The Black's Dynasty escrita por Forbes


Capítulo 5
Sobre o véu negro da noite, ele observa você.


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas, tudo bem?
Bem, eu estava adiando qualquer conversa de Sirius e Bella, mas eu já estava cansada de tanta enrolação (mais vamos continuar indo devagar com a aproximação).

Scar é um personagem que não existe nos livros, e logo logo vocês vão conhece-ló.

Boa leitura e desculpem qualquer erro.:)



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Capitulo 4 - Sobre o véu negro da noite, ele observa você.

Os olhos cinzentos de Bellatrix correu pela poeira acumulada na capa do livro fazendo-a espirrar quando pegou em mãos o exeplar de Padrão de Feitiços (6ª série), de Miranda Goshawk. Apesar de Madame Pince se a favor de um ambiente limpo e organizando, ela mesma parecia adiar realizar a limpeza dos livros.

Largou o livro em cima do tapete felpudo, ao lado do pano azul - que se tornará cinza - que estava usando para limpar o pó do livro.

Suspirou pesadamente, esticando o pergaminho em sua frente e molhando a pena na tinta.

— Oque tanto escreve? - pronunciou Regulus.

Bellatrix olhou para o Black que dava polimento na sua vassoura, o estojo para manutenção de vassouras que ganhará no natal estavam aberto ao seu lado.

— Apenas algumas anotações.

— É para aula de amanhã? - Comentou distraidamente enquanto tentava olhar sobre o ombro de Bella para ver oque ela escrevia no pergaminho de um metro.

Ela fechou os olhos com força. Amanhã haveria a aula de Defesa contra as artes das trevas, Dumbledore que estava ocupando a vaga de professor - alem de diretor - disse algo sobre patronos. Bellatrix já ouvirá falar sobre o feitiço. Soubera que o patrono poderia ser conjurado apenas por memórias felizes, mas oque aconteceria se não tivesse memorias o suficiente?

Desde então ela não saiu do salão comunal da Sonserina, procurando em cada um dos livros outra maneira de conjurar o patrono.

— Não. - mentiu.

Um silêncio preencheu a sala novamente, apenas o barulho que vinha de Bellatrix que escrevia vigorosamente com a sua pena chiando a cada palavra.

Ele não disse nada, mas sabia que os pensamentos de Bella estavam a um milhão. Ele voltou seus olhos para a vassoura, tentando segurar a lingua para não perguntar oque tanto a incomodava. Ao inves disso ele deixou seus pensamentos irem alem, no jogo de sexta feira.

Bellatrix fechou o livro com força espalmando as mãos sobre a capa antes de joga-lo para longe de si. Não havia outra maneira de conjurar um patrono e isso estava deixando-a pocessa.

Regulus estreitou os olhos de âmbar com curiosidade, mas nada disse. Bellatrix olhou para trás, encontrando o primo a encarando, ela suspirou impaciente e antes que Regulus pudesse abrir a boca para perguntar ela o interrompeu.

— Agora não Regulus, fique com a maldita boca fechada. - ela disse massageando as temporas.

O garoto bufou sem paciência e revirou os olhos.

— Que é que tanto irritou você? - ele perguntou ignorando a resposta anterior.

Bellatrix encarou o primo com uma careta desagradável antes de responder.

— Não há outras maneiras de conjurar um patrono Regulus! - Ela bufou - Maldição, quem precisa de memorias felizes para conjurar um feitiço?

— Faz um pouco de sentido, dada as probabilidades...

Regulus fez até menção de começar um longo discurso, mas depois que percebeu o olhar duro que a garota havia lhe retornado desistiu.

Bellatrix enrolou o pergaminho e recolhia seu pote de tinta e suas penas. Regulus estreitou os olhos curioso quando ela levantou-se do tapete e colocou os materiais sobre a mesa.

— Onde vai? - Perguntou ele, fingindo interesse na vassoura que agora brilhava sobre a luz da lareira.

— Vou tomar um ar antes de patrulhar os corredores.

Bellatrix saiu pelo buraco do retrato do Sir Cadogan para supervisionar os corredores de Hogwarts àquela hora da noite. Com o broche de monitora cintilando em seu peito, a garota caminhou em passos largos e orgulhosos pelos corredores da escola.

Ela vagou pelos corredores do castelo, sem se dar conta do que estava fazendo. Ela viu pirraça, O poltergeist esqueirando-se suspeitamente pelos jardins. Ela cerrou os olhos, caminhando em sua direção.

