Uma companheira escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1:Mudança de ares.


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Od5CfBhJ9BA-Renesmee na aula de ginástica



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P.O.V. Elijah.

Depois do problema com a Hollow e da morte de Hayley, decidimos que era melhor nos mudarmos de Nova Orleans.

Escolhemos uma cidade pequena no sul da Flórida. Magic Falls.

A impressionante semelhança com o nome da cidade natal de Caroline lhe chamou a atenção e depois de muito debate, decidimos nos mudar.

Não demoramos para desempacotar as coisas, depois de muita discussão Caroline e Hope conseguiram convencer Niklaus a deixar a filha ir á escola.

E Davina também quer ir. Ela quer ter a vida que nunca teve a oportunidade de ter em Nova Orleans.

—Está animada para o seu primeiro dia querida?

—Estou. Mas...

—Você ainda está triste pela sua mãe. Eu não vou mentir pra você, eu não gostava da Hayley, mas eu sei como é perder a  mãe. Nossa dói muito. Eu desliguei minha humanidade quando minha morreu. Pronto. Vai arrasar no seu primeiro dia.

—Eu espero que você seja uma boa mãe para a minha irmãzinha.

—Talvez seja menino.

—Talvez. Ai papai vai ter o seu precioso herdeiro.

—Ah, não fale assim. Seu pai te ama.

—Eu sei. Mas, ele ia gostar mais se tiver um menino.

—Aposto que não. Agora tira a caraminhola da cabeça que você vai pra escola e vai fazer muitos amigos.

—Você acha?

—Acho. Só... vai com calma. Tá?

—Tá. 

—Agora vai que o seu tio tá te esperando.

P.O.V. Hope.

Meu tio Elijah vai me levar á escola hoje, já que a minha madrasta está grávida e ela e o meu pai vão á uma consulta médica.

A escola era pequena. Bom, a cidade era pequena.

Eu desci do carro. Tava todo mundo olhando.

O tio Elijah também desceu. E estávamos atravessando o pátio quando, ele parou. Simplesmente parou.

—Tio Elijah?

Eu olhei pra onde ele tava olhando. Era uma garota.

Ela estava sorrindo, conversando com um rapaz.

Eles vieram.

—Oi. Tudo bem? 

—Tudo.

—Ah, eu sou Renesmee Cullen e esse é meu melhor amigo Ashton Clark. Eu sei que o meu nome é meu diferente, então pode me chamar de Ness.

Ela estendeu a mão pra mim e eu peguei a mão dela.

—Hope Marshall.

—É um prazer Hope Marshall. Você quer que eu te leve até a secretaria?

—Seria bom.

—Ai, eu vou dar uma festa no fim de semana. Você podia ir. 

—Eu adoraria.

—Me passa seu celular que eu mando o endereço. 

Nós trocamos o número de celular. E ela já mandou a mensagem com o endereço.

—Você tá bem?

—Estou.

—Eu meio que tava falando com ele. Ei! Tá me ouvindo?! 

—Sim. Estou te ouvindo.

—Você está bem?

—Estou.

Ela me levou na secretaria e eu peguei o meu horário.

—Deixa eu ver.

Dei o papel na mão dela.

—Legal. Temos história juntos e inglês e francês.

Ela e o amigo começaram a conversar de novo e então veio um garoto. Ele era indígena, era lindo. Ele tentou avançar encima de Ashton.

—Para com isso Jacob!

—Porque você tava sorrindo pra ele?

—Porque ele é meu amigo! E quer saber, eu aguento mais isso não.

—Não aguenta mais o que?

—Eu não posso conversar com um cara que você já parte pra cima dele!

—E o que isso quer dizer?

—Quer dizer que eu to te dando o fora!

—O que?

—Acabou!

Deu pra ver que o rapaz, Jacob, ficou profundamente magoado.

—Que droga. Mas, eu não tava aguentando mais.

—Até que enfim ein, amiga. Pelo menos agora acabou o drama Jacob.

—Ah, nem me fale Ash. Mas, eu me sinto mal por ter magoado ele sabe?

—Você não podia passar a vida daquele jeito.

—Você é gay?

—Sou.

—Ah, que desperdício.

Ele riu.

—E eu sou o capitão do time de futebol.

—Sério?

—Sério. Eu adoro futebol, sempre adorei e eu também sempre fui gay.

—Vamos na parada comigo de novo esse ano Ness?

—A parada gay? Sem chance. Tipo, eu respeito as pessoas gay, mas no ano passado um monte de meninas me paqueraram e quando eu falava que eu não era gay, elas me mandavam sair do armário.

—Ah, vai. Eu sei o seu segredinho.

—Foi só uma vez e foi curiosidade científica!

—Mas, você gostou.

—Gostei.

—Do que estão falando? Eu juro que não conto.

—Eu dormi com uma garota uma vez. Eu queria saber como era e foi bom.

O sinal tocou nós fomos para a aula.

P.O.V. Elijah.

Eu não posso acreditar. Uma nova duplicata.

