With all the love escrita por SouumPanda


Capítulo 16
Life Goes ON




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Meu pai não estava nada bem, mesmo com as visitas de Craig, mesmo tendo Matteo por perto, ele tinha o olhar vazio, cada dia que se passava, semanas tudo era mais frio ao seu redor. Mas o dia que permitiram a entrada dele na UTI para ver a bebê de Florence, ele renasceu, mesmo com todas lagrimas e dores, ele irradiava um sorriso no meio do choro. E eu não segurei as lagrimas vendo aquele momento.

— Ela é tão parecida com a Florence quando era uma bebê. – Ele estava aconchegando a bebê em seu colo e realmente ela parecia muito a mãe e eu sorria entre as lágrimas, recuperei o folego e limpei as lágrimas.

— Sim, é sim papai. – Olhei em volta e voltei minha atenção para aquele momento. – Tenho uma urgência para atender, mas pode ficar aqui o quanto quiser e a hora que quiser ir para casa me avise tudo bem? – Ele ninava a bebê e apenas sorrio confirmando enquanto seu rosto encostava ao da bebê.

Sai do UTINEONATAL deixando essa cena no meu coração e a levarei por toda minha vida e logo voltei a breve realidade que era ser neurocirurgiã e tive que colher o liquido da espinha de uma criança de apenas 4 anos com suspeita de meningite bacteriana, acalmei a mãe e pedi para ir ao meu consultório.

— Eu terei que realizar a pulsão lombar na sua filha. – Eu falava e a mãe apenas chorava. – E é um tanto delicado, pois traz riscos de ela sofrer uma grande dor de cabeça e náuseas. Eu preciso coletar o liquido cefalorraquidiano e vou pedir checagem de tudo que é possível com o liquido, mas preciso que após a pulsão que demora apenas alguns minutos você a mantem deitada para não ter nenhum efeito colateral, tudo bem?

— Tudo bem doutora, e caso de positivo para meningite, qual será o tratamento? – A mãe chorava muito e eu compreendia sua preocupação, e engoli a emoção para conseguir esclarecer todas as dúvidas, crianças sempre foi e sempre será meu ponto fraco e sempre tento me empenhar ao máximo do máximo para que tudo fique bem, tenho o Matteo, tenho a bebê da Florence, tenho um que nascerá. Respirei fundo e expliquei de forma calma e acolhedora, expliquei que a Neurologista Katarina iria coletar, que faz parte da minha equipe e confio plenamente no serviço dela, mas estarei amparando e direcionando tudo. E aos poucos ela foi se acalmando e antes de sair, apenas abracei aquela mãe desesperada e ali ela desabou em choro com medo pela sua filha.

— Tudo ficará bem querida, agora pode ir ficar com sua filha e logo irão realizar a pulsão. – E assim a mãe saiu e foi para junto da filha, me larguei na minha cadeira, olhando para o vazio e com a mente inquieta, que foi quebrado com a chegada de Craig que sorria vindo em minha direção. – Olá.

— Precisamos marcar uma consulta de pré-natal para você. – Ele falava se sentando na cadeira de frente comigo. – Porque não levamos o aparelho de ultrassom para o quarto do Aidam para que ele acompanhe o exame?

— Conseguiria isso? – Perguntei com misto de ansiedade e felicidade e ele apenas confirmou com a cabeça e sorrio ternamente. – Bom, veja quando daria e se realmente dá, se for o caso aviso Aidam, não quero apenas frustrar ele. – Falei arrumando os prontuários na mesa e levantando e Craig me acompanhando para fora do consultório e assim que entreguei os prontuários para Eliza saímos andando em direção aos elevadores. – Obrigada por tudo que tem feito e nos dado conforto, você é um ser humano incrível Craig. – Falei entrando no elevador e ele me acompanhando, me olhou ternamente e se abraçamos brevemente. E ele beijou o topo da minha cabeça.

