Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 30
Atentado


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/I3cNqSJ3N0I-David vai salvar Amara.
https://youtu.be/spc23AQdv7A-Amara salva David.
https://youtu.be/CkAOO5Y133Y-Amara rises.



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P.O.V. David.

Os Cavaleiros atacaram. Eles pegaram as duas irmãs. Gwendolyn e Amara.

Quando ela descobriu que eu era um deles ela ficou realmente magoada. É claro.

Flashback On.

Quando eu cheguei no meu apartamento ela estava me esperando sentada numa poltrona.

—Oi amor...

—Pare.

—O que?

—Pare de mentir. Você não tem mais que fingir. E eu tão preocupada em proteger você, te manter a salvo... sou realmente uma idiota. Você me enganou direitinho! Deve estar orgulhoso. Seu Deus deve estar muito, muito orgulhoso.

—O que?!

—Maldito! Infeliz! E quando planejava me contar que era um deles?! Um Cavaleiro da Ordem de São Cristóvão?! Desde quando sabe sobre mim?

—Amara...

—Desde quando?! Seu nojento! Maldito! Desgraçado! Quero que apodreça no inferno!

Ela me atacou, partiu pra cima de mim.

—Eu sinto muito.

—Sente muito?!

—Eu mereço. Eu mereço o seu ódio.

—É. Saiba que eu te odeio! Do mesmo jeito que eu te amava antes, na mesma intensidade, agora eu te odeio! Seu infeliz sem vergonha!

Amara estava chorando de ódio, de fúria, de raiva. De tristeza.

—Desde quando você sabe sobre mim?!

—Desde antes te conhecer oficialmente.

—E ainda assim, depois de tudo... tudo o que eu te contei, tudo o que aconteceu, deixou eu... me aproximar de você?! Sabendo de tudo o que os Cavaleiros planejavam fazer comigo e com a minha família, do que já tinham feito, fez amor comigo a noite toda, roubou minha virgindade, seu imundo infeliz?!

—Eu sinto muito, se eu soubesse o que eu sei hoje, se eu me sentisse como me sinto agora... eu nunca teria...

—Cala a boca! Eu... eu te amava... me sentia feliz quando você me abraçava, eu me sentia segura... Pensava que era uma boa pessoa, acreditei em você!

Então, Amara começou a entrar em pânico.

—Amara. Amara, respira. 

—Não! Não! Me deixa em paz! Não chega perto de mim!

Ela saiu correndo e bateu a porta.

Flashback Off.

P.O.V. Amara.

Eu corri o mais rápido que eu consegui. Velocidade de vampiro e tudo. 

Voltei pra casa, contei pra minha mãe o que tinha acontecido, minha irmã estava lá e eles atacaram a casa. Deram tiros com quilos de verbena e agora estou amarrada á uma árvore e amordaçada, meus pulsos estão esfolados e estou tentando achar um jeito de sair daqui.

Onde quer que o aqui seja. Então me ocorreu, eles tem a minha família, eles pegaram a minha mãe, a minha irmã e provavelmente meu pai.

Não sei onde estou, está escuro, estou amarrada á uma árvore e tem várias outras á minha volta. E então... Puff. Ele apareceu e eu me debati, mas senti a verbena nas cordas esfolando os meus pulsos a minha cintura.

P.O.V. David.

Ela estava apavorada, ferida, fraca. Vi as lágrimas nos seus olhos, seus lindos olhos castanhos.

—Amara.

Disse, desamarrando as cordas que prendiam as mãos dela, seus pulsos estavam em carne viva. Efeito causado pela Verbena.

Tirei a mordaça dela.

—Veio terminar o que começou?

—Não.

Ficamos a centímetros de distância, olhando olho no olho, nós dois chorando, ela enroscou os dedos no meu cabelo.

—Eu amei você. Eu ainda amo. Mas, você precisa me matar.

—O que?! Não.

—Você precisa. Eles não vão só me matar David. Eles vão me queimar viva. 

—Amara...

—Eu estou apavorada. Eu não quero morrer, mas se vou ter que morrer, pelo menos vou tirar deles a satisfação de me ouvirem gritar e de fazerem da minha morte um show. Queime o meu cadáver David. Queime tudo. Não deixe nada. Ou eles vão pegar como troféu.

—Amara...

—A adaga. Eu menti. É enfeitiçada. Você ainda tem?

—Tenho.

—Então, use. Me mate. Por favor, me mate. Me poupe desta dor, desta humilhação. Você me deve essa.

Cara, isso é horrível.

