A festa continuava animada, música alta, galera toda dançando e se divertindo. Elena  no momento engatava uma conversa descontraída com Damon enquanto ele finalizava o drink que preparava com tanto capricho para Elena.

— Éh, está até que bebível. – Elena disse assim que tomou um gole do drink que Damon havia lhe entregado.

— Bebível? Tá de sacanagem com a minha cara né?! – Damon indagou.

— Ok. Admito que está bom. – Elena confessou com um sorriso.

— Sabia, eu mando muito bem em termos de bebidas. – Damon se gabou tomando o seu drink que era igual ao de Elena.

— Aniversariante. – Klaus surpreendeu Elena e Damon.

— Klaus. – Elena se levantou da banqueta que estava sentada e cumprimentou Klaus com um abraço.

— Feliz aniversário! – Klaus lhe deu um beijinho no rosto e continuou: - Como seu aniversário na verdade é amanhã, somente amanhã vou entregar meu presente.

— Aaah, não precisa Klaus, fique tranquilo. – Elena disse.

— Precisa sim, ir para um aniversário e não levar presente é feio. – Damon se intrometeu fazendo uma careta para Klaus.

— Seu cretino. – Klaus disse rindo e foi de encontro a Damon lhe cumprimentado com um forte abraço.

— Como está? Faz tempo que não nós vemos. – Damon perguntou ao amigo.

— Eu estou ótimo, trabalhando pra caramba. E você?

— Estou ótimo também.

— Vou deixar os dois conversando e vou falar com o pessoal. – Elena avisou. Klaus e Damon assentiram com a cabeça positivamente para a garota e ficaram ali no bar conversando sobre alguns assuntos.

Elena percorreu a mansão dos Salvatores cumprimentando as várias pessoas que estavam espalhadas pela casa. Tudo estava milimetricamente esplendido, a decoração estava impecável, os comes e bebes tudo na mais perfeita ordem, realmente Caroline tinha nascido para aquilo, a loira sabia organizar uma festa como ninguém.

Elena encontrou Bonnie e Lucas na pista de dança e se envolveu em uma dança com eles, em questão de segundos Caroline apareceu e se juntou ao trio. Enquanto se mexia no ritmo embalante da música, Elena agradecia mentalmente por aquelas amizades, por ter aquele trio sempre com ela, ela estava feliz, estava grata por aquele aniversário. Um pouco distante Klaus e Damon observava as garotas dançarem:

— Já falou com a loira? – Damon perguntou a Klaus.

— Já, digamos que ela não foi muito receptiva. – Klaus disse.

— Caroline Forbes não é fácil, vai se acostumando. – Damon afirmava. Os amigos conversavam sem tirarem os olhos da pista de dança.

— E você ? Já resolveu a treta com seu irmão?

— Ainda não. Nunca mais falei com ele, pelo menos assim não brigamos. – Damon falava.

— Enquanto você estiver encantado pelo motivo, vocês nunca se acertarão. – Klaus aconselhava.

— Que motivo? – Damon questionou, não compreendendo muito bem.

— O motivo: Elena Gilbert. – Klaus disse.

— Não estou encantado por ela. – Damon disse, voltando sua atenção para Elena. Klaus encarou Damon e pode reparar no olhar de seu amigo para Elena, como ela lhe hipnotizava de uma maneira única.

— Meu Deus, você está apaixonado! – Klaus alertou Damon. Damon encarou Klaus e lhe deu um sorriso.

— Você sabe que eu nunca me apaixono. – Damon deu de ombros.

— Sempre tem um exceção. – Klaus rebateu. Klaus continuou encarando Damon que não tirava os olhos de Elena.

— Nossa, ele está apaixonado mesmo. – Klaus provocou.

— Vai cuidar da sua vida, vai. – Damon disse sorrindo e dando um breve empurrão em Klaus.

