The Death Of Me escrita por julianab


Capítulo 16
Brokenpromiseland.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, capítulos chegando mais rapidamente! Falo mais tarde, primeiro leiam :)



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Brokenpromiseland.
A terra das promessas quebradas.


- Você entendeu bem, Damon? – Stefan insistiu com os braços cruzados e uma expressão séria. Damon revirou os olhos de tédio.

- Sim, irmãozinho. Você vai ir atrás de mais verbena, já que gastou todo o estoque com Elena quando Katherine apareceu. Volta, no máximo, amanhã à noite. Eu devo cuidar de Elena, vigiar a casa dela, não deixar que arranquem o coração dela.

- É sério, Damon. Com tudo isso acontecendo... – Stefan foi interrompido pela voz tediosa do irmão.

- Eu sei, Stefan. Ninguém vai matá-la enquanto eu estiver por perto. Agora vá embora antes que eu me arrependa de ajudar.

Stefan entrou no carro e bateu a porta. Damon foi para dentro de casa antes mesmo que o irmão saísse da garagem. Ele dirigiu até a casa de Elena, preocupado.

- Você promete que vai se cuidar? – ele perguntou depois de beijá-la por um longo tempo.

- Vou, Stefan. Vou sair de casa apenas o necessário. – ela passou os dedos pelo rosto dele, tentando acalmá-lo.

- Damon vai ficar de olho em você, Elena. Vai ficar tudo bem. – ela confirmou com a cabeça e selou os lábios nos dele novamente.

- Volta logo... – Elena sussurrou para ele, abraçando-o forte.

Quando ele arrancou, ela suspirou e fechou a porta da frente. Apoiou as costas nela e deslizou até estar sentada no chão.

Fazia dois dias que ela recebera a ligação misteriosa. E não pregara o olho por nenhum segundo desde então. A sensação de estar sendo vigiada a acompanhava aonde quer que ela fosse. Elena estava com medo de ficar paranóica ou algo parecido.

Ela levantou-se lentamente e foi até a cozinha, abrindo a geladeira. Nada ali dentro pareceu apetitoso para ela, que fechou a porta com força e bufou. Jeremy estava em algum lugar lá em cima, e a casa estava toda fechada. Jenna, que estava no trabalho, ligava de pouco em pouco para certificar-se que tudo estava bem por lá. Desde que Jacqueline fora morta dentro da própria casa, ninguém mais sentia-se seguro em Mystic Falls.

As coisas estavam boas demais para durarem muito tempo. Tirando toda aquela confusão com Damon, ela não tinha nada com o que se preocupar. Até agora.

Damon vai ficar de olho em você, Elena.” Ela lembrou-se das palavras de Stefan e suspirou. Ela sabia que Damon a manteria segura. Não era esse o problema. Mas a perspectiva de tê-lo por perto, com Stefan longe, não era das mais animadoras para que ela mantivesse sua decisão.

Ela atirou-se no sofá, tentando se distrair com alguma coisa. Pensou em ligar para Bonnie, convidando-a para dormir ali, mas imediatamente sentiu medo de estar colocando a amiga em perigo. Ficar na presença de Elena não era, no momento, o lugar mais seguro para se estar.

Por que eu?” Elena pensou com certa raiva, escondendo o rosto nas mãos. O que ela fizera para atrair aquele homem para si? Mesmo que ela tentasse afastar o pensamento, ele estava lá: os Salvatore. Era a única explicação convincente. Pelo que mais seria? Tirando o fato de namorar um vampiro e traí-lo – ela estremeceu com aquela palavra – com o seu irmão também vampiro, ela não tinha nada de especial.

Entre todas aquelas perguntas, Elena finalmente foi vencida pelo cansaço, adormecendo no sofá da sala.

A voz de Jeremy soou muito distante enquanto Elena esfregava os olhos e encolhia-se no sofá.

- O jantar está pronto, Elena... Você quer comer?

- Não... – a voz dela saiu embargada pelo sono, e ela fechou os olhos com mais força, tentando evitar a claridade. Ela sentiu Jeremy cobrindo-a com alguma coisa e só então percebeu que estava com frio.

Por mais que quisesse, não conseguiu mais voltar a dormir. Ficou por um tempo de olhos fechados, recusando-se a se mexer. Só abriu os olhos quando seu celular, que estava no seu bolso traseiro, começou a tocar. Ela pegou-o rapidamente, esperando que fosse Stefan. Na tela, porém, aparecia um número bloqueado, de alguém que não queria ser identificado.

Ela hesitou um pouco antes de atender, com medo de ouvir novamente aquela voz desconhecida. Acabou levando o celular ao ouvido, respirando fundo ao apertar no botão verde.

- Olá, Elena. Dormiu bem? Estou lhe vendo deitada no sofá... – ela congelou, os olhos arregalados. Sentiu impulso de olhar ao redor, mas temia o que poderia enxergar. No entanto, ela ouviu uma risadinha familiar soar do outro lado da ligação, e em seguida aquela voz bem conhecida. – Te peguei, Elena. Pode voltar a respirar agora.

