Um Faraó em minha vida escrita por Iset


Capítulo 16
O que acontece em Santa Bárbara, fica em Santa Bárbara


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas, desculpem a demora... erro meu mesmo... uso mais o wattpad e lá a historia ja esta no capitulo 24... prometo liberar um cap a cada dois dias até parear as postagens... me perdoem mesmo...



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O que acontece em Santa Bárbara, fica em Santa Bárbara
Pt- I


A turma recobrou-se do susto e Samantha voltou o olhar para o garoto no banco do caroneiro, ainda desacordado com um corte na testa.

一 Ele tá morto? 一 Cris questionou, e a amiga soltou o cinto do segurança e conferiu o garoto.

一 Não, está desmaiado, não vi que ele estava sem cinto.

一 Perfeito! A gente tira ele para fora do carro e volta para casa 一 Clay falou se recompondo.

一Não podemos deixar ele sozinho e desacordado no meio da estrada, esqueceu que ele disse que estão tentando matá-lo? 一 Sam voltou-se a ele intempestiva.

一 Ah você tá preocupada com a vida de um cara que apontou uma arma para você?! Ele é um bandido Sam, ele tem uma arma, quem te garante que ele não vai atirar nas nossas cabeças quando não precisar mais da gente? 一 o garoto respondeu.

一 Ele não é tão ruim, nós conversamos, ele está tentando fazer algo bom 一 a garota disse com um olhar meio ao rapaz.

一 Ele tá nos sequestrando, Sam! Mantendo sob a mira de um revólver e nos obrigando a usar roupas de poliéster de segunda mão! 一 gritou Clay 一 Cris diz a ela que estou certo!

一 Não sei, quando escreverem um livro adolescente, com a história dos filhos de gangsters apaixonados, não quero ser a garota que chutou o Romeu para fora do carro 一 refletiu a jovem.

一Romeu? Do que estão falando? Tut diz para ela que devemos deixar ele aqui e voltar para São Francisco! 一 falou chamando a atenção do rapaz que dava pequenas batidinhas com a ponta do dedo no amuleto.

一 Será que os deuses me abandonaram? 一 O faraó refletiu com o amuleto em mãos e Clay revirou os olhos.

一 Ei terra para Tut, você tá percebendo o que elas querem fazer? É a nossa chance de fugir desse bandido!

一 Você disse que não adiantava discordar de uma garota quando ela quer algo 一 relembrou as palavras de Clay do outro dia 一 E eu gosto dele. Se for pra deixar alguém na estrada, seria você, ou talvez a serva insolente. Ou até vocês dois.

一 Parem de tagarelar e nos ajudem aqui! 一 Cris gritou enquanto abriam a porta do carro e tentavam despertar o rapaz.

Tut, dentro da minivan viu a pistola dourada caída entre os bancos da frente, sorriu e a tomou em mãos.

Que artefato magnífico” 一 pensou puxando a trava enquanto continuou a examinar minuciosamente.

Do lado de fora, Sam e Cris apoiaram o rapaz na lateral e Samantha passava um pano umedecido em seu rosto.

一 E se ele tiver tido um traumatismo craniano? 一 Ela falou preocupada.

一 Sorte nossa 一 Clay suspirou.

一 Quer mesmo ter uma morte mesmo que acidental nas suas costas depois de ter ressuscitado uma múmia? 一 Cris voltou o olhar a ele.

一 E o que uma coisa tem a ver com a outra? 一 ele perguntou confuso.

一 Se deuses com cabeças de animais são reais, porque fantasmas vingativos, não seriam? 一 ela falou 一 E lamento informar, mas Sam e Dean Winchester são atores de Hollywood, não vão vir te salvar.

一 Ele tá acordando 一 Sam informou ao ver o jovem resmungar. No mesmo instante ouviram um disparo de dentro do carro que fez Felippo despertar no susto.

一 Tut! 一 Sam gritou puxando a porta derrubando o garoto recém acordado escorado a ela, suspirou aliviada ao ver o rapaz com a arma em seus pés, cara de pânico e um furo no teto da van 一 Ah graças a Deus você ta bem! 一 abraçou-o anda trêmula.

一 Essa coisa só pode ser obra do Deus Seth 一 falou assustado apontando para arma 一 É muito perigosa.

一 É 一 Sam falou pegando a pistola  com todo o cuidado.

一 Não!一 Ele falou tomando a arma dela e saindo para fora da minivan e a lançou o mais longe que pode.

一 Minha arma! Seu maluco! 一 gritou Felippo ainda atordoado.

