With all the love escrita por SouumPanda


Capítulo 12
Aidam Is My Choice




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O tempo ia passando e cada vez que eu tentava chegar próximo a Florence era terrivelmente pior para a recuperação dela. Aidam a meu pedido continuava indo vê-la e para o bem do bebê que ela esperava. E em conversa com a psiquiatra as visitas de Aidam a deixava mais motivada em melhorar e sair dessa e era isso que eu queria.

Não comunicamos a ninguém sobre nosso noivado, acho que era a melhor coisa até Florence conseguir entender que Aidam e eu decidimos passar a vida juntos.  Minha mente se perdia em pensamentos em frente ao computador onde eu deveria digitar um relatório de alta e nada havia progredido. Quando voltei o foco e terminei o que precisava.

As semanas se arrastava, Aidam passou a ficar novamente no apartamento, para felicidade de Matteo que amava ter o pai por perto e ver como eles se divertiam me dava a certeza de tomar a decisão certa em sermos uma família. Eu não parava de acariciar a aliança no meu dedo, enquanto via eles rolarem pelo chão em uma espécie de luta onde Matteo sempre ganhava.

Logo Aidam se selou nossos lábios se sentando ao meu lado e deixando Matteo brincando sozinho agora com blocos de montar. Me ajeitei no ombro de Aidam e me aqueci em seu abraço, ver nosso filho brincando confortou meu coração que a cada pensamento em Florence se entristecia.

Os dias viraram semanas e logo meses tinham se passado, e a saudade que eu tinha das conversas, dos conselhos, dos abraços da minha irmã apenas aumentavam, Aidam me acalmava falando sobre o progresso dela e como ela ia bem assim como a gestação, que ela optou por não saber o sexo da criança que deveria ser a surpresa para ela e Aidam, apesar da relutância da minha madrinha em aceitar a forma que tudo aconteceu, ela estava cuidando para que o quarto do bebê fosse montado e decorado da melhor forma possível, e aos poucos ia se convencendo de que o bebê logo chegaria e eu tinha certeza que seria um bebê maravilhoso e lindo.

Estava terminando as visitas aos leitos quando Craig e Aidam se juntaram a mim com sorrisos de satisfação em ambos rostos e eu olhei desconfiada.

— Florence quer te ver. – Disse Aidam empolgado, meu coração se alegrou e logo se preocupou.

— De livre e espontânea vontade? – Eu continuava a andar de volta ao meu consultório e eles afirmaram com a cabeça simultaneamente. – E desde quando vocês dois resolveram que se juntar para me dar essa notícia seria bom para mim? – Se fez um breve silencio e eu sorri. – Estou brincando com vocês, mas porque essa vontade repentina em me ver?

— Não é repentina Camille, todo esse tempo é um processo para fazer ela te ver e se aproximar de você. – Craig disse sentando em uma das poltronas acompanhado de Aidam que sentava ao seu lado. – Ela aos poucos pode estar se recuperando desse surto e isso significa te ver e ter essa aproximação. O que é maravilhoso para ela e o bebê.

— Todo esse tempo venho conversando com ela e falando o quanto família é algo maravilhoso. – Aidam completou e sorrimos um para o outro e logo Craig pigarrou. – Você é o que falta para a recuperação dela ser completa Cami, e deveria ir vê-la e mostrar todo seu amor por ela.

Sorri sem graça e logo os dois saíram me deixando novamente com meus pensamentos, eu estava com certo receio de ver Florence, eu a amava, mas ela tentou me matar e ameaçou meu filho e isso me assustava em pensar em encarar ela. Mas se fosse pela boa recuperação dela e saúde do meu futuro sobrinho ou sobrinha estava tudo bem.

Liguei na ala psiquiatra avisando da visita e Aidam concordou em me acompanhar e esperar para me sentir mais segura, entrei em uma sala com várias cadeiras e mesas, algumas pessoas jogando damas e no canto com um livro na mão estava Florence e sua barriga enchendo aquele lugar de beleza. Me sentei de frente com ela e ela me olhou com um doce sorriso.

— Fico feliz que tenha vindo, sei que te causei algumas coisas e a terapeuta disse que preciso me permitir a ter esse contato com você para que meu tratamento faça algum sentido e consiga sair daqui antes do bebê nascer. – Ela dizia de forma automática e tentava não parecer fria nas palavras.

