Jily - Ignore The End escrita por Blank Space


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

OI GENTEEEEEEE ❤ Tudo bem com vocês? Eu espero que sim!
Antes de tudo queria desejar um feliz dia dos pais aos pais pra todo mundo aqui! Que os pais de vocês tenham o melhor dos dias e para os pais que estão aqui no site também! ❤ Obrigada pela recomendação, por todos os comentários, favoritos e acompanhamentos! ❤
PERSONAGENS: https://ibb.co/album/h08QFa
PLAYLIST: https://open.spotify.com/playlist/4pRrtAUZwZbPepbKaI0i7X?si=cTjvf0AaSgSM9TVBlM62yg
Só digo que aos poucos eu to adicionando mais músicas a playlist, espero que vocês gostem ❤
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Nos vemos lá embaixo! ❤



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—Oi Lene, posso falar com você? –Sirius pediu, se aproximando da garota que estava sentada no saguão de entrada. Ela estava acompanhada de Dorcas e Alice, mas parecia um tanto distraída, nem ao menos notou quando ele se aproximou, pulando ao ouvir o som de sua voz.

—Sirius! –Exclamou e ele sorriu. A loira abriu a boca algumas vezes e, depois de um tempo sem dizer nada, o grifinório franziu o cenho, estranhando.

—Há algo errado?

—N-não. –Ela se apressou em dizer, sorrindo, mas ainda não o havia convencido. –É que eu estava terminando de resolver os últimos detalhes da festa já que aparentemente a Evans tem coisas melhores para fazer.

—Será que posso te roubar por um minuto? –Perguntou. Embora estivesse estranhando a situação, colocou em seus lábios seu melhor sorriso, aquele que sabia que ela não resistia.

—Tudo bem, Lene, nós terminamos tudo pra você. –Dorcas ofereceu quando ela ficou calada.

Como se não soubesse o que fazer a loira se levantou e o acompanhou em silêncio até um lugar mais afastado das garotas, onde poderiam conversar sem ser ouvidos.

—Eu e os Marotos já sabemos como vamos levar todos para fora do castelo. Tem uma passagem secreta atrás de um espelho no quarto andar que descobrimos no terceiro ano, vai nos levar direto até Hogsmeade, mas não podemos arriscar. Lily e Remus são os monitores da noite, então passaremos despreocupados, mas alguns professores ainda rondam os corredores e nenhum deles pode saber o que descobrimos.

—Que ótimo, Sirius! –Ela deu um sorriso leve, olhando para as amigas.

—E tem mais uma coisa que eu gostaria de perguntar.

—Sim?

—Está me evitando? –Ele cruzou os braços.

—Não.

—Está mentindo.

—Não estou não!

—Está.

—Por que acha isso?

—Não acho, tenho certeza.

—Você está ficando maluco.

—Então por que não vem comigo essa noite? Eu mostro aonde fica a passagem e depois podemos sair para um passeio por Hogsmeade.

—Estou ocupada.

—Está assim por causa do Bennett?

—Deixe o Zack fora disso. –Ela mandou e ele riu, irônico.

—Eu estou deixando ele fora. Você é quem parece estar trazendo ele pra isso. –Black disse apontando dele para ela.

—Por que está se comportando feito um namorado ciumento? Esse nunca foi você.

—Não me importo com quem você sai ou não, McKinnon, me importo com o fato de que está mentindo para mim.

—Eu não estou.

—Tudo bem, estou cansado dessa merda. –Sirius suspirou, andando até a garota e parando diante dela. –Você mexe a ponta do nariz quando mente. É quase imperceptível, o que faz de você uma ótima mentirosa, mas não funciona comigo, tá?

...

Lily Evans e Amos Diggory estavam cada vez mais próximos. Os dois estavam sentados a uma distância segura do salgueiro lutador, rindo com as lembranças de quando ela teve sua primeira aula de voo. Ela não sabia bem o que estava acontecendo entre os dois, a única certeza que tinha era a de que estava gostando cada vez mais da companhia.

—Eu estava apavorada! –A ruiva gargalhou. –Estava certa de que não conseguiria voar e quando Madame Hooch me pediu para demonstrar eu quis gritar!

—Você estava fazendo tudo certo! Foi a primeira a conseguir levantar a vassoura! –O garoto disse, admirado.

—Na verdade não, o Potter levantou primeiro. Ele ficou mostrando o que sabia fazer com a vassoura no salão comunal logo no nosso primeiro dia.

—Mas como? As vassouras não foram levadas para os quartos, ficaram guardadas.

—Esse é o tipo de coisa que não impediria James Potter de fazer as coisas.

—Tem razão. –Ele disse, olhando pra ela com um sorriso. –Lily, quero te perguntar uma coisa.

—Devo me preocupar?

—Não. –Ele riu.

