Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 33
XXXIII - Cuidado com o que falas


Notas iniciais do capítulo

Heyyyyyyyyyyyyyyyy, guerreiros!

Voltei, graças a Deus? Eu expliquei no meu insta o motivo da ausência, estava estudando MUITO, espero que entendam e para compensar vou postar bastante, juro, #tôdefériasmãe!!!!!!!

Espero que gostem do capítulo e comentem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não me abandonem, pfvr pfvr! Tem uma leitora nova comentando entre a gente, a LucyS super fofa, obrigada.

só relembrando: eles estão no pântano em Stark atrás de respostas sobre a Wanda, o colar e quem tá fazendo magia negra contra os Starks! bjs



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A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar. - Sun Tzu

 

Steve

Natasha parou de falar. Scott me ajudou a fazer um curativo em seu braço e eu vi o quanto ela estava com dor mas tentava não transparecer nenhum segundo. E um machucado em sua têmpora revelava que aquela coisa tinha acertado-a em algo. Ela ficou sentada no barco, mordendo a unha do dedo indicador todo o percurso e apenas olhando o horizonte cheios de jacarés, pensando.

Loki fazia milhões de anotações e desenhos do ambiente ao redor como um biólogo e Thor guiava-nos agora. Os outros permaneceram alertas e como sempre assustados com toda essa situação. Quase me arrependi amargamente de tê-los trago aqui. Quase. Era para o bem de milhares de pessoas, nossos súditos. Mas ainda preferia tê-la deixado em segurança.

— Os antigos habitantes da aldeia veneravam cobras. – ele contou, super interessado nisso. – Diziam até que o cajado do líder era uma.

— Que legal! Ninguém perguntou. – Bevvan murmurou, mas todos ouviram e Loki apenas revirou os olhos dizendo algo em outro idioma.

— não aguento mais, vou vomitar. – Scott ameaçou.

— Via nada, pode segurar.

— Ainda acho que vocês estão escondendo alguma coisa. Tenho certeza. – Bevvan disse, para perturbar Tthomas e inutilmente tentar contar o que eles estavam escondendo. Wanda revirou os olhos. – Você está fedendo, malen'kiy brat (irmãozinho).

— Cala a boca, por favor, Bevvan. É sério, estou implorando. – Tthomas esfregou o rosto.

— Meu Deus, fiquem quietos. – Loki disse, irritado, e Bevvan ignorou, escolhendo outro alvo.

— Isso está muito feio, você devia cortar fora. – o ruivo cruzou as pernas, conversando com a irmã gêmea do seu barco que estava alinhado com o nosso.

— Por que você veio? – Natasha perguntou, escondendo o curativo. – Seu papaizinho mandou, foi?

— Não sou como você, Natasha, que casa com os outros só porque o papai manda.

Todo mundo ficou quieto. Natasha instantaneamente olhou para mim, claramente em pânico. Engoli em seco, escondendo meu desconforto. Senti meu coração palpitando mas tentei a todo custo ignorar isso e olhei para as unhas, fingindo que a frase não tinha me pego de surpresa. Só levantei a cabeça a tempo de ver Tthomas empurrando Bevvan para fora do barco.

Wanda riu absurdamente alto, mas o ato apenas espantou bichos. Bevvan caiu num estrondo de água e até eu sorri, satisfeito por ver ele se debatendo. Todos tentavam segurar o riso ou não, como Bucky, Wanda e Scott que gargalhavam. Natasha mordia os lábios com força e decidiu simplesmente que não iria olhar para mim.

— EU VOU TE MATAR, TTHOMAS! – Ele disse, desesperado nadando até o barco. Subiu nele sozinho, erguendo o corpo e caiu completamente encharcado com a água verde pingando para todos os lados. Ele se levantou para ir até Tthomas, mas Thor o segurou.

— Calados! – Loki mandou, dando um olhar duro para Wanda, que tampou a boca para parar de rir.

— Merda. – ouvi Thor murmurar e eu e Yelena olhamos para ele ao mesmo tempo.

— Como assim “merda”? – perguntou ela, preocupada. Ele abaixou o mapa, olhando para Loki, agora prestando atenção na conversa.

— Talvez... estejamos perdidos.

— O que? – Wanda perguntou, arregalando os olhos.

Esfreguei os olhos enquanto tentava raciocinar. Tinha algo acontecendo bem debaixo do meu nariz mas não conseguia entender o que é. Eles entraram numa árdua discussão sobre o que faríamos, enquanto Loki brigava com Thor e Wanda perecia prestes a ter um ataque de pânico.

