Thema Nr1 escrita por Berka


Capítulo 8
Complicações


Notas iniciais do capítulo

Complicações;
Conforto;
Frustração.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/77065/chapter/8

- Tom! - uma voz soou da porta. Meus olhos não vão abrir, nem que eu queira. O sono é maior. - Thomas! - a voz insistiu. Droga! Levantei da cama ajeitando minha calça de moletom, enquanto bocejava. Esfreguei meus olhos e mes espreguicei lentamente. Abri a porta colocando meio corpo para fora.

- Bill? - antes que pudesse realemnte acordar, ele entrou com tudo em meu quarto e fechou a porta bruscamente. Pela pouca luminosidade do quarto, ainda deveria ser madrugada.

- Eu tô com medo! Ouvi umas discussões na casa da Kris e choros. O que tá havendo?! - ele falou apavorado. Senti um soco no estômago temendo o pior. No silêncio do quarto ouvia-se os soluços dela, que realmente parecia estar desesperada.

- Fica aqui, eu vou até o quarto dela! Não faça barulho! - tentei acalmá-lo e abri a cortina da mina janela. Passei pela escada de emegência até a varanda do quarto dela, então bati no vidro o mais leve possível. E se Peter tiver feito algum mal a ela? - Kris, você tá aí? - olhei pelo vidro. Ela estava sentada no chão agarrada aos joelhos, de cabeça baixa. - Kris, abre aqui! - ela me ouviu e abriu a porta de vidro. Rastros de lágrimas passavam por seu rosto.

- Tom? - ela me encarou chorando e agarrou-se em mim. Abrecei Kristin e afaguei seu cabelo, levando-a até sua cama.

- Eu tô aqui, calma... O que aconteceu? - perguntei nervoso, enquanto ela soluçava contínuamente. Sentei ao seu lado e segurei suas mãos.

- Peter... - ela falou sussurando. Aquele idiota! - Eu cheguei pela sala hoje a noite, fazendo o mínimo de barulho possível. - ela engoliu as lágrimas. - Mas depois que você saiu da minha varanda ele apareceu. Ele viu que eu tinha saído e ficou esperando acordado lá no quarto. Minha mãe tentou falar pra ele se acalmar... - ela deixou escapar mais lágrimas. - Mas ele não desistiu, então veio até aqui e começou a berrar comigo! Ele tentou me machucar! - olhei desesperado para seus braços que tinhas manchas vermelhas feitas por mãos grandes. Começei a ficar descontrolado. - Se minha mãe não tivesse impedido... Agora ele a arrastou para o quarto e não vai deixá-la me ver! Quero sair daqui, mas tenho medo pelo que pode acontecer a ela! - agora Kristin abafava o choro para que não denunciasse minha presença.

- Kris, ele não vai fazer nada a ela... - falei acalmando-a. - Vem pro meu quarto, por favor! Lá você vai ficar segura, e se qualquer coisa acontecer, nós vamos saber! - falei aproximando-a de meu peito e a abracei. Ela acenou com a cabeça e levantou-se.

- Tudo bem. Obrigada, Tom. - ela continuou chorando. Kristin me deixa totalmente desarmado ao vê-la chorar. Puxei a garota até meu quarto, enquanto Bill esperava ansioso.

- Kris! Como você está? - Bill falou abraçando-a. Ele quase chorou ao vê-la naquele estado.

- Bill, espera lá fora. Já te explico tudo. Kris precisa descansar... - passei a mão em mais uma coberta e levei Kristin até a cama, puxando Bill para o corredor junto comigo.

- Cara, o padrsto dela descobriu que ela saiu escondida com a gente e bateu nela! - eu sussurrei para que não acordasse meus pais.

- O quê? - Bill deu um pulo. - Como assim? O que vamos fazer? - ele gritava em tom baixo.

- Nada, por enquanto. Ninguém vai nos dar razão. - falei irritado. - Vamos protegê-la. - Bill acenou com a cabeça.

- Bom, então vou dormir agora. Qualquer coisa me chame, tá Tommie? - ele franziu a testa. Concordei. Voltei ao quarto e tranquei a porta.

