O Fantasma da Ópera escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
The Dragon Queen




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P.O.V. Aro.

Devemos encontrar esta criatura e dar um fim nela. Descobri que a criança Clarissa Moreau era uma Cullen.

Então viemos ter com eles.

—Ela não sabia que poderia ser filmada. Ela nasceu neste século, porém foi criada quase que inteiramente no século XVIII. Não planejou fazer aquilo. Se quer sabia que podia.

—Onde está ela agora?

—Não está aqui.

Uma vez mais estávamos na clareira com um exército.

—Está errada. Estou aqui. E estou aqui para discutir termos de rendição.

—Sabia que estava sendo filmada?

—Não. Mas, agora eu sei. E o vídeo foi apagado. Não é nada além de lenda urbana.

O vestido que estava usando era... diferente. Azul e parecia ter escamas.

—Ainda assim. É uma violação da lei.

—Já disse. Estou aqui para discutir termos de rendição.

—Os termos são simples,você morrerá como punição pelos seus crimes e todo o seu Clã com você.

—Oh, minhas mais sinceras desculpas. Creio que não me comuniquei claramente. Estou aqui para discutir a sua rendição, não a minha.

—Nossa rendição?! Que ridículo. Bom, imagino que seja difícil se ajustar a uma nova realidade. Seu reinado acabou.

Ouviu-se um grasnado. E a três enormes feras, dragões pousaram bem atrás dela.

—Oh, não. Meu Reinado acaba de começar.

Ela escalou o dragão, o maior de todos e montou nele. O bicho alçou voo.

Os três alçaram. Cercaram metade das minhas testemunhas e então...

—Dracares.

Eles cuspiram fogo e queimaram todos aqueles vampiros duma vez. Quando acabou, as criaturas pousaram.

—Bom, vocês tem uma escolha. Ficar, lutar e morrer por Mestres que jamais derramariam uma gota de sangue por vocês. Ou ir para casa, de volta a suas famílias.

Eles fugiram. Fugiram correndo como gatinhos assustados.

—Obrigado pelo show. Foi, bastante esclarecedor e muito útil para mim. Mas, da última vez que nos falamos... Mestres, fizemos um pacto. Vocês violaram este pacto. Declararam guerra contra a minha família e foi pela segunda vez eu creio. E isso, eu não posso perdoar. Eu insisto que um de vocês três deve morrer como punição pelos seus crimes.

—Nossos crimes?

—Então, cavalheiros... qual dos três vai morrer?

—Você vai!

Caius avançou encima dela, mas ela sumiu no meio do ar. E ele foi queimado vivo pelo dragão. E o que sobrou, a criatura comeu.

—Bem, isso foi satisfatório.

Disse Katherine Denali.

—Onde ela está?! Onde ela está?!

Então, ela apareceu, fez um corte em uma das pernas de Marcus com uma lâmina.

—Ai!

Ela o colocou de joelhos, agarrou seu cabelo.

—Eu sou Clarissa Moreau.

E a lâmina atravessou o peito de Marcus, matando-o. A garota olhou para mim, bem no fundo dos meus olhos. Azul no vermelho. E disse:

—E eu sou a Rainha Dragão. Sabia? Ameace a minha família outra vez e os meus filhos vão te queimar e te devorar.

Então, ela se virou e saiu. Voltou para perto de sua "família" e das criaturas.

—Está esperando um convite formal, senhor? Vá embora.

—Bom, acho que devemos ir embora meus queridos, devemos lamentar a perda de nossos entes queridos.

—Com todo o respeito, Mestre... mas... eu não vou.

—Está assim tão determinado morrer?

—Não. Mas, estou determinado a mudar de lado.

—Não pode... não pode estar falando sério? Alec, meu querido...

