Bring Me Home escrita por Luh Marino


Capítulo 5
04


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Acordei tarde. Devia ser uma ou duas horas, havia até perdido o horário de almoço. E isso porque eu nem havia ficado acordada até tarde no dia anterior. Talvez fosse cansaço emocional.

Havia algumas mensagens de Rosa perguntando que horas eu gostaria de ir às compras. Perguntei se ela já havia almoçado e ela disse que não, então perguntei se ela gostaria de almoçar no shopping, e é claro que ela aceitou. Alexy não poderia ir, no entanto. Disse que teve uma emergência em casa. Fiquei me coçando, mas não perguntei o que era. Se ele quisesse, falaria.

Eu e Rosa nos encontramos já na praça de alimentação, e ela me cumprimentou com um longo abraço. Parecia estar com medo de eu sumir de novo…

Sinceramente, eu também tinha esse medo.

Escolhemos um restaurante de self-service qualquer e fizemos nossos pratos, sentando em uma mesa em seguida.

— Sabe o que eu estava pensando? — Rosa perguntou em meio à sua salada. Respondi com um murmuro para ela saber que eu estava ouvindo. — Você viu poucas pessoas até agora. Acho que deveríamos juntar todo mundo.

Engoli a seco, me lembrando de sexta à noite.

— Rosa-- tentei dizer, mas ela não me deixou terminar.

— Acho que eu posso chamar o pessoal para uma noite de bebedeira lá em casa. — ela parecia muito animada.

— É…

— O que você acha? Sábado é um bom dia.

Ela não parecia se importar muito com o que eu achava. Mas eu, surpreendentemente, ainda estava acostumada às suas manias. Rosalya era uma pessoa animada mesmo. E dificilmente ouvia os outros, daquele jeito bem cabeça-dura dela. Eu tive que aprender a lidar com isso, porque já havia dado uns toques nela várias vezes, mas ela simplesmente não mudava. Não tinha mais o que fazer.

— O que você acha? — perguntou, depois de falar sozinha por algum tempo.

— Pode ser. — eu poderia estar concordando com coisas que nem queria de verdade, mas deixei assim.

Não quis entrar em detalhes. E Rosa não pareceu notar meu incômodo. E isso, na verdade, só me deixou mais incomodada. Antigamente a gente sabia diferenciar as emoções uma da outra só de olhar. Mas imagino que quatro anos longe pode ter mudado isso um pouco…

Depois disso Rosalya me arrastou a uma loja, dizendo ter visto uma roupa linda que ela queria checar o preço. Eu estava um pouco desanimada depois da conversa, ou melhor, monólogo dela sobre a tal festa. Queria contá-la sobre o episódio no beco depois do bar, mas estava um pouco apreensiva. Não havia sido a melhor das experiências, nem era preciso falar. E ela parecia tão avoada que eu tinha medo de contar e ela não ligar ou algo assim.

Ela não comprou a tal roupa, o que me surpreendeu, já que ela era tão impulsiva, e então fomos passear pelo shopping. Ela não desgrudava do celular, e o meu próprio aparelho não parava de vibrar no meu bolso. Imaginei que ela tinha feito o grupo para a tal festa do sábado, mas não estava com vontade de ler no momento.

Passamos na frente de uma loja de eventos, e um enorme poster do show da Crowstorm estava exposto na frente. Cutuquei Rosalya e ela largou o celular para ver o que eu estava apontando.

— Ah, é verdade, você queria ir! — ela se animou. — Quer comprar os ingressos?

Dei de ombros.

— Acho melhor, do jeito que todo mundo tá falando tanto da banda, tenho medo que os ingressos acabem.

Ela concordou comigo e fomos até a loja, então. Ela perguntou pra Alexy se ele queria que comprássemos o ingresso dele, o que ele aceitou. Resolvi fazer o mesmo com Chani, pois lembrei que ela tinha dito que gostava muito da banda. Ela havia me encontrado nas redes sociais e havíamos trocado números.

 

Chani: não precisa, comprei o meu assim que as vendas começaram ;) mas obrigada!

 

Sorri para o celular. A garota realmente gostava da banda.

Eu comprei só o meu, então, enquanto Rosa comprava o dela e Alexy. Disse que precisava avisar Leigh para que ele tentasse tirar folga no dia do show, e por isso não podia comprar adiantado o dele também. Fiquei imaginando Leigh no show. Acho que ele ficaria um pouco deslocado… ri sozinha do pensamento.

Depois disso, não demoramos a irmos embora. Rosa foi andando para casa, já que não era longe, e eu resolvi voltar de ônibus para os dormitórios da faculdade. Estava cansada de andar. E pensei que a tarde seria mais proveitosa. Queria ter falado sobre Nathaniel, mas não tive coragem. Quem sabe outro dia.

