John seguia sentado no sofá de Muriel, que preparava um chá. O rapaz falante não sabia o que dizer. Sabia que deveria ajudá-la, mas como? Não era religioso, mas talvez uma reza…

— Você segue alguma religião?- John a viu negar com a cabeça. - Eu também não. Há muito em mim que pode ser considerado iconoclástico, inclusive.

Muriel respirou fundo.

— John.- Ela se aproximou, buscando as mãos medrosas do médico.- Não precisa estar aqui.

—Preciso… - Ele sorriu fraco, tentando passar alguma confiança. - E quero.

Muriel também sorriu. Anla surgiu, cheia de luz.

Iriam começar logo.