- Damon! – ela xingou-o em voz baixa, o coração batendo a mil por hora dentro do peito. Ela poderia bater em Damon naquele momento. – Seu... seu... – ela tentou encontrar uma palavra forte o suficiente, mas não conseguiu, e apenas bufou furiosa. Ele permanecia rindo debochado.

- Vá até o seu quarto.

- Por quê? – ela perguntou teimosa e emburrada.

- Só faça, Elena. – ele falou com tédio dessa vez. Ela resmungou de volta, mas se deu por vencida, levantando e passando em direção às escadas sem ser vista.

Quando abriu a porta do quarto, lá estava ele, encostado na janela aberta. Seus cabelos escuros voavam com o vento que vinha lá de fora, e ele estava guardando o celular no bolso da jaqueta no exato momento em que ela entrou e fechou a porta.

- O que você está fazendo aqui, Damon? – ela perguntou irritada, e então cruzou o quarto até onde ele estava, dando-lhe um tapa no peito. – E quem você pensa que é pra me assustar desse jeito? Idiota!

Damon ficou apenas observando-a, aquele sorrisinho brotando no canto dos lábios, irritando-a ainda mais. Ele poderia muito bem tê-la segurado para não bater nele, mas estava obviamente se divertindo.

- Você tem que admitir que foi engraçado, Elena. – ela cruzou os braços e olhou-o bem séria, com os olhos meio cerrados, e então Damon ergueu as mãos, como se estivesse se rendendo, e mudou de assunto. – Estou fazendo um favor para meu irmãozinho. Só não me pergunte por que. 

- E você precisa ficar no meu quarto? – ela perguntou ainda de braços cruzados.

- Você espera que eu fique lá fora, de pé, a noite toda? – ele deu uma risadinha debochada.

- E você espera que eu durma onde? – ela forçou um sorrisinho.

- Na sua cama. Comigo. – ele disse como se fosse óbvio, uma expressão corrompida.

- Fora de cogitação. – Elena disse imediatamente, afastando-se e sentando-se na sua poltrona do outro lado do quarto. – Ou você fica na rua, ou vai embora.

Damon assumiu uma expressão fechada dessa vez, e olhou para ela sem sorrir.

- Eu estou aqui garantindo que você não tenha o mesmo destino daquelas garotas. Então, ou você colabora, ou eu deixo de lado minha boa vontade. A escolha é sua, Elena.

Ela encarou-o brevemente e depois suspirou, desviando o olhar.

- Tudo bem. Você pode ficar aqui. Eu durmo no colchão de baixo.

Damon não respondeu nada, e ela só pode ouvir o barulho das molas da sua cama. Ergueu os olhos e viu-o atirado no colchão, a cabeça apoiada nas mãos abertas.

Ela lamentou-se internamente. Aquilo só poderia ser tortura.

Sua tia gritando do andar de baixo a salvou provisoriamente. Ela levantou-se da poltrona com pressa, mas parou com a mão na maçaneta. Virou-se para Damon com o dedo apontado para ele.

- Eu já volto. E você não toque em nada.

Ele apenas devolveu um sorrisinho, e, bufando, ela desceu as escadas.

- Querida, tem certeza de que não quer comer nada? – Jenna perguntou quando Elena entrou na cozinha.

Seu estômago roncou em resposta, arrancando uma risadinha da tia. – Sente aí que eu esquento a janta para você.

Assim que Elena terminou, ela lavou seu prato e seus talheres e subiu correndo para seu quarto. Abriu a porta e viu Damon com seu celular no ouvido.

- Ela está no banho, e liga para você depois. – ele ia falando com a voz maliciosa.

Ela bateu a porta e se apressou até a cama, atirando-se sobre Damon para tirar o celular dele. Ele, porém, continuou falando, esquivando-se dela.

- Sim, Stefan, ela está bem, já disse. Está no banheiro.

Elena começou a bater no peito de Damon repetidamente, até que ele, divertindo-se bastante, deu o celular na mão dela.

- Stefan! – ela exclamou no telefone. – Eu estava jantando. Damon é um idiota.

- Você está bem, então? – ele perguntou com a voz um tanto vaga.

- Sim, estou. Damon está aqui, e ele vai passar a noite. Lá fora. – ela deu ênfase às últimas palavras, olhando para Damon. – Fique tranquilo, Stefan... E eu te amo.

- Eu também te amo, Elena. – ele disse do outro lado da linha antes de desligar.

- Você não acredita seriamente que vai me colocar para fora, acredita? – Damon perguntou com um sorrisinho de canto. Elena revirou os olhos e levantou-se da cama, afastando-se dele ao perceber a proximidade perigosa.

- Stefan não precisa saber. – ela resmungou, arrancando um sorriso de satisfação do Salvatore.

