The Curse escrita por Fantasminha98


Capítulo 11
Night At The Tavern.


Notas iniciais do capítulo

Jesus, Maria José!!! Me perdoem, eu esqueço que essa plataforma existe!



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— Imagine, Creevey. Uma cabana rústica, minha última caça assando no fogo, crianças adoráveis correndo a nossa volta e minha amada massageando meus pés cansados… Mas o que a Hermione diz? - Falava Cormac McLaggen extremamente amargurado, enquanto distraia as mãos com um pequeno punhal. - “Eu nunca me casarei com você, Cormac…”. Quem ela pensa que é?! Ela está brincando com o homem errado! Ninguém diz “não.” para um McLaggen!

 

Fazia dois dias que McLaggen não via Hermione. Tinha decidido dar um tempo para a jovem refletir na tolice que havia sido a recusa de sua proposta e voltasse correndo para os braços fortes do caçador. Entretanto, não aconteceu. Assim, o rapaz foi atrás da moça no segundo dia, para persuadi-la novamente, mas não a encontrou em lugar nenhum. De certo tinha partido atrás do pai louco para participar daquela feira de loucos na cidade vizinha.

 

— Você sabe, existem outras garotas. - Comentou Colins gesticulando na direção do trio de jovens que estavam quase babando com a visão do caçador, era Lavander e as gêmeas Patil.. Entretanto McLaggan apenas bufou desdenhoso com a possibilidade.

 

— Um grande caçador não desperdiça seu tempo com coelhos. - Afirmou, fazendo uma clara alusão aos adornos de cabeça infantis das jovens.

 

— Não me conformo em vê-lo assim, velho amigo! Tão para baixo, deprimido e desanimado. - Continuou o menor. Apesar que, irritado fosse uma descrição melhor, considerando que, o outro em fúria acabava de arremessado o punhal no outro lado da taverna o cravando no coração de um cervo pintado na parede. Tirando, automaticamente, exclamações assustadas dos outros que ali estavam e direcionaram sua atenção para a dupla que não conversava discretamente. – Ninguém nessa cidade é tão respeitado. E todos os carras aqui adorariam ser você, Cormac! Mesmo com toda essa tensão. Você é o favorito de todos! - Continuava Creevey tentando consolar o amigo. – Todos se inspiram em você, e não é difícil perceber o porquê!

 

Colins agora fazia mais um discurso público sobre as qualidades do amigo, do que uma conversa privada para consolá-lo. Gesticulava abertamente e pedia a concordância dos outros que estavam em volta, inadvertidamente passando moedas aqui e ali, para os bajuladores e músicos.

 

— Ninguém é tão habilidoso como o Cormac! - Afirmou alto.

 

— Não! - Respondiam os outros enquanto os músicos tocavam uma música rápida e animada transformando o discurso numa verdadeira canção.

 

— Ninguém é tão rápido como o Cormac!

 

— Não!

 

— Ninguém tem o pescoço mais grosso que o Cormac! - Colins agora estava em cima de uma das longas mesas falando com todos.

 

— Não! - Continuavam a cantar os bêbados em concordância enquanto riam e brindavam com as canecas cheias.

 

— Não há um homem na cidade tão musculoso quanto você!

 

— Um modelo de perfeição! - Cantarolaram as damas se abanando.

 

— Pergunte ao Tom, Dick ou Stanley. No time de quem eles preferem estar? - Continuou Creevey piscando para os outros três. – Quem joga… - Gesticulou o menor esperando que os outros o completassem.

 

— Dardos como Cormac?! - Gritaram os três.

 

— Isso! Quem quebra…

 

— Corações como Cormac?!

 

— Ninguém é mais extraordinário que o Cormac, - Continuou após passar mais moedas para os outros três rapazes.

 

— Sim! Como um espécime eu sou intimidante! - Gabou-se, McLaggem, entrando na onda do amigo.

 

— Sim, esse Cormac é demais! - Afirmaram todos altos e alegres.

 

— Na praça ou na rua?

 

— Cormac é o melhor e o resto e fichinha!

 

— É, eu precisava de um incentivo. Obrigado Creevey! - Agradeceu.

 

— Bem, não há ninguém mais fácil de apoiar do que você! - Afirmou cumprimentando o outro com um aperto de mão enérgico.

 

— Ninguém luta como o Cormac! - Gritou a maior parte da taverna e Colins nem precisava continuar, pois quase todos já tinham entrado na onda, principalmente por estarem altos da bebida. McLaggen por sua vez também entrou na brincadeira e começava a encenar os feitos que os outros exaltavam.

