Pretérito Imperfeito escrita por Fe Damin


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu povo lindo! Nem acredito que estou aqui postando uma história nova, tinha até me esquecido da sensação hauhua
Essa fic é a minha queridinha, estou há tanto tempo pensando se posto ou não, mas pronto! Agora já foi.
A história é principalmente Jily, mas vai ter Hinny e Romione também, como?? Só lendo pra saber!

Espero que vocês gostem :)

E se ainda não conhecerem, tenho um grupo no facebook com mais duas autoras lindas onde discutimos fics e postamos prévias! Entrem lá! https://www.facebook.com/groups/1779275052355810/



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Maio de 1977

Sem correr o menor risco de soar exagerada, ela sabia se encontrar em uma situação que - há pouco tempo - julgava possível apenas na mente de pessoas com o senso de realidade comprometido. Demorou bastante para dar o braço a torcer, o mais difícil sendo convencer a si mesma de que aquilo era o que queria. Responder afirmativamente a ele não foi muito mais fácil, anos e anos de esquiva não eram jogados fora mantendo o orgulho completamente intacto, porém a tentação do “e se?” foi grande demais. 

Conclusão: Lily Evans estava a espera de James Potter. 

Um riso fraco chegou aos seus lábios quando se deu conta de que já eram seis anos desde que viu aquele garoto de olhos castanhos e cabelos bagunçados pela primeira vez. Até onde primeiras impressões iam, a que ele causou nela foi a do pior tipo: impressão negativa que viria se provar errada. Quando se conheceram, ela enxergou apenas o garoto metido, presunçoso, irresponsável e inconsequente que não queria mais da vida do que se juntar aos seus amigos, aparecer e zombar da cara dos que eram menos afortunados do que ele, pois claro que o destino o tinha dado inteligência, boa aparência e uma ótima família. 

Para Lily, aquilo ia contra tudo o que ela acreditava constituir uma boa pessoa. Ela apreciava gentileza, valorizava pessoas responsáveis e, acima de tudo, aquelas que se importavam em ajudar os que precisavam. Foi com um misto de confusão e indignação que ela percebeu, depois de algum tempo, que o garoto que ela fazia questão de manter a distância, tinha a colocado na lista de obstáculos a serem ultrapassados, pois era assim que ela se sentia. O primeiro convite para sair com ele veio no quarto ano, recusado no que ainda era o seu recorde pessoal de menos de cinco segundos. Ela foi inclusive obrigada a rir ao contar a história para as amigas, todas sabiam que ela sairia com praticamente qualquer outro aluno antes de sequer cogitar aceitar James Potter.

Para desgosto da ruiva, isso não o desencorajou. O que se formou foi um eterno cabo de guerra entre os dois, com ele tentando fazê-la se aproximar e ela o empurrando de volta. Entretanto, existia verdade quando se dizia ser possível uma vitória por perseverança. No começo, ela apenas negava e saía de perto, passou por períodos em que a simples aproximação dele a irritava, até que percebeu que o melhor era deixar de lado e não dar atenção. Sua estratégia de cessar os ataques e reprimendas, abriu mais espaço do que ela pretendia. Ele se sentava ao seu lado durante as refeições, a princípio falando sozinho, mas aí ela começou a responder. Acabou sendo capturada, no que mais tarde chamaria de “efeito James”. Das histórias que ele contava, ela se pegou querendo saber o final, dos sorrisos que ele dava, ela começou a desejar por mais e a pessoa que ela achou que ele era, ela teve que admitir estar errada.

Mesmo ainda se recusando a sair com ele, a garota acabou involuntariamente descobrindo o que existia por baixo da atitude despreocupada e zombeteira que James insistia em demonstrar para o mundo. Pela quantidade de detenções em sua ficha, ela acreditava que o garoto ia mal em todas as matérias, o que estava longe da verdade. Não só ele tinha ótimas notas, como nunca deixava de entregar um trabalho, o que só foi comprovado pelo número de horas que ele passou a acompanhá-la na biblioteca. Pouco a pouco, aquela nova perspectiva fez com que ela baixasse sua guarda, e quando ele perguntava algo, as respostas sinceras vinham cada vez mais fácil.

James Potter gostava sim de atenção, mas ela veio a descobrir que ele era também extremamente leal a seus amigos, defendia as pessoas com quem se importava com unhas e dentes, sempre tinha respostas sinceras para tudo - o que a garota via como uma qualidade admirável - e encarava todos os acontecimentos da vida com o bom humor característico que marcava cada um dos sorrisos desconcertantes que ela já conhecia de cor. Sem realmente se dar conta, ela foi se deixando levar pela companhia, aguardando ansiosamente pelos momentos em que sabia que ele apareceria do seu lado e não negando a aproximação de tudo o que tinha a ver com ele.