Ela puxou o colchão que ficava embaixo de sua cama, e depois abriu o armário e pegou um conjunto de lençóis e outro travesseiro. Então se atirou no colchão com uma careta e olhou para Damon.

- Nenhuma chance de você ficar na rua? – ela perguntou com uma pontinha de esperança. A risada debochada de Damon acabou com o que restava dela. – Você sabe que eu poderia chamar Jenna. – ela disse sem acreditar na própria ameaça.

- E você sabe que eu posso controlar a mente dela. – ele disse com um ar superior, arrancando um resmungo de Elena.

O silêncio se arrastou por alguns minutos, em que ela encarou o teto. Depois sentou-se no colchão, olhando para Damon de braços cruzados.

- Já que estou sendo obrigada a agüentá-lo, me conte alguma coisa sobre você. – ela disse com o tom de quem não estava simplesmente pedindo.

- O que você quer saber? – Damon falou enquanto tirava a sua jaqueta e atirava-a precisamente no braço da poltrona do outro lado do quarto, ficando apenas com uma camiseta, também preta, de mangas curtas. Elena teve que fazer força para desviar os olhos daqueles braços.

- Qualquer coisa, como... Como quando você aprendeu a falar francês.

- Elena, eu tenho mais de 145 anos como vampiro. Eu tive muito tempo para viajar por aí. Duvido que você consiga pensar em algum país europeu no qual eu já não tenha passado um bom tempo. – ele sentou-se na cama, o tronco apoiado na cabeceira, enquanto seu rosto iluminava-se com uma expressão corrompida. – Amsterdã. O lugar onde tudo é permitido... – ele deu um sorrisinho de canto, saudoso. – Austrália...

- Espera... Você na Austrália? – Elena perguntou sem acreditar, rindo. – Só me falta dizer que você surfava!

- Surfava! – ele exclamou antes de fazer uma cara forçadamente sexy para ela. – Eu, bronzeado, cabelos compridos, calção de banho, uma prancha sob o braço... – ele deu uma risada. – Mas as australianas, ah, sem palavras...

- Mas você é tão... Lugares nublados e roupas escuras! – ela disse ainda entre risadas e ele deu de ombros, sorrindo um pouco. – E Stefan? Por onde ele andou?

- Não tenho muita certeza, e nem faço questão. – ele deu de ombros novamente. – Sei que ele passou muito tempo na Itália, pesquisando sobre as nossas origens. – Damon pareceu lembrar-se de algo de repente. – Sabe qual o significado do nosso sobrenome? – ele deu um sorrisinho debochado e respondeu à sua própria pergunta. – “Salvador”.

Elena apenas sorriu de canto, observando-o. Ele parecia tão... humano. Naquele momento, ela realmente acreditou que ainda pudesse haver algo bom dentro de Damon. Que talvez ele pudesse ser sim um salvador... Por que não?

- Aliás, você tem uísque? – ele perguntou mudando de assunto repentinamente. Elena olhou-o com uma expressão de tédio. – Ou qualquer coisa pra beber? – Damon perguntou com um resmungo.

- Eu supostamente não posso beber, e Jenna não bebe. Não em casa, pelo menos. – ela cerrou um pouco os olhos, acusadora. – Não somos alcoólatras como você.

- Controla o desejo de sangue, Elena. Diminui a urgência pelo verdadeiro vício. – ele deu um sorriso sombrio.

Elena olhou-o brevemente, mordendo o canto da boca, pensando na pergunta que lhe surgira.

- Você culpa Stefan? – ela perguntou depois de alguns segundos, hesitante. Damon não precisou de mais para saber ao que Elena referia-se: ao fato de Stefan ter feito Damon completar a transformação.

- Qual é, Elena. – ele deu um de seus típicos sorrisinhos. – Eu adoro essa vida! Ou morte, que seja. – Damon piscou para ela, rindo de canto.

As horas foram passando rapidamente, enquanto Elena ouvia Damon contando-a um pouco sobre todos aqueles anos como vampiro. Sobre quando vivera um ano num hotel em Las Vegas, sem pagar nada, apenas controlando a mente do gerente, ou quando trabalhara num banco de sangue em Nova York, nunca deixando de estar bem alimentado.

Se as histórias não a fizessem rir tanto, ela provavelmente teria dificuldades em se concentrar. Damon estava sentado na cama dela, entre seus típicos sorrisos e risadas arrastadas, simplesmente conversando com Elena. E alguma coisa remexia-se dentro dela. Claro, alguma coisa que não fosse aquele desejo incontrolável e sempre presente de sentir os braços dele ao redor do próprio corpo, ou os lábios dele grudados nos dela. Era algo diferente... Elena sentia-o próximo. Ele estava se abrindo, de certa forma, contando parte de seu fascinante passado a Elena.

