Oblivion escrita por Lucca


Capítulo 14
O Plano - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Finalmente bateu a inspiração e escrevi esse capítulo. Como faz muito tempo, quero lembrá-los que o team decidiu testar outras pessoas que poderiam estar zipadas em busca de aliados.
Foi na força do ódio? Foi! E vocês saberão porque ao ler.
Mas também teve muita coisa positiva que me fez voltar para essa história. Sei como existem leitores carentes de fanfic nessa difícil quarentena. E prometi terminar essa daqui antes da estreia da S5, não foi?
Agora vai!!!!
Por favor, me prometam que vão ler de coração aberto sem desistir do capítulo até sua última linha.

Obrigada pela leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/781305/chapter/14

A ideia era simples: injetar novas doses manipulados do antídoto do ZIP em Nas, Keaton e Weitz em busca de novos aliados para juntos derrubarem Madeline e Shepherd. Executar essa ideia, entretanto, não era tão simples. Logo desistiram da ideia de trazer os três para o QG do team. O antídoto teria que ser injetado em algum outro lugar.

Novas discussões se seguiram para decidirem com quem começariam. Nas foi a escolhida. Era a namorada oficial de Weller o que lhe dava fácil acesso à ela e justificaria facilmente sua aproximação dela.

Jane permaneceu pouco comunicativa durante as discussões. Concordava ou discordava, manifestando as justificativas para suas posições de forma objetiva e curta. Observar era uma estratégia muito utilizada por Remi. Depois que se tornara Jane, sua participação nas reuniões era muito mais falante. Seu autoconhecimento era aguçado o bastante para assumir que estava agindo assim para não deixar aflorar suas emoções.

A relação de Kurt com Nas sempre a machucou, mas Jane evitava deixar seus sentimentos virem à nota diversos motivos. Quando percebeu o envolvimento dos dois após retornar do black site da CIA, tudo entre ela e Kurt estava acabado. Além disso, dependia de Nas para manter sua liberdade e poder provar ao team sua lealdade. O amor deles sobreviveu a isso, enquanto o relacionamento que ele teve com Nas terminou antes mesmo de derrubarem a Sandstorm.

Voltaram a reencontrar a agente da ASN num momento difícil, Jane acabara de voltar pra casa e estavam tentando reconstruir seu relacionamento. A forma como Kurt sorria para Nas e seus atos um tanto quanto questionáveis voltaram a incomodá-la, mas precisava impedir que sentimentos afetassem seu trabalho. Todos no team acreditavam que deviam aquela missão como um favor a Nas e foi o que fizeram.

O fato dela ter sido escolhida para ser a namorada  de Kurt após o golpe sujo de Madeline e Shepherd a machucava mais ainda. Por que logo Nas? Por que não deixaram esse lugar para Allie, mantendo-na viva? A lembrança do beijo dos dois que presenciou no café quando conseguiu voltar a NYC ainda embrulhava seu estômago. Ela sempre evitou pensar em quantos beijos mais os dois compartilharam ao longo dos últimos meses. Ele não tinha escolha. Precisavam manter a aparência de normalidade. Um rompimento com Nas despertaria suspeitas.

Agora não era mais o fato dos inimigos terem escolhido Nas que a desequilibravam, mas o fato de que ela era também a escolha de seu marido, a primeira pessoa a quem ele quis recorrer após se livrar dos efeitos do ZIP. Saudade? Amor? Qual motivo o impulsionara para a paquistanesa? Foco na missão, dar espaço à ele para processar melhor tudo que passou. Essas eram as escolhas mais sensatas a fazer no momentos...

Não foi difícil para Kurt conseguir marcar um jantar com Nas. Seria na casa dela. Prepararam tudo que ele precisava para aplicar o antídoto numa pequena carteira de couro que cabia no bolso interno do seu paletó. Ele não escondia seu otimismo ao deixar a casa para a missão.

Jane sondou cada detalhe: a camisa escolhida daquele azul claro que ele sabia deixa-lo encantador, o terno totalmente alinhado, o perfume marcante, o olhar dele evitando-a. Seria uma longa noite. Assim que ele deixou o quarto, ela se lançou contra a louça do banheiro e vomitou o pouco que comeu naquele dia. Seu casamento sobreviveria a isso?