— Falta quatro meses para seu bebê nascer e não vejo a hora de ser tia. – Tentei conter a empolgação e o sorriso involuntário de imaginar o momento e ela apenas afrouxou um sorriso sem graça. – Sei que não estamos em um bom momento, sei que nos perdemos em alguma parte do caminho e me desculpe se nesse momento eu me afastei de você. Se te fiz ser menos do que realmente é, mas você é linda Florence, vai ser mãe. Tem tudo para ter uma carreira maravilhosa e ser autossuficiente.

— Assim como você foi? Fazendo medicina nas custas dos Wright? Engravidando do Aidam em um relacionamento que ele nunca quis estar? Porque ele sempre me quis e você ali sendo patética. – Ela esboçou um sorriso um tanto cruel e eu pressionei os lábios enquanto a ouvia, apenas fechei a mão para esconder a aliança que tinha esquecido de tirar. – Você nunca foi autossuficiente Camille, você sempre foi muito mais esperta que eu, adiantou o processo de ter um bom ganho na vida sem fazer esforço nenhum.

— Não seja injusta Florence. – Eu tentava controlar meu tom de voz, respirando profundamente e com a voz chorosa. – Eles realmente pagaram meus estudos, mas eu assim que consegui o emprego no hospital de clínica, paguei eles todos os centavos gastos. Terminei de pagar eles, financiei minha especialização em Neuro e estou terminando de pagar assim, como comprei meu apartamento com méritos meus. – Engoli seco e ela ainda estava com os braços cruzados e com sorriso no rosto. E falei com os lábios quase cerrados. – E Aidam e eu nos amamos sim, Matteo pode não ter sido planejado, mas é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. É por ele que levanto todo dia de manhã, que realizo cirurgias, que passo 12hrs em plantões. – Suspirei. – E logo você vai entender, quando seu bebê nascer.

— Esse bebê apenas vai me trazer Aidam e tudo que preciso dele. – Ela disse com a voz em êxtase.

— Um filho é mais que um homem e dinheiro Florence. – Sussurrei. – Você teve seus meios de obter seu filho, mas você engravidou porque precisava aprender algo com isso, porque era sua hora de engravidar. E sua lição virá. Não importa como. E espero de coração, que sua lição venha em forma de amor, porque não aguento mais te ver sofrer por falta dele. – Disse com a voz chorosa e lagrimas escorrendo, enquanto ela fechava a cara. – Você merece ser amada, e esse bebê vai te amar da forma mais linda e pura. Então não use esse amor e esse bebê para maldade, porque Aidam é uma boa pessoa e não vai deixar faltar nada a vocês e sendo filho dele, será amado. – Limpei a lagrima e suspirei, e quando pisquei ela estava em pé quase virando a mesa.

 - Você vem me falar de amor, quando está noiva? – Ela aumentou a voz e eu engoli seco me encolhendo na cadeira. – Quem te deu esse anel? – Ela gritou e logo Aidam e os enfermeiros apareceram para acalma-la, me levantei e Aidam me abraçou e ela o fuzilou. – Como você pode fazer isso comigo? Vocês dois? – Enquanto ela falava os enfermeiros a afastava, acho que levando ela de volta ao quarto.

— Não machuquem ela. – Eu apenas falava com a voz de choro que logo abafou no peito de Aidam que me abraçou me acalmando. – Eu estava falando as coisas certas, mas esqueci de tirar a aliança. – Eu falava contando para Aidam enquanto ia para o estacionamento e ele sorrio de forma terna.

— Não tem forma certa de falar com ela nesse momento, tudo que disser ela usará contra você. – Ele parou me puxando e selando nossos lábios. – Amor, me desculpa te colocar nessa situação, quando ela falou em te ver, achei que seria bom. – Sorri confirmando com a cabeça e tornando a selar nossos lábios e indo em direção ao meu carro enquanto ele me acompanhava.

— Te espero em casa, minha cabeça está explodindo e quero ver Matteo. – Falei com a voz baixa e desanimada e acho que foi perceptível, entrei no carro e ele fechou a portam ficando no estacionamento enquanto me distanciava do hospital.

Ao chegar em casa Matteo pulou em mim, ficamos brincando por algum tempo até Aidam chegar, os abraços do meu filho era tão acolhedor que não poderia querer mais, Aidam chegou e logo se juntou a nós. Era tarde, Matteo já estava jantado e logo iria dormir e Aidam se encarregou disso. Então me servi com uma dose generosa de whisky e me aconcheguei no sofá e logo Aidam se juntou a mim se servindo de uma dose e sentando próximo a mim.

