happily ever after. escrita por unalternagi


Capítulo 44
A garota mais linda da festa


Notas iniciais do capítulo

Oi, amiges

Para quem leu a primeira versão, o título do capítulo é o mesmo, mas vamos ver uma mudança na vida da Bella e do Edward em comparação, achei que assim ficou mais a cara deles, espero que gostem!

HOJE É DIA DE BEWARD, MEU POVO

Boa leitura.



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Capítulo 44 – A garota mais linda da festa

O casamento de Alice e Jasper foi icônico, para dizer o mínimo. Foi maravilhoso assistir meus irmãos mais bêbados que gambás – sendo que eu sempre era a exagerada do grupo.

Fiquei bastante tempo com Henri no lounge, descansando, mas um dos cinco sempre me achava e levava de volta para a pista de dança. Edward foi meu companheiro, também não quis beber e, no final da noite, agradeci por aquilo porque tivemos que deixar Alice e Jasper na cabana e depois seguimos para casa com Rose e Emm.

A semana passou rapidamente e sem muitas coisas interessantes para contar, além da chuva absurda que teve na quinta-feira, o que me deixou cagada de medo para o dia do meu casamento, mas Alice seguia firme em sua promessa de que não choveria.

Enquanto isso, ela e Edward se comprometeram a sempre tampar as partes destrutíveis da decoração de nosso casamento para que nada estragasse – literalmente nosso, como em nós três já que Alice teve uma voz ativa no planejamento e eu agradecia por aquilo, porque ela tinha um excelente gosto para tudo.

—Muito bem, aqui está seu kit de descanso para a noite do pré-casamento, nada de ficar acordada até tarde e esteja na casa dos meus pais às dez e meia da manhã porque marquei com a massagista para às onze e você tem que comer antes – Alice falou ao fim do jantar.

Eu tinha decidido não passar o dia no salão já que no casamento de Alice eu já desgostei daquilo o bastante, eu estava com umas queimações chatas e só queria conforto naquele ponto.

—Garanto que ela dormirá, Lili – meu noivo sorriu, beijando minha cabeça.

Alice soltou uma risada em escárnio.

—Nossa, sonha que você vai dormir com ela hoje. Vaza daqui e não quero ver tua fuça até o horário do casamento. Lembrando que, sim, pode dormir no seu antigo quarto, mas te quero desaparecido antes das dez – Alice falou tudo em um fluxo impressionante de palavras.

Edward reclamou por um bom tempo, eu acabei concordando que pareciam condições normais, mesmo que antiquadas. Às dez da noite eu já estava deitada em meu quarto de solteira na casa de meus pais, pronta para acordar como a noiva do dia.

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Acordei levando um susto com o barulho de galhos alto contra a minha janela e um relâmpago iluminou todo meu quarto ao mesmo tempo em que senti o chute em minha barriga, acariciei o local, sabendo que o bebê também estava assustado.

—Desculpe, amor, se acalme, a mamãe já vai relaxar – tentei conversar, mas um trovão fez meu coração acelerar de novo.

Quase aplaudi o senso péssimo de Forks. De todas as noites que poderiam ter uma tempestade, a véspera do meu casamento não estava entre elas – ainda mais considerando que era a primeira e única noite que Edward passaria longe de mim.

Levantei-me apressada, calçando meus chinelos. Que se danasse meu orgulho, eu sabia que teria um bebê em poucos meses, mas ainda assim corri para o quarto dos meus pais, procurando conforto e tranquilidade. Eu tentava controlar minha respiração e não tirei a mão nem por um segundo da minha barriga, tentando garantir ao bebê que estava tudo bem.

Empurrei delicadamente a porta que já estava entreaberta e enxerguei meu pai sentado na cama, pronto para se levantar. Ele sorriu quando me viu.

—Ainda com medo de tempestades, criança? – ele sussurrou docemente.

—É muito infantil? – indaguei sem graça, encostada à batente da porta.

—Claro que n-

Antes que meu pai terminasse de falar, outro relâmpago iluminou o quarto e eu corri para perto dele, que esticou o braço para me abraçar.

—Eu estava indo te ver, de qualquer jeito – ele sorriu.

Meu pavor de tempestades era algo antigo. Apesar de ser nativa de Forks, ainda não gostava nada delas, sempre parecia que todas as árvores iam cair e destruir minha casa, não importando o quão irracional eu sabia que o pensamento era.

—Papai, posso dormir aqui hoje? – pedi.

Vi o sorriso tomar o rosto todo do meu pai.

—É claro que sempre pode – garantiu.

Ele voltou a se deitar na cama, as costas coladas na de minha mãe e um bom espaço para mim em sua frente. Deitei o encarando e ele desceu a mão para a minha barriga, enquanto outra raspava os dedos na minha cabeça com delicadeza, senti a tranquilidade crescer em mim e o bebê deixou de se mexer tanto, parecendo ter encontrado uma posição confortável.

—Estou meio admirado em saber que a minha filha, quase casada e quase mãe, ainda tem medo dessas bobas tempestades – ele brincou e eu abri os olhos para encará-lo.

