Joia de Família escrita por Denise Reis


Capítulo 43
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Bem, vamos saber qual a reação da Alexis... Será que a ruivinha gostou ou não gostou de saber que a dona Cegonha vai fazer uma visitinha à família dela, eihm?... Hummm!!!

E como será que nossos amados Kate & Rick estão se comportando com a gestação, eihm?

Será que os enjoos e os desmaios continuaram???

E os tais desejos de grávida?? Será que Kate está com desejos de comer alimentos esquisitos? rsrsrs

O capítulo não está grande, mas vamos saber sobre essas coisas... E espero que vocês gostem.

Meu amor CASKETT cresce a cada dia!

Boa leitura!!



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A notícia da gravidez de Kate foi recebida com muita felicidade por todos da família.

Nem dava para saber quem estava mais alegre além da Kate e do Castle... Se eram os três avós que não sabiam fazer outra coisa que não fosse sorrir e falar sobre o novo netinho ou se era a Alexis que não falava em outra coisa que não fosse o mais novo bebê Castle, seu irmãozinho ou irmãzinha.

Se o Castle já tratava a Kate com muito amor e carinho, ele agora parecia querer adivinhar o que ela pensava.

 

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A gravidez de Kate corria maravilhosamente bem. Sua saúde física e emocional nunca estiveram tão bem e o bebê se desenvolvia dentro do esperado.

Kate ainda não tivera os tais desejos de grávida, no entanto, tinha vontade de passar por isso, até mesmo para saber como seu organismo reagiria. Além de querer passar por isso, ela morria de curiosidade para ver a cara do marido nesta situação.

 

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E assim as semanas da gravidez foram passando e Kate não tivera nenhum desejo.

Sabendo que o marido era a pessoa mais incrível, divertida e espirituosa que conhecia e que adorava brincar e fazer zoação com os amigos, com os familiares e com ela, Kate tiraria proveito disso.

Por conta disso e sabendo que ele era mesmo muito brincalhão e gostava de pregar peças em todos, resolveu que desta vez seria ele quem seria trolado e decidiu fazer isso em algum final de semana quando estivessem à sós. Só estava em dúvida quando faria isso e se faria durante o dia ou se faria de madrugada. Kate riu sozinha só em pensar nisso.

O tempo passava e os tais desejos não se manifestavam.

 

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Então, quando estava com trinta e três semanas de gestação Kate resolveu que não iria espera mais os tais desejos se manifestarem espontaneamente, até porque, talvez eles nem aparecessem, já que até aquela data, ainda não tivera qualquer indício. O único desejo que tinha era de ter os tais desejos... Decidiu que chegara a hora de trolar o marido, mas ela iria ser sutil e faria isso da melhor forma possível. O interesse dela não era chateá-lo, muito menos incomodar. Ela brincaria com ele do mesmo modo que ele brincava com ela. Simples assim.

Apesar de já ter decidido brincar com o marido, ela ficava preocupada e se conscientizava que só faria essa brincadeira com ele porque o Castle era um marido maravilhoso e eles se amavam muito e tinha certeza que ele não se importaria com isso, já que ele próprio gostava de zoar com todos, inclusive com ela. E seria uma trolagem saborosa que ele iria amar e tinha certeza que isso seria assunto por muito tempo.

Após o almoço de sábado, Martha levara Alexis à matinê de teatro, pois um grupo de atores amigos dela estavam em cartaz com uma peça infantil incrível.

Martha e Alexis só retornariam à noite, deixando Kate e Castle sozinhos no planejamento de coisas para o bebê, que, por meio da ultrassonografia, já se sabia que era uma menina que receberia o nome de Liliane, mas todos já a chamavam carinhosamente de Lily.

Sozinhos em casa, Kate deu início à trolagem.

— Rick, até hoje não entendo como você gosta de lichia. Que frutinha mais feia, eihm! Aliás, a lichia é a fruta exótica que você mais gosta de comer, não é?

— Sim, amor. Adoro lichia!

— Além de ser muito feia e esquisita, eu não gosto nem do cheiro dela, muito menos da textura e do sabor.

— Você já experimentou?

— Sim, e detestei. – Kate exprimia sua opinião com convicção e fez uma careta de nojo ao mencionar o nome da fruta.

