gay, e não quer me deixar, mas viver com ela, ela tem vergonha de mim... Tenho que arrumar minhas coisas : (

~Jasperzinho diz:
E onde você vai morar?

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
Eu não sei, minha família não me aceita, e eu não consegui um emprego, porque não querem gays no mercado de trabalho... Não sei o que será da minha vida :(

~Jasperzinho diz:
Você tem que arrumar um companheiro...

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
É, eu sei... Eu te amo, sabia? Estou muito triste...

~Jasperzinho diz:
Também te amo!

~ Orlindo - ser emo é pôr emoções pra fora diz:
O que será de mim?

~Jasperzinho diz:
Você poderia...

O computador desligou sozinho antes de eu terminar de ler, olhei pra trás e Jasper me encarava, ele foi até o som e desligou.

–Jasper? - falou Emmett assustado.

–Você por um acaso veio me matar? - ele falou chegando para trás assustado.

–Vou te matar se você não vir comigo... - falei.

–Pra onde? - ele perguntou.

–É surpresa... - falou Emmett.

–EU NÃO VOU! AHHH SOCORRO, SEUS ASSASSINOS! - falou Jasper.

Emmett rapidamente tapou a sua boca e Jasper mordeu a sua mão.

–AHH, sua sopa dos infernos! - Emmett berrou.

Segurei Jasper e ele se livrou de mim.

–AHHHHHH me deixem em paz! - ele berrou bem alto.

A porta do quarto dele abriu e Alice entrou.

–O que está acontecendo? - ela perguntou assustada.

–Eles querem me matar... - falou Jasper.

–Não! - falei.

–Nós só estamos... - ele falou e sussurrou no ouvido dela por 5 minutos.

–Emmett! - berrei.

–Eu não suporto pressões... - ele falou.

–Mas ela nem te pressionou! - falei.

–Ela tem um grande poder de persuasão, não esquenta Edward! - falou Emmett.

–Onde aprendeu o que é persuasão?

–Persuasão é o poder de convencer as pessoas facilmente...

–Caramba! Tô impressionado...

–Peraí, então o Emmett contou a verdade? POSSO AJUDAR VOCÊS? - perguntou Alice com um grande sorriso no rosto.

–Não! É coisa de homem! - falei.

–Ah, por favor... Deixa? - ela perguntou.

–Deixa Edward! Se você deixar eu prometo que deixo o Barney em casa brincando! - falou Emmett.

–OOK, pode ajudar anã... Ele não quer ir mesmo! - falei.

Ela chegou perto de Jasper e sussurrou umas coisas no ouvido dele, ele rapidamente falou:

–Ok, eu vou!

Caramba, e que poder de persuasão em?

Nós quatro descemos, e eu abri a porta do meu carro, todos entraram, menos o Emmett que disse que pegaria uma coisa no quarto. Jasper ficou no banco da frente comigo, sem dizer absolutamente nada.

Ao chegarmos ao shopping, Alice ia à frente e ficava nos mostrando as roupas que ela tinha, praticamente toda loja de luxo, decidimos então ir diretamente a loja masculina, só que era no quinto andar, concerteza era o maior shopping que já fui.

Entramos todos no elevador e Emmett entrou por último.

–As portas irão fechar... - falou o cara que operava o elevador.

–E se não fecharem? - perguntou Emmett.

–Elas irão fechar, SENHOR - falou o operador.

–E se não fecharem? - perguntou Emmett.

O cara virou pro lado e começou a cantar uma música para que o acalmasse.

–VAI ME PEDIR DESCULPAS EM PÚBLICO SE ESSAS PORTAS NÃO FECHAREM? - ele perguntou.

O cara o olhou com cara de "Se controla, o psiquiatra diz que não devo estressar-me”

–E QUANTOS HOMENS E MULHERES JÁ MORRERAM PORQUE ESSAS PORTAS NÃO SE FECHARAM? - perguntou Emmett.

–Liga não, ele esqueceu de tomar o remédio, calou a boca Emmett?- falei o empurrando mais pra trás.

As portas do elevador finalmente se fecharam, e Emmett se calou.

Emmett começou a pular.

–SOOBE, TANAN SOBE TANAN - ele falou pulando.

O Emmett tinha fumado alguma?

–Eu disse que éramos pra vir de escada, eu falei a você, esses jovens de hoje não sabem se comportar, são uns mal educados! - ela falou resmungando com a outra velha, que parecia mais, estar usando uma máscara.