—Tenho tido companhia pelas últimas tempestades da minha vida e, justo hoje, Forks decidiu me trair de tal forma. Isso é absurdo – bufei e ele riu.

—Eu sempre a protegerei melhor do que Edward pode o fazer, pequena – ele murmurou.

Sorri amplamente para sua fala antes de encostar a cabeça em seu peito.

—Não é uma comparação justa, você faz isso há mais tempo – respondi baixo.

—Mas ele o fará até o fim de suas vidas, então espero que ele esteja fazendo um bom trabalho, mesmo que não seja o melhor.

—Ele está, papai – garanti e senti o beijo em minha testa, o bigode fazendo cócegas contra o meu cabelo.

—Edward é como um segundo filho para mim, sabe disso. Vejo um encontro bonito de almas quando olho para vocês. Quando vocês foram para o Arizona, ele teve aquela febre por dias, ficou quase tão mal quanto eu mesmo. Quando você esteve na Itália, ele vivia aqui em casa comigo, penso que até quando eu fui ele dormia em seu quarto, então o vi voltar depois que você terminou com ele na Califórnia... É muito transparente como os dois parecem tristes um sem o outro, parece certo que tenham decidido fazer isso, Bells. Estou muito orgulhoso de ver o amor de vocês desabrochar e tranquilo em ver você com uma pessoa que realmente a ama, quase tanto quanto eu – ele falou emocionado.

Eu já chorava como uma tola.

—Obrigada por dizer isso, papai – funguei – Eu amo Edward da mesma forma, e amo você ainda mais – prometi e ele riu, abraçando-me.

Sua mão voltou a acariciar a minha barriga saliente e não me importei mais com o barulho e clarões que a tempestade causava. Eu estava em meu porto seguro.

.

Amanheceu e eu acordei com frio. Meu pai roncava ao meu lado e minha mãe estava abraçada às costas dele, parecia que dormia bem profundamente. Levantei-me ao perceber que não conseguiria voltar a dormir ali, aliviada por não ouvir mais barulho de chuva, segui para meu quarto. Vesti um moletom largo e antigo da escola de Forks, provavelmente de Edward, e reparei quando meu celular vibrou na minha mesinha de cabeceira.

A tela apontou nove ligações perdidas e trinta e duas mensagens. Foi apenas naquele momento que reparei ser cinco e doze da manhã.

E: Amor, não dormi nada bem essa noite. E você? Tentei te ligar durante a tempestade, sei o quanto odeia isso e agradeci quando você não atendeu. Deveria estar dormindo profundamente por toda a noite. Eu, ao contrário, me levantei de vinte em vinte minutos, com medo de você me ligar amedrontada e eu não escutar o toque do celular. Estou com saudades. Queria te ver antes de se tornar a minha esposa.

Reparei que ele digitava uma nova mensagem e resolvi o deixar saber que eu estava aqui.

B: Vida, dormi com meus pais. É claro que eu acordei junto com o primeiro barulho de trovão, entretanto, a respiração profunda do meu pai não me deixou relaxar e voltar a dormir agora cedo.

B: Eu também adoraria te ver.

Esperei por um momento para ele responder, mas apesar de ter recebido as mensagens, ele não disse nada.

B: Espero que tenha dormido, eu odiaria que Alice te assassinasse por estar com olheiras no dia do nosso casamento.

B: Edward, hoje é o dia do nosso casamento.

Até digitar aquilo parecia demais para a minha mente. Sorri tolamente para a mensagem. Achei pouco usual ele não voltar a responder, mas talvez ele tivesse mesmo cochilado ao relaxar por saber que estava tudo bem. Bloqueei o celular e levantei-me para ir ao banheiro, o xixi quase saiu quando vi o vulto na minha janela.

Edward parecia segurar o riso e, com a mão na barriga, apressei-me para a janela, o vendo pular para dentro de pijama e tremendo de frio.

—Filho de uma quenga – reclamei, mesmo assim abraçando-o para fazer ele parar de tremer.

Edward riu mais, escondendo seu rosto em meu cabelo emaranhado.

—Eu percebi que se assustou. Desculpe por isso – ele disse antes de puxar meu rosto para o seu e depositar um beijo doce em meu lábio.

Estava perdoado.

Será que eu era fácil?

—Estamos quebrando muitas regras agora – falei risonha.

—Está tudo bem, regras impostas por Alice são feitas para serem ignoradas. Não consegui dormir a noite toda, ficava encarando seu quarto para ver se você acenderia a luz, estava mais do que pronto para pular da minha janela a qualquer instante e correr para cá.

—Nem pensei em te acordar. Corri para o quarto dos meus pais e meu pai estava vindo me ver, ele sabe que eu tenho medo – sorri.

—Deus abençoe o sargento por isso – ele bocejou – Mas agora que estou tranquilo, estou sentindo o cansaço me tomar – ele confessou.

—Eu vou no banheiro, pega uma coberta aí. Vamos descer para comer e a gente já sobe para cochilar, o que acha? – sugeri e ele concordou.

