10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 47
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Como estamos?
Desejo que estejam bem.
Vamos falar do Alec?
Vocês imaginaram que ele poderia sequestrar a Bella e enfim se tornar um assassino?
Curiosos pelo que ele vai aprontar?



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Muitas pessoas já tiveram sonhos como este. Ele sabia disso. Eram sonhos em havia a consciência de estar dentro de um sonho. De qualquer forma, era impossível estar ali de volta a sua cidade com a sua família, todos juntos conversando tranquilamente. A quanto tempo aquilo não acontecia, aquele calor e tranquilidade? Sua mãe vestia algo simples e discreto como gostava de se vestir, um conjunto de linho de cor clara que era muito confortável. Seu pai ao seu lado a abraçava carinhosamente, também parecendo bastante à vontade em sua camisa polo e bermuda.

Jasper sorria discretamente depois de dar uma olhada nos pais tão calmos e amorosos. Edward também sorriu ao ver aquela cena se desenrolar diante dele. Gostava de ver o irmão sorrir, de vê-lo demonstrar o mínimo de felicidade. Não que ele não fosse, mas ele havia adquirido aquele jeito mais fechado que toda a família havia acostumado com o tempo.

Emmett deveria ter contato uma piada porque todos voltaram a rir juntos. A sua reação também foi rir, mas notou que não havia ouvido a piada. Foi quando percebeu que não os escutava, porque sentia que estava se distanciando daquele ambiente. Buscou a Rosie para compartilhar daquela experiência que parecia tão espiritual. Porém, ela parou de sorrir, percebendo que algo estava estranho com o irmão, mas não entendia o que.

Se a sua irmã não conseguia acessar o perigo que corria, pode contar com Bella, ela deveria saber. Buscou encontra-la ali também, mas notou que a sua namorada não estava. Tentou chama-la enquanto sentia que se afastava ainda mais. Não conseguiu, a sua voz estava abafada, uma dor o maltratava todo o corpo. A dor o obrigou a abrir os olhos e soltou o ar com força.

— Edward!

— Bella? – Curvou o corpo para procura-la. Sentiu todo ele enrijecer de dor, seu braço era a pior parte. Soltou o ar fortemente pela boca.

— Deite-se, acho melhor permanecer quieto por um tempo. Dizem que foi uma grande pancada.

— Mãe? – Esme estava carinhosamente forçando-o a deitar-se novamente e passando a mão em sua testa mantinha o ar preocupado, mas agora um pouco mais aliviado.

— Sou eu sim, filho. Estou muito feliz por ter acordado logo.

— Onde está a Bella? – Tinha certeza de que estava no hospital e suas lembranças sobre o acidente chegavam a sua mente, deixando-o agitado.

— Lembra de que sofreram um acidente, não é mesmo? O carro capotou e... Bem... Edward, filho, terá que ter calma agora. Isso será importante para você. Para o seu próprio bem.  – Não gostava nada da expressão da mãe e da entonação em sua voz.

— Ela estava um pouco machucada... – Recordou-se até o ponto em que perdeu a consciência. – Alguém estava vindo. Diga que nada aconteceu a ela. – Esme calou-se, procurava as palavras que explicassem o filho o que aconteceu sem apavorá-lo ainda mais. Não estava sendo fácil julgar o que dizer. – Mãe, a Bella está aqui no hospital também? Ela está bem ou não? – Edward pegou o lençol e ameaçou levantar.

— Não encontramos a Bella. – Edward parou. Como aquilo poderia ser a última coisa que gostaria de ouvir?

— Não encontraram? Como? O que isso significa? Ela estava do meu lado, era ela dirigindo. – Então Esme não teve forças para mantê-lo deitado, porque ele sentava ignorando as dores no corpo.

— Precisa me escutar um pouco para entender o que aconteceu. Tudo bem? – Perguntou como um pedido. - Rosie sentiu que você estava em perigo e o seu pai imediatamente ligou para o policial Kovacs já que a sua irmã não conseguia falar com nenhum de vocês dois.

