Os Elos da Corrente escrita por Janus


Capítulo 3
Capítulo 3




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          Isso devia ser maldição de sua tia-avó. Com certeza era. Como um trabalho fácil e bem remunerado daqueles desembocou num confronto com uma hábil kunochi e agora com um filho desta mulher aparentemente com dois meses de idade nas mãos do condutor chefe?

         E se era filho da atacante mesmo, nada ia segurá-la se ela percebesse qualquer chance de resgatá-lo.

         Agora que estavam em um impasse, era melhor tentar descobrir o que realmente estava acontecendo. Deu um passo para o lado na direção do bebê que dormia e com cuidado abriu mais a encharpe que o enrolava, permitindo uma visão melhor do corpo dele.

         - Não toque nele – gritou a ruiva alucinada. Mas a ignorou prontamente.

         Tocou na testa do bebê e moveu os dedos roçando levemente na pele dele até os braços que ainda eram cobertos pela encharpe. Ao tirá-los para fora, viu que estavam arroxeados. Demonstrando surpresa aproximou seu nariz dos lábios da criança e cheirou lentamente. Sentiu o odor de leite materno, bem como um outro mais suave e levemente azedo. Seus olhos ficaram duros em seguida.

         Ignorando a mulher e o homem ali próximos dela, seguiu para a segunda carroça e cortou as cordas que mantinham a carga no lugar. Sua ação deixou tanto o homem quanto a ruiva incrédulos. O homem apavorado por ela ter ido para longe logo andou para ficar próximo novamente, o que fez a ruiva parar de esboçar qualquer movimento.

         Jogou um saco de farinha e de arroz no chão e achou uma caixa de madeira com um símbolo que indicava que continha ervas medicinais e remédios. Usando a kunai a arrombou e examinou o conteúdo. A ruiva ao ver aquilo apenas abriu bem os olhos e os manteve assim por muito tempo.

         Dentro da caixa haviam vários potes circulares. Ela abriu cada um deles e avaliou o conteúdo. Separou quatro os colocando sobre o braço direito. Depois abriu pequenas caixas que continham ervas medicinais. Após dez minutos avaliando cada uma das ervas que encontrava – ela chegava a aproximá-las do nariz para sentir o odor das mesmas – separou cinco e fechou a caixa.

         Tornou a andar sem falar nada de volta a terceira carroça, onde sua mochila ainda se encontrava. A ruiva apenas a tinha posto de lado enquanto revistava a mesma. Dentro da mochila pegou um conjunto de pilão pequeno e uma toalha felpuda. Ainda sem dizer nada se aproximou a meio caminho da ruiva e colocou a toalha no chão, arrumando-a de forma que parecia um travesseiro.

         - O que está fazendo? – disse o homem por fim completamente confuso com a atitude dela.

         - Coloque o bebê delicadamente sobre a toalha e vá procurar os outros. Arrumem as carroças e sigam viagem. Eu irei alcançá-los depois.

         - O que? – gritou ele incrédulo – esta louca? Ela vai te matar assim que o bebê ficar longe de nós.

         - E eu irei matar a você se não me obedecer – disse o olhando de forma muito direta e determinada – E garanto que posso segurar o bebê antes mesmo que seu corpo sem vida caia ao chão. Agora... coloque... o bebê... com extrema... delicadeza... sobre... a toalha. – disse ela com uma ênfase homicida na voz.

         Morrendo de medo, o homem abaixou-se e colocou a criança sobre a toalha, sob o olhar assustado e levemente esperançoso da ruiva. Lentamente se ergueu e permaneceu no lugar, a poucos centímetros da criança no chão.

         - Eu também disse para acordar os outros, arrumarem as carroças e partirem, não foi?

         - M-mas... – começou ele com medo de se afastar depois de ter visto como era uma luta de ninjas – ela..

         Ele ficou em silencio ao sentir a ponta da kunai em seu pescoço. Quase chegou a ter um infarte.

         - Quer que eu repita ou quer que ela repita? – indicou a ruiva com a cabeça – acho que se ela repetir você vai estar morto antes de perceber.

         A ruiva nada disse, mas estava aparentemente menos ameaçadora que antes. Talvez por ver o seu filho fora das mãos dele, ou por verificar que a moça estava com vários tipos de remédios e ervas em seu poder.

         - Ela vai nos matar pelas costas...

         - Mas como é idiota! – bufou – ela não quer saber de vocês, ela só queria estas ervas para o filho, ou não viu os bracinhos roxos dele?

         - Roxos? – ouviu a ruiva murmurar quase que em um choro.

         - Agora vá antes que eu perca a paciência.

         Sem dizer mais nada ela recolheu a kunai de volta a sua bolsa na cintura e sentou-se com as pernas cruzadas no chão, colocando o conjunto de pilão entre elas. Colocou as ervas secas na cuia e usou a pilão para começar a esmagar e esmerilhar, para no fim transformar tudo em um pó muito fino.

