O Jogo escrita por Josi3l3


Capítulo 6
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde..
Perdão pelo sumiço, vou explicar ali embaixo.
Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769812/chapter/6

Cap 5

 

Isabella estava irada.

Ao chegar em casa e se ver sozinha as lembranças do seu tempo com Santiago inundaram sua mente.

Malditos Cullens.

Seu coração sangrava novamente, era culpa dos Cullen ela reviver a dor de perder seu vampiro. Ela precisava de uma válvula de escape. Urgente.

E já sabia onde conseguir. Não seria tão sangrento quanto gostaria mas iria aplacar um pouco do ódio líquido que corria por suas veias.

Pegou um pequeno frasco com ácido que mantinha na mala com seus instrumentos favoritos.

Um única gota foi colocada diretamente em sua garganta. Ardeu como o inferno mas faria o trabalho. Ligou o aquecedor no máximo e depois de um banho escaldante que deixou sua pele vermelha e irritada deitou na cama. Logo Charlie estaria em casa e ela precisava parecer muito doente.

Quando Charlie Swan entrou na porta de sua casa o calor o pegou de surpresa. Nunca deixou o aquecedor chegar ao seu limite mas parecia que sua filha não pensava da mesma maneira.

Chamou por ela contudo não houve resposta. Subiu até seu quarto onde a porta aberta mostrava Isabella deitada na cama embaixo de vários cobertores. Se apressou até a cama.

― Bella??

Ela o olhou com olhos febris. Sua pele com uma leve camada de suor.

― Pai? ― Mal a palavra conseguiu sair por seus lábios.

― O que aconteceu?

― Frio. Dor.

Ele devia ter tomado melhores precauções, sua filha estava ardendo em febre e era tudo sua culpa por não precavê―la do tempo ruim de Forks.

Sem mais ele a pegou no colo arrumando um cobertor em volta dela, a levando até sua viatura. Partiu imediatamente para o hospital. Não iria deixar nada acontecer com sua filhinha.

Com o rosto escondido Isabella sorri e apalpa o minusculo frasco que havia escondido. Era sempre fácil demais. Mesmo um hospital em uma cidade mínima como Forks deveria ter doentes terminais. Ou quase lá. Ela poderia então descarregar suas frustrações.

 

Edward PDV

Depois que Isabella Swan saiu do refeitório o burburinho sobre ela se tornou muito pior. Com uma cara de raiva Jasper levanta da carteira.

― Não posso continuar aqui. ― Eu e Emmett vamos logo atrás. ― Me diga novamente Edward porque nos sujeitamos a esse martírio?

― Por Carlisle e Esme. ―  Emmett responde no meu lugar.

― Você tem noção que eu matei exércitos inteiros de recém criados? ― Ele pára no meio do estacionamento vazio. ― Que eu sou um dos vampiros mais temidos que andam sobre a terra?

― E?

― Não vou continuar me sacrificando por Carlisle e Esme. ― Ele rosna. ― Eu os respeito mas chega desse teatro.

― Jasper. ― Eu começo mas não sei como continuar, verdade seja dita eu o entendo. Odeio essa charada de adolescentes.

― Viu? Você odeia isso tanto quanto eu.

― O que tem suas calcinhas numa torção hoje? ― Emmett pergunta.

― Cale a boca Emmett, sua bravata de positividade não é bem vinda no momento. ― Jasper vira e segue em direção a floresta. Com um último olhar para os lados ele some de vista.

― O que acabou de acontecer Edward?

― Não tenho certeza Emmett mas acho que estamos chegando num ponto sem retorno com Jasper.

 

Eu queria poder discordar de Jasper, mas a verdade era que eu queria ficar o mais longe possível de Forks High School, o que por sermos filhos do notório Dr Cullen não acontecerá.

Fui em direção a minha próxima aula.

Ao sentar na minha classe peguei os pensamentos de Mike Newton sobre Isabella Swan não estar na sala. Então ela seria minha colega nessa matéria.

Como o único lugar disponível era ao meu lado ela provavelmente seria minha parceira. Hum, talvez eu devesse caçar mais tarde. Para não correr riscos com uma humana tão perto de mim.