— Vai me falar o que te aflige? – Ele perguntou com os olhos doces e sorriso tranquilizador e retribui o sorriso.

— Não quero te preocupar em achar que tem algo errado com a gente. – Suspirei tomando um gole. – Mas me sinto tão insegura em pensar em nos casarmos. – Nos encaramos e Aidam arregalou os olhos. – Eu te amo desde que consigo me lembrar Aidam, temos um lindo filho juntos e tudo que eu mais queria e quero nessa vida é passar a vida com você. Mas não sinto que seja certo isso, não só por tudo que envolve a Florence. Mas parece que sempre tem algo que me afasta de você e nesse momento é apenas meus pensamentos, sou eu que não sei se é isso que quero. – Virei o restante do whisky e ele me olhava e sorrio se aproximando de mim, deixando o copo no descanso.

— Camille, passamos o inferno para estarmos aqui e não vou deixar você desistir agora. Quero casar com você, ter mais filhos lindos com você. E podíamos começar logo porque quero que cresça com Matteo. – Ele falou rindo baixo enquanto selava nossos lábios. – E não quero mais adiar nossa felicidade por ninguém, principalmente pela sua irmã. – Ele selou novamente nossos lábios. – Quero encerrar essa história e ficar com você, quero que possamos jurar perante Deus nosso amor e na frente de todos que amamos. Vamos começar a organizar esse casamento e continuar com nossa felicidade que já foi adiada demais. –  Aidam me beijou de forma tão intensa que enquanto ele me puxava para ele, meu copo caiu no tapete macio da sala. Meu corpo tremia da forma que ele me segurava e como meu corpo colava ao dele, senti seu volume crescer no meio das minhas pernas, ele beijava meu pescoço e mordiscava ao mesmo tempo, logo ele levantou minha blusa mordiscou meu abdômen e subiu até meus peitos mordiscando meu mamilo e os chupando. O ajudei a tirar a mesma e tirei a dele, revelando seu corpo musculoso, minha mão desceu até o botão da calça e coloquei a mesma dentro da calça sentindo seu pau a preencher a mesma, e ele puxou o ar entre os dentes, logo tornamos a nos beijar de forma intensa e fomos nos livrando do restante das roupas. – Quero você Camille. – Ele falou entre o beijo.

— Agora e não seja gentil. – Falei em tom ameaçador pelo desejo, mordendo o lábio dele e assim, ele colocou seu pau em mim, eu já estava molhada pelo desejo dele e pelo whisky que deu uma leve melhorada no clima. E ele me preenchia, sentia todo seu pau em mim, como se batesse no fundo com força, aquilo era bom. E eu gemia com os lábios cerrados para não acordar Matteo. Aidam puxava meu cabeço e mordia meu peito com certa força e com a força no quadril ele me fodia, literalmente. Logo ele me colocou de quatro no braço do sofá e começou a me foder com mais força ainda, distribuindo tapas e apertões pela minha bunda e coxa, ele se inclinou pegando meu cabelo e puxando para trás, fazendo eu levantar o tronco e isso me fez gemer e rir ao mesmo tempo ele virou meu rosto para me beijar. Os movimentos eram ritmados e intensos e ele não parava, podia sentir minhas pernas bambear, e acho que ele também e vi um riso de satisfação no rosto dele. O que fez ele virar novamente e coloquei minha perna em volta do quadril dele e nos beijamos e ele continuou e entre beijos e gemidos meu corpo tremia, e nosso suor se misturava.

— Quero gozar em você, ter filhos com você. – Ele sussurrou enquanto deu um leve tapa em meu rosto e segurou minhas bochechas selando nossos lábios com força, não aparava e eu joguei a cabeça para trás puxando o ar e gemendo alto tentando falar que não era o momento. Porem meu corpo começou a fugir do controle quando alcancei o ápice do prazer e gozei e logo senti o pau dele ter espasmos dentre de mim e apenas fechei os olhos e ri da situação. Deitamos no sofá e deitei em cima dele por um breve momento. – Você é demais Camille, quero com toda certeza fazer isso com você para sempre.

— Pode não ser gentil mais vezes. – Comentei rindo baixo e deitando novamente no peito dele. – Aidam. – Suspirei. – Você se incomodaria se eu tomasse a pílula?