Ela o observou girar em volta da árvore de maçãs, como se estivesse aprontando alguma coisa. Ela quis rir de si mesma, era Pirraça, ele sempre estava aprontando alguma.

— Pirraça, Oque é que você está fazendo?! - ela exclamou cruzando os braços.

Pirraça fingiu-se se assusstar e sorriu grotesco dando uma pirueta no ar.

— Observando, apenas observando.
— Pirraça quis desesperadamente rir, quando Bellatrix cruzou os braços e cerrou os olhos.

— É bom você fugir daqui antes que eu chame o Barão Sangrento.

Só duas pessoas conseguiam assustar Pirraça: Dumbledore, por, bem, por ser Dumbledore, Barão sangrento e Remus Lupin, que tinha grudado goma no nariz do Pirraça.

Pirraça pareceu hesitar por um momento olhando entre Bellatrix e a árvore de maçãs. Quando por fim decidiu oque fazer ele veio até a garota, que levantou a varinha sobre nas mãos quando o poltergeist chegou até a si.

— Ele observa você. - ele sussurou.

Bellatrix observou pirraça voar em círculos antes de atravesar as paredes enquanto cantarolava alegremente. A garota estreitou os olhos, pensando nas palavras ditas pelo poltergeist, e seu primeiro pensamento foi Rebastan.

Ela suspirou profundamente pensando seriamente que deveria usar Scar para dar um susto no garoto Lestrange para ele aprender a não espionar as pessoas.

Virou-se pronta para continuar sua ronda, porem um longo suspiro a parou de repente. Ela olhou ao redor, vendo apenas o grande jardim vazio coberto pelo céu negro. Não havia ninguém ali, apenas os insetos que faziam ruidos pelo jardim. Mas ela ainda sentia-se observada.

Seus olhos correram pela grande árvore repleta de maçãs, observando os galhos cobertos pelas frutas vermelhas que estranhamente estavam brotando em pleno inverno. Ela continou observando a árvore com curiosidade, sentindo uma sensação estranha no peito.

Ela sentiu seu coração gelar e poderia jurar que ele falhará em uma batida assim que encontrou os olhos cinzentos em meio das folhas.

Sirius Black estava deitado sobre a árvore girando uma maçã entre os dedos, enquanto seus olhos a fitava atentamente. Ela engoliu seco, recuperando a postura que por um minuto falhou.

— Black, serão descontados cinco pontos da Grifinoria por estar vagando por ai fora do horário. - ela empinou o nariz com arrogância.

Sirius sorriu amargamente, balançando a cabeça negativamente antes de pular da árvore. Suas botas fizeram um baque surto na grama molhada, e ele a encarou profudamente com um olhar cortante.

— Precisamos conversar. - ele murmurou calmamente.

Bellatrix o olhou com descrença, não acreditando nas palavras ditas pelo Black.

— Conversar? - Ela riu sarcasticamente - Não temos nada pra conversar Black!

Ela exclamou o fuzilando com os olhos cinzentos, ele pode sentir a firmeza em sua voz, mas ignorou completamente a puxando pelo pulso quando ela ousou sair dali.

— Eu disse que precisamos conversar! - ele exclamou cerrando os dentes.

— E eu disse, que não temos nada para conversar! - Ela rebateu, tentando puxar o braço do aperto.

Bellatrix tentou fortemente ignorar o calafrio que sentiu quando sua mão tocou sua pele macia, a aproximidade dele foi o suficiente para fazer suas pernas tremerem.

— Bellatrix, você tem que me ouvir.... - ele tentou mais uma vez.

— Eu não tenho que ouvir nada, agora tire essas mãos imundas de mim! - ela aumentou o tom de voz o encarando profundamente.

— Não até você me escutar! - ele gruniu tricando o maxilar, a apertando ainda mais.

Ela cerrou os olhos quando a curiosidade a atingiu. Tentando não demonstrar, piscou várias vezes esperando por uma resposta.

— Creio que ja sabe sobre os ataques contra as familias trouxas que vem acontecendo. - ele começou calmante.

Ela nada respondeu, mas estava na cara que ela sabia. Nada sastifacia mais Bellatrix do que saborear cada palavra do profeta diario sobre os ataques que vinham acontecendo as familias trouxas. Não era surpresa para Sirius e nem para ninguém que a Black abominava os trouxas mais que qualquer outra coisa no mundo, e o sorriso maldoso que brotou nos lábios carnudos da garota só fez com que suas suspeitas aumentassem.

