Bring Me Home escrita por Luh Marino


Capítulo 7
06


Notas iniciais do capítulo

Só vou dizer uma coisa:
FINALMENTE.
hehehehe
Boa leitura!

Ah, a música é essa: https://www.youtube.com/watch?v=J0YvWQNWEJA



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O resto do mês passou com velocidade impressionante.

Clemence passou a seguir seu nome um pouco mais ao pé da letra e me cedeu um pouco de misericórdia. Aos poucos eu me sentia mais confiante dentro do Café e sentia que minhas habilidades aumentavam. Estava sendo uma boa garçonete. Hyun também me ajudava muito, com dicas e macetes e principalmente com a chefe. Ele trazia o melhor dela.

O que, pensando bem, era um pouco esquisito.

Na faculdade, Rayan ainda estava passando aulas teóricas, mas segundo ele, teríamos conteúdos mais práticos em breve. Eu mal podia esperar por aquilo.

Antes que eu percebesse, já era o dia do show da Crowstorm. Lysandre se ofereceu para me levar, e eu não neguei pois seria um bom motivo para passar mais tempo com ele. Havíamos trocado número de telefones e passamos o mês todo mandando mensagens um para o outro. Eu estava gostando muito daquele fortalecimento que nossa amizade teve. Estávamos mais próximos do que nunca estivemos antes, e me fazia muito bem. E eu imaginava - e esperava - que fazia bem a ele também.

Eram nove horas quando recebi uma mensagem de Lysandre dizendo que ele estava do lado de fora do campus me esperando. A cada hora que passava e se aproximava do show, eu me sentia mais apreensiva. Não fazia ideia do que iria acontecer ali, e sinceramente tinha medo de alguns cenários que havia imaginado. Antes de sair do dormitório, respirei fundo.

Lysandre estava me esperando do lado de seu carro, uma picape enorme. Me cumprimentou com um abraço forte e um beijo no rosto.

— Como está? — me perguntou. Eu havia o dito sobre minha angústia.

— Ainda nervosa. — confessei. Ele segurou minha mão na sua. — Mas vai dar tudo certo.

Ele assentiu e abriu a porta do carro para mim, me ajudando a subir. Era um carro muito alto mesmo. A viagem até o clube onde o show aconteceria não foi demorada, era um pouco mais afastado do centro mas nada demais. Chegando lá, dividimos o preço do estacionamento e fomos de encontro a Alexy, que nos esperava do lado de fora conforme combinado. Ele cumprimentou Lysandre e a mim, me segurando pela mão até entrarmos no clube.

O local estava igual uma lata de sardinha. Uma molécula de oxigênio não caberia no espaço entre duas pessoas. O ambiente não estava escuro, havia algumas luzes ligadas, e assim dava par ver tudo bem claramente. Alexy me guiou, nossas mãos ainda dadas, até a mesa que Rosa havia reservado para nós. Era relativamente perto do palco, mas não em frente a ele, ficava puxado para o lado esquerdo. Rosalya já estava lá, conversando e rindo com Leigh, Priya, Chani e… Ambre. Também olhei em volta, procurando por outros rostos conhecidos, mas não achei nenhum.

Nos aproximamos e Rosa levantou para nos abraçar. Cumprimentei os outros com acenos, principalmente para fugir da tarefa de abraçar ou sequer tocar em Ambre. Eu ainda não estava de boa com a ideia dela estar no meu grupo de amigos. Mas não queria pensar naquilo, já estava com paranóias o suficiente na cabeça aquela noite.

Sente-me entre Priya e Lysandre, que teve Alexy sentado ao lado.

— Que horas o show começa? — perguntei. Priya soltou uma risada.

— Tá com pressa? — perguntou.

Olhei para ela querendo que meu olhar a fuzilasse. Ela levantou as duas mãos como quem estivesse se defendendo.

— Perdão, as circunstâncias são especiais, blá blá. — riu mais uma vez, e dessa vez os outros a acompanharam, menos Chani que ainda não sabia o que estava acontecendo e Lysandre, pois era educado demais para rir. Eu rolei os olhos com um sorrisinho nos lábios. As provocações eram boas, eu devia admitir. — Começa em meia hora.

