Uma companheira escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Logan Mitchell


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/gBMUVHwW2UI-Música romântica do baile. Natalie Merchant, My Skin.



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P.O.V. Hope.

Eu juro por Deus que ele tá me olhando.

—Ei! Você tem como saber se ele tá olhando pra mim?

—Tenho.

—Pode por favor...

—Tudo bem.

Ela teve a mesma reação que sempre tem quando está lendo as mentes de todos. Então, ela parecia estar concentrada.

—Ele tá... tão na sua.

—Jura?!

—Eu não mentiria sobre isso. Na verdade, não mentiria sobre nada.

—Ótimo.

Então, ele levantou.

—Ai Meu Deus!

—Aqui. Batom.

—Legal.

Quando eu cheguei em casa... eu tava explodindo de felicidade.

—Porque essa cara querida?

—Adivinha quem tem um par pro baile?!

—Quem?

Ai como meu pai é lerdo.

—Eu!

Ness e eu fomos ás compras para arrumar vestidos lindos para o baile.

Ela escolheu um vestido floral lindo. Eu já optei por um vestido preto com algumas florzinhas.

Tinha alguém batendo na porta do quarto.

—O que?

—Vocês morreram ai dentro?

—Não. Eu preciso... da tia Caroline.

Ai eu fechei a porta na cara do meu pai.

P.O.V. Klaus.

Ela acaba de fechar a porta na minha cara. Eu desci as escadas.

—O que foi? Porque esse risinho?

—Ela fechou a porta na minha cara. E ela precisa da tia Caroline.

—Tudo bem. Os bebês estão dormindo.

Caroline subiu as escadas.

—Hope, abre a porta. Sou eu.

A porta foi aberta e depois fechada de novo. Sei lá quanto tempo elas ficaram lá dentro.

Mas, finalmente elas desceram. Caroline, Hope e Renesmee.

—Nossa! Você está linda querida.

—Obrigado.

—Sua mãe teria orgulho.

—Sei que teria.

P.O.V. Hope.

O meu par finalmente chegou e meu tio perguntou:

—Onde está o seu par, Renesmee?

—Não, eu vou sozinha.

—Vai sozinha á um baile?

—Vou. Podem me dar carona? Eu prometo que não vou atrapalhar.

—Claro. Certo Logan?

—Certo. Você parece ser legal. Ouvi muito falar de você. Você é a oponente da Regina.

—Sou? Não tava sabendo disso não. Eu sou candidata á Rainha do baile.

—Ela também.

—Eu sei que eu não me candidatei. Meio que me colocaram lá.

—Vamos.

Elas se despediram e foram embora.

P.O.V. Renesmee.

Eu descobri que ficar sozinha no baile é meio que uma droga, mas... antes só do que mal acompanhada.

Eu tava sentada lá no banco, então começou a tocar uma música romântica.

Vi a Hope dançando com o Logan e eu tive que sorrir.

—Ta sozinha ein Cullen?

Eu ia responder que sim, mas uma voz que eu conhecia bem respondeu:

—Ela não está sozinha. Perdoe o atraso.

Ele pegou minha mão e o meu queixo caiu. Nós fomos para o meio da pista.

—O que tá fazendo aqui?

—Você precisava de um acompanhante e eu não tinha muito o que fazer lá em casa.

—Esse é o seu jeito de dizer que fez isso por mim?

—É.

—Obrigado então. 

Nós dançamos e a Regina e suas seguidoras ficaram me olhando com cara de ódio. Me fuzilando com o olhar.

—Eu lamento pelo o que fizemos com você.

—Eu sabia no que eu tava me metendo, mas... eu não vou fazer aquilo nunca mais.

—Eu imaginei que não. Mas, obrigado.

—Disponha.

P.O.V. Hope.

Eu olhei para o lugar onde a Ness estava sentada, mas ela não estava mais sentada lá. Comecei a procurar por ela e então, eu a vi de pé. Dançando.

Com o Tio Elijah!

—Meu Deus!

—Conhece o cara dançando com a Ness?

—Conheço. É o meu tio.

—Seu tio?!

—Um dos meus tios.

P.O.V. Elijah.

Acho que eu não conseguia parar de olhar para o colar. Eu tinha ele na minha memória. Era da minha mãe.

—É uma cópia. O original está com outra pessoa.

—Porque faria uma cópia do colar da minha mãe?

—Chame de autopreservação. Isso e eu achei ele uma gracinha.

Ela tocou o colar no seu pescoço. Tentei fazer o mesmo, mas ela me impediu.

—Não. Vai se ferir.

—Como pode um colar me ferir?

—Verbena.

—Oh, eu me lembro disso também. Enquanto estiver com você ou em você impede o controle mental.

—É. Minha mãe me obriga a beber e a usar.

—Mas, você tem aquele tal escudo. O escudo não a protege de qualquer tipo de manipulação mental?

—Protege. Mas, a minha mãe é meio paranoica quando se trata de proteger o bebê mágico e milagroso dela.

—Eu compreendo. Veja o que minha mãe fez para nos proteger.

—É. Estejam avisados que... se sua mãe voltar da morte, ela provavelmente vai tentar matar vocês.

—Porque?

—Ela perturbou o equilíbrio da natureza quando os transformou e... ela quer de todo o jeito concertar.

—Obrigado pelo aviso.

—Disponha.

Eu perguntei:

—Porque não saímos daqui?

—Eu não vou dormir com você.

—Só quero um pouco mais de privacidade. Eu jamais a desrespeitaria.

—Agora eu acredito. Não faça eu me arrepender.


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