— Eu vou ser direto. - ele suspirou pesadamente antes de continuar - Você está envolvida nesses ataques?

Bellatrix riu. Gargalhou até doer a barriga. Os olhos de Sirius a fuzilava, mas ela não se importou. Ele poderia sentir o sarcasmo por trás de sua gargalhada.

— Oque está tentanto ensinuar? - ela perguntou sarcasticamente.

— Alguns bruxos de puro sangue estão se aliando a ele, e eu tenho quase certeza que você pode ser uma delas! - ele exclamou veemência.

— Isso não lhe diz respeito a você! - ela rebateu, puxando a mão bruscamente do aperto.

— Você está se mentendo em coisas que não pode lidar, Bellatrix! - ele estava impaciente, a ponto de explodir - Ele é um monstro, você não vê?

— Cale a boca Black, porque não volta para sua vida futil e deixa a minha em paz? - ela perguntou apertando a varinha contra o punho.

Ele nada respondeu, apenas ficou a observando em silêncio enquanto seu peito subia e descia rapidamente, ele continuo em silêncio enquanto estudava os olhos cinza-prateados.
Por um momento Sirius permitiu-se se perder pelo mar cinzento dos olhos da Black.

Bellatrix continuou parada. Sentiu o olhar de Sirius penetrar seus ossos, e apesar de ser difícil, tentou esconder seus sentimentos e tudo que estava sentindo naquele momento.

Ela o olhou por uma ultima vez, pronta para ir para longe o suficiente de suas perguntas e de seu olhar penetrante. Precisava de alguns minutos para reorganizar seus pensamentos e seu coração, que batia freneticamente em seu peito.

Ela virou as costas, pronta para fugir dali. Todavia, a voz de Sirius soou como um trovão atrás de si.

— Porquê ele?

Ela congelou instantaneamente enquanto o olhava pelo canto do olho.

— Lestrange, Bellatrix?! De todas as pessoas, você escolhe Lestrange? Por que ele?

Ela cerrou os punhos com força, recusando a olha-lo. Ela sentia a raiva transbordando, estava a ponto de explodir. Ele realmente pensava que alguém perguntou se ela concordava com o noivado ou se deram a chance dela escolher?

— Porque ele? - ele perguntou novamente, sua voz não passava de um sussuro.

Bellatrix virou-se para o garoto em sua frente, com os punhos cerrados ela apertou a varinha tão forte que Sirius pensou que poderia quebra-lá a qualquer momento.

— Você acha que alguém me perguntou em algum momento se eu concordava? Você acha que eles pediram minha permissão para decidir a droga do meu futuro? - ela explodiu - Eles fizeram tudo em meu nome, eles fizeram tudo por mim e eu apenas me sentei diante deles enquanto eles decidiam o meu futuro! Me desculpe decepciona-ló Black, mais diferente de você eu não vivo em um mundo cor de rosa.

Ela respirou fundo, o olhando profundamente. Cada palavra que saia da boca dela o antigiu como uma faca em seu peito, o fazendo arrepender-se profundamente.

Bellatrix odiou-se por dizer essas palavras, por expressar os sentimentos que aguentou calada por tanto tempo e odiou-se ainda mais por dize-los em voz alta.

— Você não precisa fazer isso, você sabe que não precisa.

Ela o encarou, sorrindo sarcasticamente.

— Você não entende nada, não é mesmo?

— Eu entendo, eu entendo sim Bella, eu...

— Não, você não entende Black. - ela o cortou aproximando-se dele - Diferente de você, eu não fujo quando as coisas se tornam difíceis, eu as encaro e eu as aceitos porque é assim que que deve ser. E pelo amor de Merlin pare de me chamar assim!

Ela estava a um palmo de seu rosto, o perfume amadeirado chegou até si fazendo ela ficar zonza por um momento.

Ele ficou em silêncio por um longo momento. Uma expressão fria que apareceu nos olhos de Bella o fez engolir seco, ela estava proxima de si que ele poderia sentir a respiração quente em sua bochecha.

— Você não pode simplesmente desaparecer da minha vida e aparecer depois de dois anos querendo se meter no que não lhe diz respeito!

A última parte foi dita com uma sinceridade tão intensa que Sirius a encarou, sem fala enquanto todas suas pré-concepções a respeito de Bella se batiam com essa pessoa à sua frente.

Ela o encarou profudamente, e bruscamente se retirou do jardim.


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