Quando chegamos em casa Esme não estava e Jasper ainda não chegara, convidei Emmett para caçar comigo. Não fomos muito longe, pegamos alguns herbívoros que pastavam por perto. Logo passamos o rastro de Jasper e o seguimos.

Ele estava sentado na ponta de alguns penhascos tinha o semblante cansado e resignado. Sentamos ao seu lado em silêncio.

― São mais seis meses não é? ― Ele perguntou depois de um tempo.

― Sim. ― Respondi sabendo que ele perguntara sobre o tempo restante na escola.

― Eu não sei se aguento.

― Vamos estar lá com você. ― Emmett comentou.

― E o que fará se eu sair em um frenesi de sangue no meio dos adolescentes.

― Você nunca faria isso.

― Não por sede. ― Ele segura os cabelos. ― Mas por odiar essas crianças. A futilidade deles me deixa fervendo.

Eu queria garantir que poder dar uma garantia a ele. Dizer que somos mais fortes que isso, infelizmente a verdade é que até mesmo eu já pensei inúmeras vezes em arrancar alguns pescoços naquela escola.

Apertei seu ombro com uma mão tentando passar o que não sabia colocar em palavras.

 

Jasper PDV

 

Sinto o apoio de Emmett e Edward, depois que Alice foi embora não achei que poderia continuar nessa família. Mas além de um épico sermão de Esme meus irmãos garantiram que eu não me sentisse solitário ou descartável.

Edward foi o que mais me surpreendeu, o achava cheio de si e egocêntrico, e mesmo que ele conhecesse minha opinião sobre ele, quando viu em meus pensamentos que eu pretendia partir se opôs e ainda teve a capacidade de falar para Esme na minha frente o que eu pensei. Àquela foi feia, nunca imaginei a doce Esme com tanta raiva quanto aquele dia, quando ouviu que eu iria embora porque Alice não estava mais comigo. Desde então tenho um novo respeito pelo primogênito de Carlisle.

Ficamos naquele penhasco até muito depois do sol baixar no horizonte. Cada qual perdido nos seus pensamentos.

Por estar distraído não noto as intenções de Emmett até ele me empurrar do penhasco. Caio com um grito de susto, logo me recupero e salto de volta para cima mas os dois já estão longe restando o som alto das suas risadas.

― Emmett!!

Entre risadas e afundar a cabeça de Emmett numa poça de lama chegamos em casa. Mal entramos na porta sinto o clima tenso. Algo aconteceu.

Carlisle parado perto de uma janela tem o rosto sombrio. Poucas vezes nas décadas que o acompanho presenciei tal nível de raiva nele.

― Carlisle o que aconteceu? ― pergunto sério.

― Houve dois assassinatos no hospital hoje. ― Sua voz é apenas um grunhido.

― O que? ― Emmett tem os olhos saltados do rosto. ― Como isso aconteceu?

Carlisle de repente soca a parede de vidro fazendo uma chuva de cacos a nossa volta. Esme desce as escadas num átimo e para ao lado do seu companheiro o abraçando apertado. A raiva dá lugar a angústia e ele cai de joelhos no chão abraçando a cintura de Esme e afundando a cabeça no seu estômago. Respirando fundo ele começa a falar.

― Saí no meu horário normal do hospital e fui a Seattle com Esme, quando estávamos voltando Dr Gerandy me liga para dizer que uma paciente idosa Sra Cortês, que chegou hoje pela manhã faleceu durante o sono. ― A raiva volta ao tom de Carlisle. ― O problema é que ela estava saudável apesar da idade, o único motivo para ela ter ficado no hospital foi por ser hipocondríaca, a filha pediu para darmos tempo para ela retirar os remédios que a mãe tem em casa e substituir por paliativos. Conversei com a direção do hospital que não viram problemas não é um grande hospital mas a leitos até sobrando.

“Quando então Gerandy me liga minha surpresa não poderia ser maior. Porém ainda estava saindo de Seattle e o tráfego era pesado. Ao chegar no hospital vejo uma equipe correndo para o quarto de um paciente, era o Sr Newton ele estava com câncer e estava se recuperando bem até ter uma parada cardíaca pouco antes que eu chegasse. Mesmo com todos as tentativas de ressuscitação ele acabou falecendo.”

― Mas você disse que foi assassinato? ―  Emmett deu voz aos meus pensamentos.

