Casamento Arranjado escrita por Thalita Moraes


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hello o/
Obrigada pelo interesse. Devo dizer que essa fic clichê passa bem longe de clichê. Então, caso você tenha vindo até aqui para um romance água com açúcar, pode ter certeza de que não vai ser.



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Edward nunca gostou de fazer as coisas que seu pai mandava-o fazer, porém nunca desacatou com suas ordens. Faça isso, lide com aquilo, atenda o telefone, assine o papéis. Edward nunca questionou, nunca discutiu, nunca argumentou, mesmo que ele achasse que não fosse uma decisão sábia. Mas as ordens nunca foram em relação à sua vida, nunca chegara a esse ponto.

Até o momento em que George tomou uma decisão que mudaria o curso inteiro da vida de Edward Allen. “Você se casará nesse sábado”. Edward nunca achou que teria que ouvir isso de seu pai. Edward ficou estático na cadeira na frente de seu pai, se perguntando porque, com quem, e se ele poderia finalmente dizer que não.

Edward se perguntava se ele poderia contrariar a decisão de seu pai.

— Você está me escutando, Edward? — Seu pai, George, perguntou, abaixando a cabeça e erguendo a sobrancelha, deixando a única ruga enorme em sua testa ficar mais profunda ainda.

— Eu não entendo. — Edward disse, já se arrependendo no momento em que seu pai suspirou fortemente. — Porque eu tenho que me casar com essa... Isadora...

— Isabella. — Ele disse, corrigindo. — Isabella Tempest. Você conhece ela. Já a viu antes.

— Certo. — Edward disse, ainda completamente embasbacado. — Isso não significa nada.

— Hoje, meio dia, nós vamos nos encontrar com Isabella e seu pai, Nelson. — George disse, erguendo a tela de seu computador de novo, dando a conversa por encerrado. — Seria falta de educação você não conhecer a sua noiva antes do casamento.

Edward estava boquiaberto, sem saber o que fazer. Por mais que quisesse se opor, sabia que mesmo se fizesse, nada mudaria. Ele continuaria grudado por uma aliança comercial à uma mulher que ele não conhecia. Ou achava que não conhecia.

— Edward, eu estou te avisando por educação. O casamento de vocês já está sendo providenciado, todos os detalhes. Acontecerá nesse sábado, quer você queira ou não. Eu espero que você tenha a decência de comparecer e não me decepcionar, como você já fez várias vezes na frente de Nelson.

Edward suspirou. Ele sabia que não poderia fazer mais nada. Esse era o normal de seu pai. Edward, sem poder fazer mais muita coisa além de apenas concordar, saiu da sala de escritório de seu pai e foi para a sua.

Edward era o sócio mirim da empresa de seu pai, era o sucessor de seu pai em uma empresa multimilionária que Edward não fazia nem ideia de como controlar. Ele nem sabia dizer para as pessoas o que ele fazia. Sua secretária, Amanda, passava todas as papeladas que ele precisava assinar. Era ela quem fazia todo o trabalho, ela apenas não ocupava o cargo. Seu pai tinha feito o trabalho de ensinar tudo o que Amanda precisava fazer para que Edward não precisasse fazer nada além de assinar documentos que ele nem sabia o que significava ou para que serviam.

Era como se George confiasse mais em uma completa estranha para gerenciar a empresa do que no próprio filho.

— Como que foi? — Amanda perguntou para Edward assim que ele apareceu em sua sala. Edward viu a quantidade de papéis em cima de sua mesa, provavelmente coisas que ele precisava assinar. Edward suspirou de novo.

— Uma merda. — Edward disse, puxando o cabelo para trás. — Eu vou sair, Amanda. Se eu tiver alguma coisa para hoje, resolva pra mim.

— Mas e esses documentos? — Ela perguntou.

— Finja a minha assinatura. Eu sei que você faz isso. — Edward disse e seguiu em direção à saída da empresa. Ele precisava de um tempo para si mesmo para entender o que tinha acabado de acontecer. Ele sabia, mas mesmo assim, ele precisava entender consigo mesmo as consequências da decisão de seu pai.