— Olha, essa ilha não está no mapa! E esse caminho não era para existir.

Eles continuaram em sua discussão desesperada, mas conheço Loki o suficiente para saber que ele consegue lidar com isso.

— Steve. – Natasha me chamou, me fazendo abrir os olhos e chegar perto dela. Seus olhos estavam presos nas ilhas de terra ao nosso redor e foi quando acompanhei seu olhar e percebi o que ela estava me mostrando. Oh, céus.

— Silêncio! – eu disse, alto, fazendo todos olharem para mim e se calarem. Poderes de rei. – Olhem!

Apontei para o nosso lado direito. Eles seguiram meu dedo, tendo uma ampla visão da ilha literalmente se mexendo e flutuando para longe de nós. Acho que foram dois minutos inteiro de silêncio de espanto.

— Isso é maneiro para caralho! – Scott disse e franzi as sobrancelhas.

— Sabe o que significa? – Bevvan disparou. – Que isso é um labirinto vivo e estamos completamente ferrados para sair daqui agora!

— Ah, meu Deus. – Bucky disse.

— Vou rezar. – Sam esfregou os olhos.

— Não vamos nos desesperar. Pensem. Estamos deixando escapar algo. – eu disse. – Onde estamos?

— Num pântano verde e nojento? – Yelena disse.

— Num pântano mágico e nojento. – corrigi.

— Você está certo, Steve. – Loki disse. – Estamos navegando como se estivéssemos num rio pescando.

— Tive uma ideia. – eu falei, enfiando a mão na minha mochila úmida e tirei de lá o colar de ouro com a pedra hexagonal transparente de Maria Stark. Me aproximei da borda do barco e, segurando firme, estiquei meu braço até a água, molhando a pedra do colar. Voltei com o corpo para dentro do barco, segurando sua pedra agora molhada e suja.

O colar emitiu um solavanco para o lado esquerdo, me arremessando contra a parede do barco.

— Steve!

— Tudo bem. Vamos a esquerda! – viramos, navegando mais rápido pelas sinuosas águas do pântano. O colar funcionava como um ímã e me jogava de um lado para o outro quando queria que mudássemos a direção. Eu ficaria todo roxo, mas estava funcionando. Depois de muito tempo navegando, finalmente vimos algo.

— O que é aquilo? – Hill perguntou.

— Uma vila. – Sam respondeu, estreitando os olhos.

— Na tumba a céu aberto, isso é muito importante, a menina meditante chorou seu pranto hesitante o abandono da morte. – Natasha murmurou, olhando para mim.

— Oh, meu Deus. Chegamos. – anunciei.

— Será que tem pessoas? – Bucky perguntou.

— Não. – Natasha respondeu, sem olhar para gente. Mordi o lábio.

Chegamos mais perto a ponto de conseguirmos ver a aldeia. Já foi uma aldeia. As casas eram claramente palafitas não muito altas. Mas eram muitas, e estavam todas arruinadas, cheias de plantas em seus destroços destruídos e queimados. As ruas eram cobertas de água na clareira gigante que envolvia as casas.

— Meu Deus, o que aconteceu aqui? – Tthomas perguntou.

— Os dragões de Romanoff queimaram tudo. – Natasha respondeu, claramente abalada com aquilo.

— Viu, Romanoff só fazem merda. – Scott disse e Yelena socou seu braço.

— Dragões. Boa piada, Sestra. – Bevvan ironizou e Natasha apenas encarou o irmão.

De repente nosso barco agarrou num solavanco, indicando que o fundo estava raso demais.

— Droga. – Loki disse, se levantando. – Okay... Vamos descer. E amarrar os barcos nas árvores.

— Andar aí? – Wanda perguntou, fazendo uma cara de nojo reproduzida por Sam.

— Sim. – Ele colocou uma perna e depois a outra para fora, com suas grandes botas de cavalaria metade submersas. – Viu? Seguro.

Desci do barco, fazendo Scott e depois Yelena fazerem o mesmo. Olhei para Natasha, imóvel encarando a água.

— Ei. – toquei seu rosto, fazendo-a me olhar com os olhos perdidos e tristes. – Está tudo bem.

Ela assentiu, me dando a mão para ajuda-la a descer do barco. Continuei segurando sua mão enquanto eles empurravam o barco até uma árvore e amarraram-no.

