Brighter escrita por nerdsarehere


Capítulo 4
But if you take what's yours,


Notas iniciais do capítulo

AAAAH, desculpem pela demora, o Nyah! não estava funcionando naquele dia. ENJOY IT!



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Capítulo 4 - ...but if you take what's yours 

   Then I’ll take mine

   Must we go there, please not this time,

   No not this time

 

- B om dia, dorminhoca! — disse uma voz animada, e ela sentiu cutucões no lado do corpo. O ar tinha cheiro de muffins, e seu estômago roncou pedindo pelo café da manhã. Onde ela estava? E, mais importante, quem estava com ela?

Lily bocejou, sonolenta; passar a noite encolhida na poltrona do Expresso de Hogwarts definitivamente não era uma indicação ortopédica. Mas de quem era aquela voz? A menina havia voltado sozinha no trem, por causa de alguns papéis que precisara ler e analisar, coisas sobre a Grande Guerra — uma invenção maluca de McGonagall. O maquinista ainda reclamara que “estava fazendo viagens demais para transportar um passageiro de cada vez”. Ela não entendeu aquele comentário, mas decidiu deixar pra lá e aproveitar a viagem.

E, agora, aquela voz. Aquela voz que...

Ei, só um segundo.

— TEDDY! — a menina abriu os olhos rápido demais, e a claridade ofuscou sua visão, mas nada conseguia abalar sua felicidade naquele momento. Pestanejou, e então começou a dar pequenos beliscões pelo corpo do menino.

“Menino? Teddy já é um homem”, pensou ela. “Já nem devem mais chamá-lo de Teddy”. Imaginou, divertida, os colegas de trabalho de Teddy chamando-o de Ted ou Theodore, e precisou abafar os risos. Depois, decidiu analisá-lo melhor: estava mais alto, e as feições um pouco mais adultas. Como ela não percebera aquilo antes? Os olhos não estavam mais violeta, como sempre estavam quando ela era pequena, mas verdes como os do seu pai. Mas o cabelo...

Estava azul, como sempre. Sua cor favorita.

— Ei, ei, ei! — ele tentava fugir dos beliscões, rindo tanto quanto ela. — Quer me matar, é?

— Isso... é... sua... punição... por... não... responder... as cartas! — a cada palavra, ela tentava dar um beliscão; mas o garoto fora mais esperto e imobilizara os pulsos dela com as mãos. Ela parou de debater as mãos, e encarou aquele contato súbito realizado pelo amigo.

Rapidamente, Teddy soltou a pele de Lily.

— Eu avisei que o Ministério estava um caos — defendeu-se ele, sorrindo ao rever a garotinha de quem tanto gostava. — Tivemos três capturas, só na minha seção.

— Bom, o que está feito, está feito. Já estamos em Londres? — questionou ela, estranhando ainda estar dentro do trem, se Teddy também estava ali.

— Eh, não. Eu subi em uma parada no meio do caminho, para te encontrar antes.

— Ah — respondeu, simplesmente. — Devia saber.

Os dois se encararam por um longo tempo. Então Teddy fez cócegas em Lily, ela riu, e a tensão foi quebrada novamente.

— Como vão os estudos?

Ela revirou os olhos.

— E você ainda pergunta? McGonagall me acha tão brilhante que resolveu me prender em Hogwarts para analisar a Grande Guerra. Para analisar a Grande Guerra — repetiu, para se certificar que ele havia compreendido.

— É, eu percebi. — Ele pegou um dos cachos vermelho-azulados da menina, e começou a enrolá-lo entre os dedos. — Senti sua falta, bobalhona.

Ele suspirou, e ela percebeu que os suspiros dele poderiam ser coloridos, se quisessem.

— Eu também, Teddy — respondeu, olhando para o nascer do sol que se passava do lado de fora da janela. — Eu também.

 

 

— McGonagall é louca — comentou James, sacudindo a cabeça. — Totalmente pirada. Quero dizer, manter você presa lá só para fazer uma redação? Isso é birutice.

Todos estavam reunidos na cozinha dos Potter, animados, conversando sobre o desempenho de Lily em Hogwarts. Teddy se mantinha ao lado dela, como braço em volta de seus ombros, amuado por não ter a atenção da ruiva só para si. Ela contava como dera piruetas em seus treinos oficiais de vôo, como conseguira realizar um feitiço antes de todo mundo, na sala de aula, e em como tirara as maiores notas do ano em História da Magia; Harry e Ginny ouviam, cada um com um sorriso nos lábios, os dois satisfeitos, e os dois pensando em como a filha lembrava Hermione nos tempos da escola.

— Pelo menos eu consegui entregar o relatório em um dia — replicou a menina, levantando as sobrancelhas —, e pude pegar o trem no começo da noite. Mas fiquei exausta — confessou.