Kurt dirigiu pelas ruas de NYC com um sorriso no rosto e sentindo a adrenalina em suas veias. Estava realmente empolgado. Tinha a certeza que Nas era mais uma vítima de Madeline e Shepherd. Quando isso se esclarecesse e com ela ao lado deles, seria muito mais fácil derrota-las. Nas era astuta, inteligente, com contatos fundamentais em esferas altamente secretas das agências governamentais as quais ele, como diretor do FBI nunca teria acesso. A paquistanesa também jogava em regras muito mais “flexíveis” que as dele. Era a aliada que precisavam.

Poder contar com a amizade de Nas era algo que também contribuía muito para sua empolgação. Quando tudo na sua vida era decepção e dúvida, aquela mulher estivera lá apontando o caminho: foram as informações dela que permitiu que Jane voltasse ao team para derrubarem a Sandstorm. Ela seria o elemento de estabilidade que ele precisava nesse momento já que seus sentimentos por Jane sempre afetavam seu julgamento. Todos no team estava envolvidos demais emocionalmente nesse caso. Nas não perdeu nada com o plano de Madeline e Shepherd, então conseguiria enxergar além do que eles podiam ver.

Já em frente a porta do apartamento dela, preparou o melhor sorriso. Quando ela acordasse do sono do antídoto e ouvisse a história toda, teriam uma longa noite pela frente discutindo forma de derrubar seus algozes.

— Olá, Kurt Desaparecido Weller. Pensei que você já tinha esquecido que tinha uma namorada. – ela o cumprimentou.

— Muito trabalho, você sabe. – Kurt se justificou sentindo o leve mal estar no estômago por ela ter lembrado do relacionamento dos dois.

— Entre. – ela disse já claramente esperando pelo beijo assim que estivessem dentro da privacidade do apartamento.

A intensão dele era conseguir manter esse cumprimento com um selinho apenas. Mesmo que os últimos acontecimentos o tivessem abalado o bastante para manter-se afastados de Jane, ela era sua esposa e seus sentimentos por ela os maiores que já viveu. Foi naturalmente em direção à paquistanesa. Aquele momento não seria o mais complicado daquela noite.

Mas Nas não estava disposta a continuar afastada dele. Exigiu muito mais daquele momento do que ele previa. A medida que o beijo se aprofundou, Kurt sentiu o preço por suas decisões. Sua consciência gritou por um erro injustificável, mesmo que as circunstâncias e necessidades apontassem o contrário.

Jantaram calmamente. Ela pediu comida paquistanesa, obviamente. Conversaram muito. Riram e se entenderam como sempre acontecia. Kurt voltou a se sentir a vontade com a situação e alimentou suas certezas sobre o plano.

Após o jantar foram para o sofá. Beberam mais vinho e Nas logo demonstrou que aquela conversa entre amigos não era só o que ela queria. Suas mãos pousaram sobre a perna de Kurt, depois correram por sua camisa desabotoando alguns botões para “deixá-lo mais à vontade”. Ele repetia a si mesmo que a culpa não era dela, mas do ZIP. Conteve a situação até onde pode, então quando ficaria estranho demais seguir daquela forma, sugeriu que deveriam ir para o quarto.

— Agora estou te reconhecendo. – Nas disse, já praticamente em seu colo, brincando com os dedos nos pelos de seu peito.

Assim que ela se levantou, ele se prontificou:

— Eu levo o vinho. Você pode colocar aquela camisola que usou no nosso primeiro final de semana juntos? – sugeriu.

— Céus, Kurt, como você é saudosista. Nem sei mais onde aquilo está.

— Por favor. – ele insistiu – foi uma noite tão especial. E quero que essa seja igual.

— Ok. Vou procurar. Me dê alguns minutos. Mas se eu não encontrar, posso te provar que as novas são tão capazes de nos dar uma noite inesquecível quanto aquela.

— Hmm. Então, me surpreenda.