— Estávamos sendo perseguidos. – Falou como se todos pudessem saber. Os seus nervos estavam fervendo.

— Agora sabemos. – Esme respirou para continuar. - Logo Kovacs nos informou sobre o acidente e que o identificaram. Havia também um homem na cena do acidente. Um homem já morto por um tiro também estava no local onde te encontraram. Não  havia ninguém no banco do motorista e a bolsa da Bella tinha sido deixada para trás.  

— Bella não estava lá, isso quer dizer que ele a levou. O Alec está com ela!

— É o que achamos. Seu pai está com os policiais. Estão fazendo o melhor... – Edward não quis ouvir mais nada. De um salto, pôs-se de pé e então caiu provocando um estrondo. – Filho! – Esme não tinha forças para segurá-lo, mas não precisou gritar por ajuda, pois Carlisle entrou em seguida e ajudou o filho a voltar para a cama.

— Querida, por favor, procure o médico. Ficarei aqui de olho nele.

— Sim, estou indo. Não o deixe levantar. – Esme apressou-se a sair.

— O Alec está com a Bella, não posso ficar aqui parado.

— E o que pensa que conseguiria fazer neste estado que nós e a polícia não faríamos? Espero que compreenda o que vou dizer, sei que não é fácil saber que a Bella está com o Alec. Porém, o melhor que pode fazer por todos, inclusive por ela, é ficar em segurança. Não está em condições físicas e nem emocionais para fazer qualquer coisa. Se você sair por aí teríamos que nos preocupar com a Bella e com você.

— Eu não posso deixá-la. – Era isso que pensava que faria se não saísse dali e fosse procura-la de alguma forma.

— Você não a está deixando. Ele não teve muito tempo para agir. O rapto foi a cerca de duas horas. – “O rapto” ficou ecoando na cabeça do Edward. – Toda a polícia foi acionada, inclusive das cidades vizinhas. As saídas da cidade estão sendo monitoradas. Alec não deve ter conseguido sair.

— Como também não deveria ter saído da cadeia. Nós o subestimamos, ele e toda a sua família. Não deveríamos ter relaxado. Deveria tê-la mantido segura em casa, contratado alguns seguranças particulares depois que os polícias foram liberados de vigiar.

— Tudo bem. Olá, Edward. Vamos ver o que aconteceu? – O médico que vinha acompanhado com a Esme interrompeu a conversa. Carlisle se afastou para dar espaço para que o filho fosse examinado. – Então nos encontramos novamente?

— Sim, Dr° Cameron.

— Pode me chamar de Jared, Edward.

Claro que Edward não esqueceria do médico que atendeu Bella no dia em que a levou desacordada e gélida depois de ter desmaiado em seu braços. Jared lhe dava alguns comando enquanto o examinava.

— Foi uma grande pancada. Você teve uma contusão, mas seus reflexos estão bem e a pressão ótima.

— Posso ser liberado? – Mal evitou a urgência na voz.

— Preciso que fique mais um pouco por precaução. Sente dor em algum lugar?

— Não. – Estava emburrado.

— Ele acordou gemendo. – Esme o desmentiu.

— Sim, ele está sentindo dor. Pancadas como essa não são indolores como o meu paciente aqui quer demonstrar.

— Bella pode estar sentindo dor também?

— É possível.

— Vamos cuidar de você agora. – Esme estava de coração partido diante do filho angustiado.

— Impossível pensar em mim agora, quando Bella pode estar passando por momentos inimagináveis com aquele cara. Quem matou a outra pessoa, foi o Alec, não foi? Quer dizer que insanidade já passou dos limites e que ele pode ferir a Bella. Precisamos encontra-la agora! Eu posso assinar o termo de responsabilidade, é só trazer para mim.

— Edward... Carlisle, diga para ele que não é o melhor. – Esme buscou o apoio do marido.

— Não é o que recomendo, mas não podemos te prender. O que acha que tem que fazer?