— Preciso que saiba, Katarina e eu vamos jantar esse final de semana. Queria te contar, sei que ficou empolgada da gente se conhecer durante suas férias e estamos tentando se aproximar. – Ele disse empolgado e finalmente eu consegui dar um riso de felicidade e pular de alegria.

— Meu Deus Craig que felicidade por vocês, logico que é apenas um jantar mas sei que será maravilhoso porque você é maravilhoso e ela também e isso é fantástico. Estou feliz por vocês. – Eu disse realmente sentindo meu coração se aquecer, meus olhos brilharem e o riso frouxo surgir no rosto. Quando cheguei no andar do Aidam desci e Craig seguiu para o seu da área obstétrica.

Pude ver Aidam comendo com a ajuda da mãe e abriu um sorriso quando entrei, cumprimentei minha madrinha e selei meus lábios aos dele, a recuperação dele era tão milagrosa quanto rápida e isso enchia meu coração de esperança e felicidade. Me sentei ao lado dele, tomando a frente e ajudando ele a se alimentar, e assim minha madrinha conseguindo descansar, nos olhávamos e sorrimos um para o outro mas sem falar nada, e ele me olhava de forma maliciosa e eu apenas tentava entender o porquê daquele olhar e quando terminou a comida ele abriu um sorriso no qual mostrava seus dentes perfeitamente brancos.

— Camille, quando eu conseguir sair daqui tudo que eu penso é nas formas que vou ficar com você, nos lugares. – Ele falava baixo e em tom bem humorado e aquilo me deixava sem graça mas sentindo um frio na barriga.

— Você nem consegue se mexer, como pode estar pensando em sexo? – Falei rindo e colocando a bandeja com a comida ao lado da cama.

— Acho que penso em você, até em coma. – Ele disse rindo e nisso selei nossos lábios sentindo o gosto salgado da sopa que ele acabará de comer e minha madrinha entrou e nos olhou e sorrio. – Sou o cara mais sortudo da vida, tenho duas mulheres lindas na minha vida, mais uma que preciso conhecer. – Aidam dizia em bom humor.

— Me conforta que saindo daqui, passando essa fase. Tudo vai melhorar. – Minha madrinha falava se acomodando na poltrona e nós sorrindo. – Que teremos um casamento, um nascimento e uma vida cheia de felicidades pela frente, sem nada e nem ninguém interromper. – Ela desabafava, mas aquilo me entristecia falando assim como se Florence fosse tudo que nos atrapalhava e a morte dela vai nos trazer felicidade, mas sorri, torto e com olhar triste e acho que perceberam.

— Preciso ir, era meu descanso e vim ver como você estava, vou passar na UTI ver meu pai com a bebê e terminar o plantão, vou para casa tomo um banho e volto a ficar com você tudo bem? – Disse me levantando e tornando a selar nossos lábios, e dando um beijo no rosto da minha madrinha. – Fiquem bem. – Fui saindo com um sorriso no rosto que saindo do campo de visão deles se fechou engoli o choro e respirei fundo, a visão que todos tinham da minha irmã me incomodava, a morte dela não é algo a ser aliviado para ninguém. Sei que minha madrinha está mais aliviada sim, Florence tentou me matar, ameaçou Matteo e ainda quase matou Aidam e isso traria uma estabilidade e noites de sonos melhores, mas quem irá me dar noites de sonos melhores se eu me culpo todos os dias por tudo que aconteceu? Talvez Florence tivesse razão se eu tivesse ficado com Craig nada disso teria acontecido, estaríamos casados nessa altura e esse bebê seria dele. Por um breve momento passei a mão na barriga e tornei a engolir seco. Florence poderia ter a chance que quisesse com Aidam e minha sobrinha teria os pais juntos e uma família. Talvez eu realmente sou egoísta e cheia de auto sabotagem. Meus pensamentos voaram e quando vi já estava na UTI e meu pai ainda estava ali com a bebê com o semblante cansado e ao me ver abriu um sorriso. – Vai para casa descansar papai, amanhã ela vai estar aqui para você.