—Por favor David. Por favor, entenda.

—Eu entendo. Eu amo você.

Tirei a lâmina do bolso de trás da calça jeans e coloquei no pescoço dela. Ela fechou os olhos. Mas, eu não era forte o suficiente.

—David, por favor. Estou pronta.

P.O.V. Amara.

Os Cavaleiros vieram, armados com tochas, com armas de fogo, coletes á prova de bala.

E eles feriram o David. Consegui me soltar e antes de terminar, eu o alimentei com o meu sangue para curar os ferimentos já que ele estava á beira da morte.

—Bruxa!

Me ajoelhei na frente do corpo inconsciente de David.

—Nossa eternidade começa agora.

Olhei bem na cara do caçador.

—Vai pro inferno seu filho da puta!

E quando o idiota tentou atravessar uma espada no David eu me enfiei na frente de propósito.

—Não! Não!

—Amara? Amara!

David tentou me alimentar com o seu sangue, mas com todas as forças que eu ainda tinha eu cuspi.

—Amara.

Senti os braços dele ao meu redor, me abraçando e olhei para o caçador. Ele parecia chocado.

—Você pode até me levar, mas não vai me levar viva.

—Amara.

—Você as encontrou? Elas estão bem? Minha mãe, minha irmã? Elas estão a salvo?

—Sim. Elas estão á salvo.

P.O.V. David.

Amara estava morrendo, ela estava morrendo e era minha culpa. Ela me ensinou um truque, uma habilidade que eu nem sabia que eu tinha. E tentei usar nela.

—Não funciona. Eu não consigo tirar a sua dor.

—É porque agora eu não sinto dor.

—Não.

—Está tudo bem. Eu te perdoo. Eu estou nos... nos braços do meu primeiro amor,  o primeiro homem que eu já amei, o homem que eu sempre vou amar.

E ai... ela morreu.

P.O.V. Isaiah.

Ver aquela cena... a garota era a imagem cuspida da minha filha. A minha filha também morreu, com uma flecha no coração.

—Bem, onde estávamos? Sim! Estávamos rezando! 

—Não! Como minha irmã, eu escolho á morte ao seu maldito fanatismo! Eu sou uma bruxa! E me orgulho!

—Sua vez, abominações! De queimar!

O filho do meu melhor amigo pegou uma tocha, mas a tocha apagou.

—Chega!

Quando nos viramos para olhar... ela estava viva, levitando.

—Eu lhes ofereço uma chance de sobreviver a esta noite. Se rendam! Melhor ainda, convertam-se.

Ela os forçou a rezar. Uma oração pagã.

—Muito bem, mas meu pai, com que facilidade vocês se viram contra o seu falso Deus!

—Você não é uma bruxa. O que diabos é você?

—Eu sou a Criança da Profecia!

E elas os queimou vivos.

—Levante-se irmã!

A irmã mais velha, Gwendolyn ressuscitou. O ferimento simplesmente fechou e ela voltou da morte.

—Levante-se irmão!

Ela trouxe dois bruxos de volta da morte. Então... desceu e seus olhos voltaram a ter pupilas, ela começou a piscar.

—Bem, isso foi irritante.

Irritante?

—Irritante? Você... incinerou dois dos meus melhores homens e colocou-os de joelhos antes disso e você descreve como irritante?

—Não é minha culpa que os seus Cavaleiros acreditam em qualquer coisa. Se falarem que o céu é rosa, eles acreditam. Metade destes imbecis não reconheceria uma bruxa nem se ela os mordesse.

—O que diabos é você?

—Sou uma bruxa Levesque/Petrova primogênita, com uma mãe híbrida e um pai vampiro. Sou aquela que vai unificar todas as facções e é melhor começar a rezar, porque depois dessa... eu vou atrás de vocês e vou despedaçar cada Cavaleiro da casca até a alma.

Ela começou a sair da floresta.

—Alguém vai querer tentar me impedir?

Um dos meus guerreiros tentou. Mas...

—Tédio.

—Você... você simplesmente acenou a sua mão e o cérebro dele derreteu?

—Ah, caçador como você é bobo. Vamos família, vamos pra casa. Estou com fome.

Ela fez tudo aquilo estando dentro de um círculo de sulfeto de ferro que era para impedi-la de fazer qualquer tipo de magia!

—Isso não acontece. Isso não acontece.

—Aparentemente, acontece. Agora eu vejo, eu vejo que... ela é muito melhor do que você jamais vai ser... Isaiah. E eu. Ela é melhor do que nós dois. 


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