Ela foi para o quarto, dando tudo que ele precisava: minutos a sós com o vinho. Rich e Patterson tinham preparado um sedativo rápido e insipido resultando numa enxaqueca digna de uma noite de excessos na bebida. Bastavam alguma gotas na taça dela, facilmente identificada pelo baton na borda. Pingou o líquido e já questionou se poderia entrar no quarto.

Após duas negativas, Nas o deixou entrar. Vestiu uma camisola nova, preta e ousada. Ele se esforçou em demonstrar empolgação com a mulher à sua frente, mas a tristeza se apoderou dele. Não era por ser errado estar com Nas já que era casado com Jane. Se sentia um lixo por não estar sendo sincero com ela, por estar traindo a si mesmo e a seus valores. Mas o que mais o entristeceu foi a lembrança de Jane nos últimos dias: calada, se esforçando para sorrir, respeitando seu espaço e tempo. Merda!

— Poxa, sei que não consegui encontrar a camisola que você queria, mas essa está tão ruim assim? – Nas questionou.

— Não, não. – ele se viu arrastado de volta de seus pensamento. – Você está ótima.

— Ótima? – ela disse se aproximando e pousando as mãos no peito dele e rindo. – Que tal sexy, linda ou sedutora? Kurt, você tem passado tempo demais com as crianças. Precisamos repetir noites assim com mais frequência. Você nem fala mais como o cara sedutor que sempre foi. – e exigiu um beijo dos lábios dele.

— Me desculpe. – ele disse se afastando e apresentando as taças e a garrafa de vinho em suas mãos como justificativa. – Não consigo desapegar dessa minha mania de querer reviver o passado. É estranho já que o passado não é uma coisa que se pode perder a qualquer momento, não é? – disse num tom brincalhão colando as taças sobre a mesa de cabeceira e servindo o vinho.

— O passado é só isso: passado. O presente é o que importa.

— Então, vamos brindar ao presente e à esse momento. – disse oferecendo a taça à ela.

Brindaram. Beberam e ele a puxou para a cama. Trocaram mais um beijo e Kurt rezou para o efeito do sedativo ser realmente rápido. Nas desabotoou sua camisa e o ajudou a se livrar dela. Estava tentando abrir sua calça quando sacodiu a cabeça pela primeira vez.

— Esse vinho sobe rápido. – disse.

— Se está subindo rápido assim, melhor você se deitar aqui. – e a conduziu para os travesseiros.

— Eu aguento. Tem algo que quero muito antes de adormecer.

— Só me deixe cuidar de você do meu jeito. Não vai se arrepender. – ele disse acreditando em suas próprias palavras porque com certeza quando ela acordasse na manhã seguinte livre dos efeitos do ZIP, ficaria grata por não terem ido além disso.

Assim que ela se deitou, ele começou a correr os dedos por sua pele: braços, pernas. Rich e Patterson tinham razão: a droga era rápida. Ela adormeceu profundamente antes que ele precisasse arriscar qualquer toque abaixo do tecido da camisola. Correu para o hall de entrada e pegou a carteira de curo com antídoto no bolso de seu paletó.

Já de volta ao quarto, preparou rapidamente a seringa com o líquido e aplicou em Nas. Guardou tudo, voltou para a cozinha e lavou as taças. Depois voltou a sujá-las de vinho. Colocou uma sobre a mesa de cabeceira e se sentou no sofá com a outra e a garrafa de vinho à espera que ela acordasse.

Duas horas e meia depois, Nas apareceu ainda sonolenta:

— Kurt? O que aconteceu? Adormeci antes de fazermos amor?

— Pois é. Como está se sentindo?

— Bem, minha cabeça dói um pouco. Mas vou tomar um analgésico e logo estarei ótima para retomarmos de onde paramos.

— Só isso, tem certeza?

— Absoluta. Estou ótima. Não quero perder nossa noite por causa de um vinho que está perdendo a qualidade.

A decepção dele em não ver qualquer efeito do antídoto do ZIP foi grande demais. Será que demoraria algum tempo?

— Fiquei preocupado com você. Costumava aguentar bem mais que algumas taças de vinho. Está realmente se sentindo bem? Nada de diferente? – ele insistiu.

— Você é sempre tão protetor. Já disse que estou bem. Vou ficar ainda melhor depois que essa dor de cabeça passar e eu puder curtir meu namorado. – disse o abraçando.

