Follow Your Soul escrita por Nez


Capítulo 16
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Hje temos uma nova versao
Espero q gostem.



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14º Capitulo

 

-“O que eu quero?! Nem eu sei Inês. Mas agora só quero uma coisa...” – disse-lhe. Ela olhou para mim , visto que eu não acabei a minha frase. Segurei-lhe o queixo puxando-a para mim meio a medo. Tinha receio que ela fugisse, mas não o fez.

-“Sérgio…alguém pode ver. Não…”. Silenciei-a. Os meus lábios tocavam agora os dela gentilmente. Beijando cuidadosamente a sua boca perfeita. Neste momento percebi exactamente o que eu queria. Queria-a para mim. A minha boca ansiava por mais. Os meus lábios moviam-se em conformidade com os dela. A minha língua percorreu os seus lábios suavemente. Ela soltou um gemido e entrelaçou os seus dedos no meu cabelo. Não queria que este momento acabasse. Eu quero-a para mim! Aproximei-a mais para junto de mim. Sentia o meu coração a bater a uma velocidade feroz, mas não queria parar.

Mas ela afastou-me de repente.

-“Sérgio …NÃO!” – gritou-me ela ofegante.

-“Não porquê? Não gostaste?” – perguntei surpreso com a reacção dela.

-“Não se trata disso. Eu não te conheço e tu não me conheces. As coisas não são assim Sérgio. E além disso a minha prima gosta de ti. Não lhe posso fazer isto.”

-“Por favor , esquece a tua prima Inês. Eu não gosto dela. E não devíamos desprezar o que há entre nós.”

-“Não há aqui nenhum nós Sérgio. Esquece isto. Nunca mais vai voltar a acontecer! Eu não quero nada disto.” – disse-me ela  com um tom amargo. Como mudou tão rapidamente?

-“Vais negar? Vais negar que não estavas a gostar do beijo? Vais negar que não sentiste uma descarga eléctrica a cada beijo?” – não consegui acreditar no que ela me estava a a fazer.

-“Eu não senti nada. Apanhaste-me num momento complicado e aproveitaste-te. Não sinto nada por ti. És me indiferente. E…Agora vou para a aula.” – disse-me , virando costas e começando a andar.

-“Inês…” – agarrei-a pela mão – “Por favor, não me faças isto. Eu sei que não te sou indiferente. Eu senti.” – disse-lhe quase num murmúrio.

-“Aí é que te enganas. Tu és um convencido e namoradeiro. Não há nada que me possa interessar em alguém assim. Agora deixa-me ir.” – soltei-a. Nem acredito! A dor que senti com essas palavras…nem consigo descrever. Não fazia sentido. Ela entregou-se ao beijo, até me agarrou e agora isto? Não percebo. Sentia um nó na garganta.

 

 

 

Versão da Mariana

 

Chegámos á escola eram 8h05m. Já lá estavam quase todos os da nossa turma ,mas era estranho porque ainda não tinha visto o Sérgio. Será que não vinha hoje? Eu queria tanto vê-lo. Amava-o tanto. Se ao menos ele soubesse como é importante para a minha vida.

Mas com a chegada da minha prima, essa tarefa tornou-se mais difícil. Parece que ela o enfeitiçou, porque ele agora só corre atrás dela. Ai que raiva. Às vezes só me lembrava dos momentos que passei com ele, o nosso primeiro beijo – que me fez sentir nas nuvens. Mas depois… relembro o dia em que cheguei á escola, pensando que estaria com ele outra vez… e ele me diz que temos de falar, que já não sente o que sentia quando começámos a namorar. Acabou com o meu mundo.

-“Mariana? Terra chama Mariana, over!” – chamava-me a minha irmã.

-“Desculpa Carol. Estava aqui nos meus pensamentos.” – disse-lhe sorrindo.

Ficar a pensar no passado , deixava-me assim. Nostálgica. Não me fazia nada bem e eu sabia-o. Mas não queria esquecer que algum dia ele já foi meu. Mas eu sei. Eu tinha a certeza que um dia ele ainda ia voltar para mim. -“Bom dia meninas!” – saudou-nos o Sérgio. Aleluia ele estava aqui.

-“Bom dia Sérgio. Tudo bem?” – perguntei-lhe sorrindo.

-“Tudo e com vocês? Mais um dia de aulas né?” – Ele riu. Era tão lindo. Sempre o foi.

-“Inês posso falar contigo?” – perguntou ele, virando-se para ela. Congelei por dentro.

-“Agora?”

-“Sim. É sobre o trabalho. Pode ser?” – disse ele.

-“Já venho!” – avisou-nos ela.

 

Porque tinham de ir para tão longe para falar do trabalho. Esperei 2 minutos. Não aguentei mais.

-“Mana, já venho tá? Vou ao wc.” – disse-lhe, já andando.

-“Oh Mariana mas o pavilhão aqui tem wc.” – disse-me ela confusa.

-“Ai Carolina… esses wc são… Olha são demasiado sujos. Vou para o outro pavilhão, até já!” – e desci até ao pavilhão mais próximo. Fui dar a volta por cima, para a minha irmã não me ver. E foi aí que ví. Ele e a minha prima , atrás do pavilhão , aos beijos. Senti vontade de gritar, mas não o fiz! Não queria que me descobrissem ali. Sentia um nó na minha garganta. Quis sair dali o mais depressa possível.

-“Sérgio …NÃO!” – gritou ela. Voltei para trás para perceber o que se passava. Escondi-me atrás do arbusto.

-“Não porquê? Não gostaste?” – perguntava-lhe ele.

-“Não se trata disso. Eu não te conheço e tu não me conheces. As coisas não são assim Sérgio. E além disso a minha prima gosta de ti. Não lhe posso fazer isto.” Pois não. Não podes fazer-me isto, mas já o beijaste. Fingida. – pensei para mim.

-“Por favor , esquece a tua prima Inês. Eu não gosto dela. E não devíamos desprezar o que há entre nós.” – Quebrou-me o coração. Como é que ele era capaz de dizer uma coisa dessas? Claro que gostava de mim. Passámos dias maravilhosos. Ele ama-me, só não sabe ainda.

-“Não há aqui nenhum nós Sérgio. Esquece isto. Nunca mais vai voltar a acontecer! Eu não quero nada disto.” – disse ela.

Já tinha ouvido o suficiente. E além disso a minha irmã poderia começar a dar pela minha falta. Seja o que for que eu tivesse ido fazer ao wc , já tinha passado tempo suficiente. Peguei na minha mochila e fui para o pavilhão onde íamos ter aula. Não acreditava no que tinha visto.

-“Fogo Mariana… pensei que tinhas ido pela pia abaixo.” – queixou-se a minha irmã.

-“Ai Carol , menos ‘tá? Já cá estou!” – disse-lhe sorrindo ironicamente.

 


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