— Certo, vamos. – Loki disse, avançando pela água. Nos aproximamos da primeira casa, atentos e em silêncio.

— Você está bem?

— Eu sinto muito. – disse, escondendo o rosto vermelho de mim. Quis dizer que estava tudo bem, mas mão consegui. - Eu odeio minha família. – ela disse, sem me encarar nem parar de andar. – Eu sou só mais um elo na pior corrente do mundo.

— Não diz isso. – eu disse, sério e ela olhou para mim. – Você não é como eles.

— Eu fiz coisas ruins, Steve. – ela disse, com os olhos se enchendo de lágrimas. – Você não tem ideia.

— Natasha. – eu parei-a, segurando seus ombros. – Você é uma das pessoas mais boas que já conheci. Eu sei que coisas ruins aconteceram com você e eu sinto muito, mas isso ninguém pode mudar. Eu queria. – toquei seu rosto com o polegar. – E sei que cometeu erros, mas eu cometi também.

Ela negou com a cabeça.

— Você não fez nada tão ruim como eu.

— O que importa é o que você vai fazer agora. O tipo de rainha que você vai ser. – levantei sua mão, beijando o anel em seu dedo delicadamente. – Não teria te escolhido muito menos amado você se não tivesse certeza de que você vai ser uma rainha incrível. Eu te amo independente de tudo.

Natasha abriu um sorriso tímido, fechando os olhos. Oh, ela corou violentamente.

— Eu não mereço você. – neguei.

— E eu não mereço você linda mesmo cheia de lodo. – ela sorriu. - Você acredita em mim? – perguntei, fazendo-a olhar para mim de novo.

— Acredito que você é muito meloso. – ela apertou meu dedo. – E acredito na sua capacidade de fazer merda, Rogers.

Eu ri, e antes que pudesse responder Tthomas nos interrompeu.

— Vamos, pombinhos!

Natasha ficou séria, corando, largando minha mão e voltei a andar, estranhando sua atitude. Ignorei, caminhando ao seu lado.

— Vamos nos dividir! – Thor disse.

— Não vamos nos dividir! – Loki rebateu.

— O que foi? – perguntei, interrompendo a briga.

— Três caminhos, pouco tempo. – Thor apontou para o céu. – Em algumas horas temos que ir. Não podemos ficar aqui sob nenhuma hipótese a noite.

Analisei a vila. As casas formavam uma encruzilhada. A minha frente tinha um caminho, o lado esquerdo outro e o direito outro. Analisando todos notava-se que dentro deles haviam mais curvas e caminhos diferentes que provavelmente se interligavam alguma hora. O sol em nossas cabeças mostrava que provavelmente era meio dia, então em três horas precisaríamos dar o fora daqui.

— Não é uma boa ideia, você sabe porquê! – Loki argumentou.

— Por que? – Natasha fez a pergunta que estava na mente de todos. Loki suspirou.

— Dizem que os crocodilos gigantes vivem aqui. No centro da vila, protegendo-a.

— Oh, céus. – Scott disse, batendo na testa.

— Saquem as espadas então. – Yelena disse.

— Tá maluca, menina? – Yelena quase espumou como comentário de Loki. Ela parecia muito mais nova do que é e ficava muito irritada quando chamavam-na de menina. – Não sei se você viu o que aconteceu com a princesa ali após ela matar um mini jacaré, mas não é para ferirem nada nessa droga de pântano! Não é difícil. E vocês dois – Loki apontou para mim e Tthomas. – o pântano ainda não se vingou de vocês. Cuidado.

— Vamos ficar bem. – eu disse. – Vamos nos dividir então. Mas não machuquem nada aqui, entenderam? Não fiquem sozinhos nem se separem do seu grupo. Em três horas nós partiremos daqui. Se algum grupo estiver faltando... Vão assim mesmo.

— O que? – Bucky disse. – Rogers!?

— Ele está certo. – Thor disse. – Teremos mais mortes se mais gente ficar aqui a noite.

— Mais mortes?! – Scott parecia prestes a desmaiar. – Não existe a possibilidade de não haver mortes?

Thor não respondeu.

— Droga. – Bucky murmurou, se afastando da gente para respirar. Wanda foi até ele e tocou seu braço.

Decidimos que iriamos Eu, Natasha, Wanda, Bucky, Loki e Thor. Pela esquerda Sam, Hill, Scott Yelena, Bevvan e Tthomas. Loki não aceitou que fossemos com menos gente, então decidimos que iríamos mais rápido para cobrir mais terreno, já que estávamos com um grupo a menos.