Ela nem vira as horas passarem. Depois da meia-noite, entre bocejos, ela resolveu que era hora de dormir. Entrou no banheiro e chaveou a porta. Enquanto escovava os dentes, ela encarava-se no espelho. Um sorriso brotou involuntariamente nos seus lábios cheios de pasta de dente. Ela balançou a cabeça, repreendendo-se, mas sem conseguir parar de sorrir.

Entre todas aquelas tragédias, o perigo que aparentemente corria, a culpa que sentia... Era como se Damon estivesse agindo como uma válvula de escape.

Ela saiu do banheiro e encontrou-o com um dos fones do iPod dela no ouvido. Ele não olhou na direção dela quando ela voltou a trancar a porta, para que Jenna não os surpreendesse ali, mas deu um sorrisinho de canto. Elena desligou a luz e entrou sob os lençóis do seu colchão. Com a luz que entrava pela janela, ela podia apenas distinguir a silhueta de Damon na sua cama. Ela mordeu o lábio inferior.

- Boa noite, Damon... – ela sussurrou quase que para si mesma, mas certa de que ele conseguiria ouvir.

- Boa noite, Elena... – ele respondeu após alguns segundos.

O silêncio prolongou-se depois disso. No relógio digital de Elena, os números que brilhavam no escuro iam passando rapidamente, e nada de ela conseguir pegar no sono. Duas horas, três horas... E, de alguma forma, ela podia sentir que Damon também estava acordado na cama ao lado.

Quando já eram quase quatro horas, ela abriu a boca para agradecê-lo por estar ali, cuidando dela. Porém, por algum motivo, ela desistiu e deixou o silêncio reinar no quarto. Acabou ficando deitada, imóvel, apenas sentindo a presença dele a poucos metros. A vontade de falar alguma coisa, de subir naquela cama e senti-lo perto de si era enorme, mas algo a fazia ficar em silêncio. Ela não queria estragar aquele momento. Ela nunca se sentira tão próxima a Damon Salvatore.

Elena só lembrou-se do outro Salvatore poucos segundos antes de adormecer, quando já estava prestes a amanhecer. Acordou, horas mais tarde, com o sol atravessando as cortinas e brilhando através de suas pálpebras fechadas. Esfregando os olhos, por um breve instante, esqueceu a noite anterior. O instante terminou rapidamente, e ela virou a cabeça para o lado, à procura dele.

Sua cama estava bagunçada, mas não tinha ninguém ali. Elena subiu nela e deitou a cabeça no travesseiro. O cheiro de Damon encheu suas narinas. Ela suspirou, fechando os olhos. Abriu-os em seguida, quando seu celular vibrou na mesa de cabeceira. Ela esticou-se até ele e leu a mensagem que recebera de Stefan. Aparentemente ele teria que ir mais longe para conseguir verbena, e acreditava voltar apenas na manhã seguinte. Ela respondeu que ficaria bem e que ele deveria ficar tranquilo. E tornou a afundar o rosto no cheiro de Damon.

E então uma pergunta atravessou sua mente: a culpa. Onde estava a culpa? A percepção atingiu-a em cheio.

Elena levantou-se rapidamente da cama, abrindo o armário e pegando uma roupa qualquer, vestindo-se com ainda mais pressa. Ela fez sua higiene matinal rapidamente e passou uma escova pelos cabelos. Destrancou a porta e desceu correndo as escadas. Assustou-se quando viu o relógio da sala marcando uma hora da tarde. Ela encontrou Jenna na cozinha e deu-lhe um beijo rápido na bochecha, dizendo que teria que resolver um assunto, mas que ela não ficasse preocupada.

Antes que tivesse que dar mais explicações, ela entrou na garagem, ligando o carro e dirigindo apressada pelas ruas de Mystic Falls. O sol que há poucos minutos a acordara, agora estava totalmente escondido atrás de nuvens carregadas. Elena não estava prestando atenção, com sua mente focada em apenas uma coisa. Uma decisão, outra decisão.

Ela estacionou o carro na frente da casa dos Salvatore. Correu até a porta, cruzando o jardim, sentindo as primeiras gotas de chuva atingindo-a, e tocou a campainha. Ele não estava na casa dela, então torcia para que estivesse ali. Não demorou para que a porta fosse aberta... Por uma garota.

A chuva não a atingia mais ali, mas foi como se tivessem jogado água fria em cima de Elena. Seu coração, que até então batia descompassado, pareceu até falhar um batimento. Quando a garota a perguntou o que queria, ela sequer registrou as palavras. Segundos depois Damon saiu de dentro da casa, olhando para a Elena com a testa franzida. Alguma coisa na expressão dela devia estar diferente, pela forma com que ele a encarou.

- Elena? O que você está fazendo aqui? – ele perguntou lentamente, estudando-a com o olhar atento.

- Eu... Nada. – Elena balançou a cabeça, a voz ligeiramente rouca. Sua única vontade, naquele momento, era correr para casa, trancar-se no quarto e ficar sozinha.