—Então vá em frente. –Evans sorriu.

—Posso te beijar? –Perguntou e as bochechas dela ficaram vermelhas.

—Você é direto, hein. –Falou, rindo.

—Eu realmente estou gostando desse tempo que estamos passando juntos. Você é bonita, inteligente, sincera, legal e... Você disse que gostaria que nós dois déssemos certo. Aquilo realmente me deu esperanças. E eu sei que um namorado é tudo o que você não está procurando agora, porque ouvi você conversando com a McKinnon uma vez e dizendo que prefere se formar primeiro, mas isso não nos impede de aproveitarmos a companhia um do outro enquanto ainda estamos aqui, não é?

—Para falar a verdade eu nem sei mais o que eu estou procurando, Amos.

—O que isso quer dizer?

—Quer dizer que sim, você pode me beijar. –Ela sorriu para o garoto, que se aproximou devagar, com os olhos brilhando. Os lábios de Diggory logo estavam nos da garota e o beijo era cuidadoso, de uma forma que tão carinhosa que ela duvidou que alguém pudesse se sentir daquela forma quando se tratasse dela. Será que James Potter algum dia se sentiu daquela forma? Não pode evitar se perguntar.

Mas não durou muito tempo.

—Com licença, Evans? –A voz de Potter a chamou de volta e fez com que aquele momento tivesse um fim.

—Sim? –Perguntou sentindo seu rosto em chamas.

—Preciso falar com você.

—Agora? –Evans olhou de James para Amos. O primeiro transparecia um misto de raiva e ironia, enquanto o segundo estava um tanto receoso, mas ao mesmo tempo irritado com a interrupção.

—Se não estiver muito ocupada. –Ele disse. –Como vai, Diggory? Pretende dar uma volta a noite daqui a algumas semanas?

—Estou bem, obrigado. –O lufano resmungou.

—E então, Evans? –James questionou, pegando um cigarro em seu bolso e acendendo-o com a varinha.

—Não vou demorar. –Ela murmurou.

—É, vai ser uma rapidinha. –Potter disse com um sorriso malicioso, notando exatamente quando o outro fechou os punhos. Evans, no entanto, apenas bufou, indo na frente. –O quê? Eu estava falando sobre a nossa conversa! Não sabia que era tão pervertida, Evans.

—Fala logo o que quer, Potter. –Mandou.

—Moony já sabe aonde podem fazer a poção. Você conseguiu a permissão para pegar o livro?

—Não. A professora McGonagall disse que eles contêm poções e feitiços muito perigosos, além de magia negra pesada. Ela acha melhor que nenhum aluno tenha acesso a eles. –O grifinório revirou os olhos.

—Me dê os títulos, posso buscar esta noite.

—E como pretende fazer isso? –Ele revirou os olhos, dando um passo à frente para que ninguém ouvisse o que fosse dizer.

—Com a minha capa de invisibilidade, claro. –Falou como se fosse óbvio.

—Aonde conseguiu aquilo? São muito raras, além de nada baratas.

—É uma relíquia de família. Foi da minha avó, depois do meu pai, e ele passou pra mim.

—Mas isso não é possível. Capas de invisibilidade costumam se desvanecer com o tempo.

—A minha não. Está na minha família há séculos.

—Interessante. –Lily Evans exclamou, completamente maravilhada, embora tentando não demonstrar. Mas seus olhos eram como água cristalina e todos os sentimentos da ruiva transpareciam por eles.

—Está curiosa, não é? –Ele riu.

—Na verdade nem tanto.

—Posso te emprestar se quiser.

—É sério? –Evans disse animada, ainda sem acreditar que ele estava sendo tão legal.

—Se você desistir da ideia de ir conosco. –Ele sorriu e ela arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços.

—Pode ficar com a sua capa idiota se quiser então.

—Evans, por favor, eu sei que me odeia, mas só dessa vez, faça o que eu peço.

—Eu vou, não há nada que possa fazer para me convencer a desistir da ideia.

—Essa rebeldia repentina é alguma tentativa de punição?

—Por favor, tenho coisas melhores pra fazer do que ficar atacando você por existir. –Ela riu irônica, fazendo a raiva que ele estava tentando controlar aumentar ainda mais.

—Como se agarrar com o Diggory?

—É, como me agarrar com o Amos. Me agarrar com quem eu tiver vontade. Minha vida não é da sua conta, Potter!

—É perigoso, caralho, ainda não entendeu?! –Gritou.

—Ah, qual é, você só não quer que eu vá para evitar a responsabilidade caso algo aconteça comigo. Sei que estamos indo com o mesmo objetivo, mas é cada um por si quando chegarmos lá, não se preocupe.

—Não pode estar falando sério.