Então eu ainda tinha meia hora para acalmar os nervos e agir como uma pessoa normal. Fui até o bar e pedi um drink qualquer, e depois voltei para a mesa. O pessoal conversava animado, e eu até participei de alguns papos, mas estava ansiosa demais para me concentrar em qualquer coisa profunda. Eu não achei que ficaria assim, mas aparentemente eu não me conhecia. Surpreendentemente, a meia hora passou rápido - até demais - e então as luzes se apagaram, e os holofotes foram dirigidos para o palco.

Só então eu notei os quatro vultos que estavam ali, e me perguntei como eles apareceram lá sem ninguém ter feito algazarra. Ou talvez tenham feito algazarra, mas eu estava ocupada demais tentando não enfartar que sequer percebi.

Me sentei de maneira mais ajeitada na cadeira, para visualizar melhor o palco, e o resto do pessoal na mesa fez o mesmo. Chani até se levantou, e pensei que ela iria para a multidão mas ela se conteve.

Então, de repente, eles fizeram uma introdução com alguns riffs de guitarra e solos de baterias. Eles eram bons. Só ali eu percebi que sequer me dei ao trabalho de ouvir uma única música da banda antes de ir ao show. Eu estava realmente indefensável. Meus objetivos ali estavam óbvios, e virar fã da banda não era um deles.

Eu não enxergava eles direito, por causa dos efeitos de luzes que explodiam pela boate. Mas aquilo não me importou. Era até bom eu não o ver, teria mais tempo para me preparar.

— Pessoal, muito boa noite! — o vocalista gritou no microfone ainda em meio aos solos do resto da banda. A galera gritou em resposta. — Eu sou Anthony Pirozzi, e vou cantar para vocês essa noite! No baixo — ele apontou para o baixista à sua direita — o incrível Darren Ikram!

O público ia à loucura. Ninguém parava quieto. Chani, ao meu lado, inclusive.

— Nas baterias, a talentosa Sei Umaba!

Eu sequer sabia que quem tocava a bateria da banda era uma moça. Achei interessante.

— E na guitarra, o maravilhoso, sedutor, o grande ícone! — ele parecia estar debochando, mas novamente a resposta do público fazia parecer que muitos tinham exatamente aquela opinião. — Castiel Gillard!

As luzes voltaram a explodir e novamente eu não consegui enxergá-lo.

— E nós somos a Crowstorm!

Logo eles começaram a cantar suas músicas, que eu obviamente não conhecia. Chani parecia saber todas de cor e o resto dos meus amigos sabia algumas letras. Eu estava deslocada ali no meio, mas estava tudo bem.

“Está tudo bem” era o mantra que eu repetia mentalmente na cabeça já fazia algumas horas. E permaneceria assim, ou talvez eu surtasse. Mais. Do que já estava surtando.

As músicas eram boas, apesar de não ser o estilo que eu apreciava. Mas eu já esperava por aquilo, porque era mais ou menos o mesmo estilo que Castiel tocava com Lysandre na época do ensino médio. Lembro até de uma vez que eles fizeram um show para arrecadar fundos para a escola, e quem tocou a bateria foi Nathaniel. Aquilo tinha sido uma enorme confusão, e claro que Lottie estava lá para acalmar os ânimos de todos.

A música que estava tocando até então acabou e o público bateu palmas. As luzes ficaram um pouco mais fracas e eu finalmente consegui enxergar os músicos. Anthony não parecia em nada com o tipo de cara que eu imaginava cantar numa banda como aquela. Na verdade, ele parecia um pouco o Nath quando adolescente, inclusive os cabelos loiros em um corte certinho. Ele era bonito. Darren, por outro lado, era um punk raíz, com colete de couro com spikes e moicano pontudo. Sei estava mais longe, então eu tinha dificuldade em enxergá-la. Mas ela tinha os cabelos pretos presos em dois coques laterais, tipo princesa Leia, e maquiagem forte no rosto.