Já no início de sexto ano, o grupo dos marotos a considerava um membro honorário, claro que tinha suas amigas, mas passava boa parte do tempo rindo - e controlando - das brincadeiras e implicâncias de Sirius, Remus, Peter e James. Os garotos se adaptaram muito bem a presença dela, que virou quase uma bússola para direcioná-los no que seria o caminho mais correto a se levar. Eles podiam até escapar de broncas e detenções dos professores, mas Lily sempre sabia quando eles precisavam de uma boa puxada de orelha. Ela ganhou amigos improváveis, o que tornou tudo muito mais mágico.

Com aquela mudança toda na relação deles, já fazia um bom tempo que James não a importunava com a tal história de saírem juntos. Ela havia deixado claro para ele em inúmeras oportunidades, de que eram todos amigos, e que a insistência não levaria a nada, mas ela, no fundo, sabia que aquilo não era verdade. Os olhos dela não procuravam pelos outros marotos da mesma forma que procuravam por ele. Ela não sabia - sem exceção - quando nenhum dos outros se aproximava, mesmo sem precisar olhar. Era o sorriso dele que a seguia, os olhos dele que ela buscava, o cheiro dele que ela imaginava perto de si, as mãos dele que ela queria tocando a sua pele.

A ruiva sabia o quanto ele era popular entre as garotas e o quanto ele gostava de ser. Nunca se passava muito tempo antes que ele fosse visto em algum tipo de interação com uma menina nova e esse fato - que antes a deixava feliz por significar que ele não a importunaria por algum tempo - já tinha um efeito completamente adverso em Lily. Ela não queria admitir, nem para si mesma, que era ciúmes o nome do aperto na garganta que sentia todas as vezes que escutava sobre a mais nova conquista de James, geralmente por algum deboche de Sirius.

Continuou a engolir todos os sentimentos que só faziam ficar mais fortes dentro de si, até que um dia, ao percorrer o caminho para a biblioteca, passou por James que estava inclinado por cima de uma garota da Corvinal. Ela tinha as costas apoiadas na parede e ele parecia sussurrar algo em seu ouvido, mantendo as mãos em ambos os lados do corpo da menina. A cena a fez apertar o passo, ele não tinha percebido sua presença, porém a ruiva não quis prolongar as pontadas em seu peito ao escutar o murmurar da voz dele direcionada a alguém que não fosse ela. Primeiramente, foi raiva de si mesma que a assolou, ela não tinha nada com o James, e nem queria ter! Era ridículo se importar com esse tipo de coisa… mas logo voltava a sua mente a época em que ela o jogava para longe e ele dizia que gostava dela.

Não eram mais crianças de 14 anos e ela sabia que tudo havia mudado, mas o que ela se recusava a deixar transparecer era que pelo jeito o jogo inteiro tinha se alterado. Agora era ela que queria a atenção dele e ele que não queria dar, ao menos não nesse sentido. Sem se permitir pensar mais no assunto, ela abriu os livros, decidia a completar suas tarefas, porém alguns minutos depois,  ela sentiu o peso daqueles olhos castanhos em si e, assim que ele puxou a cadeira ao seu lado, foi impossível ignorar a sua presença.

—Olá, Evans - ele a cumprimentou com o costumeiro sorriso de lado - tão cedo na biblioteca?

—Alguns de nós tem atividades acadêmicas para finalizar - ela respondeu sem muito bom humor.

—Hoje estou disposto para atividades mais animadoras - ele brincou, sua voz sempre adquiria um tom dúbio que antes a irritava e agora fazia seu coração errar o compasso.

—Não é cansativo ficar correndo atrás de tantas garotas diferentes? - ela perguntou de cara fechada antes de se dar conta do que estava falando.

Nunca tinha o confrontado dessa maneira sobre esse assunto, já que não se importava e, quando passou a se importar, sabia que deixaria transparecer mais do que ela gostaria de revelar sobre o que realmente se passava em sua cabeça.

—O que eu posso fazer, Evans? Você nunca aceitou nenhum dos meus convites… prefiro me manter ocupado do que deprimido - ele deu de ombros, o deboche natural escorrendo por suas palavras.

—Muito engraçadinho, agora a culpa é minha - ela revirou os olhos, se negando a servir de desculpa para as atitudes dele.

—Mas você nunca aceitou mesmo - todo o tom de brincadeira se esvaiu, ela se surpreendeu pela pose séria que ele assumiu, até se arriscando a dizer que conseguiu ver uma certa decepção por detrás de seus olhos.

—Você nunca mais convidou - a afirmação soou quase como uma acusação, inconscientemente o ciúmes a deixou com a língua mais solta do que o normal. 