Parece que... novamente, a linhagem Petrova encontrou uma maneira de sobreviver. Mas, eu ouvi o coração dela. Nenhum coração humano bate naquele ritmo.

Eu entrei no carro e fiquei lá. Até que deu a hora do almoço.

Hope, Ashton e a Duplicata, Ness... se sentaram numa mureta.

—E então, o gato que te trouxe hoje. Ele é seu namorado?

—O que?! Não! Ele é meu tio.

—Sério? Ele parece tão... novinho.

—Só parece mesmo.

—Ai que maldade.

Um grupo de garotas de roupas cor de rosa se aproximou.

—E ai, Cullen?

—Hope, essas são Regina George, Karen Smith e Gretchen Wintters.

—Oi. Eu sou a Hope Marshall.

A garota ignorou Hope e se virou para Ness.

—Soube que vai dar uma festa esse fim de semana. Eu também.

—Porque isso Regina? Porque fica com essa competição ridícula? As pessoas dão festas pra ficar com os amigos e não pra... derrubar as festas dos outros.

—Dessa vez eu vou ganhar.

—Tudo bem Regina. Boa sorte.

Disse a duplicata com pena na voz. Como se ela não se importasse.

E as outras saíram.

—O que foi que aconteceu?

—Relaxa, eu explico. Aquelas são as Poderosas.

—O que são as poderosas?

—Tipo a realeza adolescente, mas agora que a Ness se mudou ela está roubando a popularidade da Regina.

—Eu não quero a popularidade da Regina.

—Tá. A Karen Smith é a garota mais burra que eu já conheci, eu sentei do lado dela em literatura e ela me perguntou como escrevia laranja! A Gretchen Wintters é endinheirada porque o pai dela inventou o strudel instantâneo, ela sabe os podres de todo mundo, ela sabe tudo de todo mundo e por fim temos Regina George, o mal encarnado, ela parece uma garotinha inocente, mas na verdade ela é traiçoeira, egoísta e descarada. Não, ela é muito... muito mais que isso. Ela é tipo o satã de cabelo loiro.

—Ai que maldade Ash!

—Regina é a abelha rainha e as outras duas são os zangões dela.

—Eu ein.

—Logo você vai roubar os zangões dela também.

—Eu não quero roubar nada de ninguém.

—Mas, é a sua natureza amor, as coisas e as pessoas são atraídas por você como a gravidade. Você é o sol da galáxia North Shore.

Ela olhou para ele como se dissesse, esse ai não tem jeito.

O sinal tocou.

—Vamos nos trocar Hope, temos aula de ginástica.

—E eu vou aproveitar o momento no vestiário.

—Você não tem jeito Ashton Clark.

P.O.V. Hope.

Nós alongamos, corremos para aquecer e então o professor fez a gente subir na corda e pra acabar se pendurar num tipo de balanço. Na corda e no balanço a única pessoa que se deu bem foi a Ness.

Ela ficava pendurada lá, fazendo acrobacias e cantando ao mesmo tempo.

—Você vai descer dai ou o que Cullen?

—Já acabou?

—Já.

Ela se desenrolou do balanço e desceu sorrindo, dando risada.

—Pro chuveiro meninas! 

Nós passamos e ouvimos o professor sussurrar:

—Não sei como ela consegue.

E ela deu risada.

—Como é que você consegue?

—Acho que é um dom. Apesar de que, eu sou uma negação em exatas.

Finalmente deu a hora de ir embora.

—Vejo você esse fim de semana Marshall!

Ela falou rindo, então acenou pra mim, entrou no carro e foi embora.

—Como foi o seu dia?

—Foi ótimo! Eu fui convidada para uma festa! Festa Asteca!

—Festa asteca?

—É o tema da festa tio Elijah. Porque você ficou encarando a Ness? Foi falta de educação.

—Digamos que a sua nova amiga tem uma característica especial e extremamente rara.

—Tipo a marca dos crescentes?

—Mais ou menos isso.

Ele só dirigiu, não falou mais nada. Assim que nós chegamos em casa, o meu pai estava sentado no sofá preguiçosamente fazendo nada e bebendo uísque.

—E então, como foi o seu primeiro dia?

—Foi ótimo! Eu fiz dois amigos e fui convidada para uma festa!

—Uma festa?! Ai que legal!

—Festa Asteca.

—Vai ser a fantasia?

—Não. Mas, vai ter um vulcão falso.

—Legal.

—Ah, eu conheci as Poderosas.

—Cuidado querida, as Poderosas são veneno puro. Como serpentes que saem do buraco á noite pra te pegar.

—Credo tia Caroline!

—É a verdade. Eu já fui uma Poderosa, dava as melhores festas, tinha as minhas seguidoras, mas ai eu percebi a hipocrisia disso tudo.

P.O.V. Renesmee.

Eu cheguei em casa.

—Como foi o seu primeiro dia de volta?

—Foi bom, mas tinha esse cara... ele ficava me encarando. Foi esquisito. E eu fiz uma nova amiga.

—A sua festa vai bombar querida.

—Ouvir isso da minha tia vidente, é reconfortante.


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