E por último, Castiel. Os cabelos continuavam o ruivo tingido que eu conhecia bem, mas agora estavam mais longos. A parte da frente estava amarrada em um rabinho na parte de trás da cabeça, deixando seu rosto livre dos fios. Suas feições eram as mesmas, porém mais maduras, e ele estava com as sobrancelhas tipicamente franzidas, apesar de um sorriso nos lábios.

Ele se aproximou do microfone e eu percebi pelo canto do olho que todos na mesa se viraram na minha direção. Inclusive Ambre. Tentei não demonstrar nenhuma reação.

— Pessoal, a próxima é puro fanservice. — a plateia riu, mas ele não parecia estar contando uma piada. — Ela não existe nem no nosso álbum, mas vocês gostam dela então vamos lá.

A música começou suave, com a guitarra e o baixo tocando e uma batida simples de bateria. Algo me pareceu familiar, mas não consegui identificar até que Anthony começou a cantar.

 

We’re both looking for something

(Nós dois estamos a procura de algo)

We’ve been afraid to find

(Que temos medo de encontrar)

It’s easier to be broken

(É mais fácil permanecer quebrados)

It’s easier to hide

(É mais fácil se esconder)

 

Eu me levantei automaticamente, sem sequer comandar meu corpo.

Castiel foi até o microfone para cantar junto com Anthony.

 

Looking at you, holding my breath

(Olhando para você, segurando minha respiração)

For once in my life, I’m scared to death

(Pela primeira vez na vida, estou morrendo de medo)

I’m taking a chance letting you inside

(Estou me arriscando deixando você entrar)

 

Eu conhecia aquela música.

Era a minha música.

Minha.

Música.

Estava diferente, é claro. Eu só havia ouvido versões acústicas até então. Mas eu sabia que era minha música.

Novamente meu corpo agiu sem minha autorização e eu me vi andando até o público, em direção ao palco.

Castiel havia escrito aquela música para mim. Eu sabia disso porque ele havia me mostrado pela primeira vez em uma loja no shopping, para acalmar minhas inseguranças, e depois daquilo eu pedia para que ele cantasse para mim quase todos os dias. E ele o fazia, sem nunca reclamar, sempre com um sorriso imbecil no rosto. Tocava para mim no seu violão, ou sussurrava no meu ouvido. E o efeito daquela música nunca passou em mim.

Tanto que eu estava, naquele momento do show, com arrepios.

 

I’m feeling alive all over again

(Estou me sentindo vivo mais uma vez)

As deep as the scar under my skin

(Tão fundo quanto a cicatriz sob minha pele)

Like being in love, she said

(É como estar apaixonado, ela disse)

For the first time

(Pela primeira vez)

 

Maybe I’m wrong, I’m feeling right

(Talvez eu esteja errado, mas me sinto certo)

Where I belong, with you tonight

(Meu lugar junto com você essa noite)

Like being in love, to feel

(É como estar apaixonado, é sentir)

For the first time

(Pela primeira vez)

 

Fui me infiltrando na multidão, chegando cada vez mais perto do palco. Meu objetivo era ficar diretamente de frente a ele. Naquele momento, eu queria que ele me notasse. Queria ver sua reação, a cara que ele iria fazer quando me visse na primeira fila do seu show, ouvindo a música que ele compôs para mim.

Fiquei curiosa. Praguejei internamente por não ter ouvido as outras músicas da banda, nem ter prestado atenção durante o resto do show. Será que havia alguma outra feita para mim? Castiel não gostava de compor, ele havia me dito. E pelo tanto que eu conhecia dele, também não gostava de se expor. Me perguntei por que, então, aquela música era tão conhecida. Todos cantavam junto, em um volume altíssimo. Eu quase não conseguia ouvir a voz dos próprios integrantes da banda.

 

The world that I see insinde you

(O mundo que vejo dentro de você)

Waiting to come to life

(Esperando para vir à vida)

Waking me up to dreaming

(Me despertando do meu sonho)

Reality in your eyes

(Realidade em seus olhos)

 

Looking at you, holding my breath

(Olhando para você, segurando minha respiração)

For once in my life, I’m scared to death

(Pela primeira vez na vida, estou morrendo de medo)

I’m taking a chance letting you inside

(Estou me arriscando deixando você entrar)

 

Finalmente cheguei na grade que separava o público do palco. Estava exatamente no espaço entre o vocalista e Castiel. Empurrei alguém sem querer, e virei para pedir desculpas.