Era por isso que ela deveria escolher Stefan. Stefan quem estaria cuidando dela o tempo todo, quem a amaria com todas as suas forças.

Elena afastou-se da casa, sem dizer mais nada, tentando não desabar ali. Desabaria em casa, sem ninguém para presenciar sua estupidez. É isso que acontece quando fazemos a coisa errada, a escolha errada. Por sorte, teria tempo de voltar atrás.

Damon segurou a outra garota pelo braço, os olhos fixos nos dela. Ele mandou-a sumir pela porta dos fundos, com certa raiva, e ela concordou com a cabeça, sem emoções, entrando na casa novamente. Então ele saiu correndo na direção de Elena. As gotas de chuva já caíam pesadas, encharcando-o em poucos segundos. Assim que ela abriu a porta do seu carro, pronta para entrar, Damon agarrou-a pela mão, puxando-a na sua direção, impedindo-a de ir embora.

- Me solta! – ela exclamou sob o barulho da chuva, tentando afastar-se do toque firme dele.

- Elena, me escuta... – ele praticamente gritou para ser ouvido por ela, que se debatia.

- Não, Damon! Vá lá, volte à sua diversão. É só isso que importa pra você mesmo! – ela mal conseguia vê-lo devido à chuva. Ou talvez fosse por causa das lágrimas que teimavam em cair e embaçavam sua visão.

- Eu já a mandei embora! – ele gritou de volta, o tom e os olhos claramente confusos com as lágrimas dela. - Elena, o que você veio fazer aqui? – ele insistiu enquanto ela desistia de lutar e apenas o encarava com os olhos molhados.

- Você prometeu que cuidaria de mim! Mas pelo jeito é mais importante brincar com a sua comida... – Elena virou o rosto, não querendo encará-lo, odiando-se internamente por estar tão vulnerável na frente dele.

- Você não imagina como foi difícil de me segurar ao passar a noite ao seu lado! Era o dela ou o seu, Elena! – as mãos de Damon alcançaram o rosto molhado dela, virando-o na direção dele por mais que ela tentasse resistir.

- Me deixe ir embora, Damon! – ela tentou fugir das mãos dele enquanto, por trás da cortina de chuva, deparava-se com um Damon de testa franzida, a expressão de quem faz força para entender. – Eu me arrependo de ter pensado, por um segundo sequer, em voltar atrás. Você é um idiota! – enquanto as lágrimas caíam mais freqüentes dos olhos dela, misturando-se às gotas de chuva, o rosto de Damon iluminou-se de compreensão. Elena fora até lá porque voltara atrás. Ela admitira.

- Cala a boca, Elena. – ele esboçou um sorriso, que, assim como o tom suave, contrastou com as suas palavras. E antes que ela pudesse resistir mais, ele grudou a boca na dela com força. Seus braços envolveram o corpo encharcado de Elena, impedindo-a de se afastar, e ele lutou contra os lábios fechados dela. Ela usou toda a força de vontade que ainda lhe restava para manter-se firme, mas foi inútil.

Por mais que ela pudesse se odiar por isso depois, ele conseguiu quebrar a barreira dela, e, quando suas línguas se encontraram, Elena atirou os braços ao redor do pescoço de Damon, os dedos agarrando-se nos cabelos molhados dele.

Um trovão soou acima dos dois, logo seguido de um raio que iluminou o céu, mas eles simplesmente não viram ou ouviram nada. Estavam alheios à chuva, a tudo. Talvez o mundo pudesse ter explodido naquele momento, e eles nem teriam notado. Suas línguas unidas, seus corpos úmidos e grudados, suas respirações misturadas. Era só isso que importava.

Podiam ter se passado segundos, minutos ou horas, mas Elena não saberia dizer. As lágrimas pararam de escorrer pela sua face e ela apoiou o corpo bambo no carro atrás de si. As mãos de Damon ainda a seguravam pela cintura, o corpo pressionado no dela. Ela afastou os lábios para respirar, e achou fôlego para sussurrar.

- Você é um idiota. – Damon deu uma risada em voz baixa, com a boca a centímetros da dela. Ele nem se deu ao trabalho de responder. Voltou a grudar a boca na de Elena.

Quando ela se deu por conta, Damon a levava para dentro de casa. Ele bateu a porta e a prensou Elena contra ela, sem parar o beijo. Com os lábios nos dele, ela suspirou com força, seu corpo todo arrepiado, podendo ser tanto por estar molhado quanto pelos toques de Damon. Provavelmente pelos dois motivos. Ela subiu as mãos geladas por baixo da camiseta dele, afastando-se apenas para arrancá-la.

