O Fantasma da Ópera escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 36
1797




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P.O.V. Jeremy.

Tivemos que mudar de época. Porque os vampiros nazistas daquela facção que Greta criou estão caçando a Melissa. Ela nos ensinou alguns truques, as fraquezas dos vampiros puro-sangues da raça dos Mikaelson.

—Verbena. Queima a pele deles e impede que vocês sejam controlados. Se eles ingeriram, passam mal, desmaiam. 

O efeito surpresa é nossa única arma eficaz contra eles. Já que eles são mais fortes, mais velozes.

—Está animada para o baile?

—Vou ter que usar uma capa da era medieval. Então... claro.

Sim. Melissa tinha que esconder os olhos, mas ainda não haviam inventado óculos escuros então, a capa vermelha com aquele capuz era uma boa opção. Ao nos prepararmos para o baile, nos armamos até os dentes. Estacas, granadas de verbena, lâminas de prata, garruchas com balas de prata.

Quando chegamos as pessoas ainda não haviam chegado, mas com o tempo a festa foi lotando.

P.O.V. Beverly.

Todas essas damas com essas roupas chiques.

—Eu diria que você é mil vezes mais bonita do que qualquer mulher neste salão.

—Para com isso.

—É verdade. E eu tenho uma visão muito boa. Essas garotas metidas não tem chance.

Melissa começou a fazer umas caretas.

—Você está bem?

—É o barulho. Posso escutar todas as conversas nesta sala e a música.

—Deve ser incômodo.

—É sim.

—Do que estão falando?

—Das únicas coisas que importam para estas matronas gordas e metidas e para estas garotinhas descabeçadas. Casamento e dinheiro.

Eu ri.

P.O.V. Charles Bingley.

Meu amigo, Darcy acaba de chegar ao baile.

—Bem vindo, caro amigo. Como vai?

Perguntei apertando sua mão.

—Bem. Bem. E você?

—Estou muito bem.

—Então isso é Merrytown?

Corri meus olhos pelo salão e de repente, eu a vi. E tenho quase total certeza de que ela também me viu.

—Ela é a criatura mais bela que já contemplei.

—Ela sorri demais.

—Ela... ela é um anjo.

Fui até ela e notei que a outra senhorita usava uma capa com um capuz.

—Charles Bingley, encantado em conhecê-la.

Ela não respondeu. A outra lhe deu um cutucão.

—Ai! Certo, sou Beverly Howe.

—Posso apresentar meu amigo, Senhor Darcy.

—Muito prazer.

Elas prestaram uma reverência.

—Deveria tirar esta capa.

—Não. Não deveria não.

P.O.V. Melissa.

Eles não conseguiam falar.

—Está gostando da cidade, senhor Bingley?

—Muito. Senhorita Howe, eu poderia ter a ousadia de lhe pedir as próximas duas danças? Isso se não estiver prometida.

Beverly e eu rimos. Ousadia.

—Não estou prometida. E mesmo se estivesse dançaria com você.

P.O.V. Beverly.

Não foi tão difícil dançar. Era quadrilha. Tirando a parte da ponte e a da cobra, era a mesma coisa que na escola.

P.O.V. Charles Bingley.

Ela não falou durante a quadrilha, como se tivesse que se concentrar para dançar.

—Por favor não esqueça nossa próxima dança, senhorita Howe.

—Não vou.

Disse pouco antes de se afastar.

—Darcy! Odeio vê-lo plantado ai, deve dançar.

—Não gosto de dançar quando não conheço minha parceira.

—Darcy!

—Você está dançando com a única garota bonita deste lugar.

—Aposto que sua amiga também é muito bonita.

—Ela é tolerável, mas...

—Tolerável?

Uma das damas tropeçou e derrubou uma garrafa.

P.O.V. Beverly.

Estávamos conversando quando a Melissa agarra o meu braço.

