Um Pouco de Nós escrita por Biax


Capítulo 6
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Oláááá!

Aqui estamos com o último capítulo (bônus)

Não é hentai e nem tem nada explícito, então podem relaxar e ler. Com certeza vocês darão altos suspiros (eu espero).

Esse capítulo é um dos meus preferidos porque eu consegui descrever os sentimentos da Amelie de uma forma mais profunda, que era o que eu queria desde o começo.

Espero muito que vocês gostem e boa leitura!



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— O que você está escondendo aí? — questionei rindo, abrindo a porta para o meu namorado.

— Eu? Nada. — Fez cara de inocente, mas não tirou a mão de trás das costas.

— Entra logo. — Dei passagem.

Nathaniel entrou de forma que nunca ficasse de lado ou de costas para mim, e parou próximo ao balcão. Fechei a porta e me virei, esperando e me aproximei.

— Eu passei no mercado... — Indicou a sacola na outra mão. — E eu vi uma coisa que achei sua cara.

— O quê? — Fiquei ansiosa.

Ele deixou a sacola no balcão e mostrou o que escondia. Um vasinho com margaridas.

Abri a boca, surpresa. — Ai que fofo. — O peguei para olhar mais de perto. — Mas por que achou minha cara?

— Não sei. Elas são fofinhas igual a você. — Deu de ombros. — E você disse que gostava de flores, desde que não estivessem fora da terra.

— Isso mesmo. — Sorri lhe dei um beijo. — Obrigada.

Coloquei um pouco de água na minha nova plantinha e a deixei junto das outras da varanda. Quando voltei, Nathaniel estava sentado no sofá, e me sentei em seu colo, abraçando seu pescoço.

— Hm, mas você passou em casa antes e tomou banho, pelo jeito. — Senti seu perfume de banho tomado e outros aromas que eu estava acostumada a sentir, e que nunca me cansaria.

— Claro, não queria arriscar vir e você me achar fedorento — brincou rindo.

— Se fosse o caso, era só você tomar banho aqui. Eu te ajudava a esfregar a nhaca.

Ele riu mais ainda. — Ah, então eu deixo para a próxima.

Meu rosto esquentou um pouco. Era sempre um pouco vergonhoso tocar naquele tipo de assunto, por mais que não fossemos reservados. Era uma pequena barreira que eu queria quebrar.

Eu queria compartilhar todos os meus pensamentos e sentimentos com ele. Sentia como se meu corpo e cérebro pedissem por isso. E também pedissem para que ele também o fizesse. Pedia mais interação, mais sensações, mais intimidade, mais de tudo.

Me aproximei e o beijei delicadamente, e Nathaniel respondeu, segurando minha cintura. Deixei minhas mãos na lateral de seu rosto, sentindo sua pele lisa pela barba bem-feita. Deslizei pelo pescoço, torcendo para que seu perfume ficasse em minhas mãos. Nosso beijo aprofundou, e suas mãos ficaram mais firmes em mim, assim como as minhas nele.

O ritmo do meu coração aumentava conforme ele mordiscava meus lábios, e sem que eu esperasse, seus beijos foram para o meu queixo e seguiram meu maxilar, depois desceram até chegar em minhas clavículas expostas pela regata.

Eu queria que ele sentisse como meu coração estava. Queria que ele ouvisse meus batimentos. Queria que ele soubesse o quanto mexia comigo, com meus sentimentos, minhas emoções, meu corpo, minha alma.

Suspirei, meio rindo, quando ele mordeu levemente meu ombro e voltou a me olhar, acariciando meu rosto.

— Será que você tem noção do que me faz sentir? — Soltei sem pensar, admirando cada detalhe de seu rosto.

— Talvez eu consiga imaginar. Você também não facilita as coisas para mim. — Pegou minha mão e a colocou em seu peito, e eu senti seus batimentos acelerados iguais aos meus.

Fiz o mesmo com sua mão, querendo mostrar como eu estava, mas parecia impossível. Nem eu conseguia descrever o que estava sentindo. Eu queria que conseguíssemos nos misturar de alguma forma, de dividir qualquer coisa que fosse possível e nunca mais deixar de nos desejar.

Voltei a beijá-lo e Nathaniel me apertou contra seu peito, como se quisesse demonstrar tudo aquilo que apenas nossos batimentos cardíacos não podiam. Contato, eu realmente precisava disso.

Suas mãos acariciaram meu corpo, como se ouvisse meus pensamentos. Nossas peles se tocaram, nossas pernas se enroscaram e nossos corações ficaram o mais perto possível. A cada respiração sentida um do outro era como se nossas almas estivessem de fato se tocando. Como se nada além daquilo pudesse interferir no que sentíamos. Como se estivéssemos nos redescobrindo, mas agora com nossas verdadeiras metades.

Nós dividimos milhões de sensações, sentimentos e expressões naquele sofá.

E eu desejei que sentisse tudo aquilo para o resto de nossas vidas, todos os dias, a cada momento, intimo ou não, longe ou perto, em qualquer lugar e...

Que o nosso sabor nunca sumisse.


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Notas finais do capítulo

Tema trabalhado: A primeira vez que fizemos "amor"/sexo/trepamos (como queiram chamar)

Só sei que: ♥

Bom, é isso. Chegamos ao fim.

Espero muito que vocês tenham gostado da rápida trajetória de Amelie e Nathaniel. Comentem, por favor! Quero muito saber o que acharam.

Os convido para lerem minhas outras histórias, tanto as outras fanfics quanto as originais.

Já fazendo um merchã, estou escrevendo uma long também de AD, e também com o Nathaniel. Sobre temas, temos viagem no tempo, romance e muita comédia!

https://fanfiction.com.br/historia/760597/A_Procura_de_Adeline_Legrand/

Juro que é muito legal, vocês darão altas risadas e assim como a "Um Pouco de Nós" nessa também não é necessário conhecer o fandom de Amor Doce para entender a história.

Enfim... Nos vemos por aí! ♥