— Vou mesmo. – Klaus respondeu se retirando, indo em direção a pista de dança, mais especificamente em direção a Caroline.

Caroline e seus amigos estavam dançando, quando ela sentiu um toque em sua cintura, Caroline se virou sorridente e quando viu o rosto de Klaus fechou a cara.

— Você estava melhor sorrindo. – Klaus lhe disse.

— E você estava melhor fora da pista de dança. – Caroline respondeu rispidamente.

— Ai, essa doeu. – Klaus colocou a mão no coração, se fazendo de ofendido. Caroline revirou os olhos e continuou encarando o britânico.

— Me concede a honra dessa dança? – Klaus lançou a mão para Caroline. Caroline se esquivou da mão de Klaus e lhe falou: - Não. Você não conseguiria acompanhar meu ritmo.

 Na mesma hora o DJ começou a tocar uma música latina, dançante, Caroline começou a se mexer e balançar suas curvas de modo que provocasse o britânico. Klaus ficou observando encantado com a desenvoltura da loira com os passos de dança, o que Caroline não sabia é que Klaus havia trabalhado como dançarino anos atrás em um cruzeiro, a loira deu uma pausa na dança e ficou encarando Klaus, como se dissesse “E ai o que achou?”, Klaus respirou fundo e avançou para mais perto de Caroline e começou a executar alguns passos de dança. Caroline ficou observando bastante surpresa, ela jamais imaginaria que ele dançaria tão bem. Klaus parou e ficou encarando Caroline, como se também quisesse uma opinião da loira sobre sua performance. Caroline não deu o braço a torcer e iniciou mais alguns passos sobre a batida envolvente da música, desta vez Klaus não esperou, começou a acompanhar os passos de Caroline. Boa parte da pista de dança parou para prestigiar o show que o casal estava dando na pista, quem estava observando achava que o casal era profissionais da dança, que ensaiaram algumas horas para aquele momento. Quase que no final da música Klaus se atreveu a pegar Caroline pela cintura e a dançar em dupla com a garota, a princípio Caroline ficou séria, porém acompanhando os passos e o ritmo sensual da dança, porém só precisou de alguns segundos para que ela se sentisse a vontade, sua expressão mudava rapidamente, agora ela já estava esculpindo um sorriso encantador, e Klaus ficava cada vez mais encantado com as qualidades da loira. A música acabou e começou a tocar uma música mais lenta, Klaus então chegou até perto do ouvido de Caroline e perguntou:

— E agora estou capacitado para dançar com a Srta.?

— Não, afinal a Paola deve estar lhe esperando. – Caroline respondeu friamente, ela ainda não havia se esquecido da noite em que Klaus receberá a ligação de uma mulher, e Caroline não queria confessar, mais ela tinha ficado sim com ciúmes. Klaus encarou a loira. Caroline saiu, deixando Klaus sozinho.

— Posso? – Damon perguntou se aproximando de Elena na pista de dança. Elena lhe estendeu a mão e o moreno a pegou, se segurando com a outra mão à cintura da garota e a levando pela pista numa dança lenta, suave. Elena encarava os olhos azuis de Damon, ela não estava com receio ou medo de encara – ló, depois que ela havia admitido o que realmente sentia por ele ela se sentia mais à vontade com ele, sem pudor algum.

— Já falei que você está linda? – Damon disse não tirando os olhos dos olhos castanhos chamativos de Elena.

— Não me lembro. – Elena se fez de desentendida.

— Você está incrível. – Damon continuou elogiando a morena.

— Obrigada, você também não está nada mal. – Elena disse timidamente.

O casal continuou dançando, mantendo o contato visual, como se nada ou ninguém estive naquele ambiente, como se a pista de dança tivesse sido feita somente para eles. Damon se sentia tão sortudo naquele momento, incrivelmente sortudo por ser ele quem a estava conduzindo, por ser ele quem estava prendendo a atenção dela, por ser ele quem estava acompanhado dela.