Me joguei na cama depois de um bom e demorado banho quentinho. Yeleen estava concentrada no computador na escrivaninha, e prosseguimos com o voto de silêncio entre nós duas. Resolvi abrir o grupo da festa de sábado. Rosalya havia convidado realmente todo mundo…

Inclusive Nathaniel.

Aquilo me deixou meio sem reação. Achei que eles nem conversavam mais.

Havia outras pessoas que eu ainda não tinha encontrado também. Kim, Violette, Armin.

Armin!

Seria muito bom revê-lo. Éramos muito bons amigos na escola. Castiel tinha até ciúmes dele.

Por que pensei nisso?

Tirei o assunto da cabeça e li as mensagens.

 

Armin: ENTÃO É VERDADE

Armin: A SENHORITA VOLTOU PRA CIDADE

Rosa: Alguém está animado.

Armin: E TO MESMO!

Iris: hahaha Armin, acalme seus ânimos! Está sendo hipócrita, você também sumiu

Alexy: olha só, tomou

 

Eu ri das bobeiras deles. A maioria parecia realmente animada em me ver, e isso me deixou um pouco mais feliz também. O grupo tinha mais de 50 mensagens, entre as bobeiras dos meninos, o planejamento de Rosalya e outros comentários. Por fim, respondi.

 

Lottie: eu também estou muito animada pra ver todos vocês! ♥

 

Desliguei o visor e olhei as horas. Seis e meia. Resolvi sair para comprar comida. Pensei em pedir indicações para Yeleen sobre restaurantes, mas ela parecia concentrada demais e eu não quis incomodar.

No corredor, Chani passava em frente à minha porta.

— Olá! — eu disse.

Ela não havia me visto, então virou rapidamente para olhar quem tinha falado com ela. Sorriu brevemente.

— E aí! Tá indo comer?

— Sim, na verdade. Você vai onde? — perguntei, fechando a porta do quarto atrás de mim. Começamos a andar.

— Vou no restaurante da faculdade mesmo.

— Ah, tem aqui? Não sabia. Na minha outra faculdade não tinha restaurante universitário. E ainda abre aos finais de semana, que legal.

— Não é um cinco estrelas mas dá pra comer bem. E custa só cinco dólares.

Concordei com a cabeça e fomos até o restaurante em silêncio. Não era longe dos dormitórios, então sequer demorou até chegarmos. A fila também não estava grande, e logo entramos. Era tipo self-service, cada um com sua bandeja. A opção era frango assado ou ovo para os vegetarianos. Fiquei em grande dúvida até Chani se aproximar:

— Pega o ovo, o frango tá sempre cru.

Segui seu conselho com uma risada e peguei os ovos cozidos. Sentamos na primeira mesa descocupada que vimos na frente, o que foi bom. Não estava a fim de ficar procurando mesa, além de tudo. Ficamos de frente uma para a outra e começamos a comer em silêncio. Chani, no entanto, não parecia uma pessoa particularmente quieta e logo abriu a boca para conversarmos.

— Então, você apareceu aqui do nada. Tá começando o curso agora?

— Na verdade não, estou terminando. Me transferi de outra cidade.

— Ah sim! — ela pausou para dar uma garfada na comida. Logo voltou a falar. — Então você não é daqui?

Dei risada.

— É uma história complicada…

— Ah, conta aí!

Ri mais uma vez e então contei tudo. Quer dizer, não tudo. Disse que eu era de outra cidade, mas me mudei para Montreal com a família aos 15 anos por causa do emprego do meu pai. Fiz todo o ensino médio na Sweet Amoris, contei bem por cima, sem mencionar nenhum detalhe pessoal. E aos 17, meu pai teve que ser transferido na empresa novamente e, assim, fomos embora mais uma vez. Disse que passei quatro anos fora e estava voltando para finalmente terminar meu curso.

— Nossa, realmente… é uma grande história. — rimos juntas.

Chani não perguntou mais nada, o que me deixou feliz porque aquele assunto ainda me deixava sensível. Era tudo muito recente; o meu retorno, no caso. E os sentimentos que ele trouxe de volta também.

Logo terminamos de comer e entregamos as bandejas. Iríamos voltar ao dormitório em total silêncio, mas resolvi devolver a pergunta para não parecer egocêntrica.

— E você? Se fosse daqui eu acho que me lembraria…

Ela sorriu levemente.

— É verdade, não sou daqui não. Vim para fazer a faculdade alguns anos atrás.

— E você gosta da cidade?

— Até que gosto! — ela soltou. — Achei que ia ser um saco, mas é interessante. Não sou a melhor pessoa pra relacionamentos, no entanto. — um suspiro escapou de seus lábios. Acho que quis dizer que não tinha amigos.