Gente velha é foda!

Alice começou a pular, e não resistindo pulei também, só pra irritar, Jasper ficou parado cantarolando alguma coisa que eu não ouvi.

–EU QUERO DESCER! - falou a velhinha e continuou - Sou muito velha pra morrer, esse elevador vai cair. PAREM!

As portas se abriram e ela saiu cambaleando com a outra velha pro lado de fora.

No terceiro andar, duas loiras subiram, e que loiras hein?

–Ui gatinha tudo bem? - perguntou Emmett auma das loiras.

–Te conheço? - ela perguntou.

UUUUUUUUUUUUUUUUUUI! É to me doendo...

–Ainda não conhece, mas, ainda tá em tempo gatinha! - ele falou se aproximando dela, e a agarrou na marra.

Fala sério, esse meu irmão tem tudo a ver comigo, aquela garota era uma gata, até eu pegaria. Mas ele tá tão na seca assim? Matando cachorro a grito...

A outra loira olhava pra Emmett com uma cara assustada, e Emmett continuava dando uns amassos na gatinha, ele a largou já sem fôlego, e logo depois que entrou um casal do quarto andar.

–UUI amiga, eu disse que esse cirurgião era bom, o cara até pensou que você fosse mulher! - falou a outra loira fazendo Emmett começar a cuspir compulsivamente.

–Emmett pegou o traveco! - falei gargalhando alto, e o casal do lado começou a gargalhar também, Alice estava vermelha de tanto gargalhar e Jasper continuava calmo.

–Edward, nunca deixe que eu esqueça disso! - falou Alice rindo.

–Pode deixar! - falei rindo.

Enfim chegamos ao quinto andar, e Alice, como já de costume nos guiou até a loja masculina, entramos lá, e me surpreendi com os preços altíssimos.

–Vamos escolher roupas? - perguntou Alice com um sorriso estampado no rosto.

Ela correu até umas camisas e pegou umas cinco, caramba, de primeira? A anã nem olhou direito! Em seguida ela pegou um bolo de calça, e deu a Jasper e empurrou ele no provador.

Depois de 3 minutos ele ainda não havia saído.

–Vamos Jasper! - berrei.

–Não, essa roupa é horrível!

–Anda logo!- berrei.

Ele saiu de imediato, caraca, ele estava muito elegante, a camisa pólo deixou ele mais homem, ele usava também uma bermuda bege... Meio acanhado, ficou parado.

–Dá uma voltinha! - falou Alice.

Ele deu uma voltinha afeminada que chega doeu nos meus olhos.

Alice PDV

Eu não sabia que o Jasper era gay, ele é muito bonito, porque os bonitos, os poucos bonitos desse mundo querem ser gays?

Escolhi modelos que estavam na moda, bem despojados, e confortáveis.

Camiseta masculina em meia malha, estampa frente, aplicação de bordado...
Camiseta regata masculina em algodão.
Camiseta masculina em meia malha com estampa.
Camiseta masculina em meia malha listrada.
Pólo masculina em meia malha 100% algodão, bordado no peito esquerdo
Calça jeans masculina com bolsos frontais modelo
Bermuda masculina em algodão.
Bermuda masculina em linho e algodão
Calça jeans com vários bolsos, cor: bege.

Enfim, estar confortável estava na moda.

Todos os modelos foram aprovados, o Jasper tinha um perfil e um corpo muito bom, todas as roupas ficaram ótimas, cada vez que ele saia do provador, saia mais gato, por último o coloquei para vestir uma jaqueta jeans, e pronto, terminei o mini desfile, percebi que muitas mulheres pararam para olhar.

"Nossa que homem!" - ouvi uma sussurrar pra outra.

Mas, minha senhora, esse era o roblema, ele não era homem!

Emmett PDV

Estava eu me agarrando com uma garota no provador, pra tirar os resíduos do traveco que eu peguei por "acidente", caraca, o traveco parecia uma mulher de verdade, a garota beijava muito bem, mas, eu não conseguia tirar a Vic da cabeça, ela era especial, e linda.

–Ei, se liga! - falou à morena que eu pensei estar beijando.

A puxei pra mim de novo, e comecei a beijá-la mais intensamente, ela pareceu gostar, tanto que colocou a minha mão pra cima, ela queria que eu tirasse a sua roupa.

