Rapidamente, aquele emaranhado de sentimentos dolorosos que Axel sentira ao abraçar Noah se transformou em paz. Ainda sentia medo de perdê-lo, mas naquele momento, sentindo o calor e o cheiro doce e empíreo que a pele dele exalava, só pensava que em não o deixar sozinho enquanto ele precisasse. Era estranho sentir-se daquele modo, afinal pouco se conheciam, mas à mesma medida tudo ali era honesto e espontâneo.

Quando aquele longo abraço findou, os dois se olharam. Enquanto admirava Noah sorrir cheio de futuro, Axel se prometeu:

“Não vou deixar esse enredo morrer. Não esse.”

E tímido, beijou-lhe na bochecha.