Beat Again - Quando chama o coração escrita por Val Rodrigues
O detetive Mike Tunner era exímio em sua profissão. Trabalhava duro. Mas principalmente tinha um bom caráter. Juntamente com sua parceira Wendy, trabalhava com afinco e dedicação. Eles eram destemidos e compenetrados. Com o tempo, se tornaram grandes amigos.
Mike dirigia apressado pelas ruas. Havia marcado de jantar com Bella e seu pai e, como sempre, estava atrasado.
Bella tentou ligar mais uma vez para ele. Ela já estava na Fabrica onde seu futuro sogro trabalhava. A Fabrica de cosméticos da Hermia.
— Ele esta atrasado de novo? O Sr. Moura perguntou se aproximando dela.
— Sim. Respondeu abraçando-o. _ Como o Senhor esta?
— Bem. E você?
— Estou bem.
— Parece que ele não tem jeito não é? O Sr. Moura sorriu abertamente fazendo Isabella o olhar desconfiada.
— O que foi?
— Ele vem para anunciar o noivado?
— Como o Sr. descobriu?
— O Mike me ligou duas vezes hoje dizendo que eu não ia acreditar no que ele tinha para me contar. Pela felicidade dele, e sua presença aqui, logo deduzi que era isso.
— O que eu faço com ele? Isabella se perguntou. Seu sogro sorriu.
— Estou muito feliz por vocês. Eu já a considerava como uma filha, que bom que agora você vai oficialmente entrar para a nossa família.
— Obrigada Sr. Moura. Agradeceu tocada por suas palavras. Como não tinha parentes por perto, sempre viveu sozinha depois da morte do seu pai. Mas Mike e seu pai sempre a fizeram sentir se como se fosse parte da família, e ela apreciava e agradecia o carinho que seu futuro sogro tinha por ela.
— Por que não vamos indo ao e ele nos encontra no restaurante? Sugeriu.
— É uma boa ideia. Vou avisa-lo. Isabella discou o numero. Mas paralisou quando viu quem surgia na sua frente.
— Sr. Cullen. Disse surpresa.
— Ora ora. Vejam só quem esta aqui.
— O que faz aqui?
— Você o conhece? O Sr. moura perguntou a ela.
— Permita-me me apresentar. Sou Edward Cullen.
— O filho de Carlisle Cullen. Exclamou surpreso. O SR. Moura trabalhava na Fabrica há anos, e lembrava-se bem da história dele.
— Isso mesmo. O menino órfão a quem arrancaram seus pais e tudo o que ele podia ter. O Sr. Moura ficou parado um momento, surpreso com a suas palavras duras. Ele estava visivelmente cheio de rancor. _ Vim inspecionar a Fabrica. Vamos ver o que eu posso vender daqui. Podem começar. Ordenou a equipe que estava com ele. Rapidamente eles se espalharam com pranchetas fazendo anotações.
— Isabella com licença.
Como supervisor de produção, O Sr. Moura precisava contatar os superiores.
— Sr. Cullen. O senhor não tem autorização para fazer isto. Ela disse se colocando a sua frente. Isabella virou-se dirigindo-se aos operários. _ Este homem não tem autorização para estar aqui. Quem o ajudar será imediatamente notificado à presidência.
— Parece que você tem o dom de me atrapalhar. Só para você saber, não preciso de autorização. A Hermia esta nos devendo, o que nos da o direito de inspecionar o produto, já que em breve vamos vende-la. Todavia, eu também tenho uma contra proposta. Ele disse alterando a voz para os funcionários. _ Se quiserem receber seus direitos, não atrapalhem a vistoria ou no final sairão com as mãos vazias. Sua declaração gerou burburinhos no meio dos funcionários.
— Parece que o Sr. esqueceu do protocolo. A Hermia ainda não abriu o pedido de falência. Isabella insistiu. _ Sinto muito Senhor Cullen, mas não posso permitir que continue com isso.
— Já disse que não preciso de sua autorização. Insistiu forçando a passagem por ela. Exatamente no momento em que Mike chegou a Fabrica.
— Parece que você não ouviu bem.
Edward virou se.
— E quem é você?
— O Senhor esta em propriedade particular. Isso pode ser classificado como invasão. Respondeu ignorando sua pergunta.
— Mike... Isabella começou.
— E quem vai me impedir? Você?
— Por que não tenta? Provocou.
Edward o olhou desafiante. Deu dois passos a frente, e seu corpo foi ao chão, cedendo com a força do empurrão. Em segundos a Fabrica se tornou um ringue improvisado. Eram socos e chutes enquanto os funcionários da Fabrica assistiam paralisados. Isabella gritava pedindo para que parassem , mas era em vão.
Horas mais tarde, eles estavam na delegacia. Edward havia feito uma denuncia contra Mike sob acusação de abuso de autoridade e uso de violência com civis.
— Mike, peça desculpas e faça um acordo. Não é bom para um detetive ter sua ficha manchada com um registro assim. O delegado pediu. Eles eram colegas de trabalho há anos.