Estávamos descendo silenciosamente quando Edward parou no meio da escada, sua feição culpada. Fiquei confusa por um instante, antes de o ver abaixar, então entendi qual era o problema. Ele levantou o moletom que eu usava e começou a beijar a minha barriga com muito amor.

—Desculpa o papai, bebê, eu nem falei com você. Como dormiu? A mamãe te assustou? O vovô ainda ronca demais? – Edward brincou.

Apesar de ser a verdade, dei um tapa na cabeça dele, causando risadas.

—Ei, é brincadeira, amor – falou passando a mão onde eu tinha batido.

—É bom que seja, respeita o sargento Swan, garoto – repreendi em tom de brincadeira – Mas ele ronca, por isso não consegui voltar a dormir – confessei.

—Ó não – ele riu beijando um beicinho que eu não tinha reparado que fazia – Lembre-me de o agradecer por isso depois.

Descemos e ele preparou waffles para nós. Sentamo-nos no novo sofá da sala dos meus pais e ligamos a televisão colocando em um filme qualquer. Eu estava concentrada no café da manhã e Edward deu poucas garfadas antes de se deitar e cobrir. Ajeitei o prato na mesa de centro ao acabar de comer e me sentir satisfeita. Edward abriu o braço e embolei-me nele, sentindo o conforto do seu calor corporal contra o meu.

Não demorou até que nós dois ressonássemos ali no sofá mesmo.

.

|EDWARD|

Acordei com um movimento brusco contra meu corpo que teria me arremessado do sofá se eu não tivesse acordado. Como reflexo, segurei-me na mesinha de centro, que causou um barulho alto e despertou Bella de seu sono.

—Que susto, amor – ela reclamou.

Você levou um susto? – ironizei – Eu fui chutado para fora do sofá e eu que estou sendo repreendido por te dar um susto, você jura?

Ela riu abertamente e minha sogra apareceu na sala. Só naquele momento percebi que a televisão estava desligada e o prato que Bella tinha usado para comer seu desjejum já não estava mais na mesa de centro.

—Acordaram – tia Renée sorriu.

—Ah não – Bella arregalou os olhos se sentando no sofá – Mãe, que horas são?

—Quase onze filha, por quê? Sei que já comeram algo, mas não querem se juntar ao seu pai e eu para tomarmos café da manhã? – ela perguntou animadamente sem esperar resposta.

Bella e eu ignoramos a segunda parte da sua fala. Focados no horário que ela tinha dito e, instantaneamente, entendi o que Bella temia.

—Alice – dissemos juntos.

Funcionou como se fosse um chamado, foi só o nome dela sair de nossos lábios que a demônia bateu a porta da casa dos Swan com força contra a parede do hall de entrada.

—EDWARD ANTHONY CULLEN, É BOM QUE VOCÊ NÃO ESTEJA EM NENHUM CANTO DESSE LUGAR SENÃO EU MATO VOCÊ E SUA NOIVA, ASSIM QUE MEU SOBRINHO ESTIVER FORA DELA – ela berrou, tentando colocar terror em nós dois.

Conseguiu.

Bella fez careta e eu gargalhei quando Alice apareceu na sala. Parecia que fogo saia das narinas de minha irmã.

—Eu não estou acreditando que vocês dormiram juntos essa noite, foi a única exigência que eu fiz – ela disse brava – Edward, some da minha frente antes que eu te expulse daqui com pontapés – ela ordenou massageando a ponte de seu nariz – Eu te dou um minuto!

Eu continuei rindo do exagero da minha irmã, aquele dia era lindo demais para um drama de Alice estragá-lo.

Dei um beijo na boca de Bella, o último de nós dois solteiros. Depositei um segundo beijo em sua barriga e um terceiro em sua testa.

—Eu a vejo no altar – falei me levantando do sofá.

—Eu serei a mulher de branco – ela brincou arrancando uma gargalhada de mim.

—Muito convincente, baby.

Despedi-me com rapidez da minha sogra com um beijo no rosto e um abraço em meu sogro. Abracei Alice – prendendo seus braços, claro, senão ela ia me espancar – e dei um beijo estalado em seu rosto antes de sentir o soco no meu braço.

—E É BOM QUE VOCÊ NEM SONHE EM CHEGAR PERTO DA CASA DA MAMÃE E DO PAPAI, SOME DIRETO PARA OS HALE. NEM OLHA PARA TRÁS – ela gritou irritada.

Fechei a porta bufando.

Sem importar-me por estar de pijama, andei devagar pelo jardim compartilhado de nossas casas e sorri ao reparar que a empresa de decoração arrumava tudo o que a chuva estragou ontem. Acima de minha cabeça, o céu mostrava que queria que nosso dia fosse mesmo perfeito.

As coisas estavam tomando real forma, tudo estava lindo, exatamente como eu imaginei quando começamos a fechar tudo, desde as flores que Bella e eu escolhemos até os bancos de madeira. Era uma mistura de flores de laranjeira, lilases, frésias e rosas, tudo em uma maravilhosa combinação de cores e cheiros – maravilhoso, quase inebriante, mas não opressivo.