A tirei sua blusa num ato rápido e ela ficou me olhando.

–O que foi? - ela perguntou.

E tirou a minha blusa e ficou avaliando a minha boa forma.

–VOCÊ É MUITO GOSTOSA! - falei a agarrando novamente, o coração dela estava a mil por hora.

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - berrou a velha do elevador ao abrir a cortina.

Aquela sopa dos infernos estava me perseguindo?

A garota ao meu lado colocou a blusa rapidamente e saiu correndo do provador.

–O que é isso? - perguntou a outra velha.

Ah não! Velhas rabugentas de novo?

–Que homem sarado! Capa de revista... - berrou a outra me assustando.

–Faz à mesma coisa comigo? - perguntou a que no inicio havia gritado.

–Tchauzinho! - falei correndo dali.

Encontrei a Alice procurando sapatos, e me agarrei a ela.

–O que foi? - ela perguntou.

–Tem um monte de velhinha tarada atrás de mim... - (N/A: As velhinhas têm má fama na fic õ/, mas não são todas, ok?)

–Tá maluco? - ela perguntou e olhou pra trás, vendo as velhinhas escolherem peças de roupas e ela continuou - Está usando drogas? Vá ajudar o Jasper a escolher sapatos...

Escolhi vários tipos de sapatos, e a Alice pareceu não achar cafona, ela não reclamou em nenhum momento, Olympikus, era a marca que eu gostava, as velhinhas me deixaram em paz! E o Jasper também não reclamou, o Edward ficava olhando o preço das coisas como se fosse algo preocupante, quem ligava pra dinheiro?

Depois de comprar 5 tênis, levamos ao caixa, e o Edward coçou a cabeça depois de ver a bomba, mas acabou pagando com o cartão de crédito mixuruca dele.

Foram muitas sacolas.

Na volta descemos pela escada, o Edward não quis ir mais pelo elevador, não sei porque, era bem mais divertido, estávamos cheios de sacolas, e elas estavam pesadas, aquelas escadas pareciam legais pra descer rolando, mas, o Edward provavelmente iria me encher.

–Ei, e o que você prometeu? - perguntou Jasper a Alice.

–O que disse a ele? - perguntei.

–Disse que iríamos à loja de músicas! - ela falou.

–Eu não tenho mais dinheiro! - berrou Edward.

–Eu tenho! - ela falou.

Lá foi um saco, o Jasper ficou indeciso entre o CD de rock, e o CD de rock, ah fala sério! Ainda bem que esse cara não era meu irmão, ele escolheu uns CDs enquanto eu olhava em volta pra ver se tinha algum DVD novo do Barney, tentativa falha lá só tinha porcaria, essa gente sem gosto musical.

Edward PDV

Abrir o porta mala para colocar as diversas sacolas e tomei um grande susto.

–Emmett você trouxe o Barney? - berrei.

–Claro, meu companheiro... Tive uma premonição ele não pode ficar sozinho!

–E aonde vamos botar as coisas?

–Dentro do carro, oras!

Dei-lhe um cascudo.

Alice e Emmett entraram e eu joguei as compras encima deles, fala sério, aquele dinossauro estava me perseguindo de todas as maneiras.

XxXxxXXxXXxX

1 dia depois...

Eu havia voltado a escola, tudo estava calmo de novo, Jéssica me esperava apreensiva, e veio correndo me dar um abraço, me fez uma série de perguntas, ficou me perguntando se eu estava bem a todo tempo, eu estava agora no meu armário guardando meu caderno, e me preparando para aula de física, estávamos no segundo horário, Jéssica estava grudada em mim como um chiclete, e ninguém estava me zoando, pelo menos eu não ouvia ninguém me zoar, eles sabem que apesar de tudo, eu continuo durão.

O corredor ficou em silêncio.

–Ô meu Deus! - gritou Jéssica atrás de mim.

Me virei pra ver o motivo da polêmica, e vi uma loiraça adentrar no colégio desfilando, o tipo de loira que já nasceu popular, ela estava por cima, os elogios a sua saia curta começaram a fazer ela estampar um sorriso branco e lindo no rosto, aquele era o tipo de loira que eu pegaria, mas, tinha alguma coisa que eu conhecia nela, ela parecia familiar, e o mais estranho é que ela estava vindo na minha direção.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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