Amor e Vingança-Reneslec escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Charlotte Montrose Notthingham


Notas iniciais do capítulo

Não quero desvalorizar o trabalho de ninguém. Todo trabalho honesto pra mim é lucro, mas a personagem é patricinha e entojada.
https://youtu.be/6P9YYtXGGxg-Gideon descobre sobre Gwen.



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P.O.V. Charlotte.

Ela é uma esquisita e a mãe dela também. Sempre que eu entro no quarto delas desde que éramos crianças eu vejo todos aqueles livros velhos, velas, ervas e várias outras coisas.

Depois da entediante aula de álgebra era finalmente hora do almoço.

—Desculpem, mas estamos com um problema na pia e portanto não conseguimos cozinhar nada.

—O que?!

—Problema na pia? Que tipo de problema?

—Eu não sei. Infelizmente eu sou só a cozinheira.

—Posso olhar?

—Olhar o que?

—A pia senhora.

—E o que você entende disso?

—A senhora ficaria surpresa. Eu vou trocar de roupa e pegar as ferramentas no armário do Bob.

—Bob?

—O zelador!

Ela saiu e voltou usando uma calça jeans rasgada, blusa regata branca com uma blusa xadrez azul aberta e moletom. Estava carregando uma caixa daqueles funcionários medíocres.

—Que roupinha horrível.

A esquisita prendeu o cabelo num coque e se enfiou embaixo da pia.

—O seu sifão está quebrado. A água está vazando. Vai precisar de um novo. Um sifão sanfonado de dez centímetros.

Ela saiu de debaixo da pia.

—Onde fica o registro?

—Lá fora.

—Onde exatamente?

—Eu não sei.

P.O.V. Gwendolyn.

Vou pegar um atalho. Recitei um feitiço que congelou a água dentro dos canos e troquei o sifão. Então, descongelei a água.

—Pronto. Tenta agora.

A cozinheira abriu a água e ela desceu certinho.

—Impressionante.

Então, o zelador veio.

—Obrigado pelo empréstimo Bob.

—Disponha.

O almoço foi feito e servido. Então, eu vi o colar no pescoço dela.

—Belo colar.

—O que? Oh, obrigado.

Ela recolocou o uniforme e o colar sumiu.

—Onde está o seu colar?

—Eu guardei Charlotte.

Próxima aula, biologia.

P.O.V. Gideon.

Conserta pias, encontra corpos. Será que há algo que ela não faça?

—Boa tarde, alunos. Para quem não me conhece, eu sou a senhorita Clarke. Professora de biologia e hoje vamos fazer teste de tipagem sanguínea.

—Espera, o que?!

—Tipagem sanguínea. É só um furinho no dedo.

—Não é com isso que eu to preocupada. Todos esses adoráveis alunos, sangrando ao mesmo tempo, nessa mesma sala. É, é demais pra mim.

—Se sair vai ficar com zero na minha matéria.

—Que droga.

Conforme os alunos iam furando os próprios dedos ela ia ficando cada vez mais desconfortável.

—Passa mal com sangue, Cullen?

Charlotte começou a esfregar o sangue na cara dela. Ela virou o rosto.

Vi o reflexo dela na janela, os olhos estavam de um azul frio e morto. Fiquei chocado.

Ela saiu correndo.

—O que foi aquilo?

P.O.V. Gwendolyn.

Todos aqueles humanos sangrando ao mesmo tempo. 

—Ei gatinha, está perdida?

—É? É isso o que você vai fazer comigo? Bom, acho que eu vou gostar dessa brincadeira.

Ele estava pensando em me violentar, então eu deixei ele me levar até o beco. 

—Sabe, Londres é uma cidade perigosa.

—Tem razão. Londres é uma cidade muito perigosa.

—Cacete!

Enfiei as minhas presas no pescoço dele e desta vez, bebi até não sobrar nem uma gota.

—É o que você ganha por tentar violentar garotas inocentes.

E agora? O que eu faço com esse cadáver? Já sei. A floresta. Vão achar que um animal o matou.

Carreguei o corpo até a floresta larguei-o lá e voltei para a escola. Já estava escuro. Eu não podia entrar pela porta da frente, ainda mais toda cheia de sangue do jeito que estava, então facilmente pulei o muro, escalei o prédio e cheguei até a janela do meu quarto. Só que a mesma estava trancada.

—Droga. Já sei. 

Coloquei a mão na janela e recitei o feitiço.

—Salte.

A janela abriu, mas fez muito barulho. Entrei rápido e a tranquei.

Então, percebi que... eu tinha acabado de matar uma pessoa.

P.O.V. Charlotte.

Eu ouvi o barulho, vindo do quarto ao lado. O quarto da esquisita. E eu não fui a única.

—Gideon? O que tá fazendo aqui? É a ala feminina.

—Eu vi alguma coisa entrando pela janela.

P.O.V. Gwendolyn.

Eu tirei o uniforme ensanguentado fora, estava chorando, desesperadamente. Eu sou uma assassina.

Joguei o na lareira.

—Incendea.

O feitiço fez as chamas acenderem. Corri até o banheiro, enchi a banheira e comecei a me lavar. Me esfreguei tentando tirar todo aquele sangue.

—Respira Gwen. Respira.

Depois de me lavar, me sequei, lavei o banheiro e voltei para a cama.

No dia seguinte, tentei agir o mais normalmente possível. Infelizmente o normal insiste em fugir correndo de mim.


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