Ele se casaria naquele sábado. A partir de domingo, ele estaria morando com uma mulher que ele nem ao menos conhecia. Se ele já tinha a visto antes, não conseguia nem lembrar de seu rosto. Ele teria que jogar fora todos seus casos de uma noite. Ou será que ele poderia ainda usufruir de um sexo sem compromisso com mulheres que ele não conhecia direito? Ou ele deixaria todas elas por apenas uma mulher, assumiria o compromisso de casados, mesmo não conhecendo a mulher com quem deveria casar? Sabia somente seu nome, Isabella Tempest.

Edward voltou para a casa de seu pai. Uma mansão de dois andares, seu quarto sozinho era do tamanho de um apartamento inteiro. Ele não moraria ali com sua “noiva”. Provavelmente seu pai compraria uma casa para eles morarem juntos. Pelo menos essa parte ele gostava. Ele não teria mais que passar tanto tempo com seu pai, apenas o necessário enquanto estivesse na empresa.

Entrou em seu quarto e pegou seu laptop pessoal e começou a pesquisar sobre Isabella Tempest e seu pai. Já tinha visto Nelson Tempest antes, ele era um senhor de idade de 70 anos, tinha cabelos brancos e barba branca, várias rugas no rosto evidenciando sua idade. Ele não tinha vergonha de parecer tão velho, dizia que evidenciava seu charme e experiência. Sua esposa tinha morrido aos 45 anos, dando à luz à Isabella. A época de sua morte foi a pior da empresa Tempest, a época de menor lucro e rendimento. Alguns anos depois, o lucro aumentou no mesmo ritmo em que os peitos de sua filha cresciam.

Isabella tinha 21 anos. Era a única coisa que Nelson tinha de sua mulher, era a cara mais nova de Leila. Edward se perguntava o que passava na cabeça de Nelson quando ele olhava para o rosto de sua filha, perguntava-se quem ele enxergava. A filha de 21 anos, ou a esposa que tinha morrido. Ele se perguntava o que ele faria nessa situação.

Pelas notícias que tinha na internet sobre Isabella Tempest (e não eram muitas), Edward achou que talvez fosse ser interessante conhecê-la. Ela não tinha uma personalidade indiscernível pelo que ele via nas notícias. Mal podia esperar para conhecê-la e realmente conhece-la.

Então, enquanto estava esperando, sentado no restaurante mais caro da cidade de Nova Iorque, ao lado de seu pai, Edward imaginava como seria a sua personalidade. Imaginava se ela seria uma mulher mais séria, brincalhona, sexy... Não conseguia imaginar qual personalidade encaixava melhor naquele rosto que tinha observado e analisado durante horas, idealizando um casamento perfeito entre os dois.

Edward estava tão nervoso de ela não ser como ele imaginava, que já tinha apertado e desapertado a gravata várias vezes. Seu pai tinha percebido o nervosismo de seu filho, e sorriu. Parecia que seu filho estava levando aquilo à sério.

— Se acalme, Edward. — George sorriu para seu filho, tentando acalmá-lo. Essa era uma das poucas vezes que Edward tinha visto seu pai sorrir. O sorriso de seu pai que deveria tê-lo acalmado, na verdade, apenas piorou a situação e o deixou mais nervoso ainda. — Ela não irá mordê-lo. Ela é a pessoa mais simpática do mundo, nunca vi ninguém tão calma como ela.

— Você já viu ela antes? — Edward perguntou, sua voz quebrando no meio do tom, evidenciando o seu nervosismo. Ele pigarreou. Era como se nunca tivesse saído da puberdade.

— Claro que já. Ela foi ao evento de caridade para pessoas carentes. — George disse. Ele estava sentado tão ereto na cadeira que só de olhar para ele, Edward estava se sentindo desconfortável, não sabia se era pela postura de seu pai ou se era pela demora do pai e filha.

Não muito tempo depois disso, a pessoa mais esperada do dia tinha finalmente chego ao restaurante. Lá estava Isabella Tempest, acompanhada do pai, Nelson, com a barba branca aparada e cabelo jogado para trás, perfeitamente combinando com o terno branco. Ela era mais bonita do que Edward tinha visto nas revistas.

