Di tutte le cose belle tu sei la mia preferita escrita por Ariel F H


Capítulo 1
di tutte le cose belle tu sei la mia preferita


Notas iniciais do capítulo

oi ♥

isso aqui é só uma one que eu tive a ideia quando vi um post no facebook. eu achei muito fofinho e transformei a ideia nisso aqui ^^

eu sinto que faz tempo que eu não posto fanfic... que saudade. espero que gostem

boa leitura ♥



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Nico bebeu mais um gole do café — preto, quase sem açúcar, como gostava — sem desviar os olhos do celular. Precisava terminar de ler aquele artigo logo, mas seu professor de metodologia sempre passava textos horríveis, cheio de palavras complicadas. Nico precisava se esforçar para manter o foco. Era cansativo.

Ele suspirou, desejando poder estar estudando história medieval, sua matéria favorita da faculdade.

Assim que colocou a xícara novamente na mesa, alguém pigarreou ao seu lado.

Nico levantou o rosto. A garçonete — Heidi, dizia seu crachá — estava olhando para ele. Com as bochechas um pouco vermelhas, ela segurava um pequeno prato de sobremesa em uma das mãos, com um brownie que Nico não lembrava de ter pedido.

— Aquele garoto ali pediu para eu te entregar isso e dizer que te achou muito bonito.

Nico olhou para onde a garçonete apontou.

No outro canto da cafeteria, um menino loiro com cachinhos no cabelo sorriu para ele.

Sentiu o sangue subir em seu rosto, então se virou para Heidi.

— O-obrigado. — disse, mesmo sem saber se deveria agradecer por aquilo

Ela não respondeu, apenas colocou o brownie na mesa e se virou de costas, voltando para o balcão onde anotava os pedidos dos clientes.

Nico deu um pequeno sorriso, olhando para a cobertura de caramelo, sua favorita.

Guardou o celular no bolso do jeans, colocou a mochila nas costas e, segurando o brownie em uma mão e a xícara de café em outra, Nico caminhou até o garoto loiro.

— Desculpa. — disse, sentando ao lado dele. As cadeiras da cafeteria imitavam sofás, o que era bem confortável. — Mas eu tenho namorado.

Will sorriu e piscou para ele.

— Não tem problema, não sou ciumento.

Nico riu.

Will era tão bobo. Às vezes, se perguntava se foi isso que o fez se apaixonar tanto assim por ele.

— Como é que eu não te vi chegando? — Nico perguntou.

— Você estava tão concentrado no celular, não consegui te interromper e... Que nojo, Nico. — Will olhou para a xícara em sua frente sobre a mesa. — Você está bebendo essa água de privada de novo.

— Acho que você se enganou. Isso é café, não chá com leite.

— Mas chá com leite é muito bom.

— Eu quero me separar.

Will fez um gesto vago em direção à Nico.

— Eu queria te beijar, mas você provavelmente está com gosto dessa coisa na boca.

Então, apenas para irritar Will, Nico o puxou pela gola da camiseta e colou seus lábios em um beijo um pouco demorado. Will pareceu surpreso por um momento, talvez porque Nico não gostasse muito de demonstrar esse tipo de afeto em público, mas não se afastou.

Os dedos de Nico foram até o pescoço de Will, encontrando a corrente do colar dele.

Will não conseguia parar com nenhum anel em seu dedo, ao contrário de Nico, que tinha anéis em quase todos os dedos, então Will usava a aliança de namoro como pingente em um colar.

Nico se afastou apenas alguns centímetros para perguntar:

— Como foi com o seu pai?

Will fez uma careta.

— Ele só queria a minha opinião sobre uma música nova dele. Que é bem ruim, por sinal, espero que o agente dele seja honesto, porque eu não consegui ser.

Nico riu.

Apolo era um ótimo músico, mas fazia tantas músicas ruins quanto fazia boas.

— Ele também pediu sobre você. — Will continuou. — Mas eu disse que você não podia faltar na aula hoje, então ele quer que a gente almoce junto no sábado. Ah! — Will deu um tapa de leve na coxa de Nico, como se lembrasse de algo de repente. — Meu pai também está noivo.

Nico piscou.

— Hã… Aquela florista? — ele perguntou, incerto.

— Não, não. Ele terminou com ela mês passado. É aquele escritor de ficção científica que eu te falei, lembra?

Nico assentiu, era difícil de acompanhar a vida amorosa de seu sogro.

— Ele passou o almoço todo falando do noivo. — Will comentou. — E da cerimônia do casamento. Até já definiu uma data, acredita? Começo de março.

Nico levantou as sobrancelhas, surpreso.

— Você precisa de um terno novo, então. — ele disse, olhando para Will. — Pro casamento. Eu manchei o seu de vinho no noivado do Percy, lembra?

— Ah, amor. — Will passou o braço ao redor do pescoço de Nico, o puxando para mais perto. — Você fica uma fofura quando acredita nos noivados do meu pai. Não se preocupe, ele vai estar solteiro antes de janeiro terminar.

Nico deu uma risada. Will provavelmente estava certo.

— Você deveria acreditar mais no seu pai. — Nico murmurou.

— Eu acredito. — Will disse. — Acredito na capacidade dele de namorar uma pessoa por semana.

Nico queria contrariar Will, mas a verdade era que, nos quase três anos que estavam juntos, já tinha perdido há muito tempo as contas de quantos namorados Apolo teve.

Will pegou o pequeno garfo ao lado do brownie e levou um pedaço cheio de caramelo até a boca de Nico.

— Como foi a sua prova? — perguntou, enquanto Nico mastigava.

— Bem. — respondeu, com a boca ainda cheia. — História antiga é fácil.

— Qualquer coisa sobre história é fácil para você. — Will resmungou, enquanto pegava um pedaço de brownie para ele mesmo.

Nico pegou o garfo da mão de Will e raspou a cobertura. Conseguia sentir o olhar de Will o julgando enquanto colocava um monte de caramelo na boca.

Confirmou isso quando olhou para o namorado e o viu o encarando com as duas sobrancelhas levantadas.

— Eu não vou dizer nada porque você sempre tem a carta do chá com leite para usar. — Will disse. — Mas saiba que eu estou te julgando.

Nico deu de ombros e pegou mais caramelo, porque gostava mesmo de irritar WIll.

— Jesus. — Will resmungou. — Só coma esse brownie logo pra gente ir pra casa. Você prometeu que assistiria Grease comigo, lembra?

Nico sorriu e se aproximou ainda mais de Will, colando seus corpos. Já estava em casa.


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