— E quantos centímetros tinha seu relatório? — questionou Albus, curioso. Lily fez uma careta, tentando se lembrar.

— Não tenho certeza, mas acho que... entre trezentos e trezentos e vinte.

Harry assobiou alto.

— Então — disse Ginny — minha filha é um gênio.

— Preferiria não ser.

— Porque...? — começou Albus, intrigado.

— Porque assim parariam de me comparar à tia Hermione — respondeu Lily, causando um acesso de riso nos pais e em Teddy. Era bom finalmente estar em casa, rodeada por aquelas pessoas novamente. Era bom finalmente conversar com seus pais, e rir deles mesmos.

Era bom ter Teddy por perto. De algum modo bizarro, ela se sentia segura com a presença dele — como se fosse aquela a atmosfera pela qual estivesse esperando durante um ano. Eles conversaram até tarde naquele dia, e Lily colocou os pais a par de sua vida em Hogwarts. Foi dormir às duas da manhã (mas, como Ginny comentara com certo orgulho ao fim da noite, era melhor ela ir se acostumando para quando “chegasse a hora”. Harry lhe deu vários olhares desconfiados depois disso).

As férias foram progredindo, relativamente tranqüilas. Ron e Hermione foram visitá-los pelo menos cinco vezes durante as duas primeiras semanas, trazendo consigo uma Rose e um Hugo mais grudados e parecidos do que nunca, e Lily e Teddy correram atrás das galinhas quando Ginny disse que gostaria de fazer ensopado para o jantar. Levou uma dentada de um gerbo nos arredores da casa dos Scamander, mas nada muito sério; nesse ritmo, quase na metade das férias já não tinham mais o que fazer, e passavam o tempo com longas e monótonas partidas de xadrez de bruxo (que quase sempre terminavam em batalhas entre as peças brancas de Teddy e as pretas de Lily).

Em uma terça-feira, quando Lily propunha que começassem logo a partida, Teddy interrompeu-a no meio da frase.

— O que você tinha pensado em fazer hoje, Lírio?

Ela piscou. Há quanto tempo ele não a chamava de “Lírio”?

— Eu... jogar xadrez, oras.

— Não, Lily, eu quis dizer de verdade — cortou ele. A menina ficou pensativa por alguns instantes, e ele aguardou pacientemente.

— Eu tinha pensado em... — ela encarou os próprios pés, que não paravam de se mexer em um ritmo frenético de nervosismo.

— Em...? — emendou Teddy, com uma expressão entre calma e divertida. Lily levantou os olhos e encolheu os ombros, como quem diz “tanto faz”.

— Faz algum tempo que os não vamos até a clareira. Eu... sinto falta de lá.

— Seu pedido é uma ordem, mestre Lily.

Ele colocou a menina nas costas, e gracejaram até a chegada na clareira, o lugar que há algum tempo atrás Lily costumava chamar “jardim das amoreiras”. Ela desceu das costas do amigo e se deitou sobre a grama. Teddy imitou o gesto dela, e ficaram ali por algum tempo.

 

Mas o coração de Lily estava conturbado com tantos sentimentos diferentes ao mesmo tempo. Raiva, indecisão, amor, serenidade — todos diferentes. E todos iguais.

E ela sabia que não conseguiria mantê-los em silêncio por mais tempo.

— Teddy?

Ele não respondeu. Ela chamou pelo nome dele mais duas vezes.

“Deve estar dormindo”, pensou.

— Já que você está dormindo, vou aproveitar e te contar alguns segredos — Lily falava cada palavra em voz baixa, com medo de que Teddy acordasse de repente e ouvisse aquilo que ela estava dizendo —, algumas coisas que não acho que seria saudável continuar guardando ao invés de te falar.

“A primeira é bem simples: eu te amo. Não é a verdade mais antiga, mas creio que seja a mais importante. Te amo porque seus cabelos são coloridos, e porque sua risada é maravilhosa, e porque seus pensamentos flutuam como as folhas que caem lentamente no outono; te amo porque você foi meu melhor amigo enquanto eu era pequena, e continuou o sendo à medida que eu fui crescendo.

“A segunda não é exatamente uma novidade, mas ainda assim eu gostaria de falar em voz alta: você é a pessoa mais importante para mim. Desde que me conheço por Lily, como James costuma dizer. Porque eu não penso em mais ninguém quando quero contar algo engraçado, ou tomar sorvete, ou passear pelo bosque Ok, eu penso em outras pessoas, porque não sou totalmente doida de só conseguir conviver com você e pensar em você, mas você é o astro dos meus pensamentos quando meu cérebro começa a funcionar.”

