O Fantasma da Ópera escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Angel with a shotgun




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P.O.V. Lorde Bingley.

Ela parecia ser muito próxima ao Senhor Moreau que soube ser o dono do Teatro.

—Com sua licença, Senhor Moreau, queira perdoar o meu atrevimento, mas como conheceu a Senhorita Carlton?

—Digamos que quando nos conhecemos eu estava preso num monte de escuridão, estava perdido, sem esperança. E então, o bom Senhor me mandou um anjo. Porque ela é um ser magnífico. Ela é um anjo. Um anjo com uma espingarda.

—Uma espingarda?

—É um tipo de arma. Mais eficiente do que uma pistola. Muito mais.

Então, ela apareceu usando apenas as roupas de baixo e marchou para fora. A última coisa que disse antes de sair não fez sentido para mim ou qualquer outro que não o senhor Moreau.

—Eu posso senti-los. Estão aqui. Eu vou sair e dar um fim nisso, vocês vão ficar aqui dentro e se afastem das velas.

Num piscar de olhos todas as saídas se fecharam. Simplesmente se fecharam, portas, janelas. As pessoas começaram a entrar em pânico.

Tentaram arrombar as portas, quebrar as janelas. O Senhor Moreau simplesmente sentou-se e começou a tomar um cálice de vinho.

—Não vai ajudar?

—Nada disso vai adiantar. Estamos presos aqui dentro. Não importa quantas cadeiras você atire esta janela não vai quebrar, não importa quanto vocês chutem, estas portas não serão arrombadas. Mas, o lado positivo, é que... a barreira que nos prendeu, vai impedir que aquelas coisas lá fora nos peguem.

Quando olhei mais atentamente para o lado de fora haviam criaturas horríveis, uma horda de bestas vindo em direção á nós.

—A Senhorita Carlton está lá fora!

—Eu sei. Quem você acha que nos prendeu aqui dentro?

Os sinos de alerta soaram.

—Ela será massacrada!

—Você a subestima.

Então, a senhorita Carlton começou a massacrar as criaturas. De debaixo de suas saias saíam espadas, adagas e ela avançava sob aqueles seres horríveis. Ouvi barulho de fogo.

As chamas das velas foram ás alturas.

—O que é isso?

—Um anjo com uma espingarda.

Ela se movia duma forma que num minuto estava de um lado do campo e no outro, estava na outra extremidade.

—Como ela faz isso? É um demônio!

—Ela não é demônio. É algo bem mais exótico. Ela mata demônios. 

De repente, todas as portas foram escancaradas. A senhorita Carlton entra pela porta e ouve-se um tiro. E seu corpo cai no chão.

—Pronto. A criatura demoníaca está morta.

Disse Darcy e o Senhor Moreau retrucou com a voz sem emoção.

—Aproveite enquanto dura.

—O que?

Foi Darcy fechar a boca que ela levantou.

—Atirou em mim? Seu filho da puta!

Vimos a cantora enfiar a mão no ferimento e arrancar a bala fora. No segundo em que a bala saiu... o ferimento cicatrizou.

—Eu salvo as suas vidinhas miseráveis e é isso que ganho em troca? Devia ter deixado os zumbis entrarem e comerem os cérebros de vocês. Vou colocar o vestido de volta.

Quando retornou já estava devidamente vestida, com todas as peças de vestuário.

Os guardas vieram para prendê-la por falta de decoro e ela os matou a todos. Com os dentes. Sugou-lhes o sangue até ficarem secos como folhas de outono.

—Bom, acho que é hora de apagar a memória.

—Apagar a memória?

—Vocês devem estar se perguntando como eu vou fazer isso? Ou como eu matei os zumbis e os guardas? É simples. Eu sou uma imortal sedenta por sangue que é descendente de três das famílias mais poderosas e importantes do mundo sobrenatural. Sou filha de uma híbrida Doppelgganger e um Vampiro Original, eu tenho o sangue do Primeiro Caído e sou neta de uma bruxa malvada. O que me faz, uma híbrida de três criaturas diferentes. Tri-híbrida. E agora vou fazer um controle mental básico para que vocês esqueçam de tudo isso.

P.O.V. Erik.

Ela entrou em suas mentes e os fez esquecer tudo. Os zumbis, o conflito, sua verdadeira natureza, sua história. Mas, é claro que antes disso ela livrou-se dos cadáveres.

—Que tal irmos para casa? Estes bailes são terrivelmente enfadonhos.

—Com prazer, senhorita.


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