— Camille, foi um erro rápido que acabei de cometer, termos mais filhos é uma decisão de ambos, o corpo é seu, e está no seu direito em fazer dele o que quiser. – Ele sorrio e acariciou meu cabelo. = não estamos mais nos anos 50 que achavam que mulher era apenas para procriação, você é autossuficiente e acho isso lindo em você. E depois, daqui uns anos. Tentaremos mais uns 5 filhos. – Ele disse em tom de brincadeira e eu ri, até parece que eu teria mais 5 filhos, talvez mais um, e o pensamento realmente me aquece o coração, Matteo ter um irmão.

Logo pegamos nossas coisas e subimos para o quarto, tomamos um banho demorado, onde novamente acabamos molhando todo banheiro pelos movimentos na banheira serem fortes demais. E quando fomos para cama, alguns minutos depois Matteo se juntou a nós em um dos seus episódios de pesadelos veio ao nosso meio e dormimos todos abraçados e naquele momento, eu não tive mais dúvida se era essa vida que queria, eu tive a certeza que Aidam era tudo que eu queria comigo para sempre e todos tinham que saber e estar lá para esse momento.

Quando o dia amanheceu, estava sozinha na cama os meus meninos ali não estava mais e quis rolar e sorrir de tamanha felicidade que sentia, peguei o celular mandei mensagem para meu pai e meus padrinhos os convidando para um jantar, estava na hora de anunciar o noivado e começar a planejar meu momento, desci e encontrei Aidam tomando café com Matteo no colo, compartilhando uma torrada e fiquei por um breve momento admirando a cena, encostada no batente da porta. Quando repararam em mim Aidam sorrio e Matteo veio ao meu encontro pulando no meu colo, abracei meu pequeno e me juntei a Aidam para tomar café e contar minha decisão, o que o deixou eufórico e totalmente animado.

Contratei uma pequena equipe para preparar o jantar, chamei Eliza e Aidam alguns colegas do hospital também e pude ajudar na organização e cardápio. Quando todos estavam para chegar, eu estava usando um vestido midi, vermelho com decote profundo nas costas até minha lombar, solto na parte dos peitos que não possibilitava o uso de lingeries e Aidam apesar de ter amado o vestido disse que era algo para usar apenas para ele.

— Camille você está maravilhosa, e seu apartamento é tão lindo. – Minha madrinha chegou, linda e majestosa como sempre deslizando pela sala e logo pegando o vinho que o garçom servia. Nos cumprimentamos animadas.

— Obrigada madrinha, espero que fique a vontade. – Eu falava cordialmente e olhando mais pessoas chegando. – Se me dão licença irei receber mais alguns convidados.

Todos após a próxima hora havia chegado e Aidam estava marcando território quando notava seus próprios amigos me encarando e dando sorrisinhos assanhados, quando todos estavam postos a mesa quando Aidam e eu levantamos dando suaves batidas na taça para chamar a atenção.

— Bom, primeiramente Camille e eu estamos muito felizes por todos comparecer mesmo sendo em cima da hora nesse momento que é importante para nós. – Aidam fez uma pausa e suspirou. – Bom, Camille. São anos de relacionamentos, desde que nos conhecemos por gente acho que me apaixonei por você. E ver tudo que passamos, tudo que construímos juntos me dá um baita orgulho em ter você como melhor amiga, namorada e mãe do meu filho. E agora na frente de todos, posso falar que também minha noiva. – Ele sorria e meus olhos já estavam marejados. – De tudo que passamos, que não foram poucas coisas, idas e vindas. Acho que o mais importante é quando decidimos ficar, estabelecer morada. E me sinto o ser mais sortudo em ter você como morada, e que você possa saber que se pode fazer morada em mim também. Eu te amo Camille Davis e não vejo a hora de te chamar de Camille Wright. – Ele selou nossos lábios e todos aplaudiram, minha madrinha estava aos prantos e com riso de orelha a orelha. Meu pai se segurava para não chorar e não perder a pose de macho alfa.

— Não tem o que eu falar pessoal, apenas que amo esse cara e não vejo a hora de passar o resto da vida com ele. – Com a voz chorosa ergui a taça e todos acompanharam com o viva e aplausos e novamente Aidam e eu nos beijamos de forma um pouco mais intensa e fomos encerrando com selinhos e risos. – Aproveitem o jantar pessoal.