Distraí-me com a vista geral, até que senti uma mão em meu ombro. Era Jazz, que sorriu quando me viu maravilhado com tudo aquilo.

—É um sentimento muito bom, não? – ele sorriu.

—Indescritível, eu diria – concordei.

—Eu sei como é, mas nós precisamos resolver o resto das coisas que Alice mandou. Começando com nossos ternos que estão na lavanderia – ele disse.

Concordei com um aceno de cabeça e o segui para a casa de seus pais. Ele me emprestou uma muda de roupas e me troquei rapidamente. Então saímos de lá encontrando Emmett no Jeep de tio Charlie, Henri já estava seguramente preso em sua cadeirinha no banco traseiro, animado e falante com a quantidade de festas em que ele tinha se envolvido nos últimos tempos.

—Estamos prontos, noivo? – Emmett cumprimentou quando me ajeitei ao lado dele.

—Há mais tempo que qualquer pessoa imagina – garanti.

—Ótimo – ele sorriu dando partida para no carro.

E foi daquela forma animada que iniciou o dia mais feliz da minha vida.

.

|BELLA|

Alice ainda estava brava comigo, ignorava-me quando eu tentava chamar sua atenção sobre qualquer assunto tolo, Rose se divertia de nós duas, mas sabia melhor do que tomar um lado na briga.

Suspirei, estressada com a situação, era o meu casamento no final das contas.

—Se quer mesmo ficar brava com alguém, deveria ser com o seu irmão – acusei – Foi ele quem passou a noite toda em claro.

Dedurei mesmo. A melhor defesa, quando o assunto era Alice Cullen, sempre foi colocar a culpa em Edward. Ela não esperava boas coisas vindas dele – isso tendo a ver com ela ser irmã dele, não nenhum desvio de caráter em meu noivo.

—Como se qualquer coisa que esse garoto faz fosse me surpreender de forma negativa – ela bufou, me fazendo rir.

—Se eu for ser sincera, estou preocupada com o risco de vê-lo dormir bem na hora dos votos. Eu não aguentaria tamanha humilhação – brinquei.

—Na pior das hipóteses, ataco o meu buquê no rosto dele quando a hora certa chegar – ela garantiu, a feição torcida em animação repentina.

Com a promessa eu gargalhei, imaginando a cena de Alice tacando um buquê em Edward e, principalmente, mais tranquila que ela houvesse me isentado de toda a culpa.

—Minha salvadora – sorri zombeteira.

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Estava quase na hora da cerimônia, eu podia escutar a movimentação no jardim das nossas casas. Cada segundo que passava eu sentia-me mais ansiosa e agradeci ao meu pequeno chutador por parecer tranquilo, em completa oposição comigo. Rosalie saiu do quarto para buscar nossos vestidos e voltou com Jasper segurando a capa branca que escondia o meu.

—Oi, bolotinha linda – ele sorriu para mim, deixando um beijo em meu cabelo pronto.

—Oi irmão lindo – sorri de volta.

—Não posso conversar muito porque tenho que estar lindo na hora da cerimônia e minha presença está sendo mais do que requisitada no altar. Porém, vou dizer que você está linda. E sim, eu sei que tem mais a ver com esse neném que estamos aguardando do que por você mesma – ele zombou e eu devolvi a provocação com um dedo médio.

—Vai te catar, sem noção.

—Não escute o que ele está falando, Bells – Rose disse pendurando meu vestido a porta do closet de Alice.

Jasper saiu do quarto e ficamos apenas eu e as meninas no quarto de solteira de Alice.

Todos os produtos de beleza tinham ficado no grande banheiro da minha cunhada, então o quarto estava quase intocado.

Ao conversarmos sobre a simplicidade de nosso casamento, Edward e eu realmente queríamos uma coisa bem nossa, então Jasper foi o nomeado o nosso cerimonialista, ele tinha tirado a licença pouco depois de Edward me pedir em casamento – ele jurava que, se preciso fosse, até por Sumber Aposta ele ganharia a chance de celebrar nosso casamento, mas não foi preciso coesão. Edward e eu gostávamos da ideia de alguém que nos conhecia nos casar.

E, seguindo a linha da simplicidade, nossos padrinhos seriam Alice, Emmett, Rosalie e Aidan. Rose também seria a guardiã das alianças, mais do que apenas para dar a ela uma coisa mais importante para fazer, mas também porque entre ela e Emmett, eu confiava mais nela para aquilo.

Parada em frente ao amplo espelho de Alice, eu reparava as leves ondulações que o meu vestido fazia até seu caminho ao chão, demonstrando todo o nervosismo que eu sentia naquele momento. Rose estava parada atrás de mim, abotoando os mil botões do meu vestido.

—Alice, já ouviu falar de zíper? – Rosalie perguntou, provavelmente cansada de abotoar.

—É estilo, garota, ia ficar ridículo com um zíper do nada aí na costa dela, não pira – Allie defendeu, checando a minha maquiagem.

