Corpo Estranho escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Laboratório E - Área 51
Uma equipe de um médico legista e enfermeiros se aprontaram para uma autópsia incomum. Desde que o complexo militar fora inaugurado, nada disso aconteceu. Hollywood e teóricos da conspiração que inventaram desde os anos 60 a possibilidade da existência de alienígenas.
O doutor Sebastian colocou as luvas cirúrgicas e pegou o estojo com os diversos tipos de bisturis.
Nos corredores do subsolo, uma maca com um objeto sobre ela se aproximava. Entraram no laboratório para uma autópsia. Retiraram o lençol e vislumbraram um corpo estranho: humanóide, magro, pele marrom, olhos totalmente pretos, sem orelhas, com um caroço do tamanho de um melão nas costas.
— Que cheiro.
— Os militares abateram a criatura numa floresta em Mississipi e trouxeram numa câmara criogênica pra cá — avisou o responsável por trazer a criatura.
— Mesmo assim ele fede à merda. Bom, acredito que esteja na hora de vocês saírem agora. Vamos abrir a criatura e não queremos ninguém pegando uma doença estranha.
O doutor Sebastian vestiu uma roupa de proteção completa como se fosse cuidar de um enfermo com ebola. O médico mais quatro enfermeiros entraram na sala de cirurgia e botaram a criatura de barriga para baixo.
— Faremos uma incisão no caroço. Pode ser que haja pus, portanto fiquem preparados.
O médico pegou o bisturi elétrico e começou a cortar a carne do caroço. Abaixo da pele, nada de especial, um punhado de carne morta, apodrecida. Mais alguns centímetros, porém, o odor fétido de mil corpos apodrecidos tomou conta do recinto.
— Minha nossa. Que bicho mais fedorento.
— Doutor, eu vou passar mal — disse a enfermeira.
O cheiro putrefado era tão forte que causou lágrimas nos cinco ali. Sebastian tomou coragem, cortou as veias ao redor, nervos, carnes e até um pedaço do osso da espinha. O tumor era roxo, com vermes se mexendo ao redor. O cheiro era pior do que nadar num esgoto lotado de fezes. Botaram o corpo estranho dentro de um recipiente plástico transparente.
— Bom, vamos cortar esse cidadão.
A primeira área do corpo do alienígena era o abdome. As tripas, estômago, fígado, entre outros, foram retirados e colocados em recipientes. Depois abriram o tórax com a ajuda de uma serra.
— Mas o que significa isso?
O tumor começou a se mexer de dentro do recipiente.
— Os órgãos vitais estão despedaçados, como se um ácido tivesse entrado aqui e dissolvido.
O tumor voltou a mexer. Logo uma abertura surgiu. O enfermeiro foi pegar mais gaze quando viu o tumor aberto e soltando secreção.
Ele foi entregar a gaze ao médico quando viu algo escalando a parede.
— Meu Deus do céu!
Sebastian virou-se e recebeu um jato de ácido na cara. O monstro parecia um sanguessuga com rabo e preto. Pulou no rosto do doutor e arrancou o seu nariz com seus dentes afiadíssimos. Os enfermeiros tentaram parar a criatura, mas nada adiantou.
1 hora depois
O responsável que trouxe o alienígena foi acompanhado com outros médicos até a sala de cirurgia. Encontraram o recinto repleto de sangue e carne humana. A cabeça de cada um dos cinco estavam no chão e parte do útero da enfermeira estava no corredor.
O alarme em todo o andar soou imediatamente. Algo realmente estranho aconteceu.
— Que foi isso? — disse um técnico da manutenção ao ver o sistema de tubulação obstruída. Ele foi num depósito, ficou sobre um cavalete e abriu a tampa da saída de ar. Uma cuspida ácida atingiu-o de surpresa.
ALERTA VERMELHO! ALERTA VERMELHO!
Soldados pegaram em armas e fecharam o andar do subsolo. O intruso jamais poderia escapar ou fugir para a superfície.
Na superfície da área 51, um rapaz que trabalhava como técnico nas aeronaves viu a movimentação dos militares. Escutou algo se mexendo na estante das ferramentas ao fundo do hangar. Pegou um revólver e foi averiguar. Repentinamente algo pulou sobre si.
— Que droga, Miley. Assustou-me de vez.
Pegou o gato siamês que vivia no lugar e deu um prato de ração a ele. Voltou a seu afazer.
— Os militares pediram pra gente ir embora o quanto antes — disse um outro cara.
— Sabe por quê?
— Melhor não discutirmos.
Os dois entraram num boeing e saíram da área 51. O jovem técnico não entendeu o desepero para que os civis saíssem rapidamente da base.
O pequeno Miley, porém, foi devorado pela criatura desconhecida. Do gato sobrou apenas os pelos.
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E morreu.