Depois de alguns minutos senti uma movimentação estranha na banheira e abri os olhos e vi Gabriel entrando dentro da banheira e ri com isso ele veio pra cima de mim me beijando ferozmente e recomeçamos de onde havíamos parado na noite anterior senti seu corpo quente sobre o meu e sorri.

—- Bom dia – disse ele depois de alguns vários minutos encostado em mim na pouca água que havia na banheira eu sorri e o abracei novamente e ele retribuiu o abraço com mais entusiasmo e eu ri alto disso.

—- Bom dia – respondi tirando meu cabelo molhado do rosto e Gabriel riu me beijando num mesmo instante.

Terminamos o banho, pois estávamos ficando enrugados antes do tempo e eu troquei de roupa, optei por um short jeans e uma regata branca e Gabriel colocou uma bermuda bege com uma camisa azul marinho.

—- Acho que o café que eu fiz esfriou – disse ele enquanto descíamos as escadas para a sala de estar.

Eu ri alto e o ajudei a preparar novamente o café da manhã e optamos por suco de laranja em pó e Gabriel riu alto quando espirrei por causa do suco em pó que eu fazia e ele me beijou ainda rindo da cena.

Ficamos mais de dois dias fora de casa e resolvemos voltar para finalizar a compra de uma casa que escolhemos pelas fotos que os pais de Gabriel e meus tios nos enviavam e sorrimos felizes com a vida.

—- Olá família – eu disse quando encontrei todos em frente a minha nova casa e depois dos muitos abraços e desejos de felicidades entramos na casa e procuramos ver tudo e estabelecer uma rotina para o final de ano e dos cursos que estávamos prestes a encerrar juntamente com o ano e sorrimos um para o outro.

Me sentei na sala de minha casa com os moveis que eu e Gabriel escolhemos nos últimos meses e sorri.

—- E aí amiga como é a casa dos avós do Gabriel? – perguntou Nayara e Flávia me encarou sorridente.

—- É uma casa clássica americana Nay – respondi e ela e Flávia riram alto quando contei que Gabriel e eu tomamos chuva e ficamos nos perguntando se tinha água quente no velho casarão.

—- Que bom que se divertiram – disse Flávia com Jesse no colo que piscava lentamente com sono.

—- Pelo jeito o Gabriel não deixou você dormir, você está com uma cara de cansada prima – disse Luciano.

—- Luciano, menos, por favor – pediu Gabriel e Felipe deu de falar alguma coisa, mas Gabriel o encarou de cara feia e ele se calou, Gustavo e tio Lucio começaram a rir enquanto tia Anna e Sofia balançavam a cabeça negativamente e começaram a rir na cozinha eu me deitei no sofá escondendo o rosto e ouvindo Gabriel reclamar de como todos ali eram mentes poluídas e língua solta e eles riam ainda mais disso.

—- Vamos jantar, é a melhor coisa que existe é encher a pança – gritou Felipe e todos ali riram novamente.

Flávia colocou Jesse no carrinho e o empurrou para próximo à mesa enquanto jantávamos tranquilamente.

Logo eram mais de duas da manhã e tio Lucio, tia Anna, Luciano, Flávia, Nayara e Felipe e Jesse foram embora.

—- Você sabe o que aconteceu com a Ramona depois que ela me atropelou? – perguntei a Gabriel.

—- Ela tentou invadir nossa casa, mas os vizinhos chamaram uma ambulância e Luciano foi até a casa dos pais dela e eles disseram que Ramona tem algum tipo de distúrbio mental por isso essa obcessão por nós.

—- Quer dizer que ela nunca vai parar? Vai ter que ficar internada numa clinica psiquiatra até morrer?

—- Na verdade ela não aceita a doença e muito menos o tratamento, se ela fizer isso estaremos em paz.

—- Mas se ela não aceitar ela vai continuar com isso? – perguntei nervosa e Gabriel me abraçou fortemente.

—- Fica calma meu amor, estou com você e vamos ficar bem, não se estresse por pouca coisa – disse ele.

Sorri largamente e abracei Gabriel e ele me puxou para seus braços e fomos para nossa suíte e sorrimos.

Alguns meses mais tarde Flávia me ligou perguntando se eu poderia ceder minha casa para fazer uma festa surpresa para Luciano que fazia aniversario no mês de novembro e concordei e liguei para meus tios e Felipe e Nayara concordaram em enganar Luciano para não desconfiar da surpresa e Gabriel riu da história.

Gabriel riu e ficamos por mais alguns minutos deitados antes de Nayara chegar com Flávia e Jensen e logo ouvimos a campainha tocar e nos levantamos Gabriel sorriu e me deu um beijo enquanto eu ia para sala.

O aniversario foi uma maravilha Luciano sorria com Jesse nos braços e o bebê arregalou os olhos com a luz que saia das velas do bolo de aniversario do pai e nos divertimos tirando foto e de Felipe implorando pelo primeiro pedaço de bolo dizendo que Jesse não tinha idade para comer então que o bolo era dele e rimos.