— Carlisle!

— Querida, ele vai sair com ou sem a nossa permissão. Edward é adulto e um adulto consciente.

— Nem sempre, duvido até de você agora.

— Não fique chateada conosco, querida. Vamos ficar com ele. – E então se virou para o filho. – Nada de agir sozinho. A gravidade da situação está na estratosfera. Não nos preocupe da mesma maneira que está preocupado com a Bella.

— Concordo. – Foi a única coisa que conseguiu pensar.

***

— Está acordando? – A voz era doce e estava muito próxima. Sentiu algo passando delicadamente pelo seu rosto, subindo e fazendo-a perceber também a dor em sua cabeça.

— Edward? – Porque sentia-se tão tonta?

A voz do namorado parecia diferente. Seu corpo sentia a estranheza do lugar. Antes mesmo de abrir totalmente os olhos já sabia que nunca havia estada ali.

— Não, meu amor. – Bella reconheceu então a voz.

Sentou-se, percebeu que estava em um colchão com lenções improvisados e as mãos amarradas por uma corda a machucava. A sua cabeça também doía muito e a fez contrair-se. Não eram apenas estes pontos doloridos, tudo nela reclamava.

— Limpei um pouco o ferimento em sua cabeça, o sangue estancou, mas agora que está acordada sem o efeito do sedativo pode ser que sinta dor. – Alec continuou como se não fosse estranho estarem ali. Ele ainda parecia um pouco assustador, com olheiras e cabelo bem curto.

O lugar era pouco iluminado, mas podia ver com detalhes as paredes de tijolos crus com prateleiras com objetos que pareciam ter percorrido décadas e até centenas de anos atrás. Havia quadros dependurados e escorados no chão. Bella também viu um baú, e caixas de joias que por si só eram valiosíssimas.

Um suspiro prolongado te chamou a atenção. Alec estava esperando que ela digerisse tudo com paciência. Sorriu brevemente quando o encarou, a sua expressão era completamente diferente de alguém que estivesse cometendo qualquer tipo de crime.

— Sequestro? – Piscou tentando voltar a sanidade, tentando também esquecer da dor e do pavor. - Você quase me mata naquele carro e me drogou para me sequestrar?

Bella esperava que o pavor viesse com uma outra reação, como um mecanismo de defesa o questionou desafiadoramente. Não era hora de pirar, de forma alguma, nem gritando, esperneando, chorando, suplicando e nem provocando a ira dele. Queria ter certeza de que Edward não estava ali e verificou em volta de novo constatando que estão só os dois ali. No entanto, não podia parar de imaginar onde o Edward estaria.

— Não era para te matar. Foi um pouco dramático, não? Eu posso te explicar tudo. – Alec pareceu não comprar a briga dela.

O que ela queria mesmo saber era onde o seu namorado estava. Se estava seguro longe dali. Pelo menos o homem que avançou sobre ele não fez nada de mal com ele. Porém, tinha sido o Alec a mata-lo, seu coração disparou.

— Eu vou adorar saber a sua explicação depois que me soltar e se entregar para a polícia. – Alec gargalhou alto por muito tempo, o que a fez recuar assustada. Não ajudava a sua cabeça estar latejando, tudo estava no limite.

— Agora está com medo de mim? – Ele mesmo assentiu como se tivesse tido a resposta. – Eu te pedi tanto para ficar longe dos Cullen, principalmente do Edward.

— Onde está o Edward? – Ousou perguntar.

— Morto. – Disse friamente, como se não fosse nada.

— Você não... Isso não é verdade. – Sentiu o calor das lágrimas vindo, ela quis retê-las até saber a verdade, porque aquilo não poderia ser a verdade nunca.

— Eu vou te dar um momento para chorar por ele. Apesar de todo o incomodo que ele foi, fez parte da sua vida, das nossas...

— Alec... Diga que isso é mentira.

— Porque eu faria isso?

— Porque é mentira! – Gritou para depois chorar compulsivamente. Escondeu o rosto com as mãos repetindo que era mentira entre os soluços.