Uma trilha de roupas molhadas foi deixada desde a porta de entrada até o sofá da sala. Damon encaixou-se entre as pernas de Elena, sua boca ocupada com o pescoço, os ombros, o peito dela. Ela fechou os olhos, as mãos deslizando pelo corpo de Damon, sentindo-o todo com as pontas dos dedos. Deixou-se perder nos calafrios que percorriam sua espinha a cada roçar dos lábios dele em sua pele. Sentiu-se como se todo aquele tempo longe dele, tentando lutar contra o desejo por ele, não tivesse existido. Sentiu-se como se fosse ali, nos braços dele, onde ela pertencia.

Damon sentou-se e a puxou para si, para o seu colo. Ela apoiou-se com as mãos no encosto do sofá, o rosto ligeiramente acima do dele, os olhos fixos nos dele. As mãos fortes de Damon percorriam suas costas, causando-lhe arrepios, calafrios, calores, choques, tudo misturado. Ela não conseguia definir o que sentia quando estava com ele. Era um conjunto de sensações que simplesmente a faziam perder o fôlego, perder o equilíbrio, perder a razão.

Elena sentiu seus corpos unidos, molhados, formando um só. Ela roçou os lábios na orelha dele, soltando um gemido baixo e arrastado. Que foi seguido de vários outros, de ambas as partes, durante um bom tempo, até que o silêncio reinou na casa. Até que os dois tinham suas respirações pesadas, aceleradas, entrecortadas. Elena escondeu seu rosto na curva do pescoço de Damon e esqueceu-se do mundo enquanto o peito deles subia e descia em sincronia.

Então ela afastou-se um pouco para poder olhá-lo. Segurou os cabelos molhados e colocou-os todos para um dos ombros, deixando seu pescoço à mostra. Aproximou a boca da de Damon e sussurrou para ele, sugando-lhe o lábio inferior.

- Aproveita enquanto não ele não tem verbena...

Damon deu um sorrisinho de canto, e então deslizou a boca pela pele do pescoço de Elena, como uma ligeira carícia antes de cravar as presas nela. Ela não esboçou nenhuma reação à fisgada de dor, enroscando os dedos nos cabelos da nuca dele e fechando os olhos. Só tornou a abri-los quando Damon afastou-se, levando o próprio pulso à boca e depois oferecendo-o a Elena. Enquanto bebia um pouco do sangue dele, ela percebeu que o gosto não lhe causava repulsa. Na verdade, espalhava uma espécie de bem-estar pelo seu corpo.

- A propósito, você falou com Stefan? – ela perguntou depois de algum tempo, enquanto limpava os lábios.

- Falei... Ele não vai conseguir voltar hoje. – Elena confirmou com a cabeça, observando a expressão corrompida de Damon e não conseguindo segurar um sorriso.

- E você sabe o que isso significa? – ele sussurrou com a boca roçando no queixo dela.

- O que? – ela murmurou de forma quase indecifrável, os dedos alisando o abdômen dele.

- Que hoje você é toda minha. – ao falar, Damon jogou-a deitada no sofá, agora prendendo-a com o próprio peso. Ela olhou-o sorrindo, as mãos apertadas nas costas dele, como se a proximidade ainda não fosse suficiente, como se tentasse trazê-lo para mais perto.

Ele beijou-a devagar, mas nem por isso com pouca vontade. Elena, porém, rompeu o beijo ao lembrar-se de uma coisa.

- Eu preciso ligar para Jenna, pra avisar que estou bem, mas que não vou voltar para casa. Eu saí um pouco apressada antes... – ela deu uma risadinha baixa e ele, imitando-a, deixou-a sair de baixo de seu corpo.

Elena levantou-se e achou seu celular no bolso da sua calça que estava do outro lado da sala. No sofá, Damon apoiou o cotovelo nele e a cabeça na mão aberta, observando a garota com um sorrisinho pendurado nos lábios.

Elena estava no quarto de Damon, parada em frente ao armário dele. Usava apenas sua calcinha, a única peça de roupa que não estava encharcada. Passou os olhos pelas camisas dele: todas pretas. Não segurou uma risadinha ao imaginar Damon na Austrália, usando alguma roupa colorida ou com estampas de flores.

- O que você está fazendo aí em cima? – ele gritou lá do primeiro andar.

- Nada! Já estou descendo. – ela respondeu enquanto pegava qualquer uma das camisas e abotoava apenas alguns botões, cobrindo os seios.

Ela desceu as escadas e encontrou-o na cozinha, de costas para a porta, mexendo no fogão. Ele usava só uma boxer preta, e ela segurou-se para não agarrá-lo ali mesmo. Diabos, Damon Salvatore devia ser punido por ser tão gostoso.

Ele virou-se para ela e sorriu de canto ao observá-la vestida daquela forma. Depois ergueu uma frigideira com uma omelete dentro.

- Acho bom você gostar.

Elena aproximou-se a abraçou-o por trás, beijando-lhe a nuca.

- Gosto sim... E vem em boa hora, estou faminta.

- Eu não. – ele deu um sorrisinho corrompido para ela, que revirou os olhos, mas sem conseguir segurar o sorriso também.