Na parte de trás da mansão dos Salvatores, Caroline se sentava em um dos bancos e degustava sua bebida, olhando para o céu.

— Caroline. – Klaus disse se sentando ao lado da loira.

— Será que você não pode me deixar um minuto sozinha?

— Posso, mas não quero. – Klaus respondeu com o seu sarcasmo sem igual. Caroline se levantou para se retirar, porém Klaus pegou em seu braço.

— Por favor, me dê a chance de me explicar. – Klaus pediu calmamente. Caroline ficou imersa no verde dos olhos do rapaz e decidiu ouvir o que ele tinha a dizer, então ela se sentou novamente.

— Eu nunca lhe disse que era sozinho, sou solteiro, porém tenho certas necessidades, se é que você me entende.

— Aff. – Caroline bufou e ia novamente se levantando.

— Não espere. – Klaus tornou a pegar no braço da loira. – Estou sendo sincero contigo, eu e a Paola temos digamos que uma amizade colorida, porém sou solteiro.

— E você está me dando satisfação por que? Afinal não somos nada certo?!

— Certo! Não somos nada, mas se eu quiser que sejamos preciso ser honesto com você, e por isso estou sendo. – Klaus soltou lentamente o braço de Caroline. Ambos ficaram em silêncio por alguns segundos.

— Você pode ficar com quem quiser, a vida é sua. – Caroline disse retornando a se sentar no banco.

— Esse é o problema, quem eu quero não me quer. – Klaus jogou a indireta para a loira. Caroline o encarou e não disse nada. Ela voltou a tomar sua bebida e a olhar fixamente para o céu estrelado.

— A propósito: A festa está incrível, você fez um ótimo trabalho.

— Obrigada! – Caroline respondeu dando um pequeno, quase discreto, sorriso a Klaus.

— Meu Deus! Que horas são? – Caroline perguntou alarmada.

— Vinte para meia noite, por que?

— Meia noite tem que cantar os parabéns, preciso organizar a mesa do bolo. – Caroline levantou apressada.

— Espera, eu te ajudo. – Klaus foi seguindo Caroline até a imensa cozinha da mansão.

Caroline começou a arrumar as velas em cima do bolo, enquanto Klaus arrumava os pratinhos e talheres, juntamente com os guardanapos.

— Não precisa fazer isso. – Caroline disse observando Klaus “colocar a mão na massa”.

— Eu sei, mas eu quero lhe ajudar. – Klaus continuou a organizar as coisas. Caroline estava gostando daquilo, gostando de ter ele lhe ajudando, tentando “entrar” em seu mundo.

Caroline e Klaus adentraram na sala empurrando a mesa com o lindo bolo de unicórnio, já anunciando os parabéns. Elena foi até a mesa e todos se juntaram para cantar os parabéns para a morena. Na hora de cortar o bolo Caroline pediu que Elena fizesse um pedido, ela não tinha muito o que pedir, pois já possuía tudo o que era necessário para ser feliz: Amigos leais, uma tia que a amava e era tudo para ela, uma saúde perfeita... Elena pensou por um tempo, fechou os olhos e desejou que o universo lhe mandasse um sinal do que ela deveria fazer: Esperar por uma reconciliação com Stefan, ou seguir em frente, e quem sabe dar uma chance a Damon. Elena abriu os olhos e foi diretamente de encontro aos olhos azuis de Damon. Elena pensou: “Esse não pode ter sido o sinal, preciso de algo mais especifico.” Caroline e Bonnie ficaram ajudando Elena a cortar e a distribuir os pedaços de bolo.

— Vai abrir uma exceção hoje? – Elena questionou Damon, lhe entregando um pedaço de bolo, pois o rapaz não comia doces.

— Só porque é seu aniversário. – Damon pegou o pratinho da mão de Elena e continuou: - Mas antes, venha. Preciso lhe mostrar uma coisa. – Damon pegou na mão de Elena e a conduziu até o escritório.