—Por quê? Se eu convidar, por acaso a resposta vai ser diferente? - ele levantou a sobrancelha lançando o desafio, por mais que não parecesse tão seguro de si.

—Isso você só tem um jeito de saber… - o coração da ruiva começou a bater acelerado, ela não acreditava nas próprias palavras, mas ao mesmo tempo sabia que era exatamente o que queria dizer.

—Evans, é feio brincar com os outros, sabia? - ele manteve o tom descontraído, apesar de nenhum sorriso chegar aos seus lábios.

—Olha quem está falando - ela torceu o nariz para o rapaz, claramente uma reprimenda pelas atitudes tradicionais dele.

—Eu estou falando sério - não foram tanto as palavras quanto o tom que ele usou, que convenceram Lily da sinceridade dele.

—Pergunta logo, Potter - ela disse baixinho, quase com medo de qualquer uma das alternativas, medo de aceitar caso ele perguntasse, medo da rejeição se ele decidisse que não valia a pena.

Um silêncio se instalou por alguns segundos, onde ambos permaneceram com os olhos presos um no outro, quase desejando ler o que se passava na mente a qual não tinham acesso. Por fim, um suspiro escapou dos lábios do James que, quase sem respirar, refez a pergunta que ficara guardada por muito tempo em sua garganta.

—Lily, você quer sair comigo nesse final de semana? - ele era bom em mascarar, mas ela percebeu o leve tremor nas palavras, o que deixou tudo mais fácil, principalmente ao ouvir seu nome sair tão naturalmente pelos lábios dele.

Ela estava nervosa pelo que sabia que faria, mas ele estava nervoso também, o que só podia significar que ali com ela, nada era banal como com as várias outras garotas que ele se aproximava com tanta facilidade.

—Eu adoraria, James - ela respondeu sorrindo, foi um debate incansável dentro de si, mas desde o princípio ela sabia qual seria o lado vencedor, por mais que fosse difícil admitir.

—Você adoraria? - ele arregalou os olhos, uma surpresa que ela via pela primeira vez no semblante que conhecia tão bem.

—Sim - ela repetiu.

—Isso é alguma brincadeira? O Sirius está aprontando alguma coisa? - ele assumiu uma pose desconfiada, que ela não decidiu se a deixava indignada ou ainda mais encantada.

—Claro que não! - ela se defendeu num piscar de olhos - Pensei que você ia ficar mais contente…

—Se eu ficasse mais contente não ia caber em mim! É que… são tantos anos de “não” que eu nunca me preparei para o “sim”. Não sei bem o que fazer… - aquela confissão dava uma nova luz sobre o que se passava por dentro da cabeça dele, foi uma vulnerabilidade que ela antes nunca tinha enxergado.

—Que tal não me decepcionar? - no final das contas, esse era o seu maior medo, dar finalmente um voto de confiança para a pessoa que tinha conseguido ultrapassar as barreiras do seu coração, e acabar se descobrindo errada e com o coração partido.

—Isso nunca! - a convicção a fez acreditar que não estava errada, não tinha espaço para brincadeiras naquele momento.

—Então já é um bom começo.

—Eu ainda não acredito… - ele pegou as mãos dela nas suas, deixando com que ela sentisse o quão instável estavam, assim como as dela.

—Pode acreditar, James essa é a sua única chance - ela declarou sem tirar as mãos do lugar, só queria deixar bem claro que ela não seria como as outras que aceitaram deslizes e brincadeiras ao longo dos anos.

—É tudo o que eu preciso - ele aceitou, deixando-a cada vez mais feliz.

—Hogsmeade no sábado? - ela perguntou quando viu que ele tinha se distraído do assunto ao ficar olhando para ela.

—Tenho treino pela manhã, nos encontramos para o almoço? - ela concordou.

—Depois de tantos anos, é bom você não se atrasar - Lily disse sorrindo.

De súbito, ela sabia que não podia mais ficar ali, queria se afundar em sua cama, e pensar milhares de vezes sobre o que essa atitude significaria em sua vida, portanto, juntou seus livros, se levantou e num gesto inédito se aproximou do James - que ainda continuava imóvel - e deu um beijo rápido em sua bochecha, antes de se despedir e deixá-lo para trás com um sorriso bobo nos lábios.

A semana passou correndo, numa mistura incompreensível de ansiedade e apreensão, e agora Lily se encontrava esperando no três vassouras, mal contendo o nervosismo com a aproximação da hora em que ele chegaria. A garota sabia que ele não poderia aparecer antes do término do treino, mas mesmo assim não conseguiu se impedir de sair cedo do castelo. Ela sentia como se algo muito importante de sua vida fosse ser determinado naquele dia, a direção na qual caminharia ao menos no futuro próximo. Em seu coração morava um desejo tão forte de que a relação que imaginava desse certo entre eles, de que ela pudesse realmente chamar de “seu” o sorriso enviesado que James jogava em sua direção toda vez que a queria sem graça.