Depois ela ergueu o olhar para a janela em frente. A tempestade ainda caía lá fora, e ela preocupou-se com Stefan. Esperou que por lá o tempo estivesse melhor.

Quando pensou no mais novo dos Salvatore, não se sentiu mal, tampouco culpada. Ela alisou as costas de Damon com a ponta dos dedos, abraçando-se com mais força nele e apoiando o queixo no seu ombro. Se ela continuasse lutando contra aquilo que crescia dentro ela, terminaria louca.

Ele afastou-se para pegar um prato e servir a omelete, e Elena arrumou a mesa rapidamente. Ela olhou-o em dúvida quando foi pegar talheres para ele, e Damon balançou a cabeça.

Ela devorou a comida, sem sequer esperar esfriar um pouco. Não percebera quanta fome sentia. Acordara e saíra direto, sem comer nada. Quando terminou, deixaram a louça suja ali mesmo e arrastaram-se até o sofá novamente, sentando-se lado a lado. Elena ligou a televisão, mas deu o controle para Damon, resmungando, assim que o noticiário começou a falar, novamente, sobre a morte de Jacqueline e as investigações que ainda estavam fazendo. Ele trocou de canal, deixando em um aleatório, ocupando sua boca com o pescoço de Elena.

Ela ficou alisando os cabelos dele enquanto sentia a língua fria de Damon percorrendo sua pele. Ele colocou a mão por dentro da camisa que ela usava, acariciando todo o corpo dela até chegar aos seios. O celular de Elena, que estava na outra ponta do sofá, começou a tocar, mas Damon fingiu não ouvir.

Ela, porém, esticou-se o máximo que conseguiu sem afastar Damon, e viu o nome de Stefan piscando na tela. Pegou o celular e levou-o a orelha, fazendo sinal para Damon esperar.

- Stefan! – ela exclamou ao atender.

- Como você está, Elena? – ele perguntou constantemente preocupado. Elena fez força para se concentrar, levando em conta que Damon não afastara a boca nem a mão da pele dela.

- Eu estou bem, Stefan, ótima. – ela pronunciou a última palavra um tanto rouca, sentindo seu mamilo esquerdo entre os dedos de Damon.

- E Damon está cuidando de você? – Damon deu um chupão na pele do pescoço de Elena e então ergueu o rosto para ela, apenas mexendo os lábios com uma expressão de legítimo cafajeste:

- Cuidando muito bem. – Elena revirou os olhos para ele, fazendo sinal para ele se calar, e mordeu o próprio lábio inferior para prestar atenção em Stefan e responder.

- Está sim... Agradeça-o quando voltar. – Damon abriu um sorriso debochado e Elena cobriu a boca para controlar-se e não rir das expressões dele.

- Eu vou. As coisas estão um tanto complicadas por aqui, mas está tudo bem. Explico quando voltar. Estou com saudades de você. – Stefan suspirou do outro lado da linha. – Eu te amo, Elena.

- Eu também, Stefan. Cuide-se aí, por favor. – ela disse antes de desligar, sincera. Depois atirou o celular para a outra ponta do sofá e virou-se para Damon com uma careta. – Será que você pode colaborar comigo?

Damon fez uma expressão de inocência e Elena revirou os olhos para ele.

- Mas vamos, hora de lhe mostrar o que é diversão de verdade, não aquilo que Stefan acha que é. – ele disse de forma maliciosa, dando um sorrisinho típico, e então passou um dos braços pelas costas dela e o outro por trás de seus joelhos. Ele levantou-se com ela no colo e subiu as escadas.

- Ah, é? Mais diversão do que aquilo? Duvido. – ela disse em tom de desafio enquanto entravam no quarto, só esperando para ver qual seria a reação dele.

Damon atirou-a na cama, deitando-se em cima dela e subindo as mãos pelas laterais do corpo de Elena, delineando-o. Sua boca roçou na dela, porém desviou-se na direção da orelha.

- Nunca me desafie, Elena. – Damon sussurrou no ouvido dela, logo em seguida chupando o lóbulo, vendo todo o corpo de Elena arrepiar-se. Abrindo os botões da camisa que ela usava e alisando toda a pele que ia ficando descoberta, ele completou, ainda num sussurro. – Eu sempre vou ganhar.

O relógio marcava apenas dez horas, mas Elena já dormia há algum tempo. Enquanto os dois conversavam, ela simplesmente pegara no sono, exausta.

Ela tinha o corpo encolhido, as mãos juntas ao lado da cabeça, a respiração estável e tranquila. Ela parecia ter um sono calmo. A camisa que usava cobria apenas parte de seu peito, deixando a barriga e as pernas de fora, e seus cabelos negros espalhavam-se pelo travesseiro. Damon, deitado de lado para ela, observava-a em silêncio, como se memorizasse cada detalhe.