一 Aquilo era perigoso demais, um guerreiro honrado não deve usar uma arma a qual seu oponente não tenha chance de defesa! 一 gritou furioso fazendo Felippo recuar 一 Um verdadeiro homem não precisa mais que sua espada.

一 De onde tiraram esse cara?一  Felippo questionou aos outros que deram os ombros.一 Tá bem, mas ele tem problemas mentais 一 disse se encaminhando na direção onde a arma foi lançada.

一 Felippo, vamos te ajudar, mas se quer realmente fazer algo bom pela sua namorada e pela sua família não pode ir armado. 一 Sam falou e ele parou de andar 一 Se chegar lá com uma arma na cintura, vai ser mais do mesmo antes de abrir a boca 一 concluiu ela e ele desistiu.

一Vão me levar até lá sem que eu precise ameaçar?

一 Não 一 Clay respondeu e levou um cascudo de Cris.

一 Vou, mas nada de armas e nada de drogas, então se tem mais coisa aí, é melhor se livrar agora.

O garoto foi até sua mochila e tirou um saquinho com maconha e outros com algumas pílulas, Sam não satisfeita puxou a mochila de suas mãos tirando mais dois baseados e um pote de analgesicos.

一 Isso é para dor de cabeça!

一 É quem me garante que é mesmo o que tem dentro? 一 Ela falou abrindo o pote e jogando as pílulas no asfalto.

一 Ela é sempre assim?一 questionou a Cris quando voltavam a van.

一 Você não viu nada, experimenta pisar no piso que ela acabou de lavar.

Nos próximos quilômetros, Sam deixou Clay dirigir para poder dormir um pouco, porém o excesso de precaução e baixa velocidade que o rapaz conduzia fizeram Felippo o obrigar a sair e tomar o seu lugar enquanto a turma dormia.

一 O limite é 60 km 一 falou o garoto no banco do carona.

一  Eu tô a 58 km/h 一 Felippo retrucou irritado pisando no acelerador, quando viu um ônibus velho e preto passar por ele.一 Olha só se não é os caloteiros 75!

一 Do que tá falando?一 Clay voltou o olhar ao ônibus.

一 Uma banda  French 75, uns garotos idiotas, minha namorada me levou no show deles uma vez, compraram muito bagulho e não pagaram. Eu meio que confiei porque pareciam gente boa e a minha garota é meio que fã deles, mas os filhos da puta não voltaram pra pagar e eu levei a maior bronca. Eu vou dar um susto neles 一 falou e acelerou a van ao máximo fazendo Clay se agarrar ao banco. Pareou com o ônibus e invadiu a pista dele o que fez o motorista desviar o ônibus para fora da pista, derrubando uma cerca que delimitava uma das propriedades rurais.

一 Você é doido!一  gritou Clay apavorado enquanto nos bancos de trás os outros acordaram aturdidos.

Felippo voltou a acelerar pela estrada e sorria pelo retrovisor ao ver os garotos descendo do ônibus praguejando e fazendo um sinal obsceno a van que causou o acidente.

Quando passaram pela entrada da cidade já se passava do meio dia, Sam conferia o celular a todo instante, mas a julgar pela falta de ligações, seu pai provavelmente acreditou na mensagem dizendo que havia saído mais cedo pro colégio.

一 Eu to morrendo de fome 一 Tut reclamou.

一  Eu também, vamos parar num lugar para comer. 一 Felipo anunciou.

一 Estamos  Santa Bárbara essa cidade é cara, eu só tenho três dólares 一 Cris anunciou.

一 Tenho doze 一 Sam conferiu a carteira.

一 Eu só estou com com o dinheiro do almoço da escola na carteira, sete dólares 一 Clay falou.

E os quatro olharam para Felippo.

一 Eu só tenho 75 centavos 一  ele disse

一 Qual é?  Você é um traficante, devia tirar bolos de dinheiro do bolso! 一 exclamou Cris!

一 Eu tava sendo vigiado, há dias que não precisava de dinheiro porque não ia a lugar algum 一 ele deu os ombros 一 esqueci de pegar.

一 Okay, onde cinco pessoas conseguem comer com vinte e dois dólares e setenta e cinco centavos numa cidade de gente rica?一  Sam arqueou a sobrancelha.

一 Ah eu conheço um lugar, coma o quanto puder por três dólares 一 Felippo sorriu.

一 Nem pensar essa rede tem categoria C na vigilância sanitária 一 Clay observou.

一 C Não é tão ruim! 一 Sam observou eu to acostumada com eles em química.

一 Eu tô legal com um C, desde que meu estômago pare de roncar 一 Cris falou.