—Nós temos companhia. E não do tipo bom. Ai, Meu Deus! Ela vai sair. Bev, não deixa ela sair.

Disse apontando discretamente com a cabeça para a moça.

—Não deixe ninguém sair.

—Tudo bem.

Corri até a moça.

—Espere. Você está bem?

—Com licença.

—Me desculpe, mas não posso te deixar sair. Ninguém pode sair.

—Com licença.

—Por favor, senhorita.

—A sua amiga saiu.

—Ela é diferente.

P.O.V. Melissa.

Malditos nazistas.

—Levou um bom tempo, mas finalmente pegamos você.

—Ou talvez eu só tenha parado de fugir.

Eram muitos deles. Mas, eu dava conta.

Pedi para a Bev não deixar ninguém sair, mas coitada ela não conseguiu. Foda-se vou matar esses bastardos.

Comecei a descer a porrada neles.

P.O.V. Lorde Bingley.

Era uma dama contra um batalhão. E ela estava vencendo.

Corações arrancados e estacados, cabeças decepadas. Então um tentou se aproximou e voou longe. A mulher começou a voar.

—Ela pode voar?

—Não está voando, está levitando. O que não entendemos, nós tememos e o que tememos... tentamos destruir.

—A senhorita sabia que ela podia fazer algo assim?

—É claro que eu sabia. Ela é minha amiga. Ela não é uma garotinha assustada que responde a qualquer homem, Melissa é o ser mais poderoso deste planeta.

P.O.V. Melissa.

Desgraçados.

—Uau! Você forte, mas está em menor número. Desista agora e acabaremos com isso rápido.

—Oh, eu tenho uma ideia melhor. Prometo encontrar a vadia da Greta e mandar o que sobrar de você pra ela.

Eles se aproximaram e suficiente e tudo o que eu fiz, foi gritar. Deixando toda a minha fúria, toda a minha dor, minha mágoa sair. Junto com uma quantidade exorbitante de magia das trevas. Os olhos deles ficaram vazados, o cérebro derreteu.

Voltei para onde os outros estavam.

—Você está bem?

—Estou, mas ainda não acabei. 

Tirei a espada de dentro da bainha debaixo da saia e comecei a decepar as cabeças. Eu as empacotei.

—Vou precisar de uma pena e nanquim.

—O que vai fazer?

—Mandar uma mensagem.

P.O.V. Jeremy.

Arrumei o que ela queria e li o bilhete que ela escreveu.

"Querida Greta Sienna, da próxima vez vou pegar seus filhos. Antoniette e Roman, vou torturá-los, destruí-los e forçar você a assistir. Sou uma Mikaelson, uma Petrova e uma Volturi. Acha mesmo que seus guardinhas mal pagos podem me impedir? É muito bem vinda pra tentar. Até mais ver, vaca.-Melissa Volturi."

Então ela lançou um feitiço que mandou as cabeças e o bilhete para Deus sabe onde.

P.O.V. Charles Bingley.

Mas, que tipo de criatura era aquela? Ela massacrou aqueles homens.

A senhorita Howe foi até ela, como se aquilo não a surpreendesse ou assustasse.

—Você está bem?

—Greta Sienna vai se dar muito mal. Vou acabar com aquela vaca. Vou matar os seus preciosos filhos puro sangue na frente dala. E as coisas que vou fazer com a Antoniette. Aquela vadia sem vergonha! Eu vou esfolar ela!

—Soou exatamente como um Mikaelson e uma Volturi.

—É. Acho que a minha parte Cullen é um gene recessivo.

P.O.V. Greta.

Um bando de caixas apareceu na minha sala.

—Eu posso sentir o cheiro de sangue minha mãe.

—Eu também.

Li o bilhete e quando abri a caixa... lá estavam as cabeças dos meus melhores guerreiros.

—Meu Deus!

Isso não ficará assim. Esta abominação será destruída. Não podemos permitir que exista nenhum predador alfa solto por ai.


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