Hades e Perséfone- A historia que ninguém contou. escrita por Natália Barros


Capítulo 5
Capitulo 5




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Meu capuz tampava quase toda a minha visão, eu enxergava praticamente só o chão. 
— Por que tenho que andar assim-ergui um pouco do capuz para enxergar Hades, que estava com seu elmo.  
—No momento que as almas baterem os olhos em você , vão implorar por misericórdia, ficaria surpresa em como algumas podem ser convincente!- pelo elmo não dava para ver nada do seu rosto, mais sabia que seu olhar estava sombrio .
—Você que julga todas as almas que vem para cá?-perguntei é ele negou. 
—Tenho ajuda de Minos é Aiacos, porém você verá com mais frequência Minos-assenti acompanhando ele. Paramos em frente à ao famoso rio estige. E lá estava ele caronte! O barqueiro do Inferno.
—Vossas majestades-ele se curvou na presença de Hades que o comprimentou com um aceno na cabeça, o mesmo entrou primeiro na barba e estendeu a mão para mim, entrei é me sentei. Me atrevi a erguer um pouco o capuz para ver o velho canoeiro que por muitos anos ouvi falar. Ele tinha cabelos negros com vários fios brancos, seu corpo era magro mais atlético, o olhar era severo é cansado.
— Seu irmão me causou muita dor de cabeça- soltei um risinho nervoso.
—Hercules tem a alma de um deus aventureiro- ele sorriu de modo discreto para mim. 
—Vejo que a irmã também- sorri de canto é ele colocou a barca em movimento. O Rio estige era longo e negro, ele me causava arrepios, me inclinei um pouco para ver o que havia nele e me surpreendi ao ver vários objetos boiando por ali.
—Hades-sussurrei e ele olhou para mim- Por que tem objetos no Rio?- ele suspirou é olhou para a mesma direção que eu.
—Se sonhos que jamais foram realizados, quando você morre é tem algum desejo ou sonho que não conseguiu conquistar ele vem aqui, para o Rio estige- Olhei de volta para o Rio vendo todas aquelas coisas que um dia significou alguma coisa para alguém é suspirei.
—É triste- disse por fim é ele apenas ficou calado. Uma alma emergiu do nada, dei um pulinho de susto.
—Apenas o ignore, e ele vai embora- Hades disse e eu concordei ficando mais próxima dele, o mesmo deve ter percebido por que segurou minha mão. 
—O para onde vou? Como saio daqui? Me ajude por favor- Senti uma vontade imensa de guiar aquela pobre alma perdida, mais Caronte é Hades apenas o ignorava.
—Nao pode fazer nada para guiar essa pobre alma?- perguntei sussurrando para Hades e o mesmo negou.
—Elas não me ouvem, nem a mim e nem a Caronte- suspirei é a olhei.
—Apenas vá é em frente, e deixe seu sonho , só então conseguirá sair do seu tormento- disse para a alma que focou seus olhos vazios em mim. Ela liberou uma Luz dourada e sorriu.
—Piedosa es tu Perséfone, guia das almas perdidas- recitou a alma é então sumiu em um clarão. A barca parou e então Caronte me encarou.
—O como fez isso minha senhora?- Olhei assustada para ele é vi que até o Elmo Hades havia tirado.
—Estava com pena, achei que tentando a alma iria me ouvir-disse envergonhada- Me desculpe Hades, te desobedeci- eu realmente testava a paciência daquele homem. 
—Perséfone sabe o que acabou de fazer?- perguntou Hades e eu neguei com a cabeça- acabou de guiar uma alma pro julgamento, elas levam séculos sem uma ajuda- corei olhando para seus olhos cinzas.
—Isso é  bom?-perguntei é ele sorriu de canto.
—É otimo-ele disse tocando minha mao- Perséfone, rainha do Submundo, guia das almas perdidas - meu corpo se arrepiou por inteiro é sorri de canto para ele.
—Alguma coisa além de te irritar eu devia fazer não é mesmo- ele sorriu para mim de modo contido é eu voltei a olhar para frente.
Chegamos em frente à uma porta imensa negra, Hades saiu da barca é me ajudou.
—Ate mais senhora- disse Caronte e eu sorri.
—Se caronte-disse é então ele sumiu pelo Rio Estige.
—Vamos-Hades ofereceu sua mão e eu aceitei de bom grado. Ele abriu essa porta é havia uma fila, com várias almas uma atrás da outra, em frente à um tipo de altar onde havia três assentos. No assento do meio havia um homem moreno, jovial com o mesmo olhar severo que Caronte, falava algo com alguma alma e então bateu o martelo com a sentença.
—Minos- perguntei é Hades assentiu.
— Sim, ele que preside o tribunal do Submundo, venho quando há muitas almas perturbadas, onde só eu posso aquietar as mesmas- assenti e ele me guiou para o segundo trono ao lado de Minos. Assim que me aproximei , Minos se virou para mim.
