Miraculous: Civil War III escrita por ladyenoire


Capítulo 19
War


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Marinette, Alya e Chloé foram pela direita enquanto Adrien, Nino, Lila e Ali foram pela esquerda – exatamente como tinham combinado.

Depois de um tempo durante a batalha, a azulada for surpreendida por Haylin que pousou ao seu lado, usando o Miraculous da Ladybug.

— Você e os seus amigos, saiam agora mesmo!

— Não, vamos lutar! – disse bloqueando um ataque inimigo com sua espada.

— Se vocês não saírem, nós mesmos iremos tirar vocês.

— Sério isso? Estamos no meio da guerra! – Haylin partiu para cima de Marinette, que se assustou e recuou para trás. – Meu Deus, você está mesmo fazendo isso?

— Eu disse que faria. – a mais nova foi atingida pelo ioiô e caiu para trás. – Você não tem experiência, é teimosa e ainda por cima está colocando todos em risco. – tentou atingi-la com o ioiô novamente, porém Marinette rolou para o lado.

— Você que está me atacando ao invés de salvar seu vilarejo e eu que sou a sem noção?

— Marinette? – ouviu a voz de Adrien enquanto estava levantando.

— Não me ajuda, deixa comigo! – disse enquanto desviava das investidas de Haylin. Ao contrário da “Ladybug”, não queria sua equipe se preocupando com outra coisa sem ser os inimigos e a segurança de Qiji.

Se Marinette tivesse que brigar com Haylin para poder estar na batalha, ela brigaria. Se tivesse que apanhar por isso, continuaria ali. Contudo, não desistira de Qiji.

— Não descarte a ajuda dele, talvez você precise. – a mais velha conseguiu envolver as pernas de Marinette com seu ioiô e as puxou, fazendo ela cair novamente. Haylin então saltou, pronta para acertar um soco, contudo a azulada se jogou para o lado.

— Você tem noção de que estamos do mesmo lado, não é? – Marinette socou Haylin e a chutou para trás com os dois pés ainda amarrados. A mulher caiu para trás, e acabou puxando o ioiô, então a mais nova conseguiu levantar.

Marinette pegou sua espada e acertou um guerreiro que lutava com Quon, cortando sua perna. Em seguida sentiu uma dor lancinante no seu ombro, o ioiô da Ladybug.

— Ainda não terminamos! – a garota colocou a mão sobre o ombro dolorido, então Haylin aproveitou e acertou o outro ombro dela, que caiu de joelhos com a dor. Se aproximou e a chutou, fazendo-a cair para trás.

— V-Você...

— Marinette! – Adrien gritou novamente e antes que Haylin conseguisse fazer algo, a espada de um dos inimigos passou na sua cintura, fazendo um grande corte.

— Só.... Continua! – disse ao marido e pegou a espada no chão, finalizando o guerreiro que cortou Haylin.

Alguma coisa bateu nas costas da mais nova e a fez cair ao lado da mais velha. Seu nariz ardeu, tinha batido ele no chão, provavelmente sangraria.

Um homem puxou Haylin com força, porém Marinette a puxou de volta. O inimigo soltou a Ladybug, chutando a outra ao mesmo tempo e a ergueu esta última pela roupa, em seguida a jogando de costas contra outra pessoa, que segurou seu corpo.

— Olá garotinha, vamos dar uma voltinha. – ouviu apenas a voz desconhecida e sentiu a ponta de uma faca nas suas costas.

Marinette saiu guiada pela pessoa até o palácio e infelizmente ninguém tinha visto pois estavam concentrados demais na guerra. Adrien só foi notar depois e saiu perguntando para todos que estavam perto de si mas ninguém sabia de nada.

Então o loiro decidiu tomar uma atitude e ir até Mestre Fu.

— A Marinette... Ela... Ela sumiu!

— Como assim sumiu? – o Guardião questionou enquanto acertava um inimigo com a lança.

— Eu não sei, a última vez que eu vi alguém estava tentando levar a Haylin, mas a Marinette estava salvando ela. Então, eu... Eu não sei. Eu só quero encontrar ela. – Fu encarou Adrien profundamente e teve uma ideia do que podia ter acontecido.

O Grande Guardião rezou para que estivesse errado, no entanto, não podia arriscar. Então fez um sinal para que Adrien o seguisse.

***

— Agora que estamos sozinhos, você vai fazer o favor de me levar aos Miraculous do pavão e da borboleta. – o homem a soltou dentro de uma das salas do palácio, então a azulada pode ver seu rosto. Parecia mais velho, diferente dos demais.