—Pois estou e eu acho melhor você parar de tentar me convencer do contrário. –Lilian disse, convencida. –Aqui estão a lista dos livros. Remus e eu estamos responsáveis pela ronda de hoje então sugiro que os pegue esta noite. Precisamos começar logo.

A ruiva tirou um pequeno pergaminho do bolso e entregou nas mãos do castanho que ainda parecia furioso. Em seguida, ela deu as costas, deixando-o sozinho e voltando para o lufano que mantinha os olhos fixos nos dois mesmo que de longe.

...

—Lupin, posso falar com você? –Amos Diggory chamou ao encontrar o monitor conversando com Frank Longbottom no corredor.

—Claro. –O monitor disse, estranhando a situação. Os dois se afastaram no exato momento em que Alice chegou, deixando-os a sós também.

—Eu sei que você e o Potter são amigos e por isso não falei com você antes, não sabia qual seria sua reação, mas acho que se fosse comigo eu gostaria de saber.

—O que aconteceu? –Questionou, preocupado.

—Quando ele e Lily brigaram ele me disse uma coisa que me deixou bastante preocupado. E eu sei que posso estar exagerando, mas achei melhor perguntar de uma vez.

—Olha, Diggory eu sei que você e a Evans estão se aproximando e que o James é insuportável quando se trata dela. Posso falar com ele se você quiser.

—Não é isso, embora também esteja incomodando. Eu acho que ele é um lobisomem.

—O quê? –Remus perguntou, achando a situação um tanto cômica.

—Eu sei que parece idiotice, porque Dumbledore nunca permitiria que lobisomens entrassem na escola. Mas eu não sei, a maneira como ele falou... E quando perguntei...

—Ele confirmou?

—Não negou. Perguntou se eu tinha medo dele agora. Eu não sei o que pensar, Lupin. Essas criaturas são cruéis, não se importam em matar. Ele é seu amigo e eu entendo o quanto deve ser chocante, mas se isso for verdade, ele é um monstro e mataria até mesmo você se o encontrasse durante a lua cheia.

—Acho que se James fosse um lobisomem eu já teria notado, Diggory.

—Ou não. Ele sempre foi irresponsável, pode sair do salão comunal durante a lua cheia e vocês apenas pensariam que ele está aprontando alguma. Eu preciso que fique atento, Remus, se isso realmente for verdade, estamos todos em perigo.

—Prometo que ficarei de olho.

—Eu agradeço muito.

O monitor deu as costas, marchando em direção ao seu quarto aonde encontrou seus amigos. Peter jogava sapatos para o alto enquanto James os acertava com azarações, já Sirius estava sentado em sua cama, pensativo.

—Por acaso disse ao Diggory que é um lobisomem? –Remus questionou e o amigo se virou para ele, lhe dando uma rápida olhada.

—Estupefaça! –James executou o feitiço, acertando em cheio e jogando o sapato do outro lado do quarto. –Não, eu disse que o amarraria no salgueiro lutador durante a lua cheia, é diferente.

—E por acaso pensou no que aconteceria caso ele resolvesse seguí-lo durante a lua cheia quando disse isso? Porque ele vai encontrar um lobisomem, mas não vai ser você, além de três animagos não registrados.

—Relaxa, Moony. –O amigo tentou acalmá-lo. –Diggory está irritado, mas não vai nos seguir porque sabe que vai ser perigoso se eu estiver falando a verdade.

—Ou ele pode assumir o risco e ir assim mesmo. Ele não aguenta mais você enchendo o saco da namorada dele, Prongs, e se ele espalhar esse boato entre os alunos todos pedirão sua expulsão.

—Em primeiro lugar, Evans não é namorada dele. –O monitor revirou os olhos. –E em segundo, se isso acontecer não vai funcionar porque eu não sou um lobisomem, sou um cervo.

—James, eu não tenho controle sobre a minha transformação e os professores quase me expulsaram da última vez com o Snape. Se acontecer de novo, eles não vão hesitar.

—E é por isso que estamos aqui. Não vamos deixar acontecer de novo, Moony. –Ele se virou para o amigo, tentando confortá-lo. –Não se preocupe, não vou mais tocar no assunto com o Diggory.

—Obrigado. –Ele sorriu, se sentindo mais aliviado. Seu amigo podia ser um tanto impulsivo, mas sempre cumpria o que prometia. –E você, Padfoot? O que houve?

—Tem alguma coisa muito errada com a Marlene.


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Notas finais do capítulo

E então?? Antes que vocês ameacem matar o James de novo (isso vem acontecendo muito kkkkkkk) só queria dizer que os dias do James Potter babaca estão contados rs
O que vocês acham que tá acontecendo com a Lene??
Mereço recomendações? DIZ QUE SIM, DIZ QUE SIM, DIZ QUE SIM ❤ Favoritos? Comentários? Deixem pra mim e façam de mim a autora mais feliz do mundo!
Beijinhos!