— Infelizmente não posso ficar. A babá vai embora em meia hora e é um longo caminho até lá. Queria tanto te levar comigo pra casa. Ficaria bem mais sossegado se pudesse ficar de olho em você.

— Ah não! Poxa, essa babás deviam ficar a noite toda.

— Ainda não dá. Bethany costuma acordar a noite com pesadelos e isso acorda o Ben. Se eu não estiver lá será um caos. Daí não conseguirei mais ninguém nas agências. Eu queria ficar, mas...

—  Kurt, por favor, volte a considerar mandar Bethany para o colégio interno. Foi o que a psicóloga recomendou. É melhor para ela. Talvez deva mandar também Ben assim ela se adaptará mas rápido junto ao irmão. Precisamos cuidar da nossa menininha. E cuidar de você. Vive tenso. Isso é resultado dessa noites mal dormidas. E da falta de sexo. O que nos leva ao fato que precisamos cuidar de nós.

Enquanto Nas ia falando, tudo o que ela representava foi desmoronando dentro dele.

— Você tem razão. Preciso cuidar melhor da minha família e pensar menos em mim mesmo. – disse pensando em Jane e na forma como tinha agido com ela desde recebera o antídoto do ZIP.

— Marcamos ainda essa semana?

— Com certeza. – ele mentiu da forma mais desprezível que podia tamanha era sua decepção. E deu um beijo na testa dela. – Qualquer coisa, me liga. Eu já vou.

E saiu sem lhe dar a chance de um beijo.

Dirigiu até em casa com o vidro do carro aberto, respirando o ar gelado da madrugada para esfriar a raiva que sentia de si mesmo. Sentia-se ainda mais vulnerável e incapaz de proteger sua família. Sua mãe e Nas nesse plano diabólico. Mataram Allie. Praticamente mataram Jane, ela escapou por uma verdadeira intervenção divina. Roubaram suas memórias. Queriam afastá-lo de seus filhos para o usarem como um marionete dos seus planos.

Assim que entrou na casa, viu Jane sentada no sofá, abraçado aos joelhos com uma taça de bebida na mãos. Respirou fundo. Desejou muito encontra-la dormindo para que essa conversa ficasse para o dia seguinte, mas teria que encarar a verdade já.

— Oi... ainda acordada? – começou sem jeito.

Jane levantou as sobrancelhas apontando o óbvio:

— O sono não veio.

— Foi uma noite difícil. – ele disse se sentando na poltrona perpendicular à ela.

— Imagino que foi. – ela disse com uma pontada de sarcasmo e já se arrependeu. Prometeu a si mesma ter muita paciência com Kurt. – Conseguiu injetar o antídoto?  

— Sim. – ele respondeu   inclinando-se para frente e apoiando os cotovelos nos joelhos para depois passar as mãos pela cabeça.

— E...

— Ela não foi zipada. – finalmente confessou a verdade não só para Jane, mas para si mesmo. E olhou para a esposa que balançou a cabeça lentamente em concordância. – Você já desconfiava, não é?

— Bem.... tenho evitado te dizer isso. Sei que uma das coisas que você mais amava em mim era o fato de que eu sempre via o lado bom das pessoas. Mas Remi não era assim. E, desde que recuperei minhas memórias, passei a ver muitas pessoas com muito mais cautela: Nas, Keaton, Weitz, Madeline...

— E porque não me parou? Porque não me disse que era inútil?

— Porque ainda sou Jane e não mais apenas Remi, Kurt. Vejo todas essas pessoas com cautela, mas evito julgá-las pelo pré-conceito que tenho. Somos um team. Esse era o único plano que tínhamos para conseguir avançar pra cima de nossos oponentes. E porque você está passando por um momento muito difícil. Não precisa de pessoas te repreendendo. Precisa aprender por si só onde pretende pisar na difícil caminhada que temos pela frente.

Kurt olhou para ela sorrindo, mas as lágrimas já escapavam de seus olhos:

— Me desculpe... eu...

Jane se levantou. Puxou a mesa de centro pra mais perto dele, colocou a taça sobre ela e se sentou pegando a mão dele entre as suas.