一 Então está decidido.

Dirigiram até o restaurante quase no centro da cidade, onde serviram-se no buffet.  Clay ficou apenas observando enquanto os amigos pareciam se deliciar com a comida e seu estômago roncava.

Voltaram para o carro satisfeitos e rumaram a casa dos Berillo, uma mansão próximo a praia do refúgio, com suas águas cristalinas, areias brancas e um enorme cercado de palmeiras gigantes que pareciam querer esconder a beleza do lugar.

一 Que tal um mergulho? 一 Felippo falou já tirando a camisa.

一 Devíamos estar aqui? E não tem que entregar o gato? 一 Sam disse olhando ao redor.

一 Eu tenho que esperar a Anna me ligar e dizer que já posso ir, não quero levar um tiro do pai ou do irmão dela. Vão entrar ou não? 一 falou tirando as calças.

一 Não temos roupa de banho 一 Sam observou.

一 E quem precisa de roupa para tomar banho 一 falou Tut tirando a camisa.

一 Não ouse tirar a calça que você não usa cueca 一 Cris disse ao rapaz.

一 Se não olhar, não vai ver 一 respondeu virando de costas, tirando as calças e correndo pro mar e os quatro se entreolharam envergonhados.

一 Ele tem algum tipo de retardo?一  Felippo perguntou.

一 Quase isso 一 Sam respondeu

一 Os egípcios antigos não tinham muitos pudores quanto a nudez, as crianças só passavam a usar roupas depois de desenvolverem pelos pubianos 一 Clay explicou.

一 Voces são esquisitos 一 o gatoto observou 一 bom eu vou entrar, mas não sou tão corajoso quanto o amigo de voces, entao vou de cuecas.一 Felippo falou correndo pro mar.

一 Eu também vou 一 falou cris

一 Tá doida?一 Clay falou ao vê- la tirar a camiseta.

一 Lingerie cobre o mesmo que um biquíni. Não seja puritano.

一 Não falei disso 一 O garoto respondeu tentando em vão não olhar para o sutiã cor de rosa dela 一 o mar é um grande esgoto a céu aberto!

一 E daí? Fiquei sob a mira de um revólver hoje, coliformes fecais não vão me matar 一 revirou os olhos 一 Vamos Sam?

一 O Tut tá pelado一 a amiga falou com o rosto enrubescido.

一 Como se fosse novidade! Desde que ele acordou eu vejo mais as genitálias daquele garoto do que a minha própria. Anda! A cobrinha dele passou três mil anos mumificada em pé, duvido que que ainda tenha fôlego para ficar felizinha ao ver a garota que é a cara da ex. E você precisa fazer uma loucura de vez em quando.

一 Porque tudo isso nem é loucura, né? 一 revirou os olhos 一 tá bom eu vou com você, mas ficamos longe dos garotos.

Falou e também tirou a camiseta. Correram para o mar e depois de um leve constrangimento que foi quebrado por Felippo ensinado Cris a mergulhar por baixo da onda, começaram a brincar o s três submersos na água sob o olhar preocupado de Clay. Passados alguns minutos Clay  olhou ao longe e viu dois homens caminhando apressados na direção deles, o rapaz juntou as roupas na areia, correu para perto da água e começou a gritar pros amigos que estavam distraídos demais para ouvi - lo. Olhou para água temeroso e viu os dois rostos carrancudos tirarem pistolas da cintura, respirou fundo e deu alguns passos para dentro da água, gritou e ainda não foi ouvido. Adentrou mais um pouco e começou a sentir enjoos de tanto asco que a água lhe causava e dessa vez foi ouvido pelos amigos, ele apontou para os homens e Felippo arregalou os olhos.

一 Okay galera corram para minivan como se não houvesse amanhã 一 disse o jovem traficante ao grupo 一 Agora! 一 Gritou e Sam tomou Tut pela mão e saíram em disparada. Clay tropeçou afundando o rosto na água, molhando todas as roupas que carregava.

一 Eu estou contaminado! 一 gritou paralizado e Cris puxou-o pelo braço.

一 Anda, você pensa nisso depois 一 falou ouvindo o primeiro disparo na direção deles.

Quando alcançaram a minivan havia outro homem a espera encostado no capô.

一 Quando me falaram que tinha um Bonaccio na nossa área eu não acreditei. E você tá aqui, na nossa praia, com um amigo nudista 一Disse o rapaz balançando a arma para o grupo 一 Tenho que admitir que você tem coragem moleque.

一 Franccesco, eu vim resolver as coisas entre nossas famílias 一 falou o garoto.