Foram longos momentos com uma dor que a impedia de pensar. A única coisa que o seu corpo fazia era chorar, soluçar, liberando toda a tristeza. Edward não podia estar morto, ela não aceitava, mas porque então achava ser possível? Porque doía tanto?

Sua mente a fazia recordar dos momentos felizes que tiveram, de 10 anos atrás de semanas. Eram bons juntos, se amavam acima de tudo. Estavam se entendendo, curando um ao outro. O carro virou, Edward estava ensanguentado. Bella recordou o homem caído após o tiro, ela tentando proteger o namorado.

Alec se aproximou ainda mais. Bella viu que ele carregava a arma, a mesma que matou aquele seu comparsa, provavelmente a mesma que matara Edward. Pôs a arma de lado, próxima a ela e sentou-se. Parou de chorar e o encarou, deixando vir à tona todo o seu ódio por aquele homem.

— Eu me senti assim quando começou a se afastar de mim e voltou a se reaproximar do Edward. Fiquei arrasado querida. – Bella não queria tentar entender o que ele dizia, a relação que poderia existir na cabeça dele entre os dois fatos. – Agora que vivenciou o luto, podemos deixar tudo para trás. Vamos deixar o Edward sair de nossas vidas. O enterraremos em nossas memórias. – Bella o surpreendeu ao pegar a arma e levantar, mesmo com as mãos amarradas.

— O único que enterrarei será você se não me falar a verdade! – Queria que as suas mãos não estivessem tão fracas, doloridas e trêmulas, assim poderia transmitir melhor a ira que estava sentindo.

— Acho que não está pensando direito, querida. Está chocada e isso é natural. Agradeceria se abaixasse a arma.

— Não antes de me falar que o Edward está vivo. Diga que ele está vivo! Diga que foi apenas a sua mente sádica que inventou isso. Diga!

— Ok, se é para te acalmar, eu digo. Edward Cullen está vivo. Não faz parte do meu plano genial matá-lo.

— Essa é a verdade, não é? – Queria a confirmação.

— Sim, essa é a verdade. Talvez quisesse te fazer sofrer um pouco também, já que tem sido um inferno estar apaixonado por você.

— Acha isso engraçado? – Bella estava aliviada por saber que o namorado estava vivo, mas sabia que estava longe de resolver os seus problemas.

— Tudo menos isso, não é nenhum pouco engraçado. – Disse sério e tomou a arma da mão de Bella sem nem ao menos levantar. – Não volte a fazer isso. – Avisou.

— O que pretende fazer, Alec? Onde estamos?

— Depois de saber sobre o Edward está preocupada consigo mesma. Parece que voltou a pensar. O que eu pretendo? – Repetiu a pergunta feita. – Que enfim possamos nos reconciliar. Que você possa me entender, saber a grandeza do meu sentimento. Eu sou apaixonado por você a mais de 10 anos.

— Alec, por mais que eu esteja te odiando agora, sei que com certeza você não está no seu juízo normal. É impossível estar bem.

— Eu nunca estive bem, não é mesmo? Vamos ser francos. – Deu de ombros. – Meus pais sempre lidaram com assuntos obscuros, dinheiro, corrupção, manipulação. Veja só. – Mostrou em volta. - Onde estamos? Também faz parte das posses dos Volturi. Tudo o que tem aqui é da minha família. Os Volturi são mesmo muito complexos, não é?

— Não, Alec. Para a mim a sua família é muito simples. São maldosos. – Ele assentiu.

— Isso pode ser verdade. E eu assumi que também era e que você parecia comigo. Pelo menos me entendia. Meus pais sempre moldaram a minha vida, direta ou indiretamente. Eu não tinha forças para sair disso. A única coisa que eu quis com verdade, você. E você preferiu outro.

— Não vamos voltar a essa história.

— Sobre o que prefere conversar, querida? Não temos muito tempo, mas gostaria que nos entendêssemos de verdade.