— Eu tenho vários amigos. Posso dividi-los com você.

Ela me olhou rapidamente antes de desviar o olhar com um sorriso discreto. Chani parecia uma pessoa legal. Me perguntei por que ela não teria amigos. Não parecia tímida de jeito nenhum. Mas não quis pensar muito nisso.

Chegamos ao corredor dos dormitórios.

— Bom, eu fico aqui. — parei em frente à minha porta.

— Meu quarto é aquele ali. — apontou para uma porta a três de distância da minha.

— Bom saber que posso me refugiar em território próximo caso tenha problemas com a colega de quarto.

Rimos baixinho, caso Yeleen estivesse no quarto. Se bem que não é como se fosse um segredo que não gostávamos dela, afinal, ela não fez a mínima questão de ser agradável com nenhuma de nós duas.

— Boa noite, Charlotte.

— Noite, Chani.

Meu celular tocou alto o despertador exatamente às sete horas da manhã da segunda-feira.

Enrolei um pouco na cama antes de finalmente sair dela. Yeleen continuava dormindo. Na verdade, eu achava sete horas cedo demais. A aula só começava às oito. Mas queria testar para ver se minha rotina caberia em menos de uma hora, como acontecia na outra faculdade. Eu torcia com todas as minhas forças para que desse certo, e quem sabe eu poderia acordar um pouquinho mais tarde dali para frente.

Escolhi uma roupa e aproveitei o sono da colega de quarto para me trocar ali mesmo. Eu costumava tomar banho, mas como havia tomado um antes de dormir na noite anterior, achei que não seria necessário. Antes de dormir também havia mandado uma mensagem à Chani perguntando se o restaurante universitário funcionava no café-da-manhã, mas ela ainda não havia respondido.

Por isso, depois de me trocar e lavar o rosto e escovar os dentes no banheiro, saí do campus da faculdade à procura de algum lugar para tomar um bom café. Pensei em passar no Café da Clemence, mas não queria parecer desesperada pelo emprego - mesmo estando desesperada pelo emprego. Não demorei a achar uma padaria e pedi um café com leite e pão com manteiga simples. Comi aproveitando o momento e os sabores, observando à minha volta, já que ainda tinha quarenta minutos para a aula. Paguei e saí.

No poste diretamente em frente à porta de entrada e saída da padaria, mais um poster do show de Castiel. Parecia estar me perseguindo.

Balancei a cabeça para afastar quaisquer pensamentos acerca daquele assunto e voltei para o campus, indo diretamente para o dormitório para pegar meus materiais.

Yeleen estava acordada, escolhendo roupas. Nos cumprimentamos com acenos de cabeça, sem um único som. Eu estava confortável com aquele relacionamento quieto, esperava que não mudasse. Minha mochila estava pronta desde a noite anterior, então apenas a peguei logo e saí do quarto, deixando Yeleen sozinha com seus pensamentos.

No pátio central da universidade, encontrei Alexy e um garoto conversando. Me aproximei esperando não estar atrapalhando nada.

— Oi Alex.

Ele se virou na minha direção automaticamente, e vi em seus lábios um enorme sorriso. Que, por sinal, acho que estava ali antes da minha chegada. O desconhecido também sorria, mas seu sorriso era tímido e discreto. Se não prestasse atenção, ele parecia estar sério.

— Ei gatinha! — ele me puxou para um abraço rápido. — Esse é Morgan, ele faz Literatura.

— Prazer. — o tal Morgan disse enquanto trocávamos um aperto de mão. Respondi igualmente. — Você é a famosa Lottie?

Ri com a pergunta e cutuquei Alexy com o cotovelo.

— Famosa, é?

— Fazer o que! — Alex deu de ombros, soltando uma risada divertida.

— Sou sim, Morgan.

— Bem vinda de volta.

Fiquei ali por mais um tempo trocando um papo bobo com os meninos até a hora de aula. Alexy não parecia desconfortável então imaginei que não estava de fato atrapalhando nada entre eles, seja lá qual fosse o relacionamento ali. Eles pareciam próximos, mas não vi nenhum toque que denunciasse algo a mais.

Eu devia ser menos curiosa.

Me despedi dos dois e fui para o prédio das Artes em direção à aula do Senhor Zaidi. Me sentei em uma cadeira exatamente no meio da sala, era sempre meu local de costume desde a época da escola. Por sorte, ninguém pareceu se importar. Fiquei apreensiva que algum bobalhão infantil viesse com o papo do “essa é minha mesa”, mas não aconteceu.

Chani apareceu pouco tempo depois e sentou ao meu lado. Me cumprimentou animada.

— Bom humor matinal? — perguntei, ela apenas fez que sim com a cabeça.