- Kris? - ela estava deitada em minha cama virada pra parede chorando. Sentei ao seu lado e afaguei seus cabelos.

- Tom, eu odeio ele. - ela falou baixo, com nojo.

- Calma... Cara, eu não sei o que fazer! - eu realmente estava em pânico. Não queria vê-la sofrer.

- Só não me deixe sozinha! - ela sussurrou quase sem voz, encarando a parede fixamente. Sorri fracamente e ajeitei-me ao seu lado, por de baixo das cobertas. Suspirei e falei ao seu ouvido.

- Pode ficar tranquila. Estou do seu lado. - deitei minha cabeça no travisseiro e esperei que ela dormisse. Senti o cheiro doce de seus cabelos, o toque suave de sua pele. Eu não vou deixar que ela sofra.

Passei a noite cuidadando dela, prestando atenção ao seu sono e atento aos sons da casa ao lado. Tudo tranquilo e sereno. Cheguei perto da cama e ajeitei o cobertor que a cobria, mas com cudado para não acordá-la. Desci as escadas silenciosamente enquanto a casa dormia. Fui até a cozinha para preparar o café para Kristin, com suco e torradas. Droga, tenho que fazer compras! Subi as escadas com a bandeja e abri a porta do quarto. Bill estava lá, conversando com ela carinhosmente.

- Bom dia. - falei baixo.

- Oi Tom. - Kris sorriu sem graça.

- Bom dia, Tommie. - Bill levantou da cama.

- Trouxe seu café. - falei colocando a bandeja no criado mudo ao lado da cama. Kristin sorriu e sentou-se melhor.

- Muito obrigada. - respirou fundo. - Por tudo. - ela segurou minha mão. Bill me encarou e sorriu de lado, nos deixando a sós.

- Tá melhor? - sentei na beirada da cama. Queria beijá-la com toda a minha vontade, mas eu iria respeitá-la. Não era o momento.

- Tô sim, obrigada. - Kristin sorriu e sentou-se. Eu estava perto dela, muito perto. Perigosamente perto. - Preciso te falar uma coisa. - ela me tirou do transe.

- Claro. - sorri perto de seu rosto. - Pode falar.

- Você é mutio legal, cara. - ela sorriu e piscou lentamente. De novo me descontrolei.

- Kris, posso fazer uma coisa? - pedi com a voz tremendo.

- Pode. - ela falou carinhosamente. Pronto, foi o que eu precisava ouvir. Beijei seus lábios num selinho prolongado.

- Desculpe, não resisti. - falei preocupado e ela riu. Ajeitei-me e peguei a bandeja. - Coma.

- Tudo bem. - ela comeu delicadamente e bebeu todo o suco. - Pronto.

- Ótimo, agora acho melhor você voltar para seu quarto. Se sua mãe perceber sua falta, aí vai ser complicado. Vou estar aqui ao lado, okay? - peguei a bandeja e coloquei ao lado.

- Sabe, quando você perguntou se podia fazer algo, pensei que você fosse me atacar. - ela riu. Franzi a sombrancelha.

- Então se eu fosse te atacar você deixaria? - perguntei mexendo o piercing.

- Diria que sim, mas não deixaria. Só pra te provocar. - ela gargalhou e saiu da cama, ficando de pé em frente a mim.

- Sua besta. Já falei pra não me provocar, você não me conhece. - falei com um sorriso pervertido no rosto e a puxei para meu colo.

- É verdade, você falou. - ela se desvencilhou de meus braços e foi até a janela. - Mas eu não vou te obedecer. - ela riu e foi pro quarto. Kristin, pare de me provocar! Estou ficando louco!

Deitei na cama para aproveitar os poucos minutos de sono que me restaram, até aspirar seu cheiro. Meu corpo todo se contaminou com aquele perfume, até sentir que estava exitado. Tom Kaulitz, pare já com isso! Kristin é diferente, nem tente nada! Virei-me de ládo e tentei pensar em outra coisa, mas um único pensamento martelava minha mente. Ela domiu comigo e eu nem fiz nada. Retardado!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Peter mostrando as garras. ;@



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Thema Nr1" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.