 

— Quando eu caço, eu me esgueiro com minha arma e as bestas começam a fazer suas orações! - Agora era o próprio McLaggem que estava sobre a mesa. - Primeiro eu miro precisamente no fígado e atiro por trás!

 

— Isso é justo? - Perguntou um no meio da multidão.

 

— Não me importo! - Respondeu o caçador. Atirando no teto, com sua arma, assustando a todos que logo começaram a rir.

 

— Ninguém luta como o Cormac!

 

— Joga como o Cormac!

 

— Ele é forte e é tão musculoso! - Afirmou o trio de garotas apaixonadamente.

 

— E no cuspe ninguém derrota o Cormac! - Afirmou Creevey segurando um jarro.

 

— Sim, sou especialmente bom em expectorar! – Afirmou cuspindo no ar e acertando em cheio o jarro nas mãos do outro.

 

— Dez pontos para o Cormac! – Gritaram todos comemorando.

 

— Obrigado! Obrigado! - Falava enquanto fazia mensuras teatrais para todos a sua volta que batiam palmas. Especialmente em direção ao trio de damas que ele direcionou uma piscadela, quase resultou no desmaio de uma. - Quando eu era um garoto, eu comia quatro dúzias de ovos todas as manhãs para ajudar a ficar forte! - Afirmou, tomando a mão de uma jovem de vestido amarelo e verde, colocando–a sentada em seus ombros para ilustrar o que dizia. - E agora eu como cinco dúzias de ovos. Então devo estar mais forte que um urso ou um garanhão! - E assim colocou outra garota em seus ombros. Ganhando mais e mais palmas de todos!

 

Rapidamente essas palmas desordenadas ficaram cadenciadas com a música, e assim, Cormac e as duas que estiveram em seus ombros subiram na mesa e começaram a dançar! A taverna tinha virado uma verdadeira festa. Alguns dançavam em pares, outros sapateavam e cantavam, alguns atém encenavam batalhas épicas com espadas, tudo regado a muito vinho e cerveja cheio de riso, brincadeiras e alegria. As moedas de Creevey circulavam e tilintavam ao cair nas mesas como mais um incentivo a todos.

 

— Ninguém monta a cavalo melhor que Cormac!

 

— Se diverte…

 

— Como o Cormac!?

 

— E quem pensa…

 

— Como o Cormac!?

 

— Isso! Quem pode fazer reflexões tão profundas como eu? Vejam eu uso cabeças e chifres de animais em todas as minhas decorações. - Gesticulou o rapaz, fazendo referência a própria decoração da Taverna que até possuía uma grande frase pintada na parede que dizia “Cormac o melhor Caçador!”.

 

— Fale de novo!

 

— Quem é o homem entre os homens!?

 

— Ele é o maioral!

 

— Quem é um sucesso absoluto!?

 

— Se não sabe? De um chute?

 

— Pergunte aos fãs e companheiros de viagem!

 

— Só existe um cara na cidade que tem tudo e é demais!!!

 

— Cormaaaaaaac!!!

 

Todos caiaram na gargalhada e foram se acalmando, aos poucos voltando para suas conversas paralelas e interesses pessoais. E Cormac voltou para sua poltrona, reservada perto do fogo, rindo.

 

— Creevey, você é o melhor! Como não conquistou nenhuma garota ainda?

 

— Me disseram que eu era pegajoso, mas nunca entendi… - Dando de ombros.

 

— Socorro!!! - O grito chamou atenção de todos e Maurice entrou na taverna desesperado. - Alguém me ajude!!! Por favor vocês devem me ajudar!!!

 

— Oh, oh, oh! Calma! Calma, Maurice! - Falou Ron que, ao ver o pai de sua amiga de infância desesperado, foi tentar acalmá-lo. O rapaz, estava sentado mais ao fundo com seus dois irmãos gêmeos Fred e Jorge mais o melhor amigo Harry, para tomarem uma bebida no final do dia.

 

— Você tem que me ajudar! É Hermione! Ele a pegou e a trancou em uma masmorra!!! – Gritava o homem agarrando suas vestes e o sacudindo.

 

— Quem a pegou!? - Perguntou Cormac ao se levantar e empurrar o ruivo para o lado, ignorando os protestos do filho do padeiro.

 

— Uma Fera! Mas antes era um homem e… Ele–ele vive nesse castelo horrendo e amaldiçoado, no meio da floresta! - O homem estava catatônico, gritando, parecia mais um louco do que qualquer outra coisa. E a menção de haver um castelo no meio da floresta com uma fera só levou todos a rirem dele, porque que todos sabiam que não havia nada na floresta. O inventor devia ter ficado louco de vez. - Minha filha corre perigo e vocês estão aqui rindo? Porque estão rindo!? Não é uma piada! O castelo dele está escondido no meio da floresta e só é inverno lá!