O dia estava bonito lá fora, celebrando junto com ela a felicidade que podia existir no mundo, a sensação indescritível de saber que se está muito próximo de alcançar o que se deseja há muito tempo. Mesmo tentando disfarçar, o sorriso contente não deixava seu rosto, nem quando a perguntaram pela terceira vez se ela não gostaria de pedir alguma coisa para comer. Ela negou como das vezes anteriores, não faria a desfeita de comer antes do James chegar, mas realmente percebeu que ele se encontrava um pouco atrasado. Seu primeiro impulso foi sentir a decepção se instalando, porém logo se lembrou que os treinos podiam ser imprevisíveis, ainda mais às vésperas da última partida do ano, com a Grifinória tendo reais chances de levar a taça.

Ele não estava atrasado de propósito, com certeza era apenas um imprevisto. Ela repetiu vezes sem fim a frase em sua cabeça, porém os segundos foram passando, se transformando em minutos que passaram de horas e nenhum deles trouxe um James esbaforido e com um sorriso culpado no rosto, pronto para se desculpar em milhões de palavras por deixá-la esperando. Será que ela tinha sido tão tola? Estava mesmo esperando por alguém que não viria? Se recusando a reconhecer a derrota, num arroubo de teimosia das mais cegas, ela não se moveu de onde estava. Esperou e esperou ainda mais. Já havia tomado sabe-se lá quantas cervejas amanteigadas, mas foi apenas por hábito, pois nem fome, nem sede a acometiam, ela estava envolta num estupor incrédulo.

Finalmente, quando os raios vermelhos do sol poente entraram pela janela do estabelecimento, seu coração aceitou a verdade: ele não viria, foi tudo um jogo. Um jogo para o qual ela se habilitou a jogar, apostando todas suas fichas e terminou perdendo da maneira mais vergonhosa de todas, onde seu adversário não precisava nem aparecer para que ela ficasse sem nada. Aquilo foi pior do que qualquer cenário ruim que sua mente pudesse conjurar, pior do que ele dizer que aquilo não daria em nada, pior do que ela mesma descobrir que seus devaneios não faziam jus com o que a realidade mostrava. Ele simplesmente nem se deu ao trabalho de aparecer e com isso a fez se sentir descartável, idiota e ingênua.

Um resquício de esperança ainda gritava que alguma coisa estava errada, pois ela não conseguia acreditar que tudo o que aconteceu entre eles na biblioteca tenha passado de uma simples encenação. Ela tinha sentido a insegurança dele, não tinha? Tinha enxergado a esperança em seus olhos. Mas parecia que James Potter era um ótimo ator e ela uma perfeita imbecil por ter caído em seus truques baratos. Ela se levantou, deixando qualquer tipo de possibilidade para trás, no rosto, uma expressão dura e no peito um coração machucado. Voltou ao castelo com a resolução imutável de que de James Potter ela queria apenas distância para o resto de sua vida, ou melhor, preferia que pudesse machucá-lo da mesma forma, mas isso ela sabia ser inútil, pois nunca tinha sido uma pessoa vingativa.

Se fechou por detrás das cortinas de sua cama, satisfeita por não ter encontrado sequer a sombra de nenhum dos marotos. Os olhos ardiam com a força das lágrimas que a decepção insistia que deviam se formar, mas ela se recusava a chorar por ele. Não gastaria um único minuto de pranto por uma pessoa que não valia nenhum dos sorrisos que ela já havia dado. Só o que ela desejava mesmo, era conseguir ser imune a tudo isso, porém os sentimentos a chacoalhavam por dentro. Por aquele dia, ela se permitiria sofrer, por aquele dia ela se permitiria sentir o desconsolo que a atacava, mas não mais do que isso. Já tinha visto por vezes demais o quão patéticas eram as garotas que choravam por um pingo da atenção de James e jamais seria uma delas. No dia seguinte voltaria a ser a Lily de sempre, a única diferença seria um nome riscado na sua lista de amigos e uma nova lição aprendida: nunca desconfie de primeiras impressões.


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Notas finais do capítulo

Aaaaah! Prétérito Imperdeito está lancado! (PI para on intimos auahuah)
Vocês gostaram?? Querem mais? O que será que aconteceu para o James não ir??

Deixem todos seus pensamentos lá nos cometários para mim! Sempre me anima tanto S2

Vejo vocês no próximo capítulo :)



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