         Lentamente o homem se afastou. Ela o percebeu andando as suas costas e seguindo em direção onde os outros quatro foram vistos pela ultima vez. Também percebeu a ruiva começar a andar devagar na sua direção, ou melhor, na direção do bebê.

         - Esta frio aqui – murmurou enquanto se concentrava no seu preparado – melhor abraçar o seu filho e o aquecê-lo com seu corpo.

         Ela parou de andar e ficou observando a azulada. Depois de uma certa indecisão, deu passos mais largos e pegou a criança com cuidado, abraçando-a com gosto e carinho.

         - Preciso fazer duas perguntas – começou ela sem olhar para cima – primeira, é mesmo o seu filho?

         - Claro que é – respondeu a ruiva rispidamente.

         - Ótimo, segunda pergunta: Ainda o está amamentando?

         - Eu... – obviamente a pergunta a pegou de surpresa – claro!

         - Perfeito. Preciso de um pouco de leite.

         - Você... – a ruiva a olhava de forma incrédula e ofendida – precisa... O QUE?!

         - Leite materno – repetiu sem se alterar – se esta amamentando então tem leite, não é? Ou ele mamou recentemente?

         - N-não.. é que... eu.. para que precisa do meu leite?

         Ela parou de esmagar as ervas e olhou a ruiva não acreditando no que ouvia.

         - Você não é médica, certo?

         - Conheço um pouco de medicina. O bastante para cuidar de meu filho – ela ficou pensativa – de uma maneira geral – completou.

         - Então viu que os lábios dele estão levemente ressecados e pensou ser uma febre intestinal, correto? Mas creio que se passou dois dias e ele começou a ter ânsias e a vomitar o leite as vezes – a ruiva estava calada ouvindo atentamente o que ela dizia – bem, considerando a forma você reagiu quando aquele idiota pegou o bebê e o trouxe para uma área de combate... – ela apertou os lábios e quase precisou mordê-los para se controlar – acho que vamos acabar brigando para ver quem mata aquele imbecil arrogante primeiro...

         - Provavelmente - a ruiva não foi capaz de conter uma risada ao dizer aquilo.

         - Até que temos de agradecê-lo, do contrario ainda estaríamos lutando a toa. Mas ainda enfio a ponta de uma kunai na bunda dele – viu a ruiva sorrir e sorriu também – como eu dizia, a sua reação me mostrou que seu interesse no bebê era muito grande, e fiquei matutando sobre o porque de trazê-lo aqui e começar a lutar comigo. Daí resolvi examiná-lo e vi os sintomas. Não foi difícil perceber o que você devia estar procurando nas carroças.

         - Você é uma ninja médica?

         - Não – respondeu ela se concentrando novamente em esmagar as ervas – mas conheço bem os venenos naturais pois são minha matéria prima para meus compostos – olhou fixamente nos olhos dela e com o rosto extremamente sério. Ela já estava assustada quando tinha ouvido a palavra “venenos” – esse menino esta envenenado. A febre intestinal é uma reação a isso, e não a causa. Você deve ter pensado que havia um infecção interna e devia estar procurando por algum remédio pronto ou ervas para fabricá-lo. Acredito que o veneno vem de um batráquio.

         - Um...? – fez a ruiva não entendendo.

         - Um sapo, ou rã – respondeu sorrindo – você deve saber que alguns sapos têm pele venenosa.

         - Sim mas... como meu filho poderia ter sido envenenado por isso? Ele nem engatinha ainda!

         - Não é incomum – continuou ela – incomum é ser uma dose suficiente para ameaçar a vida dele. Geralmente apenas ficam com febre e vômitos por alguns dias. Mas essa criança esta muito além desses sintomas suaves.

         - Co-como assim não é incomum? – a ruiva estava pasma – como um sapo poderia ter se esfregado no meu filho sem eu perceber?

         Parou novamente de espremer as ervas e antes de responder olhou para trás para observar os homens que chegavam e enquanto as observavam, carregavam as carroças com os produtos que tinham sido atirados ao chão. Nenhum deles disse nada.

         - Respondendo a sua pergunta – prosseguiu – uma criança mais velha, com dez ou doze anos pode muito bem pegar sapos numa lagoa e sem lavar as mãos tocar em um bebê. O bebê pode até lamber as mãos contaminadas desta criança. Foi o que quis dizer sobre não ser incomum. Mas raramente as mães percebem porque, como disse antes, a quantidade ingerida ou absorvida pela pele é muito pouca. Causa no máximo uma bela diarréia.

         Ela ficou pensativa, imaginando alguma coisa.

         - Sapos... deve ter sido o meu primo.. eu vou matar aquele desgraçado que não cuida da higiene – terminou gritando.