Yeleen.

É claro. Ela era uma grande fã da banda.

— O que você faz aqui? — ela gritou, parecendo muito brava. Dei de ombros.

— Vendo um show. — respondi.

Yeleen rolou os olhos, e eu fechei os meus para cantar o refrão novamente junto com a banda.

 

I’m feeling alive all over again

(Estou me sentindo vivo mais uma vez)

As deep as the scar under my skin

(Tão fundo quanto a cicatriz sob minha pele)

Like being in love, she said

(É como estar apaixonado, ela disse)

For the first time

(Pela primeira vez)

 

Maybe I’m wrong, I’m feeling right

(Talvez eu esteja errado, mas me sinto certo)

Where I belong, with you tonight

(Meu lugar junto com você essa noite)

Like being in love, to feel

(É como estar apaixonado, é sentir)

For the first time

(Pela primeira vez)

 

Quando abri os olhos novamente, ela me olhava aterrorizada, como se tivesse visto um espírito ou algo pior. Contive a vontade de sorrir com sua reação.

Ela decidiu me ignorar e virou-se novamente para o palco, balançando os braços de um lado para o outro. Parecia querer chamar atenção de…

— CASTIEL! — ela gritou.

E ele olhou. As coisas pareceram acontecer em câmera lenta a partir dali.

Ele a viu primeiro, e sorriu abertamente. Depois, notou que eu estava bem ali, ao lado dela, e seu sorriso se desfez no mesmo instante. Seu rosto só expressava pura confusão, enquanto ele continuava a tocar a música. Ele deu um passo vacilante para frente, mas estacou em seguida, na frente do microfone.

 

We’re crashing

(Estamos indo de encontro)

To the unknown

(Com o desconhecido)

We’re lost in this

(Estamos perdidos nisto)

But it feels like home

(Mas parece um lar)

 

I’m feeling alive all over again

(Estou me sentindo vivo mais uma vez)

As deep as the scar under my skin

(Tão fundo quanto a cicatriz sob minha pele)

Like being in love, she said

(É como estar apaixonado, ela disse)

For the first time

(Pela primeira vez)

 

Eu continuei cantando a letra. Lembrava de cor, como se quatro anos não tivessem se passado desde que ouvi a música pela última vez. O olhar de Castiel ainda estava preso ao meu, e eu fazia questão de não desviar.

No último refrão, ele cantou junto com Anthony e eu me foquei em sua voz. Sabia que eu estava sorrindo, provavelmente parecendo uma idiota, mas eu simplesmente não ligava.

 

Maybe I’m wrong, I’m feeling right

(Talvez eu esteja errado, mas me sinto certo)

Where I belong, with you tonight

(Meu lugar junto com você essa noite)

Like being in love, to feel

(É como estar apaixonado, é sentir)

For the first time

(Pela primeira vez)

Like being in love, she said

(É como estar apaixonado, ela disse)

For the first time

(Pela primeira vez)

Like being in love, to feel

(É como estar apaixonado, é sentir)

For the first time

(Pela primeira vez)

 

A música acabou e Castiel pareceu sair de um transe. Se aproximou do vocalista e disse algo em seu ouvido.

— Pessoal, vamos fazer uma ligeira pausa, mas voltamos em instantes! — os pessoas na plateia soltaram sons de desaprovação, mas Anthony estava olhando para Castiel preocupado, enquanto o ruivo retirava a alça da guitarra dos ombros e deixava o instrumento no palco. Desceu pelas escadas laterais e sumiu na área dos bastidores.

E eu fui atrás.

Como uma tola.

Senti que alguém estava me seguindo, e a poucos centímetros do corredor que levava aos fundos do palco, Yeleen me puxou pela mão, forçando-me a encará-la.

— Onde você pensa que vai? — ela estava muito puta.

— Me larga! Eu vou onde eu quiser, não te interessa!