 

— Inverno em junho? - Perguntou, debochado, alguém da plateia. Levando a mais risadas.

 

— Está louco, Maurice! Que nem sua filha. - Riu desdenhosa Lavander.

 

— Me escutem! - Berrou desesperado. - O castelo é real e está vivo! Tem uma fera lá! Vocês têm que me escutar!!! Ninguém vai me ajudar?

 

Antes que o grupo de rapazes, amigos de Hermione se manifestasse em favor do homem McLaggem os cortou.

 

— Eu vou te ajudar, Maurice.

 

— O quê? Mesmo?

 

— Pessoal, parem de zombar desse homem ao menos uma vez.

 

— Capitão McLaggem, obrigado!

 

— Não me agradeça, Maurice. Me leve até essa fera.

 

— Siga-me! - E assim, Maurice saiu apressado com Cormac e Colins atrás, sem dar tempo de qualquer outra pessoa falar qualquer coisa.

 

— Temos que ajudar, Harry! - Afirmou Ron tentando ir atrás do trio, mas moreno o deteve.

 

— Espere, Ron, temos que analisar o que está acontecendo!

 

— Como assim analisar o que está acontecendo! - Quase gritou exasperado, atraindo mais olhares dos desocupados da taverna que agora caçoavam e riam do inventor louco. Harry, rapidamente puxou o amigo de volta para a mesa em que estavam sentados, uma mesa mais ao canto e no fundo da taverna, longe de olhares ou ouvidos curiosos.

 

— Ron, você sabe que aquela floresta não é uma simples floresta.

 

— Sim, irmãozinho… - Concordou Fred.

 

— ...Mesmo que os muggels achem isso. - Completou Jorge.

 

— Por isso temos que ir atrás da Mione! Vocês ouviram o que o pai dela disse sobre terem-na prendido em uma masmorra!

 

— Sim! Dentro de um castelo vivo onde sempre neva! Não entende? Existe algo mais ai! Não podemos simplesmente entrar no território de outro bruxo, sem sermos devidamente convidados. - Continuou Harry.

 

— Harry tem razão, Ron. - Falou um dos gêmeos.

 

— E mesmo se tentássemos, podemos apenas ficar perdidos, rodando em círculos no meio da floresta por conta de um feitiço como Confundus ou algo assim. - Completou o outro gêmeo.

 

— Temos que ser cautelosos. Vocês sabem como os muggles ficam violento quando encontram bruxos ou qualquer coisa que não consigam explicar. Temos que pensar no bem-estar da Mione em primeiro lugar.

 

— E não fazer nada!? - Perguntou entre dentes, tentando conter seu tom para não chamar mais atenção.

 

— Claro que não! - Afirmou Harry. - Vou pesquisar nos registros antigos da minha casa, lá tem relatos sobre todas as famílias bruxas dessa região por gerações. Se tiver algo sobre essa floresta vamos encontrar.

 

— Sim e eu e Jorge…- Falou Fred.

 

— Podemos falar com nossos contatos! - Completou Jorge.

 

— Que contatos? - perguntou Ron, para os irmãos mais velhos que davam sorrisos cúmplices.

 

— Bons vendedores de artigos mágicos…

 

— Como nós! - Completou o outro gêmeo ao apontar para si e sua cópia.

 

— Sempre temos nossos contatos.

 

— Isso. Deixe os gêmeos fazerem a pesquisa deles e você e a Gina podem me ajudar, lá na mansão, com os registros.

 

— Tudo bem, Harry, mas já faz um dia que Hermione sumiu, se o pai dela e o estúpido do McLaggen não a encontrarem, eu vou entra naquela floresta e achar esse castelo de um jeito ou de outro!

 

— Vamos encontrá-la, Ron! Ela também é minha amiga. - Afirmou Harry sério.

 

— E nossa…

 

— ...Também!

 

Ron apenas concordou e o grupo saiu silencioso, da taverna, após pagarem suas contas. Enquanto os gêmeos ruivos iam para um beco escuro e desapareciam com um barulho estalado, Harry e Ron foram na direção da casa dos Weasley, explicar a situação para Gina e depois partiram, os três, até a mansão do moreno que fica fora da cidade, tentar descobriam qualquer pista sobre aquela floresta e seu possível habitante misterioso.

 


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Notas finais do capítulo

Atualização em massa pessoal



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