— Eu gosto de muitas frutas exóticas, no entanto, lichia é uma das minhas preferidas. Adoro lichia, pena que eu não a encontro facilmente. É muito difícil encontra-la aqui na cidade. — Castle analisou curioso as feições da esposa e sentiu que havia algo estranho no ar — Mas que novidade é essa de você falar sobre lichia?

— Amor... Bem... – Kate fez uma expressão no rosto que denotava acanhamento — E se eu te disser que eu e Lily estamos morrendo de vontade de comer lichia?

— Katherine Beckett Castle... Você não faria isso comigo, faria?

— Meu amor... Eu a a Lily...

— Kate, não é fácil encontrar esta fruta aqui... – Castle parecia apavorado com a ideia de ter que sair para procurar aquela frutinha difícil de ser encontrada.

— Meu amor, eu não vou comer sozinha. Eu vou deixar você comer comigo. – ela fingiu não entender o que ele dizia.

Muito esperto, Castle a olhava atentamente, e tentava captar se aquele pedido repentino da esposa se tratava de um trote — Você está mesmo com desejo, Kate, ou está querendo me zoar, eihm? Eu te conheço muito bem, mulher... Graças a Deus você não gosta e nem sabe mentir... Veja bem... Estou percebendo um risinho preso no seu rosto... – Castle ria do jeitinho travesso e irrequieto da esposa — Além de ser uma péssima jogadora de pôquer...

— Hey, Rick, eu sou uma ótima jogadora de pôquer. – ela se defendeu.

— Nem tente mudar de assunto, mocinha... Como eu estava falando, Kate, estou captando um certo olhar traquinas... Acho que você quer aprontar comigo.

Kate começou a rir muito e não conseguiu prosseguir com o trote.

— Eu sabia! – Castle deu um riso de vitória.

Kate se levantou do sofá e ficou de frente ao marido com o ventre já muito saliente sob o vestido modelo gestante.

— Um dia eu ainda vou conseguir trolar você, marido! – ela confessou e o envolveu pelo pescoço. A barriga da gravidez dificultava um pouco o abraço, mas eles já sabiam lidar com isso.

Eles se abraçaram e trocaram um beijo apaixonado.

— Eu te amo tanto, Kate.

— Eu também, Rick. Te amo muito e um dia ainda vou conseguir trolar você.

— Ah, tá! Vá treinando, quem sabe um dia você consegue trolar o Mestre.

— Ah, quanta modéstia! – ela ironizou.

Felizes e apaixonados, eles sorriam por qualquer coisa.

De repente Kate se afastou um pouco e acariciava a barriga, só que naquele momento já estava com outra expressão na face. Kate agora tinha o olhar preocupado ao falar com voz suave, quase sussurrando, como se estivesse pedindo desculpas antecipadas por algo que ia fazer — Amor da minha vida... E se eu te disser que a brincadeira virou verdade, você acredita, Rick? – Kate estava com olhar pidão.

Richard Castle examinava o olhar e os traços do rosto da esposa — Kate!

— Estou mesmo morrendo de vontade de comer lichia, amor, e minha boca está cheia d’agua só em pensar no sabor... E consigo até sentir o gostinho da polpa doce com um toque meio azedinho.

— Mas você nem gosta de lichia, Kate... – Castle argumentava, e tentava captar algum sinal no rosto dela, tentando ver se ela insistia na trolagem — Kate, além de você achar a lichia muito feia e esquisita, você não gosta do cheiro dela, muito menos da textura e do sabor.

— Mas estou mesmo morrendo de desejo de comer lichia, Rick. Eu estou falando sério... Não estou mais te trolando... Pode acreditar!

Kate não disse mais nada, simplesmente apertou os lábios e deu de ombros, preocupada e ansiosa, diante daquela afirmativa incontestável do marido. Ela fechou os olhos e fez um gesto afirmativo com a cabeça.

— Eu juro que não estou mais te zoando... – Kate ratificou.

 Ao analisar a esposa, Castle percebeu que os sinais indicavam que aquele era um forte indício de que ela realmente estava com desejo de grávida.

Castle a olhava atentamente para tentar mais uma vez captar brincadeira, no entanto, não mais encontrou nenhum toque de armação.

Naquele exato momento Kate passou a língua pelos lábios como se estivesse com a boca cheia d’água e, em seguida, fez um gesto com a boca parecendo que comia ou pensava em um alimento azedo. Aquele gesto involuntário da esposa fechou com chave de ouro a confirmação de que aquele pedido não se tratava de trote.