一 Só vai resolver quando o último maldito Bonaccio estiver comendo grama pela raiz 一 falou apontando a arma e Tut semicerrou os olhos e seu medalhão brilhou em seu peito.

No mesmo instante Francesco apontou a arma para própria cabeça com um semblante assustado enquanto Tut caminhava até ele.

一Nunca deve atacar alguém desarmado, um bom guerreiro tem honra até com seus inimigos 一 gritou irritado na cara do homem que tremia sem entender o que estava acontecendo.

一 Tut chega一 Sam segurou em seu ombro 一 e o homem soltou a arma e saiu correndo tropeçando na areia assustado.

一 Que porra foi essa?一 Felippo perguntou.

Entraram na minivan e apesar de Clay contar a verdade, Felippo riu e preferiu acreditar em sua própria versão, onde Tut usava o poder da hipnose. Dirigiram até um posto de gasolina onde Felippo avistou novamente o ônibus preto. O jovem falou sobre a banda e o dinheiro que deviam a ele e a turma concordou que ele fizesse a cobrança, desde que seja de forma educada, já que estavam molhados, famintos e sem um tostão para a gasolina.

Saíram os cinco da minivan e dirigiram-se ao casal de jovens que conversava encostados ao ônibus.

一 Ora, ora, ora se não é o Pedro da French 75? 一 Falou com um sorriso e Pedro arregalou os olhos.

一 Sinistro e aí cara?一 ele estendeu a mão que não foi correspondida 一 Como está?

一 Ah! Eu estaria bem melhor se não tivessem me devendo uma grana一 falou tirando um canivete do bolso e o abrindo com certa habilidade.

 一 Poxa, cara 一 bateu a mão na testa 一 Não é que esquecemos de te pagar!

一 Peraí, vocês não tocaram na abertura do show dos Stone Boys no festival de São Francisco? 一  falou Cris tomando a frente.

一 É, geralmente abrimos para bandas mais importantes, mas sabe, trabalho é trabalho.

一 Nossa!一 gritou Cris empolgada一 vocês são muito bons, você canta muito bem! Será que pode autografar alguma coisa porque se ficarem famosos eu posso dizer que te conheci 一 Cris falou empolgada

一 Olha só uma tiete! 一 ele piscou para ela 一Eu autografo o que quiser 一 falou com um sorriso e a garota ao seu lado olhou incomodada. Cris revirou a mochila nas costas de Clay com o olhar irritado e de lá tirou papel e caneta.

一 Escreve, para minha querida e adorável amiga cristina Castellar.

一 Tá bom 一 o garoto concordou simpático.

一 Com dois “L”, por favor.

一 Cris eu tô tentando cobrar uma conta! 一 Felipo a puxou.

一 Relaxa Felippo, olha para ele. Tem cara de problemático sem deixar de ser gatinho, tá devendo para um traficante e canta rock independente, ele pode acabar virando o kurt Cobain da nossa época 一 falou e rapaz deu um sorriso orgulhoso.

 


一 E não é mesmo? Só que Cobain estourou a própria cabeça e eu vou estourar a dele se não me pagar 一 respondeu com aquele sorriso sinistro.

一 Não liga para ele não, ele late mas não morde 一 falou cris sorrindo pro rapaz e Clay semicerrou os olhos irritado.一 Me leva conhecer seu ônibus, eu nunca entrei num ônibus de banda. Se sua namorada não se importar... 一 ela falou olhando para garota de cabelos castanhos postada ao lado dele.

一  Namorada? Julie é só a minha tiete oficial 一 respondeu simpático e a garota ao seu lado bufou saindo em passos largos.

一 Aiii一 ela sorriu arrumando o cabelo e levou um puxão da amiga antes de adentrar o ônibus.

一 Vem Cris vamos nos secar um pouco 一ela falou arrastando a amiga para longe do rapaz 一 Sua maria palheta dá pra sussegar a periquita 一 sussurrou ela a amiga enquanto a puxava para dentro da loja.

As amigas caminharam até a  pequena loja ao lado do posto, um rapaz alto e forte olhou curioso para as duas meninas estranhas e molhadas que cruzaram em direção ao banheiro e chamou a atenção delas.

一 Uau, se estão molhadas assim só de me ver, imagina quando souberem o que eu vou fazer com vocês 一 ele sorriu e as garotas se apressaram pro banheiro.

Tut adentrou a loja logo depois atraído por um pote de Marshmallows disposto sobre o balcão do caixa.

一 Sabe se aqui aceitam trocas? 一 perguntou ao rapaz que olhava o freezer de cerveja.