Eu estava focada nos padrões da madeira do chão de Alice, quando senti Rosalie do meu lado.

—Pronto – ela disse baixo.

Levantei o olhar devagar para o espelho, mas sorri com a imagem que estava refletida no espelho. Eu me sentia linda, o vestido estava perfeitamente ajustado ao meu corpo e minha barriga ficou bem evidente, eu sorri a olhando e acariciei devagar.

Reparei que as duas se emocionaram e eu também. As puxei para mais perto de mim e então ouvi a porta do quarto abrindo, toda vez que eu ouvia o barulho eu olhava para o local, ansiosa – porque não sei o que me fazia pensar que era Edward, mentira eu sabia. Meu futuro marido era ansioso demais.

—Vocês estão lindas – tia Anne disse com minha sogra ao lado.

—Olha essa barriga aqui, gente – Alice riu com a mão no meu ventre e eu sorri beijando seu rosto.

—Apenas queríamos vê-las antes de todos – minha sogra sorriu, a voz embargada – Você está perfeita, querida. Edward está impaciente lá embaixo. Já escutei Emmett e Jasper jurarem o jogar no rio mais de uma vez – ela contou rindo.

Ri com ela, mas não consegui dizer nada. Ela pareceu perceber meu nervosismo, deu alguns passos e beijo meu cabelo.

—A vejo lá embaixo – ela disse e eu concordei com um aceno de cabeça.

—Henri está bem? – escutei Rose perguntar.

—Ele está, filha, sentado na primeira fileira com seu pai e Carlisle – tia Anne garantiu.

Ela e minha sogra desceram pouco tempo antes de minha mãe entrar no quarto.

—Meu Deus, Isabella – minha mãe estava emocionada – Filha, você parece uma atriz recém-saída de qualquer filme baseado em obras de Jane Austen – ela disse me fazendo rir.

—Não exagere – pedi corando.

—Querida...

Ela foi interrompida pela entrada repentina de meu pai no quarto. Ele deu uma voltinha assim que nos viu.

—Estou pronto – ele anunciou cheio de si.

Alice e Rosalie alimentaram o monstro ao começarem a saltitar enquanto o aplaudiam com animação, assoviando e dizendo que ele estava um gato. Minha mãe sorria amplamente, satisfeita com o que via.

—Está mesmo lindo – ela sorriu.

—Apenas quero fazer jus à noiva e a mãe da noiva também – ele sorriu deixando um beijo casto nos lábios dela – Mas sinto muito dizer que Esme pediu para avisar que está na hora de você se acomodar lá embaixo.

Minha mãe assentiu. Deixou mais um selinho em meu pai, muitos elogios para as meninas e beijos nos rostos delas. Então se parou a minha frente. Vi pelo canto do olho Alice e Rose pegando seus buquês e percebi que o momento tinha chegado.

—Parece que tudo passou tão rápido, filha. Acho que estou meio tonta – minha mãe disse com a voz embargada.

Então somos duas pensei com humor, mas guardei o pensamento para mim, a abraçando com carinho.

Ela desceu apressada e Alice e Rosalie se coordenaram em frases rápidas que eu ignorei. Estava surtando internamente. Meu pai foi até o meu lado, descemos as escadas dos meus sogros. Alice segurando minha cauda, Rose meu buquê e meu pai a mim. Tudo parecia no automático, eu suava frio imaginando que em poucos minutos eu estaria casada.

—Certo. Rose e eu vamos entrar no começo da música, conta até quinze depois dela sair, a voz de Edward vai soar e vocês saem. Nós calculamos isso e tudo vai ficar perfeito se você seguir esse plano, então relaxa – Alice sorriu confiante.

Eu estava concentrada demais em sair do meu ataque de pânico. Como se houvesse motivos para isso, não tinha. Respira, maluca, ordenei para mim mesma respirando fundo. Parecia que minha felicidade estava tão próxima e completa que estava sufocando-me.

—Bella, olha para mim – Rosalie mandou séria, meu rosto entre suas mãos – É o Edward lá fora, está tudo bem, tudo será perfeito. Confia. Inspira, expira – ela instruiu respirando para eu imitar, quando o fiz ela sorriu.

Sorri de volta, meu pai parou ao meu lado e as meninas foram para minha frente, Alice antes e depois Rosalie. A música que Edward compôs soou no piano que ele gravou e Alice saiu, eu tinha escutado a música mil vezes e chorado em todas elas, mas naquele momento, eu não estava nada além de feliz, satisfeita, certa. Rosalie seguiu em seu tempo. Escutei meu pai contando em voz baixa.

—Dez... – ele disse e eu apertei seu braço.

—Não me deixe cair, pai – pedi seriamente.

—Nunca – ele jurou.

