New Wave escrita por Bruna Gabrielle Belle


Capítulo 45
But things were kinda heavy, you brought me to life




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779347/chapter/45

( Mas as coisas estavam pesadas e você me trouxe a vida)

Estava sentada na sala de aula aguardando a professora chegar quando vejo Luciano na porta da sala.

— O que você tá fazendo aqui? – pergunto quando ele entra na sala de aula bem sério, até estranhei.

— Espera que agora o assunto não é com você – diz ele e se aproxima da carteira onde Flávia estava.

— Oi Flavinha – diz ele cumprimentando a garota de cabelos com pontas roxas, dou risada e me afasto.

— Olá – responde Flávia tirando os borrões de um gloss roxo que ela passava e sorriu para Luciano.

Ignoro eles dois nessa parte de paquera e tudo mais, sorrio com isso, mas não estou a fim de ficar de vela.

Me sento próximo a cantina com Ramona e Cameron ao meu lado enquanto resolvo tocar meu violão.

E enquanto o afino vejo Nayara se aproximar da mesa onde Felipe está sorrio e torço pra que dê certo.

Me aproximo de onde o tal de Felipe está na cantina da escola.

— Oi – respondo o assustando, pois ele se afoga com um suco de caju e me encara.

— Oi – diz ele abaixando o suco na mesa e continua me olhando como se esperasse que eu falasse mais.

— Queria te pedir desculpas por ser injusta com você no dia da briga com a ruiva – digo e ele continua sério.

— Claro que eu te desculpo Nayara, mas você é muito estourada nossa pior que bomba atômica – diz ele.

— É um dos meus defeitos – digo sorrindo e ele sorri de volta, ele tem discretas covinhas nos cantos da boca.

— Vamos ouvir o Gabriel tocar o violão? – pergunta ele se levantando da mesa, concordo e o acompanho.

Na hora do intervalo vejo Gabriel tocar o violão sentado próximo a cantina e um pequeno grupo começa a se juntar ali próximo a ele e os outros dois, vejo Flávia andando ali perto e resolvo tentar novamente.

— Quer companhia pra ouvir as musicas do Gabriel? – pergunto a ela que sorri.

— Vamos -- diz ela e caminhamos até perto de onde Gabriel toca o violão preto, pela visão periférica vejo Manuella se aproximando também de onde praticamente toda a turma da escola está, sorrio com isso.

Nesse instante que paro para ver de onde vinha a melodia vinda dos acordes do violão vejo Gabriel o tocando e nossos olhares se cruzam e nos encaramos pelo que pareceu uma eternidade.

Gostei disso.

— Tá curtindo a música priminha? – pergunta Luciano quebrando o olhar entre mim e Gabriel.

— A musica é boa, mas não muda o fato que você ainda está em risco perante a justiça – diz ela que corre de volta pra dentro do colégio.

Quando estava saindo do colégio algumas pessoas passaram e elogiaram a musica que havia tocado hoje.

— Aí galera – disse Luciano se aproximando da gente o cumprimentamos e ele sorriu.

— Adorei a musica.

— Valeu cara – digo a ele e Ramona sorri largamente ao lado de Cameron que por incrível que pareça cora.

Nisso vejo a prima de Luciano se aproximar dele e o chamando, sem baixar a guarda para mim, Ramona e Cameron.

— Vou indo embora você quer ir comigo? – pergunta ela a Luciano, a observo e ela parece ser mais nova.

— Desculpe, mas tenho outros planos, pode indo na frente avisa a mãe que eu chego depois – diz ele.

Ela da de ombros e me encara e eu sorrio pra ela a fazendo fechar a expressão e ela vai embora dali.

Chata.

— Vamos arrumar aquela garagem hoje? – pergunta Ramona e eu concordo olhando a direção que a loira tomou enquanto Cameron sorri por causa da atitude de loira com a gente.

— Topa ir lá ver a bagunça dos ensaios Luciano? – o convido para ir a minha garagem.

— Claro cara, só me passar o endereço e o horário que apareço lá – diz ele. Pego um pedaço de papel do meu caderno e escrevo o endereço de minha casa e também o horário que iríamos ensaiar.

Ele sorri.

Quando chego em casa ouço mamãe falar no telefone sobre voltar a fazer sessões de fotos e sorrio.

— Vai voltar a sua carreira de modelo? – pergunto a ela assim que a mesma desliga o telefone.

Ela sorri.

— Vou tentar né? Já faz uns bons anos que eu não faço nenhum tipo de ensaio fotográfico - diz ela.

— Sempre achei que você deveria voltar a ser modelo mamãe, me dá um autógrafo? – peço lhe estendendo meu caderno e lhe dando uma caneta, ela sorri pra mim e me dá um beijo estalado na bochecha.

Sorrio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "New Wave" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.