Isabella Tempest era tudo que você poderia esperar de uma modelo. Ela era alta, esbelta, tinha longos cabelos pretos, olhos castanhos e um sorriso que... Bom, era seguro dizer que ela tinha ganho Edward no sorriso. Ela tinha um sorriso muito bonito. No momento em que ela chegou perto, Edward não conseguia tirar os olhos de seu sorriso. Seus lábios eram compridos, como tudo nela. O lábio inferior era carnudo, e os lábios superiores faziam um arco perfeito, os cantos, puxados para cima, tornando seu lábio em um sorriso perfeito.

Quando Isabella chegou perto e Edward não conseguiu emitir nenhum som, seu pai o cutucou e Edward se levantou rapidamente do lugar. Edward foi até Isabella e a beijou na mão.

— É um prazer conhecê-la. — Ele disse, olhando fundo nos olhos de Isabella. Ela apenas riu, e, meu Deus, que risada gostosa de se ouvir. Edward adoraria ouvir aquela risada mais uma vez.

Os pais sentaram-se de um lado da mesa enquanto os pombinhos sentaram-se do outro lado. Edward queria saber mais sobre sua noiva. Queria saber o que a fazia rir, o tipo de humor que ela tinha, queria saber em que lugares ela gostava de ir, qual tipo de música escutava, se ela gostava de pinturas, se ele poderia a levar junto quando ele fosse num museu... E seus pensamentos foram interrompidos quando seu pai o cutucou por debaixo da mesa com seu pé. Edward estava completamente perdido por Isabella. Tinha sido amor à primeira vista.

— Devemos discutir sobre o casamento esse sábado. — Nelson disse, sério.

— Eu quero usar um vestido cheio de flores. — Isabella disse, contente.

— Já escolhemos seu vestido, Bella. — Nelson disse, Edward ficou sabendo do melhor apelido para ela. Bella. Ela encaixava perfeitamente naquele nome.

— O casamento está terminando uns ajustes finais. Deixei minha secretária fazendo as últimas ligações. Isso acontecerá no final da tarde de sábado, no Jardim de Shakespeare. Os fotógrafos já foram chamados, a imprensa também. — George disse, em resposta à Nelson.

— Eu posso ter flores no meu casamento? — Bella disse, interrompendo George. Nelson olhou para Bella, seu rosto ficou vermelho, porém, se ele estava nervoso, conseguiu disfarçar perfeitamente.

— Não, porém, podemos agendar para floristas trazerem flores para o lugar com um pouco de antecedência. — George disse, dando o braço a torcer para deixar todas as partes contentes.

— Qual sua flor favorita? — Edward perguntou para Bella, falando baixinho e num tom mais grave, tentando passar alguma imagem ou ótima primeira impressão para Bella.

— Não tenho uma flor favorita. — Bella disse. — Todas as flores tem sua peculiaridade e algo que as torna bonita. Por isso eu gosto de todas elas, e adoraria ter bastante flores em meu casamento.

— Bom, eu suponho que... — Nelson tentou dizer para interromper sua filha.

— E no buquê? — Edward perguntou. Bella sorriu.

— Eu quero um buquê colorido. — Bella disse, sorrindo de volta. Edward não conseguia prestar muita atenção no que ela dizia, estava muito preocupado observando seus lábios perfeitos. — Eu quero um buquê com rosas, margaridas, azaleias, lírios, dama da noite e crisântemo principalmente, flor da imperatriz...

— Ouviu a moça, né, pai? — Edward disse, sorrindo e piscando um olho. — Se ela quer um buquê colorido, vamos conseguir um buquê colorido para ela. Já vou ligar para a Amanda para ela cancelar as rosas brancas e trocar por uma flor de cada cor do arco-íris.