— O que você quer me mostrar aqui Damon? – Elena perguntou desconfiada.

— Na verdade eu quero lhe dar seu presente. – Damon retirou uma caixinha de uma das gavetas da mesa do escritório.

— Damon, não precisava, você já deu as bebidas da festa.

— Mais isso não é presente de verdade. Vamos, abra. – Damon entregou a caixinha para Elena e ficou observando ela abrir. Quando a garota abriu, dentro havia um lindo colar, com algumas pedras cravejadas. Elena não era expert em joias, mais sabia que aquele colar deveria ter custado uma fortuna.

— Eu não posso aceitar Damon, você deve ter pagado uma nota por isso. – Elena falou preocupada.

— E quem disse que eu paguei por ele? – Damon questionou dando de ombros.

— Sério Damon, não posso aceitar.

— Sério Elena, não gastei nenhum gostão por ele.

— Roubou então? – Elena perguntou brincando.

— Esse colar pertencia a minha mãe.

— A Lily? Damon você está doido? A Lily sabe que você pegou para me dar? – Agora sim Elena havia ficado mais preocupada ainda.

— Relaxa. Esse colar era da minha mãe adotiva, a Katy. – Damon disse com um certo pesar.

— Damon. Agora que eu não posso aceitar mesmo, obrigada, mas não posso. – Elena fechou a caixinha e entregou a Damon.

— Pode sim. A Katy queria que eu entregasse para alguém, porque certamente eu não vou usar né?! - Damon abriu a caixinha e entregou novamente a Elena.

— Alguém importante Damon. Sério não posso aceitar.

— Você é importante para mim. – Damon confessou. Elena sentiu a emoção lhe invadir.

— Nunca senti vontade alguma de dar esse colar a alguém, até conhecer você. – Damon disse acariciando o rosto delicado de Elena. Elena recebeu o toque, e ficou tentando desvendar os indecifráveis olhos azuis do moreno.

— Aceite, por favor. Sei que ela ficaria muito feliz em ver a incrível garota que vai possuir ele de agora em diante.

— Eu me sinto muito lisonjeada, de verdade Damon, muito obrigada.

— Você merece muito mais que isso. – Damon se aproximou mais de Elena, e não tinha como ele não reparar nos lindos lábios da garota.

— Atrapalho? – Bonnie falou da porta (já que Damon havia deixado a porta aberta), interrompendo o casal.

— Claro que não BonBon. – Damon disse sem graça.

— O pessoal está querendo tirar fotos com a aniversariante. Vamos. – Bonnie apressou Elena. Elena saiu sendo “arrastada” por Bonnie. Elena mais uma vez agradeceu a Damon pelo presente, fazendo apenas uma pronuncia labial. Damon entendeu e sorriu para a garota.

(...)

Elena já havia tirado fotos com o pessoal, já havia bebido mais, dançado, recebido alguns presentes. Já se passavam das duas da manhã e algumas pessoas começaram a ir embora.

— Nossa o povo já está indo embora? Nem sabem aproveitar uma boa festa. – Caroline indagava.

— As pessoas tem que dormir Caroline, sabia? – Elena disse.

— O que foi? Não está mais animada? – Caroline questionou percebendo que Elena estava um pouco desanimada.

— Ele não veio Car. – Elena disse triste.

— Eu sei, toda hora que alguém chegava eu já batida o olho para ver se era ele.

— Não tem mais esperanças para nós, esse é o sinal.

— Que sinal? – Caroline perguntou confusa.

— Eu desejei que o universo me mandasse um sinal do que eu deveria fazer: Esperar por ele ou seguir a minha vida, acho que o universo foi bem claro comigo.

— Foi nada. Você não pode decidir só porque o universo não está se comunicando direito.

— Acho que ele se comunicou bem até demais.