— Ai, como eu estou morrendo de vontade de saborear lichia, Rick. – Kate abriu os olhos ao fazer aquela afirmativa e se deparou com o marido de olho nela — E eu nem gosto de lichia...

— Amor, fica tranquila... Eu vou sair agora e vou virar esta cidade pelo avesso até encontrar lichia para você e para Lily. – Castle beijou os lábios de Kate e depois se abaixou para dar alguns beijos rápidos no ventre da esposa — Lily, meu amorzinho, o papai vai trazer lichia para você.

O Castle estava realmente aflito, pois acreditava piamente que Kate sentia os tais desejos de grávida.

— Eu vou deixar você comer também, amor... Mas pelo amor de Deus, muito cuidado com o trânsito. Dirija com atenção e veja onde você vai se meter, viu amor... Eu estou desejando lichia, mas eu não posso ficar sem você.

Ele se aproximou dela e deu um abraço bem apertado. Afagou a barriga volumosa e após um selinho ele saiu, mas ainda a escutou gritar — Mas traga as lichias.

Depois de quase três horas na rua em busca das lichias, Castle retornou segurando uma cesta de feira e ao entrar no loft, encontrou Kate dormindo no sofá da sala.

Aproveitando que ela estava adormecida, ele foi até a cozinha e depois de lavar as frutinhas exóticas, ele pôs algumas delas em uma tigela.

Ele foi até a esposa e depositou na mesinha de centro o recipiente com as frutinhas vermelhas.

Olhando-a com preocupação, ele refletia... “Devo” ou “não devo” acordar a minha mulher?

Por coincidência, ela despertou e o sorriso dela ao vê-lo foi algo que ele nunca iria esquecer, só que em seguida, o queixo dela começou a tremer.

— Oh, amor... – Kate começou a chorar— Você demorou tanto... Eu não aguentava mais de tanta aflição... Você demorou demais eu estava morrendo de medo de te perder...

“Ops! Olha a oscilação dos hormônios entrando em ação novamente!” Castle pensou, mas não falou nada.

Com todo o amor do mundo, Castle se sentou no sofá ao lado dela e mesmo com aquela barriga bastante saliente, ele a colocou no colo. Ele adorava mimar sua esposa — Amor da minha vida, você nunca vai me perder. Eu jamais entraria em local perigoso. Eu fui somente em grandes feiras que funcionam durante todos os dias da semana. Não precisa chorar, meu amor, eu estou aqui.

Soluçando, Kate o abraçou forte — Eu te amo, Rick...

— Eu também te amo, Kate.

— Quando será que esta minha sensibilidade vai passar, eihm? Eu sei que a médica sou eu... Mas eu não suporto mais essa minha fragilidade. Eu não sou assim. – ela indagou entre soluços.

— Ah, tá... Eu sei que você é a médica, amor, mas eu pesquisei sobre isso e vi que essa montanha-russa de emoções durante a gravidez é tão inevitável quanto o crescimento da barriga, então, meu amor, vamos aprender a lidar com isso, até porque ainda faltam aproximadamente nove semanas para a nossa princesinha nascer.

Castle a amava demais e queria vê-la bem. Sabia que cabia a ele ajudar sua mulher nesta fase em que o organismo dela se preparava para dar a luz a um bebezinho que foi feito com muito amor. Ele afagou os cabelos de Kate e lhe enxugou os olhos — Veja o que eu trouxe para você e para a Lily.

Castle mostrou a tigela de lichia e era visível a satisfação que ela fez ao olhar as frutinhas vermelhas com a casca esquisita.

Com a ansiedade comum nas crianças, Kate passou a rasgar com jeitinho as cascas e saborear as polpas e, ao sentir o gostinho característico daquele fruto exótico, ele fechava os olhos como se estivesse sonhando.

— Hummm! – ela gemeu de prazer ao provar a primeira frutinha e, de um jeito muito natural, cuspiu fora o caroço — Que delícia! Obrigada, amor! Venha se deliciar também, venha.

— Acho melhor fazermos isso lá na mesa. – ele a levou até a mesa e, juntos, passaram a saborear a frutinha.

Enquanto saboreava as lichias, Castle olhava abismado a satisfação com que sua mulher comia as polpas daquelas frutinhas exóticas, já que ela sempre afirmou que não gostava delas.

Ele estava realmente muito satisfeito por ter conseguido realizar o desejo de grávida de sua esposa.

 

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Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Nos encontraremos nos comentários!



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