Ela fixou os olhos castanho-escuros nele, procurando qualquer sinal de que Teddy estivesse acordado, mas ele ressonava e seus cabelos azul-turquesa eram bagunçados pela brisa. Então Lily respirou fundo, e soprou as palavras finais:

— O terceiro segredo é que eu te amo; o amor é um sentimento normal, como qualquer outro que possamos sentir no dia-a-dia. Eu amo meus pais, meus irmãos e meus primos. Mas eu não te amo como a pequena Lily ama o Teddy, mas como uma mulher ama um homem, como alguém que caiu tão fundo no poço da paixão que não conseguiu mais achar o caminho de volta. Eu venho guardando isso dentro de mim há algum tempo, mas já parece ser mais forte do que eu.

“O terceiro segredo é que eu te amo, e tenho medo de que você não me ame de volta.”

 

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   I’d wave goodbye,

   Watching you shine bright

 

— O almoço está pronto!

Lily olhou para a porta da casa, e o cavalo de Teddy derrubou sua rainha.

— RÁ! — gritou ele, vitorioso. O cavalo saiu trotando, e por volta da terceira volta em torno do tabuleiro, a rainha de Lily quebrou-o com um golpe de sua cadeira.

— contrapôs ela, rindo da cara que o garoto fez ao ver seu cavalo destruído.

 

Era início de agosto, e o sol fazia talvez a aparição mais magnífica das férias, fazendo brilhar o orvalho da manhã e refletindo o dourado dos gradis das janelas. Depois daquele dia de confissões na clareira, Lily se sentia um pouco mais leve, um pouco mais livre, um pouco mais Lily. Teddy não aparentava ter escutado nada do que ela dissera, e isso lhe proporcionava um alívio sem tamanho — embora Lily ainda não buscasse compreender o porquê de não contar seus sentimentos a ele. Afinal, sempre haviam sido confidentes, certo? Mas buscava não ocupar sua mente com preocupações, e aproveitar cada momento ao lado de Teddy. Seu melhor amigo, seu maior amor.

Jogavam xadrez outra vez, pois nos últimos dias o calor era tão grande que até Lily se cansava logo ao sair de casa. Ginny fazia sobremesas geladas todos os dias, depois que o bolo de abóbora derretera e Lily, Albus e James decidiram iniciar uma guerra com aquela massa disforme (no final, James ficou de castigo, Albus passou com um sermão e Lily gritou em defesa do irmão mais velho, alegando que nada mais poderia ter sido feito do bolo derretido).

Como todos sabiam que haveria de acontecer, Lily e Teddy voltaram à clareira, talvez uma semana, talvez um dia depois. Fizeram os mesmos passos e deitaram-se nos mesmos lugares, e teriam dito as mesmas palavras se lhes fosse conveniente. Naquele dia, no entanto, o céu estrelado tirou dos dois o fôlego e a fala, e tanto a ruiva quanto o homem de cabelos coloridos admiraram o cosmos sem externar uma palavra.

— Lily? — chamou Teddy após algum tempo, sem se mover. Ela pensou, com uma risada interna, em como aquela cena era irônica. Ficou a imaginar se ele faria uma confissão apaixonada caso ela estivesse dormindo.

— Sim, Ted?

— Ah. — Ele ficou calado por mais algum tempo. Um grilo crocitou. — Achei que estivesse dormindo.

— Foi você quem dormiu da última vez, seu bobo, lembra? — ela se levantou, apoiando o corpo nos cotovelos. — Eu até disse um monte de coisas, e você nem ouviu.

Dessa vez, ela se deu ao luxo de rir em voz alta, aquela risada que em outros dias talvez fosse mais bem-vinda; quando Teddy se voltou para ela, sua expressão era a de alguém que estava sentindo muita dor. Ele desejaria nunca precisar fazer aquela confissão, mas era necessário.

— Eu estava acordado, Lily.

A menina sentiu como se, de repente, as árvores houvessem decidido cirandar em torno dela.

— Acordado — repetiu, esperando que ele a desmentisse, que desse um de seus sorrisos coloridos e fizesse tudo ficar bem. Mas ele não disse, e por mais que Lily desejasse que Teddy soubesse de seus sentimentos por ele, ela também desejava que o garoto — que o homem — ao seu lado os correspondesse.

Pelo modo como ele a encarava, aquilo não parecia possível.

— Você ouviu tudo.

— Sim, ouvi.

Lily se deixou cair novamente sobre a grama, tentando desembaralhar os próprios pensamentos. Teddy imitou seu movimento, não sem antes deixar escapar um de seus suspiros.

“Colorido”, pensou Lily.

— Lily.

Ele esperou. Mas como ela não esboçasse nenhum movimento, resolveu continuar.

Lily. Eu não sei como você encara isso. Eu não faço a menor idéia. Mas é... complicado.