— Não se culpe. Nenhum de nós viu isso vindo. Não havia como impedir. E vamos encontrar uma forma de derrubá-las, Kurt. Eu sei que vamos.

Ele se lançou nos braços dela, aconchegando-se no seu peito e chorou compulsivamente.

— Eu não posso perder vocês, Jane. Não posso. – disse entre soluços.

— E não vai. Vamos ficar juntos e bem. Eu prometo, Kurt. – ela disse com a voz firme e suave, apertando ele contra si enquanto limpava as lágrimas do seu próprio rosto. O cheiro do perfume que estava nele ela conhecia bem.

Aguentou-se ali agarrada a ele por todo o tempo que pode, fingindo ignorar seu estômago que voltou a revirar.

Quando se tornou impossível suportar mais o cheiro de Nas no seu marido, Jane alcançou a taça sobre a mesa e tomou um gole.

— Isso é forte? – Kurt questionou.

— Agua com gás. Meu estômago não está bem. Se quiser, posso preparar um uísque pra você.

— Melhor não. Só quero ir pra cama e ficar lá abraçado com você.

Ela balançou a cabeça concordando e ele se levantou a puxando consigo.

— Kurt... – ela falou sentindo-se até meio zonza com a náuseas que aquele perfume lhe provocava.

— O que foi?

— Por favor, eu preciso que tome um banho. É... o cheiro dela...

Ele se sentiu tão culpado e sequer podia abraça-la para oferecer algum conforto.

— Ah, Jane, eu sinto muito. – disse constrangido.

Ela gesticulou o não com a cabeça e disse:

— Só vai pro banho, por favor.

Kurt subiu rápido das escadas e já entrou no banheiro despindo-se para se livrar daquele cheiro de uma vez para sempre.

Assim que saiu do banho, encontrou Jane já na cama esperando para acolhê-lo nos seus braços. Beijou-a com o cuidado de demonstrar todo o amor que sentia e depois se aconchegou-se no peito dela. Nenhum dos dois dormiu, mas descansaram melhor do que qualquer outra noite que passaram separados.

Na manhã seguinte, fizeram uma reunião com o team. Todos ficaram desanimados com as notícias. Não se tratava apenas de perder o apoio que sempre tiveram de Nas. Agora ela era uma adversária e todos sabiam o potencial que estariam enfrentando.

Os diálogos se desencontravam. O desânimo se apoderando deles. O silêncio, aos poucos, foi baixando sobre a sala até que não houvesse uma palavra sequer a dizer. Cada um começou a manipular algum objeto que tinha por perto para disfarçar o quanto estava desapontado.

Zapata fez o mesmo com seu celular. De repente, levou o aparelho ao ouvido e disse:

— Jake! Como é bom ouvir sua voz. Faz tanto tempo... – e ouviu a resposta dele do outro lado da linha enquanto encarava as expressões de surpresa do resto do team. – Então, estou te ligando porque estou no México. Vim fechar alguns contratos para prestar serviços de segurança com uma empresa local na qual confio bastante. Será uma espécie de terceirização. – e riu alto. – Volto para a Europa amanhã e farei uma ponte em NYC. Ficarei cerca de quatro horas na cidade. Queria te encontrar nesse tempo. – e parou para ouvir o que ele dizia – Perdi completamente o contato com Weller e o team. Não tenho menor interesse em falar com qualquer um deles. Se eu significasse alguma coisa, teriam me ligado. A coisa entre nós dois sempre foi mais autentica e profissional. Adoro suas dicas. Que tal um daqueles pontos de encontro secretos onde trocávamos informações? – esperou mas um tempo para ouvir Keaton. – Perfeito. Amanhã às 22 horas, então. Até lá.

Tasha desligou o celular e encarou os amigos:

— Não me olhem assim. Temos um plano e vamos segui-lo. Mais do que nunca precisamos saber quem está do nosso lado e quem está contra nós!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei que a maioria de vocês está me odiando, mas juro que foi para o bem do nosso casal favorito.
Aceito todo tipo de desabafo contra mim nos comentários.
Muito obrigada pela leitura.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oblivion" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.