— A Florence é tão linda. – Ele disse baixo e eu pisquei algumas vezes olhando para ele e para a bebê. – Ela é minha Florence, uma nova Florence, pura, sem maldade Camille, minha filhinha não morreu. – Ele estava com olhar parado e distante na bebê e eu apenas o amparei o tirando dali e fui caminhando devagar para longe dali.

— Pai, ela não é a Florence. É a filha do Aidam. – Eu disse baixo e com a voz calma e o olhar dele aos poucos se virou para mim e negou com a cabeça.

— Aidam não vai me tirar de novo minha filha Camille, Florence é minha. Minha bebê. – Ele disse baixo, mas de forma dura e aumentou o ritmo dos passos e eu parei e fiquei olhando ele se distanciar, fiquei sem reação nenhuma e entendia que meu pai estava sofrendo, com todo luto, mas não poderia agir e falar da neta dele como se fosse a Florence, ele uma hora vai ter que entender que a Florence morreu e que a bebê é o que restou dela, mas não pertencia a ele.

Quase um mês após o acidente, Aidam removeu os gessos e estava caminhando com ajuda de uma bengala, a bebê iria ter alta e precisava ser registrada, meu pai estava brigando para que a chamassem de Florence, mas meus padrinhos acham uma ofensa ela chamar o nome da mulher que quase matou Aidam, preferi não opinar. Aidam estava sobrecarregado e Craig para facilitar usou um aparelho portátil de ultrassom para que acompanhasse meu pré-natal e isso facilitou muito e deu mais ânimo a Aidam. Minha barriga está agora mais aparente e todos conseguem perceber que estou gravida e todos tipos de comentários possíveis já haviam surgido, que provavelmente esse bebê era do Craig, mas relevamos. Ele e Katarina estava saindo, acho que namorando e ela acreditava que não seria dele e Aidam apesar de estar superando o ciúme, ria da situação. Aidam vinha em minha direção com dificuldade e eu abri um sorriso, segurei suavemente seu rosto e selei nossos lábios.

— Está ficando linda gravida, precisava dizer isso e vou dizer todos os dias da minha vida. – Ele falava sorrindo e tornei a selar nossos lábios em agradecimento. – Eu sei o que veio me dizer Camille, mas já decidi o nome.

— Que ótimo, na verdade vim ver como estava e que falei com o ortopedista e daqui 1 semana se você prometer continuar com as fisioterapias vai para casa. – Cruzei os braços e sorri. – Me fala o nome da nossa menininha.

— Zoe Davis Wright – Ele abriu o sorriso e eu fiz o mesmo o nome era lindo e algo que ele tinha feito sozinho e estava orgulhosa dele. – O que achou?

— Maravilhoso amor, se quiser pego seus documentos e vou no cartório registrar ela e logo ela terá alta. – Disse animada e ele consentiu, mas fez uma careta.

— Já falamos sobre isso, mas gostaria mesmo que você registrasse ela Camille. – Ele disse sem graça e eu apenas suspirei e neguei, era uma afronta a memória da Florence eu registrar a filha dela. Eu a amaria e já amo incondicionalmente, mas isso eu não faria e acho que Aidam percebeu como esse pedido me afetou. – Me desculpe amor, não quis te deixar mal.

— Está tudo bem, quero apenas que respeite a memória da minha irmã Aidam, ela foi tudo para mim e a Zoe também será. -  Ele soltou a bengala e me abraçou e afirmou com a cabeça e selamos nossos lábios e logo o ajudei com a bengala. – Vou lá, preciso pedir para arrumar as coisas da Zoe em casa então, assim como já tem na fazenda, e também adaptar o apartamento para sua ida para casa. Eu te amo Aidam, estou orgulhosa de todo seu processo. – Com o sorriso do Aidam e olhar em mim fui andando para meu consultório.