         - Se foi mesmo seu primo, ele deve ter ficado com a criança há pelo menos cinco dias atrás.

         Ela ficou quieta, em seguida abaixou a cabeça.

         - Acho que ele não teve esta oportunidade, certo? De qualquer forma, como eu disse a dose do veneno no seu filho é muito alta para ter sido assim. Caso fosse um sapo com veneno muito potente, quem tocou este sapo já estaria morto muito antes deste bebê. Por acaso algum conhecido seu se encaixa nessa possibilidade?

         A ruiva maneou a cabeça negando.

         - Acho melhor deixar a investigação para depois, eu ainda preciso do seu leite.

         - E você não me disse para que! – tornou ela novamente se sentindo ofendida.

         - Para misturar com o pó – disse séria e demonstrando que não acreditava na pergunta – ou acha que se eu misturar isso com água ele vai engolir?

         - Eu... – ficou envergonhada – não tinha pensado... espera! Como vou te dar leite? Vai bancar o bebê e se amamentar em mim? Meu Deus, o que eu estou dizendo?

         - Não posso misturar com minha saliva, isso estragaria a infusão – respondeu calmamente – deixe-me pensar... hum.. – olhou para ela sorrindo – eu já volto.

         - Misturar com a saliva? – murmurou ela quase desmaiando de surpresa – você iria mesmo... isso é perversão!

         Ignorou a ruiva falando coisas sem sentido e foi até a carroça onde sua mochila ainda estava. Os condutores estavam terminando de amarrar a carga e já iriam partir. Pegou a mochila e retornou ao pilão.

         Enquanto ouvia as carroças começaram a se mover, pegou um fino tubo de borracha de uma das bolsas da mochila e cortou uma pequena parte deste. Pegou uma kunai e usando um isqueiro que pegou de outra das bolsas amoleceu a borracha e a moldou usando a arma metálica de forma que se parecesse com um funil. Por fim usou o isqueiro para prender o centro deste ao tubo de borracha novamente.

         - Pronto - disse ela entregando o que tinha feito – coloque no seu mamilo e sugue levemente, sem fazer força. Só preciso que preencha uns cinco dedos do tubo.

         A ruiva olhou aquilo abismada, aparentemente impressionada com a criatividade da moça que antes fora sua oponente. Após observar que as carroças já estavam distantes, fez o que ela tinha pedido e lentamente foi obtendo a quantidade solicitada de leite materno. Enquanto isso a moça que se ocupava de preparar um antídoto tinha terminado de esmagar as ervas e misturou pequenas doses do conteúdo dos potes circulares que tinha pego. A ruiva notou que um dos potes possuía mel.

         - Mel é bom para tratar de venenos?

         - Não.. – ela sorriu – é bom para disfarçar o gosto ruim para as crianças. Mas vou usar isso para dar consistência ao preparado. Agora vai vir a parte dolorosa... preciso saber quanto dar para a criança, e preciso de uma gota de sangue para isso.

         A ruiva ficou apreensiva ao ouvir aquilo.

         - Tome – continuou a azulada lhe jogando uma seringa – espete levemente na mão arroxeada ele e pegue uma gota. Preciso saber quanto do veneno está diluído em seu sangue, ou meu antídoto vai se tornar um veneno mais poderoso ainda se eu der uma dose muito grande. Como não sei especificamente qual é o veneno, eu fiz um antídoto padrão, que irá torná-lo inócuo.

         A ruiva espetou a agulha na mão da criança e esta apenas esboçou um som de desconforto, ameaçando chorar, mas não o fez. Devolveu a seringa para ela juntamente com o tubo de borracha com a quantidade de leite pedida.

         Ela assoprou o tubo e o leite caiu na cuia, sendo que ela prontamente misturou tudo em seguida fabricando algo que se parecia com uma sopa grossa. Pegou uma tarja totalmente em branco de seu cinturão cheio de pergaminhos e fez o sangue que estava na seringa pingar no centro desta. Observou esta se espalhar na folha por cinco minutos. Depois fez oito selos com as mãos e com três dedos da mão esquerda tocou a face branca da tarja, mantendo a gota de sangue no centro. No segundo seguinte um selo de contenção se desenhava no papel, fazendo o sangue se espalhar rumo as marcas que faziam um circulo. Após tudo isso a tarja ficou verde azulada.

         - Umas quatro gotas... – murmurou ela vendo a tarja – esse menino não lambeu a pele de um sapo, ele engoliu um inteiro... ou foi picado por uma cobra!

         Olhou para a ruiva numa pergunta muda, esta prontamente desenrolou seu filho da encharpe e observou atentamente sua pele. A moça se levantou para observar também. As duas olhavam detidamente cada dobra dos pequenos membros, ao redor do pescoço e principalmente no couro cabeludo, procurando qualquer indicativo de perfuração. Mas nada acharam.

