A Primeira Vez escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 1
A Primeira Vez que nos Falamos


Notas iniciais do capítulo

Gente! Eu fiz essa fanfic pro desafio dos mês dos namorados. A idéia do desafio é postar um capítulo por semana, e serão cinco, com os seguintes temas:
A Primeira Vez que nos Falamos.
A Primeira Vez que Saímos Juntos.
A Primeira Vez que cozinhamos Juntos.
A primeira Vez que nos Beijamos.
A Primeira Vez que Falamos Eu te Amo.
E é claro, é um romance. Feliz dia dos namorados!

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Eu me lembro como se fosse ontem, o dia em que nos conhecemos. Mas na verdade, já são seis anos. E ele continua aqui comigo, como prometeu que faria.
No nosso mundo não há certezas, a morte pode estar te esperando em cada esquina, e as coisas têm mudado muito rápido. Ele não. Ele ainda é o cara de outro tempo. Ainda é desajustado com tudo isso de tecnologia, século XXI. Ele ainda é meu melhor amigo, ele ainda é meu amor.
(...)
Você pode achar que a primeira vez que nos falamos foi naquele aeroportaviões, no final de 2012. Mas não foi.
Eu me lembro de quando o acharam no gelo. Foi uma madrugada de janeiro. O tempo estava extremamente frio, eu não conseguia dormir. Estava na maior base da SHIELD em Washington, e antes de ouvir a gritaria eu acreditava que não me surpreenderia nunca mais. Estava redondamente enganada.
Comecei a ouvir vozes, passos correndo. Nada de gritos de horror, nenhuma sirene, apenas vozes nervosas. Estavam delirantes, algo tinha acontecido. Algo bom.
Mesmo assim troquei de roupa em um instante, coloquei um casaco e uma arma na minha mão e sai, quase sendo atropelada por alguns agentes. Todos correndo em direção a porta da frente, e eu sabia que tinha que ir para a direção contraria.
Fui andando, procurando o que podia ter acontecido, preferindo não perguntar a ninguém o que estava acontecendo. Voltei até meu quarto, e um agente asiático veio na minha direção.
— Agente Romanoff, Fury a quer no laboratório agora. - e volta a correr e eu o sigo. Noto que ele não tinha nenhuma arma.
— O que está acontecendo?
— Você não vai acreditar se eu contar. - e mergulhamos num silêncio, enquanto corriamos pelos corredores barulhentos da base. Controlei minha curiosidade, é claro. Mas mesmo assim... Eu sentia que as coisas iam mudar para mim.
E lá estava Fury, me esperando do lado da entrada do laboratório. A parte que eu conseguia ver estava vazia, e vários agentes esperavam apreensivos do lado de fora.
Sem dizer nada, Nick entra no laboratório, dando sinal para eu segui-lo. Vamos para as últimas salas, que eram consultórios em celas. A porta era automática, e a sala grande, toda branca, com isolamento térmico, notei. Sem vidros.
— Tente não engasgar. - ele pede, e coloca a mão no scanner. A porta abre, revelando uma maca no meio da sala branca.
Me aproximo devagar. Eu só via gelo. Muito gelo, e a medida que eu me aproximava via o contorno de uma pessoa. E logo reconheci o uniforme. O uniforme estampado em todos os livros de história, o uniforme que todos os americanos foram ensinados a venerar, o uniforme morto a 70 anos.
— Esse é...
— Sim. - Nick diz, e me viro pra ele. - Ele está vivo, Natasha.
Minha boca se escancara, e eu só conseguia encarara-lo em choque. Sua pele estava azul, os cabelos dourados tão imóveis quanto seu rosto que descongelou.
Um sentimento empático preencheu meu peito. Todos que ele conhece estão mortos. Ele foi arrancado de seu tempo e jogado onde não queria estar. Eu sei como é isso.
— Precisamos de uma autorização do presidente para descongela-lo, e ver seu estado de saúde, e não vejo ninguém melhor para cuidar dele até a autorização chegar.
Assinto, sem tirar os olhos dele.
— Qual foi a reação do Colson? - Pergunto, ouvindo-o sair. Ele riu, e abriu a porta.
— Ele chorou como uma criança.
E ficamos sozinhos. Eu não sabia o que fazer, mas para mim era super errado deixa-lo naquele estado. Espero que essa droga de autorização não demore.
Já ouviu falar que quem está em coma ouve o que dizemos? Vale a tentativa.
— Steve. - Digo, encarando a estrela no seu peito. Isso é idiotice, ele provavelmente não vai me ouvir e não vai acordar, mas eu me sentia mal por ele estar assim. E isso não acontecia com frequência naquela época. Na verdade, nunca acontecia. - Você está bem, certo? Vai precisar ser corajoso, e não acho que isso seja um problema. Mas você precisa acordar, você tem fãs que te idolatram em todo canto do mundo. E eles querem que você fique bem.
Passo a observar seu escudo. Aquele escudo, aquela lenda. E sou interrompida quando ele abre os olhos.
Entrei em choque. Não ousei me mexer, não tive consciência para chamar ninguém. Apenas encarei aqueles olhos azuis imensos e assustados. Ele estava completamente assustado.
— F-Frio. - ele balbucia, com a boca tremendo.
— Eu sei. - Toco seu rosto gelado, numa tentativa de esquenta-lo pelo menos um pouco. - Você está bem, Steve.
Seus olhos me fitavam. Isso pareceu tranquiliza-lo. Ninguém fica tranquilo quando me vê, então percebi que ele estava meio dormindo.
— Eu.. morri?
— Não, Steve. - Suavizo minha voz o máximo que posso, e continuo tocando seu rosto. - Você está bem.
— Você... é um anjo. - Abro um sorriso, tentando não rir. Eu era tudo menos um anjo.
— Sim. Sou um anjo, e estou aqui para te dizer para ter coragem. Pode fazer isso? - Sinto que ele tentou assentir. - Tudo bem. Então volte a dormir.
— Não quero.. acordar. - Ele diz, e eu pressiono os lábios, e por algum motivo meus olhos começaram a se encher de água.
— Você precisa. - e ele fecha os olhos novamente. Suspiro, fechando os olhos. E a porta é aberta, entram vários cientistas de jalecos, luvas e óculos de proteção.
— Conseguimos a autorização. - um deles me diz. - Nossas ordens são para descongela-lo e mante-lo dormindo.
Ótimo. Era o que ele queria.
E eles levam-no, me deixando sozinha na sala. Pobre soldado congelado.


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Notas finais do capítulo

Comentem!! Favoritem!! Me digam o que acharam, please! Até semana que vem, xoxo

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