— Não fiz nada de errado. Retrucou. Isabella tocou sem eu ombro apertando. Ele não estava sendo coerente. Primeiro se envolvera na confusão, agora parecia não querer solucionar.
— Suas desculpas não seriam aceitas de qualquer forma. Edward retrucou olhando- o com arrogância. Ainda podia sentir o gosto de sangue na boca pelo soco que levou. Ele com certeza pagaria por aquilo.
— Senhores, por favor, foi apenas um mal entendido. Não podemos resolver pacificamente? O delegado tentou novamente. Não houve tempo para respostas. Jacob chegou pronto para defender Mike, ao mesmo tempo em que o assistente e o advogado de Edward também entraram na sala.
— O Sr. esta bem? Ricardo, seu assistente, quis saber.
— Resolva isso. Quero ir para casa. Disse somente encarando Isabella com olhar gélido. Por culpa dela, ele não havia conseguido seu propósito. E tempo era uma coisa que ele não tinha. Aquele olhar fulminante provocou um arrepio em sua espinha. Ela tentou ignorar, voltando sua atenção para a conversa dos advogados e o delegado, mas ainda assim, podia sentir seu olhar penetrante sobre ela.
Quando toda situação se resolveu, Mike levou Isabella para casa. Ela suspirou quando pararam para se despedir.
— Você ficou calada o caminho todo. Mike falou olhando-a.
— Só estou muito cansada. Foi um dia longo.
— Então, vamos jantar amanha com meu pai e contar do nosso noivado? Ela sorriu.
— Claro. Mas não vai ser mais surpresa.
— Não? Você contou?
— Não. Ele descobriu quando você ligou para ele mais cedo.
— Ele é muito esperto. Puxei isso dele. Disse fazendo piada. Eles riram.
— Acho que sim. Ela concordou segurando a bolsa.
— Bella, desculpe pela confusão. Espero que isso não prejudique você no trabalho. Mas quando eu vi a forma arrogante dele, não pude me segurar. Ela o olhou.
Desde pequenos, Mike cuidava dela. Antes como amigos. Agora como noivos. Ele sempre foi impulsivo e um pouco imaturo, mas seu cuidado e preocupação sempre a fizeram apreciar seu amor. Sentia-se segura com ele. O que a fazia ama-lo ainda mais.
— Eu entendo. Ele sorriu a beijando.
— É melhor entrar. Você precisa descansar.
— Preciso mesmo. Estou exausta. Confessou. _ Vá para casa você também. Disse acenando em despedida. Ele acenou de volta se afastando.
Isabella entrou em casa. Tudo o que precisava era de um banho e cama. Seus planos foram interrompidos pelo toque do seu celular.
— Alo. Atendeu não reconhecendo o numero.
— Isabella.
— Quem é? Perguntou sentindo um arrepio ao ouvir a voz do outro lado.
— Tem uma forma de retirar a acusação contra seu noivo? Esta interessada?
— O que você quer? Ela perguntou sentindo aquele mesmo frio na espinha.
— Precisamos falar pessoalmente. Venha me encontrar. Vou te enviar o endereço. E desligou.
Isabella fitou a tela do seu celular com a mensagem piscando. Ela não deveria. Pensou. Mas por outro lado Mike se complicara se aquele processo fosse à frente. Ele não merecia isso. Mike se envolvera naquela confusão para defendê-la. Aquilo não deveria atingi-lo.
Ela desceu do táxi fitando o enorme prédio a sua frente. Conforme orientada, subiu ao quarto em que ele estava hospedado. Bateu uma vez esperando ser atendida. Nada. Diante do silencio tentou outra vez.
— Sr. Cullen. Sou eu. Isabella Swan. Ela falou esperando. Não era possível. Ele só poderia estar brincando com ela. Como poderia chama-la ali, se nem ao menos estaria. De repente a porta se abriu. Isabella não estava preparada para aquela cena. Edward estava pálido. Mal conseguindo se sustentar, seu corpo foi escorregando ao chão. Ela ergueu os braços para segura-lo, mas o seu corpo pesado os levara ao chão.
— Meu Deus. Sr. Cullen. O Senhor esta bem? Perguntou apavorada. _ Acorde, por favor. Pediu chacoalhando seu corpo. Mas era tarde demais. Edward havia desmaiado. Assustada e preocupada, discou o numero da ambulância com os dedos tremendo.
Levou alguns minutos para que o socorro chegasse. Sem pensar direito, ela entrou na ambulância com ele. Vendo os médicos o socorrem. No hospital, uma equipe de médicos corria para atende-lo.
— O que aconteceu? Um homem perguntou. Isabella o reconheceu. Era o assistente que estava sempre com ele. Sua expressão demonstrava preocupação. _ Você estava com ele?
— Sim. Ele desmaiou de repente.
— Obrigado. Eu assumo daqui para frente.
— Ele vai ficar bem? Quis saber quando ele já estava saindo.
— É claro. Mas ela não sentiu muita convicção em suas palavras. Refletiu enquanto pegava o taxi retornando para casa.
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bjs.