Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 10
Capítulo 10 - Tira Esse Sorriso do Rosto, Moleque!


Notas iniciais do capítulo

Oi...Não postei Ontem, estava sem net...
Capitulo Novo, e eles já estão no parque...Amém!
Boa Leitura!



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- Quem é? – perguntei, enquanto dava pause no jogo.

 

- Sou eu, Bill. Dani está aí é algo urgente. – ele tinha uma voz de preocupado.

 

- Entra. – a maçaneta girou e a figura branca em trajes escuros adentrou o quarto. Ele tinha algo em mãos, parecia papel.

 

- O que foi? – Dani perguntou.

 

- Vocês já viram isso. – ele mostrou a capa de um jornal que parecia ser de hoje, em qual tinha uma noticia bem destacada e visível.

 

Onde estava escrita: “O Retorno Da Princesinha dos Kaulitz.”

 

*****

 Prédios, Casas, Carros, Ônibus, Pessoas e mais Prédios. Era o que eu podia observar pela janela do carro de Bill, enquanto estávamos indo ao parque. Mas, bem que eu não estava com animo para ir, e pela cara do Bill ele também não estava. Eu tinha me esquecido dos jornais, mas vejo que ele me surpreendeu novamente.

 

FLASH BACK ON

 

O Retorno da Princesinha Kaulitz...

 

- Ah... Como assim? – Tom se levantou e pegou o jornal da mão do irmão. Ele lia tudo quieto e eu apenas o observava calado.

 

- Tom, o que está dizendo aí? – me arrisquei a perguntar. Eu não sabia o que a imprensa imaginou sobre a minha volta.

 

- Bem, Dani eles fala assim: Nossa querida Danielle Fernandes, volta depois de três longos anos morando com os pais no Brasil. Nossos reportes flagraram sua chegada ao aeroporto internacional de Hamburgo, graças a uma ligação anônima nos avisando sobre a vinda dela. Mas, o que nos mais intriga quem seria o garotinho nos braços de Tom. Seria o filho de um dos gêmeos? Já que Dani tinha uma grande amizade com Tom e Bill Kaulitz, dos Tokio Hotel. Veja e comprove.

 

- Embaixo tem duas fotos minha com o Diego nos braços e uma sua saindo do aeroporto. – ele me entregou o jornal, para que eu pudesse ver a barbaridade escrita. Estava tudo lá, tudo o que Tom disse estava escrito e bem legível e claro tinhas as fotos. Droga!

 

- Droga, quando eu penso que eles já tivessem me esquecido. Eles aprontam essa. – joguei com raiva o jornal no chão do quarto. Bill e Tom apenas me observavam calado.

 

- O que foi mamãe?Por que está chorando? – Diego veio para pertinho de mim e eu o abracei.

 

- Dani, me perdoar. – Tom se desculpou por algo que ele não fez,algo que ele não me fez nada.

 

- Tom, eu já estou cheia para mim. Depois de voltar pro Brasil, os paparazzi de lá não me deixaram quieta por um bom tempo. E então, quando tudo cessou, eu resolvi trazer Diego para conhecê-los e quando eu chego, aqueles reportes retornam tudo de novo.

 

- Dani, a gente vai dar um jeito de resolver isso. Eu vou ligar pro David, talvez ele... – Nem deixei Bill continuar.

 

- Ele não vai conseguir, por que essa matéria tem provas, como as fotos. Nesse momento a cidade toda está lendo essa matéria e comprovando junto com as fotos. O meu medo não é me expor novamente, e sim expor o meu filho. Eu não quero aqueles urubus rodeando o meu filho, assim como fizeram comigo e fazem com vocês dois.

 

Bill abaixou a cabeça e Tom me olhou triste, mas em seu olhar eu sabia que ele me compreendia e respeitava minha opinião.

 

FLASH BACK OFF

 

- Dani, Dani. – Bill me chamou. Só agora eu percebi que o carro havia parado e estávamos estacionados quase em frente ao parque de diversões.

 

- Sim? – olhei para ele.

 

- Chegamos. Vamos. – ele abriu a porta do lado do motorista e eu abri a outra. Diego havia ido com Tom no outro carro, junto com a Camille. Assim que saímos do carro, avistamos Tom, Diego e Camille nos chamando em frente à porta de entrada do parque. Caminhei até eles, mas eu não queria me divertir, minha cabeça só pensava em uma coisa naquele momento. Na matéria “O retorno da Princesinha dos Kaulitz”. Eles sempre me chamaram de princesinha, por que eu era muito querida por eles e eles sempre me protegiam dos reportes, dos paparazzi. Resumindo eu era mimada, assim como uma princesa só que pelos Kaulitz.