—Faz alguma ideia de a quanto tempo estou procurando por ela? Não. Não faz, porque com o tempo de convivência aprendi a driblar o seu Dom. Usar o ponto cego á meu favor. Por favor, não pense que não sou grato por ter salvo a mim e minha irmã da fogueira, porém... estou cansado de te obedecer. E finalmente percebi graças á ela que... eu tenho escolha. E eu escolho ela.

P.O.V. Clarissa.

Eu estava chocada. Não conseguia reagir. Então senti, braços ao meu redor.

—Saia de perto dela!

—Não, calma. Ele não vai matá-la.

Disse o meu... bisavô? Não sei. Perdi a conta. Então ouvi aquela voz dizendo:

—Não faz ideia do quanto eu procurei e esperei por você, mulher.

Ele me abraçou e num movimento automático eu o abracei de volta. De repente meu cérebro começou a voltar a funcionar e o abracei de volta de verdade.

P.O.V. Alec.

Ela me abraçou. Clarissa Moreau me abraçou, foi algo automático á princípio, mas... depois foi de verdade.

Larguei dela e ela sorriu pra mim.

—Ainda tem bondade em você. Sempre soube que tinha.

P.O.V. Clarissa.

Senti a boca dele na minha. Seus lábios eram macios, porém frios. Quando parou dei-me conta do que havia feito.

—Oh, Meu Deus! Isso foi tão inapropriado! Vamos fazer de novo?!

Eu o vi e o ouvi rir.

P.O.V. Alec.

Senti que ela precisava respirar. Estava ficando sem ar, então tive que parar. Clarissa parecia ter acordado e se dado conta de algo brilhante!

—Oh, Meu Deus! Isso foi tão inapropriado!

Estava me preparando para pedir desculpas, porém só ouvi um...

—Vamos fazer de novo?!

Meu Deus eu ri. Gargalhei. Á quanto tempo que não dou uma risada assim?

—Claro, como quiser.

Beijei-a novamente. Mas, então ouvi um pigarro. E olhei para trás. Antes que pudesse dizer alguma coisa ela tomou a frente:

—Ainda está ai? Quer saber, como diria a minha não tão santa mãe... Dane-se. Dracares.

O Dragão incinerou o Mestre Aro.

—Desculpe, onde estávamos?

Reiniciamos o beijo.

—Ah, arrumem um quarto.

Ela parou.

—Um quarto? Para que um quarto?

E Clarissa parecia genuinamente curiosa.

—Emmett, fique quieto.

—Ah, mas agora ele tem que me responder. Porque eu iria querer um quarto? De que me serviria um... Oh!

Ela me soltou, as bochechas ficaram vermelhas. Então, olhou para a ruiva.

—Você disse que era permitido!

—Querida foi só uma piada. O seu tio não tem noção que... você não tem noção.

—Oh! Então, não serei difamada por isso e nem preciso... ter relações com ele por causa disso?

—Não! Meu Deus, não. Nenhum homem pode forçar uma mulher a ficar com ele se ela não quiser!

—Mas, e se ela quiser? Tudo bem, agora não estou falando coisa com coisa.

Se ela quiser? Isso quer dizer que ela quer. Entretanto, o tom da voz dela realmente soava como se estivesse completamente perdida.

Clarissa sentou no chão da campina.

—Tudo é tão... difícil. Quase nunca entendo o que me dizem, ou sei o que deveria fazer. Noventa e nove por cento do tempo estou perdida. Não conheço nada direito e neste século a etiqueta não se aplica. A todo momento tenho que me lembrar de não ser tão formal, de não chamar os homens de "senhor" ou as mulheres de senhora ou senhorita. Ah, eu desisto! A minha cabeça vai explodir com tanta desetiqueta.

—O que?

Perguntei.

—Estou neste século maluco a quase um mês e a minha mãe, Clary está me dando aulas de desetiqueta. Para que eu aprenda a falar com menos formalidade, como eles.

—Desetiqueta. E o que vem agora, desaniversário?

Então ela riu.

—Esta eu entendi. Adorava o senhor Carrol, ele era tão gentil.


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