Nelson ficou mais vermelho ainda, pigarreou e pediu uma bebida para o garçom. Ele parecia extremamente desconfortável naquela posição, mas Edward não se importava com aquilo. Ele estava honestamente curtindo a presença da moça que se tornaria sua mulher, sua parceira para a vida inteira. Ela seria alguém extremamente feliz, animada e inteligente, e isso animava Edward, porque era exatamente o tipo de pessoa que ele precisava. De alguém feliz e animado para tirá-lo do chão.

George conseguia ver que Nelson estava incomodado com a situação, porém não sabia dizer porquê. Enquanto Edward e Bella conversavam sobre flores e sobre como eles queriam o casamento, Nelson e George discutiam sobre como eles iriam fazer sobre o resto. Sobre os herdeiros, sobre as partes de ação que restariam da empresa para eles e quem eles deixariam para cuidar das partes de cada um quando os dois se aposentarem. Nelson estava louco para se aposentar, mas ele não podia fazer isso enquanto não deixasse sua empresa nas mãos de alguém que ele soubesse que ia cuidar direito. E não havia ninguém melhor do que Edward.

— Edward irá trabalhar comigo. — Nelson disse, não deixando George muito feliz. — Eu vou ensiná-lo tudo que ele precisa fazer sobre a empresa para que eu possa finalmente descansar em paz no meu resort.

— Eu não sei se Edward é uma boa escolha para isso, Nelson. — George interrompeu, não acreditando no potencial do filho. — Ele é muito novo ainda, ele não se dedica 100% ainda com a empresa...

— Como você espera que ele se dedique se você não o atribui mais do que só assinar documentos? — Nelson perguntou deixando George sem jeito. — Eu sei do que você fez, limitou o poder de escolha dele, não deixa que ele faça qualquer tipo de decisão. É por isso que eu quero que ele venha trabalhar comigo, porque eu estou cansado, George. — Ele disse, sua voz descendo dois tons no meio do caminho. — Eu estou velho demais para continuar trabalhando e é por isso que eu estou unindo nossas empresas. Porque eu tenho certeza de que Edward é o herdeiro que nós precisamos para comandar nossas companhias e se você não o deixa tomar decisões que impactam no futuro da empresa, ele nunca vai aprender. Deixe-me que ensino.

George suspirou fundo.

— Se você acha que consegue...

— Ótimo. — Nelson disse, sorrindo e então voltou-se para Edward. — Segunda feira, depois do casamento, pode aparecer no meu escritório. Ensinarei tudo que precisa saber.

— Mas nós não teremos lua de mel? — Edward perguntou. George percebeu que os dois, Edward e Bella, estavam segurando as mãos um do outro. Eles tinham se dado bem.

Nelson gaguejou. George disse, tentando expressar todo o resto de confiança que havia lhe sobrado.

— Vocês podem usar o jatinho que está na casa de vocês domingo. Vão para onde quiserem.

— Eu tenho uma casa? — Edward perguntou surpreso. Ele imaginou que seu pai faria algo assim, mas ainda assim estava surpreso. — O senhor comprou uma casa pra mim?

— Sim. Você não achou realmente que você viveria para sempre debaixo do meu teto, não é? — George disse, Edward ficou em silêncio, sem saber o que dizer. Ele imaginou que ia acontecer, mas ainda assim, ouvir o seu pai falando daquela forma quebrava uma parte dentro de si mesmo que ainda amava seu pai. Edward ficou em silêncio, Bella apenas o observava de lado. — Então está decidido. Os dois se casarão nesse sábado às 7 horas da noite. Minha secretária já começará a mandar os convites.

— Convites? — Edward perguntou. — Achei que fosse ser pequeno.

— Pequeno? — George repetiu e jogou a cabeça para trás, rindo. Uma risada grossa, poderosa, invadiu o restaurante. Nelson ficou em silêncio o tempo todo. — Mas é claro que não! Você é Edward Allen e está casando com Isabella Tempest. Você achava realmente que ia ser um casamento reservado, que íamos casar vocês em Las Vegas? Mas é claro que vai ter convidados, Nova Iorque inteira precisa saber que vocês se casarão!

Edward não falou mais nada até o final do jantar, apenas respondia às perguntas de Bella sobre suas flores favoritas e ouvia as histórias que ela tinha para contar sobre seu jardim. Não falou com o pai até realmente precisar dele, bem depois da cerimônia.