Ela não me largou, então forcei o  braço para fora de seu agarre. Ela me olhava indignada, mas ignorei e continuei até os bastidores. Um segurança também tentou me parar, gritando algo como “é proibido entrar aí, mocinha”, mas eu também fingi que ele não existia e continuei andando. Eu sentia como se nada conseguisse me parar, como um furacão. Meu coração batia forte dentro do peito e eu não estava ligando para nada.

De longe avistei os cabelos ruivos de Castiel, e ele parecia entrar em um cômodo separado. Apressei mais ainda os passos a tempo de alcançá-lo.

Ele havia fechado a porta.

Eu não bati antes de entrar.

Era um camarim, com um espelho que refletia tanto Castiel, escorado no balcão de maquiagens, os olhos fechados e a cabeça baixa; e refletia a mim, ofegante, esperando sua reação.

Fechei a porta atrás de mim.

Ele me olhou através do reflexo.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, eu ainda sem conseguir controlar minha respiração e o nosso contato visual ininterrupto.

— Você voltou? — ele finalmente disse. Eu tremi.

— Sim.

— Desde quando?

— Faz um mês. — ele não disse mais nada. Pisquei. Suas narinas estavam infladas, eu podia ver seu tórax se mexendo conforme a respiração e sua testa estava mais franzida do que nunca. — Castiel, eu--

Ele voltou a fechar os olhos, negando com a cabeça. Abaixou novamente a cabeça e parecia se recusar a me olhar diretamente.

— É bom te ver. — eu continuei, sabendo por seus óbvios gestos que ele não parecia disposto a me dizer nada. — É bom ver que você está muito bem, também.

— Não totalmente.

Respirei fundo e engoli a seco. Eu sabia do que ele estava falando.

— Perdão… podemos conversar? Não precisa ser hoj--

Ele se virou abruptamente, seu rosto tomado por raiva e angústia.

— Você achou que eu ia esperar por você facilmente? E quando você aparece, quer que eu aja como se nada tivesse acontecido?

Eu me assustei. Minha respiração novamente em descompasso. Ele me olhava diretamente nos olhos, com aqueles olhos acinzentados enigmáticos, surpreendentemente bravos.

— Não, Castiel. Eu nunca exigiria nada de você, só… só estou feliz de te ver.

Sua feição se amenizou minimamente, mas ele desviou o olhar.

— Me desculpe se não posso dizer o mesmo.

Engoli a seco novamente. Eu estava muito nervosa. Não esperava mil maravilhas desse encontro, Castiel era um cara explosivo. Mas não achei que sua reação seria tão péssima.

— Tudo bem, sei que você não quer conversar. — minha voz estava muito baixa, mas o silêncio entre nós era tamanho que eu sabia que ele estava ouvindo. — Mas eu estou disposta, caso você mude de ideia. Estou estudando na Anteros e trabalhando no Café da Clemence, perto da nossa antiga escola. Você pode me encontrar lá.

Ele continuou não me olhando e não disse nada.

— Bom, até. Vou embora.

— Obrigado.

Claro, ele não me pediu para ficar. Eu imaginava. Mas fiquei surpresa com o quanto sua ação me machucou. No entanto, eu entendia como ele estava se sentindo. Eu ainda o conhecia, e sabia que não poderia exigir mais do que aquilo. Ele precisava de tempo para pensar e processar o que havia acontecido. Até eu precisava processar o que havia acontecido.

Então eu fui embora, com meu coração em pedaços.


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Notas finais do capítulo

Gente.......
perdão.
USHDUSAHDUHDA
Sim, o Castiel não teve a melhor das reações, mas eu JURO que vai ficar tudo bem. ASKDKSAJD É só ter paciência.
A música chama-se First Time, do Lifehouse. Na minha cabeça, o som da banda do Castiel é muito mais rock'n'roll do que isso, mas a letra se encaixou muito bem e eu acabei usando essa música mesmo.
Espero muuuuito que vocês tenham gostado do capítulo. Por favor, deixem seus comentários e opiniões.
Caso tenha algum errinho, por favor avisem também. Pode ter passado despercebido na revisão.
Beijos!!!!



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