— Alec, me deixe sair daqui e se entregue.

— São as únicas coisas que não irão acontecer. Você costumava ser mais fácil de agradar, Bella.

— Não quer romper com o ciclo da sua família? Esse ciclo fez você se perder. Provavelmente não sofreria tanto...

— O que me faz sofrer é estar apaixonado por você, eu já disse. – A interrompeu. – Isso me consome, me deixa louco.

— Vamos sair daqui e conversar. – Tentou, mesmo sabendo que seria em vão. – Podemos ir para algum lugar que gostávamos de ir juntos.

 - Não, Bella. Porque estamos no último lugar em que estaremos nesta terra.

Sim, um gelo a paralisou. Era sem dúvidas uma declaração de que não saíram vivos dali. Alec não sorriu, ele estava bastante compenetrado. Bella tentou se mexer, pelo menos verificar se existia alguma saída. Seu corpo não reagia e acreditou que poderia morrer a qualquer momento.

***

— É isso, nós o perdemos aqui. – James assistia novamente, agora com Edward, Jasper e Emmett. Virou para os amigos ali presentes, lamentando não poder oferecer nada mais mesmo depois de quase 4 horas após o sequestro.

— Não é muito longe da casa dos Volturi. – Edward disse ansioso. – Sabe disso, não é? – Talvez ele não tivesse notado? Porque não estavam lá agora vasculhando tudo?

— Já fomos até lá. – James respondeu. Edward não parecia nada bem, além dos machucados e hematomas, estava com as roupas sujas ainda do acidente, pois havia saído direto do hospital para encontra-los ali. – Tiramos tudo do lugar. Não foi apenas uma vez.

— E já rondamos todo o perímetro em volta. – Completou Jasper. Edward passou as mãos nervosamente pelos cabelos desalinhados e úmidos de suor. Estava ouvido todas as notícias que não queria. Porém, permaneceu ouvindo e pensando, encontrar a Bella dependia disso.

— Alguns policiais continuam fazendo ronda, estão parando todos tanto por aquele perímetro como em toda a cidade.

— Quando estávamos lá fora, não vimos sinal deles. – Emmett suspirou cruzando os braços. – Nós não paramos de procura-los. Jasper pediu ajuda até para...

— Emmett. – Jasper o cortou sério.

— Para? – Edward perguntou diretamente ao irmão.

— Algumas das pessoas que conheço. – Edward esperou mesmo vendo que o irmão esperava falar apenas até ali.

— Jasper? – O seu irmão pensou um pouco.

— Pessoas que trabalhavam para os Volturi. Não encontramos pistas, é tudo o que deve saber.

— Teve algum tipo de problema? – Insistiu mesmo depois do que Jasper havia falado.

— Não se preocupe. Nenhum problema. – Edward olhou a mão do irmão que tentava escondê-la sobre a outra.

— Você brigou.

— Nós ganhamos. – Emmett respondeu. – Eles falaram bobagens. – Tentou defender o outro cunhado. Edward deu as costas para os dois, tentando não xingá-los por se meterem em perigo no meio daquilo tudo.

— Eles não podem ter saído da cidade, não por este caminho. – James analisou ignorando o fato do irmão do Edward caminhar sempre no limite do mau caminho.

— Então eles evaporaram? – Edward não podia aceitar aquilo.

— Talvez não vasculhamos tudo. Se não há como eles saírem, então faltou algum lugar e pode estar bem embaixo no nosso nariz.

— Sim, Jasper... – Edward concordou com o irmão. – Bem em baixo do nosso nariz... Um esconderijo perfeito.

— Está pensando em alguma coisa? – James percebeu que Edward parecia ter tido uma revelação.

— Lembrou de algo? – Jasper estava tão afetado com o rapto de Bella quanto o próprio Edward. – Se lembrou de qualquer coisa, vamos logo até lá resgatar a Bella. E eu juro que posso matar aquele miserável.

— Vamos, eu sei onde eles estão.


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