Sorri para a ampla promessa e pisei para frente no exato momento em que a voz gravada de Edward soou por todo o jardim. A letra da música dizia tudo, eu me emocionava tanto sentindo a recíproca sincera do meu marido, mas naquele momento tudo parecia tão correto e sincero, eu não queria chorar, queria gritar de felicidade. Conseguia sentir todos os olhos dos nossos convidados em mim e sorri para todos que meus olhos alcançaram, a vergonha sem tocar-me nem por um seguindo. Senti flashes em mim e sorri, olhei para o meu pai que tinha lágrimas em seus olhos e ri, apertando mais um pouco o braço dele e ganhando um sorriso de presente.

Voltei meu olhar para o altar. Enxerguei o sorriso de Jazz, as covinhas de Emm, a emoção de Aidan, os olhos emocionados de Rose e Alice antes de captar o sorriso confiante de Edward.

Eu soube pelo que tenho vivido, a música cantou quando meu pai e eu paramos na frente dele. Meu pai o abraçou e disse algo que o fez assentir.

—Eu prometo, tio Charlie. Obrigado – escutei ele dizer.

Meu pai beijou meu rosto com carinho, então estiquei minha mão para Edward que a segurou firmemente. Depositou um beijo ali e outro em minha testa. Sorri ao perceber que parecia que ele choraria antes de mim.

—Você está linda – ele sussurrou.

Sorri para ele sem achar palavras que descrevessem como ele estava.

Jasper me surpreendeu positivamente com a cerimônia que preparou para nós dois. Ele falou sobre amor, nossa história, fez brincadeiras, deixou tudo leve e bem escrito.

—Agora, tentem me superar com seus votos e falhem miseravelmente – ele sorriu passando o microfone para mim, revirei os olhos rindo do meu amigo.

Alice me entregou o papel.

—Eu prometo te amar para sempre – comecei sincera e Edward sorriu amplamente.

—Cada segundo do para sempre, vida – ele falou e eu sorri.

—Acho que sempre fui muito racional com todas as coisas da minha vida, nunca consegui agir muito com a emoção... Com tudo que não fosse relacionado a você. É de conhecimento geral das pessoas que estão aqui que nos conhecemos desde crianças e, não pira Chelsea, não sexualizamos crianças dizendo que namorávamos desde novos, mas sabe aquela necessidade de ter alguém por perto? Você foi meu melhor amigo por anos, mas é quase palpável para mim o momento que meu melhor amigo virou meu amor. Eu lembro de me imaginar não sendo a pessoa para quem você contava seus sonhos estranhos e eu costumava entrar em completo parafuso com a possibilidade. Nossa história foi um pouco torta no começo, mas nosso recomeço foi lindo demais. Eu estava voltando para você enquanto você estava pronto para ir atrás de mim, nos atraímos sempre. É como se você fosse meu espelho, olhando para mim, se movimentando comigo por pensar de forma tão semelhante. Hoje paro aqui em sua frente e na frente de toda essa gente que amamos e nos amam para te prometer que manterei meus olhos nos seus, estou disposta a lutar todos os dias do seu lado, sem medo ou fraqueza. Com todo o amor que cabe em mim – prometi puxando a mão dele para a minha barriga.

Edward chorava sem vergonha e eu sorri, limpando suas lágrimas.

—Eu amo você – ele sussurrou ao pegar o microfone.

—Eu te amo – devolvi baixo.

Com um pigarro ele colocou o microfone em sua boca.

—Só quero deixar registrado, você está linda demais, vida – ele disse me fazendo rir – Falei isso demais hoje, não é? Prometo te lembrar disso todos os dias.

Ele então olhou para seu papel e sorriu de novo para mim, algumas lágrimas brilhando em seus olhos os deixando mais cristalinos que nunca, sorri o encorajando a começar.

Nunca lhe confessei abertamente o meu amor, mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado — ele começou e, de cara, lembrei da frase do meu livro favorito, que há muito tempo eu o tinha obrigado a ler e sorri com seu início – Sabe da onde é né? Eu li esse livro só uma vez e porque você me forçou, foi a frase que mais me marcou porque foi, exatamente, o que minha mente gritou quando me descobri apaixonado por você, claro que ajudou que eu a tivesse decorado por ser uma das mil frases grifadas com caneta azul – ele riu, reparei que seus olhos pareciam ainda mais azuis e verdes que nunca – Eu lembro que quando descobri, além de odiar dar razão para a anã – ele brincou olhando para as minhas costas e virei a tempo de ver Alice lhe dando a língua e ouvi risadas pelo jardim – também senti a paz tomar-me. Nosso amor era algo óbvio demais, até mesmo quando nós não sabíamos. Mudar para essa casa foi a melhor coisa que meus pais fizeram por mim, porque eles me trouxeram minha melhor amiga, e não tem outra pessoa no mundo com quem eu gostaria de me casar – jurou – Bom, eu sempre fui melhor de me expressar melodicamente do que por textos, então... Eu fiz uma coisa – ele sorriu abertamente.

Vi Jasper tirar um violão debaixo da mesa que ele usou para colocar as coisas e esconder o som e sorri amplamente, já começando a chorar.

—Essa aqui chama “Olhos verdes” – ele sorriu.