Tirei o notebook da mochila e liguei, pronta para fazer minhas anotações. Eu preferia anotações digitais, porque aí podia salvá-las na nuvem e não acabaria o semestre letivo com quilos e quilos de papelada inútil. Fazia mal para o meio ambiente e para minha saúde mental. Em menos de quinze minutos a sala parecia estar cheia e Zaidi chegou. Qual foi a minha surpresa quando, atrás dele, vi a figura de Melody, mais uma das meninas do meu ensino médio.

Melody era um caso estranho.

Ela era apaixonada em Nathaniel e sentia um ciúmes absurdo dele, coisa realmente de outro mundo. Ninguém poderia chegar perto do loiro que ela surtava. Eu sentia dó dela e de seu comportamento, pois era claro que aquilo só acontecia porque ela era muito insegura. De qualquer maneira, nunca me senti confortável com sua presença e o sentimento parecia ser recíproco, então não éramos amigas. Ela não era parte do nosso grupinho.

Eu imaginava que ela não teria se mudado, mas sua presença na aula do Zaidi foi o que me pegou de impacto. Ela fazia História da Arte também? Bizarro, não parecia combinar com ela.

No entanto, ela não se sentou em nenhuma cadeira. Ficou parada ao lado da mesa de Zaidi enquanto ele arrumava seus materiais. Por fim, ele virou-se para encarar os alunos.

— Bom dia a todos. Acho que todos já sabem, mas vou me apresentar novamente: sou Rayan Zaidi e essa é a aula de História da Arte Moderna e Contemporânea. Sejam bem vindos ao curso, espero que seja um bom semestre para todos nós.

Ele pausou e pigarreou antes de olhar brevemente para Melody postada igual uma estátua ao seu lado.

— Essa é Melody Fisher, ela será nossa monitora, o elo entre eu e vocês. Qualquer dúvida podem perguntar a ela.

Melody pareceu se dar por satisfeita e finalmente sentou-se, em uma das primeiras cadeiras, o mais próximo possível do professor.

Me perguntei se ela fazia aquilo por ser a monitora.

Ou se Rayan era sua mais nova obsessão.

Ao fim da aula, recebi uma mensagem que me alegrou:

 

Hyun: Charlotte, como está? Boas novas! Clemence gostou da sua performance sábado e você poderá trabalhar aqui. Começa amanhã, no turno da tarde, das 14h às 19h, de sexta a sábado. Bem vinda à trupe!

 

Sorri para a tela, Hyun era um cara animado demais.

Estava saindo da sala com Chani ao meu lado quanto ouvi meu nome. Me virei e Melody estava vindo em minha direção. Arqueei as sobrancelhas, um pouco surpresa.

— Oi? — perguntei.

Ela me alcançou e sorriu de um jeito engraçado.

— Charlotte… eu não sabia que você estava de volta à cidade. — ela disse de modo sereno.

— Sim, cheguei sexta-feira.

Ela continuou me encarando com aquele sorriso no rosto. Eu não sabia o que ela iria falar ou o que ela esperava que eu falasse. Mas na realidade eu não queria falar nada, e não queria que ela falasse também.

Eu só queria sair dali.

— Bom. Bem vinda. De volta. — suas palavras saíram de maneira pausada, como se ela estivesse forçando a si mesma a dizê-las. E eu não duvido que estava.

— Obrigada, Melody.

Sem dizer mais nada, saí dali, Chani ainda ao meu encalço.

— Ela era da sua escola?

Fiz que sim com a cabeça.

— Achei ela esquisitinha.

Dei uma risada discreta. Não era do meu feitio ficar falando mal das pessoas, mas aquilo era uma verdade. Melody era realmente “esquisitinha”. Fazer o que.

Saindo do prédio das Artes, localizei Alexy e Rosalya falando com alguém que, de costas, não reconheci de primeira. Apesar disso, o cabelo loiro reluzente me parecia familiar. Eu e Chani nos aproximamos e Rosa, que estava de frente para mim, nos viu e sorriu. A loira, percebendo a reação da minha amiga, virou-se também para ver quem era. E ao me ver, a pessoa sorriu.

Mais um baque na vida de Charlotte Querry.


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Notas finais do capítulo

Oi, gente, como estão?
Já sabem quem é a próxima a aparecer por aí? Fala sério, não é difícil hahaha.

Perdão a demora para atualizar. Era para eu ter postado sábado, mas acabou que não consegui terminar o capítulo e aí isso atrasou um pouco. Mas por enquanto até que estou conseguindo manter uma boa frequência - att a cada duas semanas, o que é o meu costume com longfics mesmo.
Espero que tenham gostado. Por favooooor, não sejam leitores fantasmas. Comentem nem que seja um "gostei, continua", porque isso ajuda demais a me motivar para continuar escrevendo e postando.
Até breve, se der tudo certo! hehe ♥



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