Era impressionante. Elena era exatamente idêntica a Katherine. Ele poderia dizer que estava deitado na mesma cama que a vampira, como há tantos anos atrás estivera.

Ele irritou-se com o pensamento. A vadia que ardesse no inferno.

Elena não era nada como Katherine. Apesar de estar fazendo basicamente a mesma coisa que Katherine fizera, as diferenças eram gritantes. Katherine não se sentira culpada por um segundo sequer. Inclusive, jogava-o contra Stefan, e vice-versa.

Elena era mais... pura. Ela fazia, mas sentia-se culpada. O que era errado a incomodava. É, tudo em Elena inspirava pureza. Ou nem tudo, ele pensou com um sorrisinho.

Já estava mais do que na hora de ela parar de enganar a si mesma. Agora, Damon só esperava que ela não voltasse atrás mais uma vez.

Ele sorriu um pouco ao observá-la. Elena era boa demais para seu irmãozinho. Era apenas mais uma questão de tempo para que ela começasse a se cansar. Ela era viva demais para conviver com toda aquela preocupação, aquela seriedade, aquela falta de espontaneidade. Ele pensava demais, fazia de menos.

A Elena que ela era ao lado dele, Damon, é que era a verdadeira Elena Gilbert. E ele ia trazê-la à tona.

Seus olhos abriram-se de súbito, arregalados. Merda, foi tudo que ele pensou. Merda, merda, merda.

Damon virou-se para Elena, que dormia há quase doze horas, e sacudiu-a de leve. 

- Elena! – ele sussurrou chegando com o rosto bem próximo ao dela. – Elena, acorde!

Ela sequer se moveu, então Damon levantou-se da cama e, em dois segundos, foi e voltou da lavanderia da casa, com as roupas que Elena estendera nos braços. Ele colocou-as na cama e voltou a sacudir a garota.

- Elena! – ele falou com mais insistência, porém bem baixo, com a boca grudada no ouvido dela. – Elena, o Stefan chegou!

Ela abriu os olhos assustada e sentou-se rapidamente.

- Stefan? – Damon tapou-lhe a boca, pois ela falara um tanto alto. Ele apontou as roupas ao lado dela.

- Vista-se e vá para o quarto dele. Finja que está dormindo. Eu vou inventar uma desculpa. – ele murmurou para ela, e então foi até seu armário, vestindo-se com pressa também.

Ela correu o mais silenciosamente que pôde até o quarto de Stefan, enquanto Damon descia as escadas. Quando ele estava quase no primeiro andar, a porta da frente se abriu e Stefan entrou por ela.

- Hey, irmãozinho. – Damon abriu um sorriso forçado.

- Elena está aqui? – ele perguntou sem nem cumprimentar Damon, olhando ao redor preocupado.

- Ah, está. Está dormindo ainda. – Damon fez uma careta de tédio. – Eu não iria passar mais uma noite de pé no jardim da casa dela, e ela não concordou em me deixar dormir lá dentro. Dormir aqui foi a melhor solução que encontramos. – ele deu de ombros, olhando as mãos vazias de Stefan. – E a verbena?

- Você não vai acreditar. – Stefan soltou um suspiro frustrado antes de falar desanimado. – Eu andei centenas de quilômetros. Todas as plantações de verbena pelas quais passei estavam queimadas, completamente destruídas! E sempre um morador local se responsabilizava pelo incêndio...

- Você acha que o vampiro de Mystic Falls tem algo a ver com isso? – o mais velho perguntou com a testa franzida, observando o irmão contorcer o rosto de preocupação antes de falar.

- É óbvio que ele tem algo a ver com isso. O que nos diz uma coisa... – Damon, cuja mente funcionava a mil por hora, interrompeu-o, completando a frase.

- Foi tudo planejado. Ele não está aqui por acaso.

Os irmãos Salvatore trocaram um olhar sombrio.


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Notas finais do capítulo

O 15° capítulo (parece que foi ontem que eu comecei a fic!) foi mais para satisfazer vocês – e eu – com as cenas Delena. Aquela cena da Elena chegando na casa dele, a outra garota, a chuva, o beijo... Já tava programada há um bom tempo! Então quero ouvir o que vocês acharam, hein?! Porque eu sempre tento exceder as expectativas de vocês! Escrevam nos reviews, dêem sua opinião sempre. Eu leio TODOS eles, sem exceção, apesar de não responder. Mas queria agradecer a cada um que deixa reviews ali para mim. E se tu não deixa, por favor, escreve um pouquinho, uma linha que seja! É muito importante pra mim... Saber que vocês gostam é a recompensa por todas essas páginas digitadas.
PS.: A coisa tá ficando feia pro lado da Elena e dos Salvatore, né? O que será que vem pela frente?!
PS².: A partir de agora, se algum de vocês achar algum erro, de qualquer tipo que seja, envia uma mensagem pra mim aqui no Nyah! pra eu poder corrigir, tá bem? Obrigada, seus lindos, beijão!



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