Querida, você é uma rocha sobre a qual eu me sustento. E eu vim aqui para conversar, espero que você entenda. Olhos verdes. Sim, o refletor brilha sobre você. E como poderia alguém negar-te? Eu cheguei aqui com um fardo e este me parece tão mais leve, agora que eu te encontrei. Querida, você deveria saber que eu nunca poderia continuar sem você. Olhos verdes. Querida, você é o mar sobre o qual eu flutuo. E eu vim aqui para conversar, eu acho que você deveria saber. Que, olhos verdes, você é aquela que eu queria encontrar e qualquer um que tente te negar deve estar maluco. Porque eu cheguei aqui com um fardo e este me parece tão mais leve desde que te encontrei. Querida, você deveria saber que eu nunca poderia continuar sem você. Olhos verdes. Querida, você é uma rocha sobre a qual eu me sustento

Ele chorava, sua voz falhou um pouco na música, mas era perfeita. Eu estava chorando como uma tola e, assim que ele se desfez o violão, pulei nele o abraçando pelo pescoço, o tomando em um beijo necessário.

Quem ligava que não era o momento?

.

|EDWARD|

Senti quando Bella se levantou da cama. Foi no sétimo mês de gestação que ela começou a ficar mais estabanada, me dava cada susto que eu tinha certeza de que meu coração estava mais forte que qualquer outro músculo do meu corpo. No nono mês, ela tinha ficado brusca sem perceber, ela se apoiou em mim para levantar-se, mas sempre se sentia mal quando eu mostrava que acordava, então fiquei parado na cama, respirando devagar.

Escutei-a no banheiro, então na cozinha. Fiquei quieto ali, ela gostava de tomar o café na cama e dizia que gostava de me mimar um pouco já que eu sempre fazia aquilo por ela e eu não negaria que também gostava, domingo era dia de preguiça.

Devo ter cochilado, porque acordei com mãos geladas nas minhas costas e o barulho baixo de choro.

—Amor? – despertei ansioso.

—Não se preocupa, estamos bem – ela garantiu – É que... Fui fazer torrada e queimei as quatro e, quando fui pegar seu café, reparei que não tinha colocado o pó na cafeteira – ela fungou.

Sorri contidamente.

Bella grávida era uma sucessão de comédias como aquela, ela tinha ficado bem esquecida e distraída, costumava acabar chorando por frustração. Ela brincava que Ness estava roubando sua beleza e inteligência.

Ah, sim. Depois de nossa “lua de mel” – tínhamos passado três dias nos Hamptons. Fomos para a consulta com o doutor Laurent que nos contou que estávamos esperando uma menina. Nossa garotinha.

—Está tudo bem, vida, eu vou me levantar para cozinhar para nós – falei, mas antes que saísse da cama percebi o cenho franzido de Bella.

—O que foi? – perguntei desesperado.

Subi minha mão pelas coxas dela tentando ver se tinha algo molhado, não tinha nada.

—Acho que tive uma contração – ela falou pacificamente.

Normalmente? Eu gritaria e sairia correndo, mas meu pai me deu uma ideia quando contamos sobre a gravidez: fazer curso de doula. E eu fiz. Foi ótimo, eu a entendia muito melhor. Bella e eu estudamos muito e cuidamos para o parto ser o menos traumático possível, tínhamos tido sustos o bastante na gravidez de nosso afilhado.

—Será, vida? – perguntei feliz – Está pronta para conhecer a mamãe e o papai, filha? – falei perto da barriga dela.

Bella sorriu e eu soube que era porque Ness chutou minha mão.

—O que quer fazer? – perguntei para Bella, tentando manter-me o mais relaxado possível.

—Realmente quero comer, amor – ela disse.

—Está bem, eu vou ir fazer nosso café e você marca o tempo, está bem? – falei abrindo a gaveta da mesa de cabeceira e entregando o cronometro que compramos para ela – Eu já volto. O que quer comer? – perguntei sorridente.

—Panquecas de blueberry— ela sorriu.

O café da manhã diário dela.

—Vou fazer, respira devagar e grita qualquer coisa – pedi e ela concordou.

Cozinhei nosso café e voltei para o quarto. Comemos com calma, ela respirava com dificuldade, mas respirava bem. Alice apareceu em casa, parecia que estava sentindo, ficou com Bella enquanto eu terminava de instalar a cadeirinha de Ness no carro de Jasper – já que a minha porcaria de carro era gelado demais para andar com um neném no inverno.

Quando voltei para casa, Bella estava deitada na sala e Alice massageava as costas dela.

—Avisa a Rose e o Emm, o Jazz está descendo – minha esposa pediu.

Fui para o apartamento da frente e ri com a reação histérica de Rosalie e Emmett.

—Tranquilizem-se, ela vai chegar quando achar melhor.

Bem no fim nós almoçamos a sopa que Jasper fez e comemos bolo à tarde. Só naquele momento que a bolsa estourou que decidimos que seria uma boa ir para o hospital, mesmo que as contrações ainda estivessem espaçadas demais.

A ajudei no banho e, depois de prontos, fomos com nossos irmãos para o hospital. Combinamos que contaríamos para nossos pais apenas quando ela nascesse, eles chegariam na quarta-feira, então não adiantava os deixar aflitos em casa.