― Sim, quando fui ao quarto ta Sr Cortês notei um odor característico de medo apesar de já estar fraco. Não havia nada fora do lugar mas vasculhando o quarto achei um travesseiro com o cheiro dela num armário. Onde as enfermeiras colocam as roupas de cama.  Havia outro cheiro mas era muito fraco quem quer que a tenha sufocado usou luvas.

― Você está dizendo que alguém sufocou uma senhora dormindo num hospital?

― Sim Jasper. Isso foi exatamente o que aconteceu.

― Mas você falou para alguém?

― E o que eu diria? ― Carlisle tinha os olhos brilhando com raiva. ― Não há um marca nela. Quando cheguei até o corpo dela até seus cabelos estavam arrumados. Nada que mostrasse que ela foi sufocada. É como se ela tivesse dormido e parado de respirar.

― Mas qual a ligação disso com o Sr Newton? ― Edward estava tão confuso quanto todos mesmo podendo ler os pensamentos de Carlisle.

― O sr Newton foi diferente. A equipe fez de tudo mas não obteve resultado, ele foi a óbito, quando me juntei a equipe para avaliar seus últimos exames tudo mostrava sua recuperação. Nada mostrou que seu coração estivesse afetado. ― Carlisle levanta e começa a andar de um lado ao outro. ― Porém quando me aproximei do corpo havia um cheiro que a anos eu não sentia. Nerium oleander. É um veneno muito potente, que ninguém dá atenção e pior do que isso é indetectável por exames clínicos depois que está no corpo, quem fez isso sabia o que estava fazendo, injetou diretamente no cateter que eram administrados seus remédios.

― Então alguém foi a um hospital matou duas pessoas e não há como provar isso?

― Sim Edward, quem fez isso sabia exatamente o que estava fazendo, se não fosse por nossos sentidos apurados eu também não ligaria os fatos. ― Carlisle então fixa sua atenção em Edward ― Eu preciso que você vá até o hospital e descubra quem fez isso, deve ter um meio de provarmos os crimes dessa pessoa.

― Eu devo então ler os pensamentos de cada pessoa no hospital para o que? ― Edward responde. ―  Carlisle sei do seu apreço pela vida humana mas não devemos nos envolver com suas vidas, se há um assassino por aqui ele errará em algum momento e será preso.

― Então devemos fechar os  olhos e deixar inocentes morrer?

― É exatamente o que deve fazer. ― Edward responde com calma. ― Há crimes pelo mundo todo, todos os dias pessoas desaparecem, são mortas ou machucadas, não é nosso lugar interferir com a vida humana.

― Eu não posso aceitar isso. ― Carlisle rosna ―  Como eu seria diferente dos monstros que fazem essas atrocidades se eu somente fechar os olhos?

― Você faz sua parte e tenta tornar tudo melhor. ― Quem responde é Esme que até então estava em silêncio observando seu companheiro.

― Esme?!!

― Venha meu amor. ― ela se aproxima dele pegando sua mão. ― Já chega de se martirizar por algo fora do seu controle.

Os dois saem em direção a floresta, Edward vai até a cozinha e volta com sacos para recolhermos os cacos espalhados pelo chão.

― Será que somente eu fiquei impressionada com o que Carlisle nos contou? ― Emmett pergunta.

― Eu não sei nem o que pensar Emmett. ― respondi, ― Mas tenho que ver a engenhosidade de quem fez isso, entrar num hospital e fazer algo assim tem que ter muito sangue frio.

― Vocês concordam que eu devo descobrir quem fez isso?

― Sim, pelo menos para ficarmos atentos.

Edward acenou com a cabeça concordando e começamos a limpar o chão.

Contudo se eu fosse sincero isso chamou minha atenção, quem quer que tenha feito era muito inteligente e ousado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá pessoal, e o que acharam?
Isabella já começou... essa menina não tem limites neh?

Então pessoal fui demitida T-T
Ai agora ficou mais difícil pra mim postar aki...
Mas estou escrevendo pelo celular já que não tenho PC.
Estou revisando o capitulo de Sedução e Vingança e hoje mais tarde ou amanhã eu posto.
Ahh também mudei de conta porque a pessoa aki tinha usado o e-mail pessoal para a outra. Agora tudo certo.
Bjos ansiosa pela reação de vcs....



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Jogo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.