Sophia Snape escrita por rosatais
PdV. Minerva.
Sarah andava de um lado para o outro da sala, desde que chegou ao meu escritório. Quando toda bomba sobre a maternidade de Sophia estourou sobre minha cabeça, tive que contar a Severo e Alvo toda a verdade, nenhum dos dois pareceu feliz com a mentira de tantos anos. E Sarah de todos tinha que ser a primeira a saber.
- Tenho que falar com eles Minerva, Severo com certeza esta furioso e Sophie é com ela que mais me preocupo, ela é muito introspectiva, tenho medo do que seja capaz de fazer, com ela com os outros.
- Não acho que ela vá fazer nada Sarah, mantenha a calma e de a ela um pouco de espaço.
- Não vai fazer nada, Minerva! Olhe tudo o que ela já fez, ela causou um caos enorme na escola, e pode fazer pior, ela é filha de Severo e Amanda, ela é uma mistura perfeita dos dois e não só por fora. Ela é como eles nesse assunto também. O que Nanda faria?
- E o que acha que pode fazer Sarah. Você não tem direito algum sobre ela, se ela não quiser vê-la, e Severo concordar você estará de mãos atadas.
- Por isso mesmo devo conversar primeiro com Severo. Só ainda não entendo como ela descobriu, quem poderia ter contado é meu medo, Black esteve dentro do castelo e se ele falou com ela.
- Ela teria dito se estivesse estado com Black, ela é mais esperta do que isso.
- Só não sei quem mais pode ter contado, só nós dois sabíamos que Nanda estava gravida.
PdV. Sarah.
- Severo por Merlin me escuta.
- Para que Sarah? Para você contar mais uma mentira?
- Não para discutirmos Sophia, e principalmente como ela descobriu isso?
- Alguém contou a ela. Isso é obvio Sarah.
- É ai que esta o problema Severo, só eu e Sirius sabíamos da gravidez de Nanda.
- O que quer disser com isso Sarah, que Black esteve com Sophia?
- Precisamos falar com ela e descobrir como ela ficou sabendo.
- Eu vou falar com ela, e você vai voltar para casa, quando a poeira abaixar se ela quiser falar com você eu te chamo.
Pvd Sophia.
Passei todo o fim de semana no meu quarto, nos aposentos privados do meu pai. Não queria encontrar com ninguém, meu pai pedia as refeições no quarto e comia comigo, como quando eu era pequena e ficava doente. Ele não me deixou sozinha um minuto se quer. Os livros me mantiveram ocupada por todo o fim de semana. Eles eram minha melhor companhia, desde sempre quando queria não ser incomodada.
Amanhã seria minha primeira aula com McGonagall desde o ocorrido no escritório do diretor. E sinceramente não queria ir.
Fui a ultima aluna a entrar na sala de transfiguração, não respondi a pergunta alguma só as que eram perguntadas diretamente a mim, fui a primeira a sair e é claro de que meu amigos notaram que algo estava errado.
Evitei McGonagall o máximo possível, eu passava pelo corredor correndo ou dava meia volta se a via em um mesmo corredor.
Mais uma semana se passou. A aula de transfiguração se aproximava novamente novamente cheguei por ultimo na sala, e ma sentei na cadeira ao fim da sala o mais longe da professora que pude, bom parece que não foi o suficiente. Assim que teve chance McGonagall se aproximou tentou falar comigo e eu fiz o maximo para fingir que não era comigo. Fui a primeira a sair da sala quase que correndo, sai do castelo e fui para o lago, não sei por quanto tempo ao certo fiquei ali sentada quando notei já era noite e o ceu estava escuro, ótimo agora estarei com problemas, corri de volta para o castelo e quando fazia meu caminho para as masmorra esbarei no meu pai ele parecia preocupado e bravo ao mesmo tempo.
- Onde estava eu te procurei por todos os lados?
- No lago pensando – ela o olhou – pai você amava minha mãe?
- Por que essa pergunta Soph?
- não sei acho que só estou tentando imaginar como as coisas seriam se ela não estivesse morta.
- Não quero que pense nisso querida, isso só vai faze-la sofrer ainda mais e desnecessariamente.
- Ta. - caminhamos para os quartos.
- Sophie precisamos conversar? - me perguntou ele depois de um chá com biscoitos.
- Sobre o que?
- Sobre como você descobriu tudo isso?
- Não é obvio? - Perguntei olhando para ele – Alguém me contou.
- É ai que mora o problema querida. Quem foi esse alguém?
- Por que quer saber?
- Filha você por motivo algum esteve com Black esteve?
- O que!? Que onde tirou isso? - perguntei me levantando do sofá.
- É só uma pergunta, querida. Sarah disse que só quem sabia era ela, Minerva e Black. E como elas não contaram ficaram preocupadas.
- Diga a elas que eu dispenso essa preocupação. Não preciso de nada que venha delas.
- Soph! Eu não te criei assim. - gritou ele já se levantando também.
- Ora pai. É obvio que elas não são as únicas que sabiam. Acha mesmo que minha mãe com o relacionamento conturbado que tinha com o pai só contaria a McGonall, com todas as possibilidades de ela não manter o segredo. Ou ao Black que era o maior inimigo de vocês na adolescência? Por Merlin é claro que ela antes de contar, ha qualquer outra pessoa, contaria antes a pessoa que ela mais confiava no mundo. E tenho certeza de que não foi Minerva nem Sarah. Da mesma forma que minha mãe não confiou nelas para me entregar a você. Elas deveriam pensar nisso antes de me acusar de falar com um assassino procurado.
Escritório de Snape – horas depois.
- Não sei de quem ela falava Sarah, mas pelo visto ela soube pela pessoa que a deixou em Hogsmeade há doze anos.
- Sim e que seria essa pessoa?
- Não sei mas com certeza não Black, quando eu a achei ele já estava preso.
- mas quem seria pelo que você me contou é alguém em quem Amanda confiava muito. Porem não faço ideia de quem pode ser.
- Aberforth! Nanda confiava mais nele do que no próprio pai. E ele seria a ultima pessoa que contaria a Alvo que ele tinha uma neta.
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