Após tudo resolvido, minha madrinha ajudar a ajeitar tudo no apartamento para a chegada da pequena Zoe, Aidam melhorando só restava ajudar meu pai, que estava se decaindo. Agendei uma consulta para ele com psiquiatra, porém se recusou fortemente ajuda, dizendo que não precisava disso estava bem, mas continuava a chamar Zoe de Florence e isso me preocupava.

Com Zoe em casa tem sido tudo uma loucura, Matteo ficava muito em cima querendo saber como aquela bebê era irmã dele sendo que eu ainda não tinha tido bebê, meu pai em cima querendo a bebê com ele o tempo todo, tive que contratar mais empregadas, adaptar a casa para Aidam que estava vindo do hospital e meus padrinhos agora passavam mais tempo aqui. Eu estava tão sobrecarregada que toda vez que ia para o banho chorava, meu corpo tremia de cansaço e o estresse era nítido no meu rosto, mas era como se não importava, o que realmente era verdade, comecei a duvidar da minha capacidade em cuidar de 3 crianças, um pequeno e dois bebês com meses de diferenças, o tempo ia passando e a barriga crescendo e o medo junto. Aidam me confortava, tinha as babás, mas nem tudo se pode jogar a uma pessoa, colocamos filhos no mundo para criarmos e amarmos, não outra pessoa. Matteo entrou no quarto correndo, era de manhã e eu pulei da cama sonolenta e olhei Aidam acordando assustado, mas rindo da situação.

— Por favor Matteo, não faça mais isso. – Eu disse em tom sonolento, bocejando enquanto o abraçava e enchia de beijo, logo ele subiu no meu colo, beijou minha barriga e sentou entre Aidam e eu, assim beijando o pai.

— Esse é o melhor bom dia que alguém poderia receber. – Aidam dizia beijando e abraçando Matteo que ria descontroladamente. Ouvi a babá eletrônica soar um choro agudo e sorri levantando.

— Vou ver a Zoe meninos. – Levantei e andei até o antigo quarto de Florence, que agora estava todo decorado de amarelo e rosa bebê, com corações e estrelas em uma das parede, tinha o berço do Matteo, a poltrona de amamentação que dávamos a mamadeira ali, ursinhos em nicho espalhado sobre a cômoda que tinha o trocador, uma cama babá, a pequena estava no berço olhando os mobile de ursos que girava em sua cabeça, e quando se virou abriu um sorriso terno, eu entendia que era um reflexo, porém não deixava de ser fofo, mas logo a aconcheguei em meus braços e fui andando para o quarto junto com Aidam e Matteo. Ao nos ver Aidam abriu o sorriso e Matteo ficou em pé na cama querendo ver a irmã que se aproximava. Me sentei na cama e entreguei Zoe a Aidam, Matteo veio no meu colo e naquele momento tudo estava tão perfeito. Zoe era um anjo, mal dava trabalho, mas ainda assim conseguia cansar a todos com as suas mamadas a cada três horas. Logo desci com Zoe para a sala e a coloquei no carrinho enquanto preparava o café, não demorou para Matteo descer correndo as escadas e a muito custo e esforço Aidam desceu, ele recusava ajuda, queria fortalecer logo para conseguir voltar a rotina. Logo as babás e empregadas chegaram e pedi que tomassem café com a gente e assim elas fizeram. Assim que tomei o café, fui me trocar para o trabalho era meu último dia já tinha pedido o afastamento, para ficar em casa com Aidam e as crianças e precisava conseguir descansar um pouco.

Ver Craig e Katarina juntos era um misto de emoções para mim, não sabia dizer se era recorrente por causa da gravidez, mas ao mesmo tempo que estava ali, feliz por Craig seguir em frente, eu sentia uma amargura na boca ao ver eles.

Quando sentei em uma mesa sozinha no refeitório, ele passou a me olhar frequentemente, mesmo conversando com ela e eu apenas relevei, comi quieta, não estava me sentindo bem, estava cansada, apática e realmente com gosto horrível na boca, Craig se levantou e veio ao meu encontro, sob o olhar fuzilador de Katarina que apesar de se mostrar boa pessoa quando a contratei para minha equipe, sobre Craig era outra história.