—É uma honra conhece-la senhora-ergui um pouco meu capuz e sorri para aquele par de olhos azuis convidativos.
—O prazer é todo meu- ele sorriu e se voltou para a próxima alma.
—Venha-disse Hades perto do meu ouvido é eu Estremeci, ele subiu até seu assento é sentou- Não pedi um trono para você , mais se quiser pode dividir o meu comigo- pude ver seu sorriso se alargar de baixo do elmo. 
—Hades nesse trono só cabe você- sussurrei envergonhada para o mesmo. Ele bateu a mão no seu colo e o rubor tomou conta do meu rosto.
—Pode se sentar aqui ou simplesmente ficar em pé até que eu termine- a ideia de ficar em pé por horas parecia terrível, mais sentar no seu colo era constrangedor. Nunca havia sentado em um colo masculino, nem mesmo do seu pai quando era criança, a ideia de faze- lo a deixava com a epiderme toda arrepiada. Contra gosto, subi indo até ele, e o mesmo se arrumou para me receber,  me virei sem encara-lo é sentei em seu colo. Por todos os deuses aquele homem era quente! Não corporalmente mais ele emanava algo sexual. Suas mãos desceram para o meu quadril , me puxando para trás, fazendo minha costa se colidir com seu tórax, murmurei algo incompreensível é ele riu.- Relaxe querida, não tirarei sua pureza apenas com contato- seu hálito estava na minha nuca e isso me fez arrepiar. Olhei de canto por cima do meu ombro e suspirei.
—Você tira a pureza de qualquer um apenas com esse seu olhar meu senhor- Não queria soar irônica,mais acabou saindo assim. Suas mais apertaram minha cintura o mais perto do meu ventre é eu gemi. 
—Sua criatura ardilosa e cruel-sussurrou ele no meu ouvido- apenas espere e verá o que esse meu olhar pode fazer com essas pobres almas- uma onda de calor se espalhou pelo meu corpo e ele riu. - com calor minha Perséfone?- O olhei brava dessa vez.
—Se não quer eu tire sua paciência não tire a minha Hades- chiei  mais o mesmo gargalhou massageando perto da minha virilha.  Tentei não reagir aquilo, Mais meu corpo se ascendeu querendo mais do seu toque. Por horas fiquei naquela agonia, Hades era cruel e impiedoso, principalmente com as almas perversas, pecados não tão cruéis ou dignos de punição apenas eram condenadas a viver em solidão durante toda a eternidade. Já as perversas recebiam castigos cruéis e engenhosos de Hades. Me surpreendi com sua criatividade, coisas que com os séculos não caiu na mesmice- Levante querida, está na hora de partir- disse Hades e logo me pus de pé, ele me guiou para fora do tribunal é Caronte já nos esperava com a barca. Ao voltamos para o castelo fui para no meu quarto a fim de tomar um banho, me esfregue é massageei por que o dia foi longo e acabou com meus pés. Me vesti é fui jantar, Hades já me esperava com sua roupa habitual, suspirei ao ve-lo. Ele era lindo, o cabelo negro é aqueles olhos cinzas me arrepiavam toda!. Jantamos em silêncio e no fundo eu entendi. Ele devia estar morrendo de sono ou cansaço, se eu já estava exausta nem imagino ele. Assim que terminei , pedi licença é me retirei, entrei em meu quarto e Daira já estava lá para me arrumar, coloquei um vestido de seda preto sem nada por baixo, era gostoso dormir assim. Daira saiu logo em seguida. Me assustei uma uma batida na porta,  ela devia ter esquecido algo.
—Pode entrar- disse colocando um roupão se seda por cima do vestido. É então a porta se abriu. Mais quem entrou não foi Daira,  foi Hades.
—Posso? - perguntou ele é eu assenti. Prendi  o ar ao ve-lo sem blusa. Seu roupão de seda igual ao meu mau cobria seu tórax volumoso. Sua calça era de tecido mole. Meu corpo ficou quente outra vez- Vou ser rápido, já irei deixá-la descansar- ele fechou a porta e veio até a mim- Você foi perfeita hoje- um sorriso escapou dos meus lábios.
—Fiz o meu melhor- ele assentiu. 
—Sei que deve ser difícil não ter mais a luz do sol, e não ter mais a liberdade que tinha lá em cima, por isso quero mais do que nunca que se sinta confortável no meu reino- as suas palavras foram doces, deixei outro sorriso escapar.
— Estou apreendendo a me acostumar aqui Hades- disse e ele concordou.
— Sim eu sei- ele tirou algo do bolso da calça é brincou com a pequena caixa preta entre os dedos- Não quis gritar com você- ele me olhou sendo sincero- Não gosto de mau trata-la é falo isso com sinceridade, quero que se sinta bem ao meu lado, não quero mais gritar com você- mordi os lábios é assenti.