Edward não achou que tinha conversado o suficiente com Bella para estar na frente do altar naquele sábado, de terno, esperando por ela. Eles estavam rodeado por flores e arbustos, uma flor de cada cor do arco íris tinha sido colhida para enfeitar o arco. Era um arco-íris de flores, todas as cores decoravam as cadeiras e o caminho pelo qual Bella passaria para chegar em Edward.

Havia fotógrafos em toda parte, havia pessoas que não tinham sido convidadas que conseguiram invadir o jardim privado. Edward conseguia ver algumas cabeças por cima dos arbustos esperando para ver a cerimônia reservada.

Edward desapertou o nó da gravata várias vezes. Apertou e desapertou, até ver que Bella chegava à distância. Então, ele parou finalmente e admirou a beleza da mulher que em questão de minutos se tornaria a sua esposa.

O vestido de noiva de Bella modelava sua cintura, o busto completamente bordado com pequenos brilhantes, da cintura para baixo, o vestido simplesmente pendia até seus pés. Era possível ver somente a ponta do salto alto. Seus cabelos estavam presos com várias flores, cheio de tranças e flores. Sua maquiagem era leve, tirando pelo batom vermelho que chamava atenção para a parte mais bonita de seu corpo, seus lábios. Edward não conseguia acreditar que ele poderia finalmente beijar aqueles lábios.

Bella parou na frente de Edward, o buquê de flores coloridas em suas mãos. Ela olhou para os olhos de Edward, travando-o. Alguém oficializava a cerimônia, nomeando os dois marido e mulher, mas Edward não conseguia parar de olhar para seus olhos agora. Ele não tinha reparado em seus olhos até então.

Não demonstravam amor, nem felicidade. Estavam estáticos. Ele se sentiu tonto de tanto olhar para aqueles olhos castanhos completamente desviados de emoção. Aquilo o deixou desconcertado. Como que ele não tinha prestado atenção nos olhos dela até então?

— Edward Curtz Allen, você aceita Isabella Rose Tempest como sua legítima esposa? — O padre perguntou e Edward não respondeu. O padre pigarreou e mesmo assim Edward não respondeu. George teve que dar um peteleco no braço de Edward para ele perceber. Ele estava tonto.

— Sim. Sim. Desculpe. — Edward disse, voltando a sorrir de novo. — Eu aceito.

Todo mundo riu, acharam que ele estava abobado pela beleza de sua mulher.

— E você, Isabella Rose Tempest, você aceita Edward...

— Sim. — Bella disse, interrompendo o padre, que ficou sem saber o que fazer.

— Eu não terminei de...

— Eu aceito Edward Curtz Allen como meu legítimo esposo. — Bella disse, sem tirar os olhos de Edward. — Posso?

— Sim. Ah... — O padre gaguejou, perdendo-se no roteiro, e então voltou a ler. — Eu agora os pronuncio marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Bella puxou Edward para um beijo e Edward a agarrou pela cintura, trazendo-a mais para perto. Bella estava esperando por aquele momento. Ela colocou o buquê de flores na frente do rosto dos dois sem querer, beijando-o com gosto. Edward foi quem tomou a decisão de parar o beijo, pois não seria Bella quem pararia.

O público bateu palmas, felizes pelo novo casal, jogando flores para o ar, comemorando a união. Edward estava com os lábios vermelhos.

— Parabéns. — Nelson disse, dando tapinhas de leve em Edward enquanto Bella abraçava suas amigas. — Tome cuidado.

Cuidado? Porque cuidado? Edward estava tonto com tudo que estava acontecendo, então não conseguiu responder seu sogro. Mas as palavras dele ficaram presas em sua mente. Bella e Edward cortaram o bolo juntos, Bella jogou o buquê pra frente.

Naquele momento, tudo estava perfeito. O casamento acabou e os recém casados retornarem à sua casa. Edward continuou lembrando das palavras de seu sogro.

Ele não sabia nem porquê e nem com o que ele deveria tomar cuidado.


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