O parto da minha filha foi bonito do início ao fim. O doutor Laurent dizia que queria que todos os pais fizessem curso de doula, que começaria a indicar para os mais ansiosos – que era meu caso. Tirei minha calça e, de sunga, entrei na banheira com Bella quando o momento chegou. Ela não quis anestesia por nem um segundo, se manteve firme e certa de que queria estar o mais presente possível e, finalmente, às duas e catorze da manhã do dia nove de janeiro daquele ano, Bella e eu viramos pais de um bebê nascido.

Renesmee Carlie Swan Cullen.

Ela foi para o colo de Bella assim que nasceu e, inteligente desde aquele segundo, procurou o seio de sua mãe no exato momento em que sentiu o cheiro de leite. Bella e eu também tínhamos estudado sobre amamentação, passamos os quase dez meses de gestação aprendendo sobre tudo o que precisaríamos.

O doutor Laurent disse que ela poderia amamentar a neném se quisesse, então juntos nós ensinamos Renesmee a pegar o peito e Bella sorriu.

Ela estava suada, corada, descabelada e cansada, mas eu não achava que existia um ser vivo no mundo tão lindo como ela. Eu entraria em qualquer festa com ela daquela forma ao meu lado com orgulho. Eu a amava tanto, ela era tão forte.

—Agora têm que a segurar de pé – o doutor disse sorridente.

—Edward pode a segurar, doutor?

—Só se confiar nele – ele brincou.

Tomei cuidado porque as duas ainda estavam ligadas pelo cordão umbilical, mas eu chorei como um idiota quando Bella me passou nossa filha. Mesmo na meia luz do quarto, ainda tinha certeza plena de que era a neném mais linda de todas.

—Oi, filha. Bem-vinda, meu amor, a gente esperou muito por você, Renesmee – falei amorosamente.

Eventualmente, tivemos que a entregar para que os exames fossem feitos e limparam Bella, que ainda teve que parir a placenta. Fomos para o quarto enquanto Ness era medida e examinada, aproveitei para tomar um banho, agradecendo a genialidade de Bella de ter colocado roupas para mim na mala dela.

Renesmee voltou para nós, por fim.

Alice e Jasper estavam na sala de espera, Rosalie e Emmett foram para casa cuidar com Henri, mas prometeram voltar de manhã cedo.

—Ela não vai sofrer bullying na escola não, é muito linda para isso. O nome não vai a prejudicar, agradeçam aos céus – Jasper disse emocionado quando, já perto das cinco da manhã, finalmente, pôde segurar minha filha no colo.

—Eu te amo, boneca da madrinha – minha irmã sussurrou acariciando o cabelo dela.

Tínhamos entrado no consenso de que, se fosse uma menina o casal a apadrinhar seria o da minha irmã – porque ela é menina. E se fosse menino o irmão de Bella – que é menino.

Era sem critério sério, mas os dois casais eram o nosso verdadeiro significado de “tanto faz”, os amávamos igual e sabíamos que seria o amor disposto ao nosso bebê também.

Ness foi mamar novamente, tirei uma foto daquele momento, Bella sorria amplamente, um braço levantado e o outro segurando Renesmee contra seu peito enquanto ela nutria nossa criança. Foi a foto mais bonita que já tirei na vida.

E: Bom dia, vovós, cheguei de surpresa hoje de madrugada. Eu e a mamãe estamos bem e já mamei duas vezes desde que cheguei. Mal posso esperar para conhecê-los na quarta-feira, venham em segurança. Eu os amo.

Renesmee Carlie Swan Cullen

Bella dormiu depois de Ness mamar de novo e Jazz e Lice prometeram voltar mais tarde naquele dia.

Eu estava quase cochilando quando escutei um resmungo baixo vindo do berço, levantei de pronto, atencioso para qualquer desconforto que ela poderia estar tendo.

—Oi, minha vida, oi amor do papai – murmurei baixo para não acordar Bella.

Ness se mexeu devagar, preguiçosamente e eu ria como um tolo a encarando.

—Que foi, amor? – chamei baixo.

Ela virou o rostinho para o meu lado e eu coloquei meu dedo perto de sua mãozinha que o agarrou fortemente.

—Oi filha, é o papai – falei tolamente, Ness deu um sorriso de neném – Você me conhece né, amor da minha vida? A mamãe está dormindo agora, dengo – murmurei acariciando levemente sua cabeça – Eu te amo, filha, mais que tudo. Nós estaremos sempre juntos. Eu juro.


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Notas finais do capítulo

Eu sempre fico completamente rendida ao escrever um daddyward...

As músicas "do Edward" como sempre são músicas que escuto e consigo imaginar ele compondo para a Bella.

Espero que vocês tenham gostado, a partir de agora vamos dar umas puladinhas de tempo.

Como estamos na semana FELIZES PARA SEMPRE?

Continuem comentando, por favor, faz toda a diferença saber o que estão pensando.

Até amanhã ♥



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