         - Abra a boca dele e veja se tem algum ponto azul – disse a moça de cabelo azul escuro demonstrando agora preocupação. E isso por si só deixou a ruiva quase em pânico.

         - Aqui – disse a ruiva que usava o dedo para dobrar o lábio do filho. Na parte de trás do lábio havia uma um grande ponto de meio centímetro da cor azul muito escuro, praticamente preto.

         - Isso é a marca de uma gota de preparado de veneno de sapo, se fosse de cobra estaria preta e infeccionada – disse a moça seriamente – Vamos ter que dar quatro gotas a ele a cada seis horas até amanhã a noite, e depois é melhor procurar um médico de confiança para verificar se há outras seqüelas. Pessoalmente não creio nisso, mas é bom você se prevenir.

         Procurando não se importar com o estado de choque em que a ruiva ficou, voltou a sua mochila e pegou outra seringa. Colocou o preparado dentro dela e a fechou bem, estendendo em seguida a mão com a seringa nesta para a ainda aturdida mãe kunochi.

         - Pânico depois, cuidar do filho agora – disse ela de forma dura.

         Como se acordasse de um transe, a ruiva pegou a seringa e com cuidado posicionou a agulha sobre a boca de seu filho. Evitando tremar a mão, deixou quatro gotas caírem e viu satisfeita este lamber os lábios com gosto.

         - Melhor amamentar ele agora – disse a moça – ajuda a evitar enjôos por causa do mel e do pó da flor de cerejeira.

         Ela começou a pegar as coisas que estavam no chão e a guardá-las de volta na mochila. A ruiva apenas a observava com um sorriso irônico e infantil no rosto, talvez não acreditando em tudo o que tinha ocorrido. A moça também não parecia acreditar muito, e o dia ainda não tinha acabado.

         - Me desculpe por antes.. eu.. ora.. eu... – ela estava visivelmente sem palavras.

         - Me agradeça daqui a seis horas ruiva. Quando for dar a próxima dose, o roxo das mãos dele já deve ter desaparecido. Vamos ter de fazer outro teste para ver quanto veneno ainda vai estar no seu sangue.

         Ela sorriu ao ser chamada de ruiva.

         - Então daqui a seis horas eu lhe agradeço, azulada.

         Fez um bico com os lábios, não gostando muito de ser chamada daquele jeito.

         - Meu nome é Ayla – disse ela pondo a mochila nas costas e começando a pegar as hari gatas que ainda estavam espalhadas por todos os lados.

         - E o meu é Kaede – disse a ruiva – Uzumaki Kaede.

         - Sou apenas Ayla – disse a moça olhando o bebê nos braços dela sendo agora amamentado. Não resistiu e fez cócegas no seu nariz – agora vamos indo atrás daqueles idiotas antes que atropelem algum urso.

         - Quer que eu vá junto? – ela estava surpresa.

         - Se começar a pular de galho em galho com essa criança ela vai por para fora o que tem no estomago e acabar com o antídoto. Vai ter que deixá-lo quieto até amanhã a noite, e a melhor forma é ir sentada em uma das carroças. E de qualquer forma, indo comigo você me paga pelos meus serviços. Ainda acho que os ladrões que sempre atacam na rota que eles seguem vão aparecer. E como vai estar mais calma não vai mais agir de forma puramente impulsiva, eu acredito.

         - Ficou tão evidente assim? – seu rosto estava corado.

         - Você acha que não?

         - Tem razão – ela suspirou - não estava pensando claramente desde ontem. Ver meu filho piorando dia a dia e ninguém conseguindo ajudá-lo... ai! Meu marido já deve ter chego em casa e como não vai me achar nem ao nosso filho vai ficar mais desesperado que eu fiquei.

         - Contanto que não roube a mercadoria, não me importo dele por aqueles olhadores de pernas para correr. Mas se os ladrões forem mais do que simples ladrões...

         - Você nem vai saber quando eu terei partido com meu filho – tornou Kaede sorrindo.

         Ayla sorriu de volta e começaram a andar com calma seguindo a mesma direção das carroças. No caminho ela aproveitava e pegava as hari gatas que encontrava.


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Notas finais do capítulo

Uzumaki Kaede é personagem criada por zariesk.
Se eu esqueci de mencionar outro personagem criado por ele, me avisem em review.


Shuriken significa “lâmina escondida da mão”, ou seja, qualquer tipo de lamina usada para se atirar recebe este nome.

Hira Shuriken: é o nome das estrelas ninja com mais de três pontas. (a comumente mostrada no manga Naruto é a Shiho shaken, quatro pontas)
Bo Shuriken: Bastonete cilíndrico, angular ou plano de diversos formatos. A Hari Gata mencionada na fic é deste tipo.

Fonte: Wikipedia.
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