— Está tudo bem Camille? – Ele perguntou baixo enquanto se sentava na minha frente.

— Está sim, só estou um pouco cansada. Não está sendo fácil e isso que o bebê nem nasceu também. – Sorri tentando parecer animada e ele sorrio ternamente.

— Camille você está amarela, seu olho vermelho. – Ele falou baixo. – Não quer subir comigo para o consultório e ver se está tudo bem? – O tom preocupado de Craig acabou me preocupando e eu apenas confirmei com a cabeça e deixando as bandejas subimos.

Coloquei o roupão e pude me ver no espelho, realmente minha pele branca, estava branca demais, meus olhos fundos e vermelhos, minha boca um pouco roxa, aquilo me assustou, como se toda a vida do meu rosto estivesse sumido, como não reparei nisso de manhã? Saí para a consulta e Craig já tinha arrumado tudo, me deitei na mesa de ultrassom e engoli seco, minha boca continuava amarga então não era problema com Craig e Katarina e meu pensamento me fez rir. Craig passava o gel e logo o aparelho, e ficava olhando em silencio, como se procurasse por algo, e aquilo me deixava aflita demais.

—  Está sentindo o bebê mexer? – Ele perguntou em tom grave me olhou em seguida e eu apenas neguei com a cabeça. – Já era para estar sentindo Camille, vou tentar achar o coração para escutarmos.  – E assim ele fez, procurou por algo, mas nada, naquele momento eu ouvia meu coração na cabeça e toda minha visão ficou embaçada.

— O que tem de errado Craig? – Falei baixo, rouca e sem força e tentando entender porque fiquei assim de repente.

— Camille, os batimentos do seu bebê está muito fraco. Quase imperceptível, se não fizermos algo, o bebê vai enfartar, tem algo de errado e precisamos descobrir o que é. – Craig falava em tom preocupado, liguei para minha madrinha chorando, pedindo para ir para casa e ajudar Aidam com as crianças e assim ela fez e eu fiquei no hospital vendo o que poderia estar acontecendo.

— Vamos fazer o que for preciso. – Disse em tom esperançoso, engraçado que quando descobrimos a gravidez é algo que nos desespera e tudo que pensamos é que não queremos, agora com a barriga crescendo, e todas possibilidades de um futuro ao lado desse serzinho nos faz sofrer com a não possibilidade. Fiz todos os tipos de exame possíveis, passei a noite no hospital a base de exames e cada vez parecia que tinha sido atropelada, estava cada vez mais cansada. Acordei após um breve cochilo, estava em uma das suítes da maternidade quando Craig entrou e eu sentei com dificuldade na cama e ele sorrio ternamente.

— Camille, a noticia é boa e não é. Bom, a boa é que seu bebê pode ficar bem, e você terminar de gestar tranquilamente com muito repouso, não levantando nem para beber água. – Ele suspirou. – A má notícia é que precisamos fazer uma cirurgia complicada, mas não impossível para isso acontecer. – Craig sentou ao meu lado, pegou ternamente em minhas mãos e explicou como seria o procedimento, eu estava com um grau alto de descolamento de placenta e isso estava impossibilitando de levar oxigênio e nutrientes para o bebê e que a cirurgia iria reparar isso, eles abriam a minha barriga e operaria com o bebê conectado no cordão umbilical, e depois alojaria o bebê novamente no útero fecharia e seria mais 3 meses e meio de repouso absoluto para prosseguir com a gravidez, eu apenas concordei com tudo e Craig me abraçou e beijou ternamente minha bochecha e depois o topo da minha cabeça e assim saiu para pedir para prepararem a sala de cirurgia e avisar toda sua equipe, me deixando por horas ali, com meu pequeno, com todas probabilidades contra a gente, com todos os riscos, mas sabendo que tudo ia ficar bem, porque naquele momento, teríamos o Craig.


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