End game escrita por Wiles


Capítulo 1
Carrego alguns problemas e fardos nos meus ombros


Notas iniciais do capítulo

Pensamentos aleatórios, obrigado por lerem e boa leitura a todos!



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Fazia uma noite gelada em Gotham o inverno havia chegado Bruce sentia na pele já embora seja traje fosse a prova de qualquer coisa praticamente, o floco de neve caia do céu ligeiramente quase não dando para ver, mas a cidade estava quieta o que é estranho para Gotham City, Batman havia encontrado apenas bêbados em sua ronda noturna pela a cidade, não havia crime e isso chamou a atenção talvez estava gelado demais para qualquer criminoso ficar nas ruas.

O morcego resolve fazer uma parada em um telhado de um lugar abandonado observando o porto por algum instante ele desejou estar em casa, levando uma vida normal talvez, mas isso logo foi apagado de sua mente quando uma figura minúscula apareceu cambaleando sentando no píer ele observou uns instantes antes de ter certeza de quem se tratava era Harley Quinn, a criminosa namorada do Coringa.

 Harley não havia percebido que morcego estava observando tudo que ela sentia era frio, seus ossos quebrava toda vez que o vento batia contra ela sua roupa estava rasgada, suas pernas arranhadas, seu rosto cheio de hematomas seus cabelos sempre tão bem alinhados estava uma bagunça, ela sentia sozinha, se sentia usada  não que das outras vezes ela não se sentisse assim mas Coringa nessa última briga havia exagerado ela não queria voltar não queria mais sabia que acabaria morrendo, Hera sua amiga mais próxima não estava disponível estava presa já um mês no asilo Arkham. A garota se encolheu abraçando os joelhos e se permitiu chorar desabafar deixar a sua dor sair, seu namorado ou ex agora não havia quebrado ela apenas fisicamente, mas principalmente mentalmente sua cabeça, sua alma estava despedaçada.

Batman se aproxima de Harley o mais devagar e sem fazer barulhos possível para não espantar a garota ele não saberia se aquilo era uma armadilha do seu arco inimigo ou se Harley apenas estava tentando escapar, ele enfim chega ao lado dela e olha sem demostrar alguma emoção

— Harley

Diz o morcego com a sua voz rouca habitual a mesma voz que colocava medo nos criminosos, mas Harley olha para ele ainda sentada no chão segurando seus joelhos surpresa com a figura ao seu lado encapuzada ela não sentia medo, mas era estranho ela se sentia segura até.

—Batman!

— O que faz nesse frio Harley? Você está tremendo.

—Hum passando o tempo talvez morceguinho, eu e senhor C achamos melhor dar um tempo você sabe ele tem gênio um pouco difícil.

Ela diz esboçando um sorrisinho de lado forçado, ela poderia ser tudo, mas não deixaria que ele a visse como ela realmente é seu sorriso sempre foi seu escudo e ela não abriria mão agora.

—Entendo, vocês brigaram novamente, você tem que fugir Harley, ele vai acabar te matando mais cedo ou mais tarde assim como todos a volta dele, ele te vê apenas como um brinquedo uma marionete para atender as suas vontades.

—Você não entende morcego, não tenho ninguém, não tenho nada as coisas não são tão simples assim eu, eu, eu...ele me caçaria e mataria a onde quer que eu fosse.

O morcego respira fundo e senta ao lado da garota surrada Bruce poderia estar em qualquer lugar que quisesse e com qualquer mulher, mas ele se sentia sozinho solitário um vazio enorme no seu peito desde quando seus pais morreram e nada preenchia.

—Mas se você tiver força de vontade Harley...todos nós merecemos uma segunda chance e você não morreu esta aqui ainda não acabou...

Harley não diz nada não precisava dizer nada, ela sabia que ele estava certo, mas que tipo de pessoa ela seria? Não poderia simplesmente esquecer e apagar as coisas que ela fez, mas ela não queria pensar nisso agora, então ela reuniu força que restava nela e chegou mais perto dele escorando seu ombro no morcego, Batman se assustou a princípio ficando tenso jamais teve Harley Quinn tão próximo de si assim demorou alguns instantes para ele ir relaxando aceitando a nova configuração.