O jantar foi agradável, mas logo todos começaram a saírem, Matteo implorou para passar o final de semana na fazenda com os avós e o ajudei a arrumar a bolsa e quando me despedia dos meus padrinhos, meu pai e Matteo a campainha tocou e olhei para todos, quem poderia ser a essa hora e fui abrir a porta, colocando a minha taça no aparador a abrindo e vendo Craig tão bêbado que não parava em pé.

— Camille. – Ele disse entre soluços.

— Craig. – Falei enquanto o segurava apoiado no meu ombro. – Vem, entra. – Olhei para Aidam. – Me ajude aqui. – Aidam veio com cara de poucos amigos, mas ainda assim me ajudou com Craig e o levando para o sofá. – Me desculpem ver isso, filho domingo a mamãe e papai vamos almoçar com vocês tudo bem? – Beijei o rosto do Matteo para meus padrinhos sair logo com ele para cuidarmos de Craig.

— Acha necessário ajudar ele? – Aidam falava alterando a voz enquanto íamos para a cozinha pegar água e Craig se mantinha balançando sentado no sofá. – Tudo que precisamos é seu ex no nosso sofá.

—  Antes de tudo ele é um amigo e importante para mim e sim vou cuidar de Craig, se quiser subir me espere que logo vou. – Falei sem paciência, pegando a água e voltando para a sala com Aidam atrás.

— Acho que é exatamente o que ele quer, ficar com você sozinho. – Ele disse me fazendo virar para ele.

— Ele não está se aguentando em pé Aidam. – Eu disse ironicamente e sem paciência.

— É o que eu iria fazer e querer te fazer ficar sozinha comigo. – Ele disse com os dentes cerrados.

— Ainda bem que ele não é você, agora se me de licença. – Me virei e fui me sentar junto de Craig e dar a água para ele. Aidam subiu pisando forte e eu ajudei Craig com a água e quando terminou o copo, dei mais uns três para ele conseguir se recompor. – O que te deu na cabeça Craig, você não é assim.

— Sou tão previsível assim? – Ele disse baixo e com sorriso irônico. – Quando falaram no hospital que hoje ia ser seu jantar de noivado com o Aidam, eu nunca me senti tão mal. – Ele suspirou. – Acho que no fundo eu pensava que teríamos uma chance e com a notícia eu percebi que tinha que me livrar de todo sentimento que tenho por você, de todo amor. – Ele não me olhava, apenas para o copo vazio nas mãos, que logo peguei uma das mãos dele que estava gelada e suada. – É difícil para mim, te ver esquecer dos beijos, do seu cheiro da sua pele. E só quero lembrar de nós juntos. – Ele então me olhou e apertou nossas mãos e sorri.

— É com ele que estou, ele é minha escolha. – Suspirei e sorri. – Sempre vai ser o Aidam. Você é um amigo, você é uma parte especial para mim, da minha vida, mas sabemos que não íamos dar certo enquanto Aidam estivesse próximo e por Matteo mantê-lo longe não era opção. – Dei mais um leve aperto na mão dele e sorrimos.

— Me desculpe vir aqui, assim nessa situação com esse cheiro de bebida.  Só precisava de despedir, só precisava perder essa esperança ver vocês juntos para acabar com essa ilusão de nós dois. – Ele disse em tom bem-humorado e sorrio. -  Sempre será meu amor Camille.

— Sempre será meu melhor amigo Craig. – Nos abraçamos e pude sentir ele respirar profundamente no meu cabelo e meu coração estava com arritmia nessa situação e logo selamos lábios e iniciamos um beijo terno e por mais errado que fosse eu precisava se despedir de Craig. Logo selamos nossos lábios e sorrimos da situação. – Então é adeus a Camille e Craig na esperança de algo e apenas uma boa amizade.

— Assim esperamos. – Ele disse se afastando e suspirou. – Pode me arrumar mais água e assim vou deixar vocês. – Peguei mais água para Craig e vi Aidam no topo da escada sorrindo e sorri de volta e pisquei. Craig tomou o copo e se levantou o acompanhei até a porta e nos abraçamos e assim ele foi embora.

Quando fechei a porta meu coração parecia sair pela boca, Aidam veio ao meu encontro e me abraçou e me beijou, me afundei no peito dele e senti o beijo dele no topo da minha cabeça.

— Você é uma pessoa linda Camille Davis e assim quero ficar com você para sempre. – Nos beijamos intensamente e assim Aidam me ajudou a tirar meu vestido e me pegou no colo me levando para o quarto.

 

 

 


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