“Eu gosto muito de você. Demais, até. Sempre gostei, Lily, desde que você nasceu, desde que deu a sua primeira risada. Desde que disse meu nome pela primeira vez. Não importava o que acontecesse, eu sempre era mais seu do que dos outros — você não faz idéia de quantas brigas sustentei, principalmente com Victoire, por causa disso. Você sempre me alegrava, mesmo quando eu achava que nada pudesse fazê-lo.

“Ah, Lily, amar alguém é tão difícil! Você não sabe quantos comentários maldosos e repreensivos já escutei, suportei, por ficar sempre tão presente em sua vida. Para ficar com você, não me importava. Eu passaria por todos os obstáculos outra vez e outra, para sempre. Mas a vida é sempre tão complicada! Ninguém aceita que um homem como eu namore uma menina como você.”

Ele girou a cabeça para encará-la, mas ela estava deitada, encarando o céu estrelado.

— Eu aceitei uma chamada no Ministério, para fazer uma captura na Romênia. Irei partir amanhã.

Nenhuma reação. Nenhuma palavra. Aquilo o estava deixando com raiva, uma raiva estranha, uma raiva mesclada de tristeza. Mal sabia ele que era exatamente aquele sentimento que assolara Lily durante o seu último ano na escola de magia e bruxaria.

“Lily”, ela havia ouvido, “vou partir amanhã.”

— Você consegue ver todas essas estrelas, Teddy?

Ele piscou. A voz dela parecia rouca.

— Sim, meu Lírio. E cada uma delas é sua, para sempre, e eu iria até lá para buscá-las se você me pedisse.

— Nenhuma delas tem importância.

Ela se virou para ele, e não havia lágrimas em seu rosto. Elas haviam corrido muito antes, em cada noite, em cada carta, em cada suspiro apaixonado.

— Nenhuma d...?

— Eu sempre tive uma estrela em especial, Teddy, uma que ninguém precisou buscar para mim. — Ela respirou fundo, fechando os olhos. — Bem, minha mãe sempre me disse que você era uma estrelinha, quando eu era menor. No fim, não havia comparação melhor para você.

— Você esperaria por mim, não é?

Ambos sorriram, sabendo que não era uma pergunta.

— Até que os muros caíssem de novo, e até depois — respondeu seu Lírio, deixando Teddy boquiaberto.

— Lily, eu... — tentou começar ele, mas ela simplesmente procurou sua mão e segurou-a com força.

 

“Lily”, ele havia dito, “vou partir amanhã.”

 

 

Ah! A vida é sempre tão complicada.

 

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Quinta-feira... Ou seria quarta? De qualquer jeito, era o pior dia da semana. Para sempre. Durante todas as semanas, e meses, e anos.

Teddy se despedia.

— Adeus, Harry. — Ele apertou a mão do padrinho, que exibia um sorriso triste.

— Até mais, Ted — corrigiu-o ele, segurando entre as suas a mão dele. — Espero você para o próximo natal.

Ele se voltou para o resto da família. Ginny, que parecia se segurar perto da porta, descruzou os braços e deu passos duros até ele.

— Para o inferno com os formalismos! — esbravejou, abraçando-o. — Cuide-se, e mande notícias.

— Diga para o tio Charlie mandar notícias também, sim? — pediu Albus, de forma educada, quando Teddy se abaixou para poder abraçá-lo.

James se despediu rapidamente, e logo Lily se viu frente a frente com Teddy.

— Faça uma boa viagem — murmurou ela, olhando para o outro lado; ele se abaixou e abraçou-a. — Estarei esperando — acrescentou, significativamente, no que ele murmurou qualquer coisa em resposta, algo que só ela pudesse ouvir. Depois, beijou-lhe a bochecha, entrou na lareira e desapareceu em meio às chamas verde-esmeralda.

— E lá se foi. Não é triste, Lils? — implicou o irmão mais velho.

James! — Ginny acotovelou o filho, e os quatro Potter voltaram seus olhares para a caçula da família.

 

Mas Lily estava sorrindo. Nenhum deles entendeu, e assim Harry foi resolver alguns assuntos no Ministério, Ginny termirnar de aprontar o almoço, e Albus mandou James calar a boca quando este chamou Lily de maluca.

Ela continuou sorrindo durante todo o dia, e só ela poderia entender a magia contida nas três palavras que lhe haviam sido sussurradas ao pé do ouvido, aquelas palavras quase não ditas.

“Eu te amo”.

 

   I’ll wave goodbye tonight.

 

 


DEDICATÓRIAS!

Ao meu cérebro, HAHA.

Às ótimas composições de Hayley Williams e Josh Farro, da banda Paramore.

A você, que leu até o final.

A mim, que escrevi tudo isso,

e à Bee — espero que a neve de Togliatti seja tão branca quanto a que eu imaginei para o meu casal de anjos.

Arantxa Carolina

A autora.


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Notas finais do capítulo

REVIEW? er



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