—Você me odeia?

—Não, eu não te odeio você é uma das pessoas que o Coringa usou.

Harley se surpreende com a resposta, Bruce observa mais nitidamente que ela estava quebrada, um hematoma se formava debaixo dos seus olhos azuis, sua roupa de palhaça vermelha ocultava o sangue que saia da sua pele e sua maquiagem estava borrada não parecia de longe a Harley Quinn que ele conhecia seus lábios inchados deu um sorriso.

—Ei morcego hora de ir!

Ela se levanta com um pouco de dificuldade para ficar de pé seu salto se quebrou e ela de uma desequilibrada o morcego deu a mão para ela ajudando ela ficar de pé.

—Ir para onde Harley você não tem para onde ir, vai voltar para ele?

—Para onde mais eu iria?

—Talvez eu posso te ajudar.

Batman sabia que poderia morrer por isso, não sabia ao certo porque ofereceu a ajuda, mas não poderia deixar a garota naquelas condições sair por aí sozinha ainda mais sem condições de dar dois passos.

— E onde o morceguinho levaria uma garota?

—Em algum lugar onde ele não possa te pegar e onde seja quente você precisa cuidar desses machucados antes que infeccionem.

— Obrigada Bruce Wayne.

Batman sente um frio nas espinhas percorrerem como ela saberia sua identidade secreta? Será que Coringa saberia também? Ele tenta não demostrar emoção mas esteva com receio, Harley percebe que morcego ficou um pouco mais gelado e dispara sorrindo.

—Hum ele não sabe tudo bem não contei, as pessoas acham que sou burra não há necessidade de contar as coisas, mas eu percebo não sou a loira burra que pensam que sou.

— Você vai querer ajuda ou não?

Ela concorda se sentindo as pernas bambearam ficando fraca apagando, Bruce se apressa para evitar uma queda pegando Harley em seus braços ele não poderia descrever a cena alguma coisa puxava para ela, mas era errado isso, ele deveria levar ela para um hospital ou até mesmo para a polícia, mas não conseguia.

 O morcego pôs a loira dentro do carro e a levou para um lugar seguro uma casa que havia no subúrbio de Gotham a neve já havia caído pela a cidade quase toda, Bruce tira a garota ainda desmaiada no carro e leva para a casa, uma casa que ele mantinha sem saber o porquê mas que no momento agradecia aos seus por ter lá , ele coloca a garota frágil e delicada no sofá indo até um armário perto da cozinha tirando um kit de primeiros socorros, nesses anos de vigilante ele aprendeu algumas coisas com Alfred sobre como cuidar de ferimentos, ele tira as luvas das mãos e cuida dos ferimentos de Harley estacando o sangue procurando ser o mais delicado possível, a garota acorda um pouco desorientada olhando para a figura a sua frente acabando de pôr o ultimo curativo.

—Você vai ficar bem, ninguém sabe que você está aqui, você precisa tomar um banho há algumas peças de roupas no armário e alguma comida na geladeira.

Bruce se afasta pegando suas luvas pondo de novo, a loira se ajeita no sofá pegando uma coberta se cobrindo ela estava cansada a dor havia se aliviado um pouco.

—Eu...eu.

—Não precisa dizer nada, você tem que escolher Harley o que você quer, não conheço ninguém mais forte que você, não é o que somos por dentro é o que nós fazemos que nós definimos Harley.

Batman dá as costas deixando a garota na casa saindo pela a janela como sempre faz mais uma patrulha na noite a visibilidade havia diminuído o frio aumentando, mas o morcego nem se importou ele não sabia se acreditava ou confiava em Harley isso poderia ser um jogo perigoso de se jogar, mas ele estava disposto a jogar esse jogo e ver até onde iria, mas no fundo ele rezava para que a garota não voltasse mais para as ruas e deixasse de vez o palhaço do crime alguma coisa nela o fascinava.


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Notas finais do capítulo

É isso espero continuar escrevendo particularmente esse casal pra mim me atrai um pouco pelo perigo e as possibilidades e francamente a Harley tem que se livrar do Coringa e desse relacionamento abusivo mas enfim deixe opinião de vocês.



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