— Acha nada, você vai dançar, vai se divertir, e amanhã nós resolvemos isso. Agora vai aproveitar o resto da sua festa. – Caroline empurrava Elena para o que havia sobrado da pista de dança. Elena pegou nas mãos de sua amiga, e as duas ficaram ali dançando, se abraçando, rindo até não poder mais.

Depois de alguns minutos, a mansão estava com apenas alguns convidados, a maioria do pessoal já havia indo embora, e Elena, Bonnie e Lucas estavam deitados no sofá conversando sobre diversos assuntos. Lily e Giuseppe já tinham se retirado para descansar, Damon estava no escritório checando alguns e-mails e Caroline estava na cozinha arrumando algumas louças.

— Você não para não? – Klaus surpreendeu a loira adentrando na cozinha.

— Pensei que você já tinha ido embora. – Caroline falava enquanto guardava algumas coisas no armário.

— Não, sai para tomar um ar.

— Entendi.

— Quer ajuda?

— Você está muito solicito hoje, tem verdade nisso? – Caroline perguntou encarando Klaus.

— Muita verdade. – Caroline ia andando em direção a pia e Klaus atrás, quando ela escorregou no chão meio molhado de bebida, Klaus a segurou, e ela enroscou seus braços no pescoço do rapaz. Os dois ficaram trocando olhares, a respiração falha, a boca de ambos quase que se encostando. Klaus sentiu segurança para dar o próximo passo e foi aproximando cada vez mais sua boca da boca da loira. Caroline não conseguia se mexer, não que ela não pudesse, mais sua atenção estava totalmente voltada aos olhos e lábios de Klaus. Quando Caroline caiu em si, e percebeu o perigo que era os lábios de Klaus bem próximos aos seus ela recuou e levantou rapidamente.

— Não Klaus. – Caroline pronunciou se separando de Klaus e voltando seu corpo para a pia.

— Por que não Caroline? – Klaus a confrontou.

— Porque... porque... porque não! – Caroline se virou para o rapaz e tentou lhe dar uma resposta, porém se enrolou toda, na verdade ela não sabia porque não podia ficar com ele.

— Porque não, não é resposta. – Klaus falou encarando a loira. – Eu sou solteiro, você agora também é, o que nos impede? – Klaus continuou.

— Eu não sei Klaus.

— Me dá uma resposta convincente.

— Se não o quê?

— Se não eu não vou embora sem antes fazer o que eu vim determinado a fazer. – Klaus disse se aproximando cada vez mais de Caroline que não tinha para onde recuar, já que suas costas já estava encostando na borda da pia.

— Que seria o quê? – Caroline provocou, já tento uma certa ideia do que seria.

— Isso. – Klaus sem rodeios pegou no rosto de Caroline e lhe deu um beijo. Ele colou rapidamente seus lábios com os da loira, num beijo desesperador, suplicante. Klaus afastou um pouco e se permitiu ver o rosto de Caroline, a reação dela, Caroline o olhou, não com raiva ou irritada, mas encantada, com cara de quem havia gostado daquele beijo. Klaus deixou escapar um escancarado sorriso em seus lábios e Caroline também sorriu. Klaus iniciou novamente o beijo, mais desta vez pedindo passagem para que sua língua explorasse a boca da garota, Caroline concedeu, e o beijo foi mais intenso, mais atrevido. Klaus sentia todo o seu corpo se acender, arder em chamas, seu coração disparar... Caroline também sentia as mesmas coisas, sentia seu coração bater fortemente contra seu vestido, o calor em sua pele, a sede daqueles lábios. Caroline bagunçava todo o cabelo de Klaus durante o longo beijo, enquanto ele mantinham suas mãos no rosto e na nunca da loira, sugando, mordiscando os lábios dela. Klaus foi expandindo o beijo por toda clavícula, pescoço de Caroline que continham um perfume magnifico.

— Você é tão cheirosa. – Klaus falava entre os beijos.

