Clarice escrita por Hirobelana


Capítulo 2
Capítulo 2




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Fernanda colocando a sua mente para arquitetar como faria em juntar sua amiga Clarice e o menino desejado dela, o Guilherme. Acabando indo pela forma prática, convidando ele para ir na sua casa, como 'quem não quer nada'. Assim podendo sondar se pode dar certo ou não entre sua amiga e ele.

— Oi, Guilherme. Entra aí – diz Fernanda super simpática e sorridente abrindo a porta para que o Guilherme entrasse. Assim que ele entra ela guia ele até seu quarto.

Ela prometeu a Clarice que não faria nada a respeito sobre apresentar ela ao Guilherme, mas ao que parece, Fernanda estava com os dedos cruzados na hora da promessa.

— Desculpa não ter vindo ontem. Fui almoçar e acabei jogando o dia inteiro e acabei esquecendo.. Acabei só me lembrando hoje de manhã – diz Guilherme coçando a cabeça todo acanhado por ter esquecido de ir ver a nova amiga/ vizinha que tinha pedido para ir a casa dela mais tarde, no dia anterior.

— Tudo bem.. Contanto que isso não se repita! – ela aponta o dedo na direção dele com cara brava, mas logo abre um sorriso - Brincadeirinha! Senta aí na cadeira.

— Então, o que você queria falar comigo ontem? – diz Guilherme após se sentar na cadeira percebendo que ela era de balanço.

— É que eu queria te fazer uma pergunta.. – o responde mordendo os lábios.

— Claro que pode fazer, me diga o que você quer saber – diz Guilherme com um sorriso no rosto.

— Você tem namorada? Ou é afim de alguém? – ela o pergunta sem rodeios com um semblante sério.

— A.. – Ele fica envergonhado com aquela simples pergunta e fica sem saber o dizer. Não esperava que ela sentia esse tipo de curiosidade sobre ele.

Mas logo em seguida começa a se questionar se por acaso a vizinha estava interessada nele - Por que? Você está afim de mim? – pergunta querendo saber se o pensamento estava certo.

Fernanda fica toda ruborizada com a pergunta dele

— Claro que não.. É que eu tenho uma amiga que é uma ótima pessoa e ela adoraria te conhecer, mas ela é muito tímida para ir falar contigo ou pedir alguém que a apresente – ela diz em disparado, sentindo um estranho embrulho na barriga assim que ele a questiona sobre ela gostar dele – Então, por isso que eu te perguntei isso.. Não quero que ela tenha falsas esperanças em relação a você.

— OK.. tudo bem.. – diz Guilherme com falta de interesse em responder, agora sabendo que não era a Fernanda, e sim uma amiga que ele não fazia ideia de quem fosse. Nunca foi de reparar nas coisas ao seu redor

— Então? – ela o pergunta erguendo uma das sobrancelhas.

— O que? – ele não entende o que ela quis dizer.

— Você está namorando ou não? – o responde questionando outra vez.

— Eu não estou - ele diz se recostando mais na cadeira.

— Posso te apresentar a ela? Quer conhecê-la? Olha, vou entender se não quiser – ela o pergunta um pouco insegura de ele não querer.

— rs, pode me apresentá-la sim, não vejo nenhum problema - ele diz com um sorriso nos lábios - E, como ela é? – ele a pergunta já que não fazia ideia de quem ou como fosse a garota.

— Olha, ela é a pessoa mais doce, carinhosa e leal, que aliás, tenho muita sorte de ser amiga. Guilherme, você vai adorar conhecê-la. Ela entende de jogos, adora ler, é super paciente com as pessoas, ela é tão da paz, vai adorar a vibe dela. - ela o responde toda animada e não vê a hora deles se conhecerem de fato.

Enquanto Fernanda tagarelava sem parar para respirar, toda animada falando e descrevendo a Clarice para ele. Guilherme a observava sem saber o motivo de estar gostando mais de cada gesto e careta que ela fazia, do que as qualidades da tal amiga que Fernanda falava sem parar.

 

HORAS DEPOIS

Já anoitecendo quando Guilherme estava voltando para casa, estava gostando tanto da companhia de Fernanda que nem percebeu que já havia anoitecido e tinha que voltar para casa.

— Nossa.. – disse Guilherme em voz alta lembrando de cada coisa que ele e Fernanda fizeram o dia todo. Depois que ela parou de falar da tal amiga que queria empurrar nos braços dele, começaram a jogar, conversaram sobre jogos e assuntos banais. E sempre que tinha oportunidade ela tocava no assunto da amiga e dizia coisas sobre ela.

— Agora fiquei curioso em conhecer essa tal de Clarice.. – Pensou ele enquanto adentrava a sua casa.

 


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