一 Trocas? E porque ta segurando um gatinho de pelúcia?

一 É uma representação de Bastet, um pouco estranha mas cada artista deve ter sua liberdade de criar, idependente disso a deusa gato nos traz proteção 一 falou ao rapaz que franziu o rosto.

Adentraram o banheiro irritadas com o atrevimento do rapaz e Cris percebeu a garota que conheceu ao lado do jovem vocalista. Trocam algumas palavras e a garota falou sobre o grande e lindo idiota de fora do banheiro.

As amigas se secaram, trocaram mais algumas palavras e contatos com a tímida Julie no banheiro e saíram quando ela disse que precisava de mais um tempo ali.

Na loja, o garoto alto com uma cerveja na mão se aproximou delas com um sorriso.

一 Se secou para mim mesmo te deixar molhadinha?一 disse o garoto e as duas garotas franziram o rosto.

一 Com licença 一 Sam falou e o rapaz novamente se pôs a sua frente.

一 Qual é gatinha eu vi como me olhou quando entrou 一 ele sorriu e mordeu o lábio inferior 一 porque a gente não toma uma cerveja e se diverte um pouco enh?

一 Olha só, até que você é gato, mas a nossa cota de idiotas já fechou 一 Cris falou com um sorriso irônico.

一 Diz para sua amiguinha esquisita que o papo não é com ela 一 falou pegando no braço de Samantha que puxou com rispidez 一 Que foi? Vai bancar a difícil agora?

一Algum problema, Sam?一 Tut se aproximou do rapaz.

一 Não, Tut tá tudo bem, ele já tava indo embora 一 Sam falou se enganchando no braço do faraó que sorriu triunfante e o rapaz se afastou.

一 Desculpa eu não sabia que a vadiazinha tinha dono 一 Falou o rapaz com bafo de cerveja e os três arregalaram os olhos.

一 Sua mãe não lhe ensinou a se dirigir com respeito a uma mulher? 一 Tut tomou a frente das garotas.

一 Ah tem razão, com um namorado que anda com um gatinho de pelúcia no braço, ela deve ta precisando de alguém que  de um bom trato.一 Ele falou e Tut olhou confuso.

一 Ele quis dizer que ele você é um frouxo e que ele devia tranzar com a Sam, porque você não a satisfaz, sexualmente falando 一 Cris traduziu.

一 Ah seu filho de uma mulher de má reputação 一 Gritou Tut pulando em cima do rapaz.

一 Tut não! 一 gritou samanta vendo os garotos trocaram empurrões  一 Cris me ajuda!

一 Me meter em briga de macho? Eu não, quero é pipoca para assistir e me lembre de atualizar os xingamentos do Tut, aquilo foi ridículo!

Os dois jovens rolaram pelo chão da loja até que o atendente apareceu com um taco de beisebol, deu um grito retumbante e Sam puxou o rapaz de cima de Tutankhamon, que se levantou com o amuleto brilhante.

一 Tut não!一 Ela gritou  e ele respirou fundo e o amuleto deixou de brilhar.一 Vamos embora, vem 一 puxou o braço do garoto fora da loja.

一 Me deixa só arrancar a língua dele 一 falou tentando voltar para dentro.

一 Não e acho melhor isso ficar comigo até segunda ordem一 tirou o cordão dele e colocou em seu pescoço fazendo o olho brilhar outra vez.

一 Ankhe一 Tut sussurrou recuando um passo.

一 Tutankhamon, finalmente 一 falou e desfaleceu em seus braços.


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Notas finais do capítulo

CURIOSIDADES FARAÓNICAS:

Nudez no Antigo Egito



No Egito a nudez era vista como algo natural e pouco erotizada.
As modas no antigo Egito não mudou muito ao longo dos milênios faraônicos. Os antigos egípcios usavam o mínimo de roupas. Tanto homens como mulheres das classes mais baixas estavam comumente de peito nu e descalços, vestindo uma simples tanga ao redor da cintura. Os trabalhadores braçais normalmente não usavam nada. As mulheres mais ricas geralmente usavam um "kalasiris", um vestido de linho solto drapeado ou translúcido que ficava logo acima ou abaixo dos seios. Dançarinas e algumas sacerdotisas se apresentavam nuas. As crianças ficavam sem roupa até puberdade, por volta dos 12 anos.
Até mesmo a realeza era retratada  com o uso de pouquíssimas roupas. Aqui vemos Akhenaton e Nefertiti, ele usando um saiote simples e ela um vestido que fino, suas duas filhas estão completente nuas enquanto brincam com os pais.



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