 

- Papai, o senhor quer vim comigo no carrossel? – acordei com a voz de Diego. Ele puxava a camisa de Bill em direção ao brinquedo, o carrossel. – E a senhola também, vem.

 

Ele nos puxou até o brinquedo. Bill comprou o ingresso e Diego já foi subindo em um cavalinho das cores azul e branco. Logo o brinquedo começou a rodar, e toda vez que Diego passava em frente a nós, ele acenava feliz da vida. Sabe aquelas coisas de crianças, quando estão no parque.

 

- Ele é uma criança bem alegre, né? – Bill perguntou enquanto sentávamos em um banco perto ao carrossel, assim poderíamos observar Diego.

 

- Sim, Eu não sei de onde ele tira tanta alegria. – o fitei, quer dizer um pouco do seu rosto não podia ser visto, já que ele usava óculos escuros.

 

- Dani, eu queria me desculpar.

 

- Pelo o que?

 

- Pro ter feito você se expor novamente a nossa vida. Tudo é culpa minha, por que eu nunca tive a coragem de conhecer o meu filho. Então, você resolveu trazê-lo até mim e aí tudo isso começou. Desculpo-me, eu não queria e nem quero expor o meu filho a vida do pai e do tio.

 

-Bill, a culpa não foi minha. Lembra que eles descobriram por uma ligação anônima, então o culpado foi à pessoa que ligou. E eu queria muito saber quem foi.

 

- Eu também. E vou fazer de tudo para descobrir.

 

- Com licença. – uma garota um pouco mais nova do que eu, se aproximou. – Bill você poderia dar um autografo para mim?

 

- Eh... Claro. – a garota estendeu o caderninho junto com a caneta. Ele os pegou e assinou seu nome.

 

- Obrigada. Bill posso lhe fazer uma pergunta?

 

- Sim.

 

- Aquele garotinho do jornal é o seu filho? – Bill ficou surpreso, a noticia já havia se espalhado a esse tanto. Ele olhou para mim, e apenas o encarei de volta, estava sem resposta.

 

- Eh...Bem...Ele – Ele não conseguiu terminar, por que logo a resposta veio correndo em nossa direção.

 

- Papai, Mamãe. – Diego sentou-se no meu colo, todo agitado e cansado. –O binquedo é bom demais.

A garota fitou Diego e elaborou sua própria resposta. Ela deu um sorrisinho, agradeceu novamente o autografo e então foi embora.

 

- Quem era ela, pai?

 

- Ninguém, filho.

 

- Mãe, cadê o tio Tom? – ele observava cada lado e não encontrava o tio.

- Tom está numa lanchonete junto com a Camille. Quer ir até ele?

 

- Sim. Estou com fome.

 

- Me diz Diego, qual é o dia que você não esta com fome? Ou será o minuto?

 

Bill deu uma risada da cara inconformada do filho.

- Acho que essa fome você puxou do Bill.

 

- Eu?

 

- Sim. Você come muito, do jeito dele.

 

- Olha quem fala. Você comia mais do que eu, acordava a noite só para comer e comer.

 

- Bill, mas naquele tempo eu estava grávida e eu tinha os meus desejos.

 

- Desejos? E a propósito com quantos quilos Diego tinha quando nasceu? – lancei um olhar fuminoso para ele.

 

- Vamos logo, filho. Antes que sua mãe me mate com um olhar. – ele pegou Diego nos braços.

 

*****

A lanchonete ficava em frente ao parque. No caminho Diego e Bill conversavam feitas crianças. Depois de três nãos Bill ainda tinha o jeito e a espontaneidade de uma criança.  Diego gostava muito disso no pai, por que será?

 

- Mamãe? – Diego me chamou.

 

- Sim?

 

- Se o papai pode namorar, por que a senhora não pode também?

 

- Eu posso sim, filho. Só não encontro alguém legal para namorar.

 

- Então namora com o tio Tom. – parei de andar. O que ele havia acabado de falar?Eu travei e olhei indignada pro meu filho, mas meu olhar bateu de frente com Bill e fiquei envergonhada pelo que meu filho acabou de dizer. – Sabe, ele falou para mim que a senhola é muito bonita. E que ele gosta muito de você e adoraria namorar a senhola.

 

Pronto, eu fiquei envergonhada. Bill mudou seu olhar para um de fúria e Diego com sorriso estampado no rosto. Tira esse sorriso do rosto, moleque!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviews,viu?
Dani e Bill em um clima menos tenso.
BEIJOS DA ENGEL! Fui!