— Quem é você?

— Ah, verdade! Que grosseria não me apresentar! Eu sou Eiji, o líder de Zi Hudie. – deu um sorriso – Agora me leve até o meu prêmio.

— Sinto muito lhe informar, mas eu não sei aonde estão os outros Miraculous. – Eiji riu.

— Duvido muito, Ladybug!

— Como você pode ver, eu não sou mais ela. Então também não tenho relação com os outros Miraculous.

— Pois se você não sabe, então descubra.

— E se eu não fizer isso?

— Terei que matar você. – disse rapidamente, com o semblante sério e até um pouco sombrio. Marinette sentiu um arrepio com as palavras proferidas pelo homem, no entanto, não poderia recuar para o inimigo.

— Então faça. – respondeu tentando parecer tão segura quanto ele. Eiji então riu novamente, andando em passos lentos até ela com as mãos em suas costas.

— Eu não vim aqui hoje para perder, se quer saber. E isso significa que vou fazer o que for para conseguir aquilo que trará a glória a Zi Hudie novamente. – ficou de frente para a garota – Consegue entender isso?

Antes que Marinette respondesse, algo acertou as costas de Eiji, fazendo com que ele virasse pra olhar. Então a azulada chutou a parte de trás da sua perna e o empurrou com força para o lado.

— Acho que você não consegue entender que não vamos deixar você levar nada! – Adrien apareceu, no entanto para a surpresa de todos, ele estava usando o Miraculous da borboleta.

— O que... – Marinette não terminou a frase mas correu até ele.

— Pega. – entregou o broche do pavão – Mestre Fu confiou eles a nós, não podemos vencer ele sem os Miraculous. Agora é com a gente.

— Isso não pertence a vocês! – Eiji ficou de pé, completamente irritado.

— Desculpa, mas pertence mais a nós do que a vocês! Izzy, transformar! – o brilho azul tomou conta do cômodo e Marinette se sentiu um pouco mais revigorada com a mágica do Miraculous – Agora nós vamos dar uma voltinha! – avançou com o leque, e o líder de Zi Hudie desviou e segurou seu braço. Estava prestes a afundar a faca, quando Adrien coloca o cetro na frente e levanta, jogando a faca do homem longe.

Marinette então acertou seu cotovelo nele, um chute e depois pulou girando seu corpo, acertando outro chute.

— Eu esperei muitos anos para esse momento. – ele retirou a veste tradicional, revelando o traje de guerreiro. – Então não esperem me vencer. Muito menos esperem sair daqui vivos.

— Desculpe desapontá-lo, Eiji, mas isso não vai acontecer. – Mestre Fu adentrou a sala usando o Miraculous da tartaruga.

— Ótimo! Mais um Miraculous para a minha coleção.

— Isso se você conseguir pegá-los. – o inimigo sorriu irônico e avançou.

Mestre Fu rapidamente jogou seu escudo que bateu no homem, mas voltou para si. Eiji realmente era muito forte e estava muito focado. Os quatro, então, iniciaram uma luta sincronizada.

O Grande Guardião não queria ter colocado o Miraculous da borboleta e do pavão em circulação, mas Adrien o procurou desesperado querendo saber da esposa já que ela tinha “sumido”. Então Fu lembrou das habilidades de camuflagem de Eiji e temeu pelo pior, logo, entregando os Miraculous e confiando eles ao casal. Sabiam que estariam tão seguros quanto no seu esconderijo secreto.

— Desistam de uma vez!

— Nunca! – Marinette e Adrien disseram juntos, se defendendo dos ataques.

Eiji conseguiu uma brecha e chutou Mestre Fu para longe, o que distraiu Adrien, que também foi chutado. Marinette tentou acertá-lo, mas o mesmo a pegou pelo pescoço, a ergueu e atirou no chão.

Adrien correu para salvar a garota, no entanto Eiji tirou uma faca de dentro da manga e atirou na direção do loiro, pegando na sua perna.

— AH! – gritou e caiu de joelhos.

— Adrien! – o inimigo deu um chute frontal na azulada, a mantendo no chão. Em seguida pisou no seu corpo, deixando o pé ali. Quando Mestre Fu tentou fazer algo, Eiji virou com um reflexo inimaginável e o segurou pelo pescoço também.

O vilão pisou mais forte no corpo de Marinette, deixando Adrien desesperado porque não conseguia se mover. Fu se debatia, pois estava se sentindo sufocado, então o vilão disse com o semblante completamente sombrio:

— E ainda tiveram a audácia de me subestimar!


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