—Nao me de ordens, não seja grosso e não te desafiarei-, ele ponderou por alguns minutos e assentiu.
—Dar ordens é natural para mim- ele disse e eu sorri.
—Comigo não será natural, se serei sua mulher , nao quero receber suas ordens- ele me olhou, daquele modo intenso, como se fosse me devorar.
—Se da então aceitado o fato de ser minha rainha-uma pergunta perigosa. Dei ombros e sorri.
—Nao me coloque contra a parede Hades-ele sorriu de modo venenoso.
— Quando eu te colocar contra a parede não será para conversar minha doce rainha- meu corpo estremeceu com a possibilidade de ter meu corpo contra o seu. Fechei mais meu roupão para não mostrar meus mamilos arrepiados.  
—Era só isso?- perguntei vermelha e ele sorriu de lado.
—Vos te trazer algo- a caixinha preta nas suas mãos parou de ser rodada. Ele abriu é lá estava um anel de prata, com uma pequena pedra preta e reluzente- Está pedra foi lascada da margem do estige- prendi a respiração- Sempre que estiver em perigo, ou precisar de mim, apenas sussurre com anel que seja onde for eu te ouvirei - ele pegou minha mão direito é colocou delicadamente o anel no meu dedo anelar. Suspirei sentindo o anel, ficou lindo na minha mão.- se passar o dedo sobre a pedra, verá uma surpresa minha- sussurrou ele é eu então, passei o dedo pela pedra, e ela brilhou como uma estrela, era incrível o clarão que habitava no quarto, ri sentindo aquele calor.
—Se onde vem esse brilho? É esse calor?-perguntei é passei o dedo outra vez para diminuir aquilo, seus olhos pareciam apreciar algo incrível. 
— É uma estrela do Submundo, aprisionei aí para quando você tiver medo da escuridão- Não sabia como reagir, Hades havia aprisionado uma estrela em um anel só para me agradar,acho que jamais ninguém iria fazer isso por mim, sem pensar em joguei em seu braços e o mesmo me segurou surpreso. 
— Eu amei Hades- sorri me afastando mais ainda em seus braços- Esse é o melhor presente da minha vida-ele sorriu segurando o meu rosto. 
—Fico feliz em ser o primeiro a fazer isso- sorri de canto.
—Fico feliz que está achando meios para que eu Posso a ficar ao seu lado- pelos deuses aquilo saiu da sua boca tão facilmente que nem pensou antes de falar. Ele mordeu os lábios é se inclinou perto do meu rosto. 
—Isso quer dizer que nem preciso te convencer muito para que fique aqui- seus lábios estavam bem perto dos meus.
—Possivelmente- sussurrei de volta.
— Ah persefone- antes mesmo de raciocinar alguma coisa senti seus lábios tomarem os meus. Eram quentes e macios, suas mãos envolveram ainda mais meu quadril puxando para ele, enrolei meus braços em volta do seu pescoço apreciando a sensação do seus cabelos curtos e macios. Ele me ergueu no colo e me colocou sentada em algo, acho que devia ser a penteadeira, não ligava, seus lábios estavam me levando a loucura. Enrolei minhas pernas em volta da cintura dele é o mesmo apreciou o gesto e apertou minha coxa. Um gemido rouco saiu da minha garganta.
—Hades- gemi envolvida meu seu toque. 
—Nao está com roupas íntimas?- perguntou ele de modo animalesco.
—Nao- sussurrei é ele gruniu de modo que fez meu corpo se arrepiar.
—Assim fica difícil esperar até o casamento minha querida - Agora ele voltou a me beijar com mais força e eu aceitei, sua língua invadiu minha boca me tomando como sua.
—Hades- gemi me entregando a ele, sua mão adentrou por dentro do meu vestido subindo até a minha cintura, automaticamente o vestido subiu também revelando parte de minha nudez.
— Você é perfeita- sua boca se deslizou para o meu pescoço me mordendo e me marcando com sua. Ele separou um pouco as minhas pernas e eu abri de bom grado. O mesmo se colocou entre elas fazendo nossas partes íntimas se tocarem. Mesmo com calça percebi que ele era enorme, grande é quente- Me impeça, peça para parar- gemeu ele no meu ouvido é eu neguei.
—Nao consigo ... me tome como sua Hades- sussurrei é o mesmo gruniu mordendo ente o meu pescoço e meu ombro.
—Você  me mata Perséfone- e então ele saiu com tudo, passou pela porta e bateu, suspirei frustrada ao ser deixada deitada na penteadeira.

"Você não tem noção do que pediu minha doce"

A voz soava distante, mais sabia que ela vinha do anel.

—Sei sim meu querido hades-sussurrei de volta é desejei na cama frustrada. Mais feliz por saber que Hades me desejava tanto quanto eu a ele.


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