— Eu sei. – Caroline não “descia do salto” nem por um segundo, mas era nítido que ela estava sendo levada a loucura pelos beijos de Klaus. Klaus retornou os beijos para a boca de Caroline, a garota agora conduzia o beijo, bastante molhado e com várias mordidinhas.

— Vamos para outro lugar. – Klaus falou sem muito fôlego.

— Que lugar? – Caroline falava mordiscando o lábio inferior do rapaz.

— Qualquer lugar que dê para eu tirar sua roupa e beijar cada pedacinho do seu corpo. – Klaus disse expressando suas segundas intenções.

— O que te faz pensar que eu vou para cama com você? – Caroline questionou, porém não parando de mordiscar os lábios do britânico.

— O jeito como você está me beijando e o calor descomunal que está surgindo entre nós. – Klaus era sempre bem direto. Caroline sorriu ao ouvir aquilo e Klaus também. Klaus pegou na mão de Caroline e a conduziu para o andar de cima, para um dos muitos quartos de hospedes, eles passaram tão rápidos pela sala, que Elena, Bonnie e Lucas nem viram o casal subirem.

Chegando no corredor, Klaus já encurralou Caroline contra a parede e lhe tascou um beijão, Caroline correspondeu, aproveitando para passar a mão por todo peitoral de Klaus. Klaus novamente desceu seus beijos para toda a região do pescoço da garota, ele foi mais além e abaixou uma das alças do vestido de Caroline e ficou ali beijando e chupando todo o ombro da loira.

— Não é melhor nós entrarmos pro quarto? – Caroline questionou desensacando a camisa de Klaus. Klaus a olhou sacana e caminhou junto com a loira até o quarto de hospedes mais próximo.

Agora foi a vez de Caroline “jogar” Klaus contra a porta e lhe beijar intensamente. Klaus que não era bobo e nem nada já desceu suas mãos para apalpar a bunda da loira.

— Eu sabia que você deveria ser gostosa, mas nem tanto. – Klaus falava enquanto percorria o corpo todo de Caroline com suas mãos.

— Cala a boca e cumpra sua promessa. – Caroline ordenou parando o beijo e olhando fixamente nos olhos de Klaus.

— Que promessa?

— De beijar cada pedacinho do meu corpo. – Caroline disse descarada. Klaus sorriu daquilo. Caroline virou de costas para Klaus e ele desceu o zíper do vestido da garota, fazendo com que a peça de roupa deslizasse pelo corpo da loira e caísse no chão. Caroline se virou de frente para Klaus e ele ficou encantado com as curvas estonteantes que o corpo dela possuía. Klaus foi tirando seus sapatos enquanto Caroline tirava seu cinto e desabotoava sua calça. Klaus foi conduzindo Caroline até a cama entre os beijos. Klaus se pôs por cima de Caroline e retirou sua camisa e sua calça, ficando assim só de cueca. Caroline não conseguiu se controlar e levou seus lábios até o peitoral do rapaz, ali ela ficou beijando cada centímetro da pele de seu amante, Klaus estava sendo levado ao delírio, a cada toque dos lábios de Caroline contra sua pele ele sentia muito, mais muito tesão, uma necessidade enorme de sentir ela, ama – lá, possui – lá. Ele pegou suavemente nos cabelos da loira e saboreou seus lábios novamente.

— Eu quero você Caroline Forbes. – Klaus confessava entre os beijos ardentes.

— Eu estou aqui. – Caroline tentava equilibrar sua respiração, porém era impossível.

Klaus deitou a garota na cama e foi descendo seus longos beijos pelos seios de Caroline. Ele desabotoou o sutiã dela e teve acesso completo aos seios fardos da garota, Caroline gemia de prazer a cada toque da língua de Klaus em seus seios, a cada lambida, chupada... Klaus foi fazendo um caminho de beijos pela barriga da loira até chegar na intimidade dela, ali Klaus ficou a beijando por cima da peça intima, depois de alguns segundos Klaus tirou a calcinha de Caroline e num rápido movimento já posicionou sua boca na região íntima da garota.

— Ah Klaus, nunca pensei que seria tão bom assim. – Caroline confessava sem pudor algum enquanto Klaus brincava com a língua dele pela intimidade dela. Caroline apertava o lençol entre os dedos a cada toque, gemia a cada sensação de prazer e aquilo tudo só estava excitando cada vez mais Klaus. Klaus se afastou e retornou a boca de Caroline para saciar a sede daqueles lábios. Num movimento rápido, Caroline inverteu de posição com o rapaz e ficou por cima dele. A garota começou a estimular o órgão do rapaz ainda dentro da cueca, aos poucos a loira foi descendo a peça intima de Klaus até chegar nos pés do rapaz.

— Cadê a camisinha? – Caroline perguntou já tomada pela luxúria.

— No bolso da minha calça.

Caroline foi até a calça de Klaus e pegou um único preservativo que estava no bolso.

— Como você sabia que nós íamos transar esta noite? – Caroline perguntou observando Klaus colocar o preservativo.

— Não sabia, eu apenas desejava. – Klaus admitiu, soltando aquele sorriso safado que só ele tinha. Caroline se posicionou por cima dele e sentiu ele a preenchendo. No início uma dor suportável, mas com o passar das estocadas, a dor foi desaparecendo e ficando espaço somente para o prazer. Klaus mal podia acreditar que estava enfim passando a noite com aquela garota, que estava a amando. Enquanto Caroline se mexia em cima de Klaus, ele apertava e apalpava os seios dela, fazendo com que ela gemesse cada vez mais alto.

— Caroline eu estou com muito tesão.

— Eu também... que gostoso Klaus.

Caroline colou seu corpo com o de Klaus e isso facilitou para que ele a girasse e ficasse por cima da loira. Klaus continuou dando mais ritmo a relação, enquanto Caroline se agarrava mais ao seu corpo. De repente Caroline cravou suas unhas nas costas de Klaus e gemeu alto, ali Klaus soube que ela tinha atingido o ápice... logo em seguida foi a vez de Klaus soltar um longo e alto suspiro, explodindo dentro de Caroline. Klaus ficou admirando o rosto de Caroline, ainda por cima dela, tocando em cada detalhe de seu lindo e iluminado rosto.

— Você não tem ideia do quanto eu imaginei essa noite. – Klaus confessou com seus olhos fechados e seu nariz colado com o de Caroline. Caroline não disse nada, apenas acariciou a barba cerrada de Klaus, suas orelhas, sua boca. Ela jamais imaginaria que uma noite de amor com ele seria daquela forma, selvagem mas ao mesmo tempo doce, incrível, diferente de tudo o que ela já havia experimentado.

— Dorme comigo essa noite? – Klaus pediu ainda de olhos fechados.

— Na verdade você que vai dormir comigo, já que esse quarto é praticamente meu. – Caroline disse sorrindo.

— Então Srta. Forbes, me concede a honra de dormir ao seu lado nesta noite? – Klaus pediu saindo de cima de Caroline e se ajoelhando no chão.

— Para de ser besta e me ajude a arrumar a cama. – Caroline disse já derrubando alguns travesseiros no chão.

— Tento ser romântico e olha só no que dá. – Klaus debochava dele mesmo.

— Para de graça, anda logo. – Caroline falou sorrindo.

Klaus começou a juntar suas roupas que estavam espalhadas pelo chão do quarto e parou por alguns segundos para observar Caroline desfazendo a cama para que eles dormissem. Naquele momento ele sentiu um pouco de medo, pois ele percebeu que aquela cena ele desejava intimamente viver todas as noites, ele desejava viver e reviver todas as noites de sua vida com aquela loira deslumbrante que já tinha ganhado todo o seu coração.