— O que estamos procurando, mesmo? – Sam cruzou os braços. Olhei para Loki.

— Você vai saber se achar, confie em mim.

— Vocês não sabem o que é, então? – Bevvan zombou, rindo e negando com a cabeça. – Ah, vocês são muito idiotas.

— Vou te jogar pros crocodilos de novo, eu estou avisando. – Tthomas silabou, completamente irritado. Bevvan revirou os olhos.

— É mágico, não tem como confundir. – Thor disse. – Tthomas vai saber o que fazer. – ele deu um sorriso desesperado, indicando o contrário.

— Certo, mas o que fazemos se acharmos? – ele perguntou.

— Chega de perguntas! – Loki anunciou, sorrindo, e começou a empurrar Thor pelos ombros.  – Boa sorte, não se esqueçam das regras. Se alguém morrer, largue o corpo aqui.

Natasha foi até Tthomas e o abraçou com força. Vi ele sussurrar algo em seu ouvido que a fez sorrir e assentir. Ele abraçou Wanda também. As vezes eu queria ter irmãos. Ai olhei para Bevvan e desisti.

Natasha

Quando reencontrei Tthomas, ele apostou que eu ia me apaixonar pelo Steve e ele estava certo. E então, fizemos um trato, que se fosse verdade eu iria conseguir o casamento dele com Yelena e se não fosse, eu ficaria com seu posto de comando nas montanhas.

— Você estava certo. – murmurei, sentindo meu orgulho rachar. Tthomas abriu um sorriso gigantesco. – Vou conseguir o casamento de vocês.

— Então... Eu estou certo sobre o que, mesmo? – ele sorriu, com as mãos sobre minha cintura.

— Você sabe! – disse, irritada.

— Sei não, acho que vai ter que me lembrar, sestra. – bufei.

— Eu me... apaixonei... por ele. – murmurei num tom quase inaudível e ele me abraçou com força, quase quebrando minha coluna.

— Você vai ser a mulher mais feliz de Roger, com muitos filhinhos e filinhas... – ele disse e eu o cortei.

— Não faça eu arrepender.

— Okay. Eu só... estou feliz por você. – ele sorriu.

— E eu por você. Mesmo que signifique... ter aquela nojenta como cunhada... Meu Deus, eu vou me arrepender. – dei meia volta, ouvindo uma risada atrás de mim.

Nosso grupo se separou e cada um seguiu seu caminho. Bucky segurava a mão de Wanda o tempo todo enquanto a tranquilizava e Steve não saia do meu lado. Talvez não tivéssemos intimidade para andarmos de mãos dadas, mas eu vi que ele queria. Coloquei meus dedos entre os dele devagar, fazendo-o me olhar e ofereci um sorriso que ele retribuiu, com os olhos quase explodindo de felicidade.

A os restos carbonizados da aldeia era organizados em blocos com casas as quais algumas desabaram, outras ainda estavam inteiras e funcionavam como tumbas. E era como Veneza, antes o pântano devia ser mais cheio para as altas palafitas naquela aldeia e eles provavelmente iam de barco de um lado ao outro.

Thor usando os braços subiu no píer quebradiço de uma das construções e abriu devagar a porta que quebrou fragilmente ao seu toque.

— Cuidado, Thor. – Loki pediu.

Lá dentro era grande, e a construção não tinha mais telhado. Podia-se ver mesas enfileiradas nitidamente e algo que séculos atrás já foi uma prateleira. Vi um esqueleto de criança cheio de lodo ao redor e desviei os olhos, sentindo uma náusea me atingir. Era uma escola. Wanda tapou o rosto e virou o corpo na direção de Bucky, que a abraçou.

— Vamos continuar. – ordenei, me soltando de Steve e fui na frente olhando para a água verde translúcida na minha canela. Meu braço ardia incessantemente e eu tentava ignorar, mas ficava cada vez mais difícil. Espero que Bevvan não esteja certo sobre amputar ser a melhor opção.

Andamos por muitos minutos, talvez uma hora enquanto Loki anotava coisas em seu caderno e as discutia com Thor usando termos científicos que nunca ouvi antes. Até que saímos daquele cemitério e chegamos no centro da vila. Era um pátio gigantesco, quadrado e coberto de água. No meio dele tinha um altar e pedra circular com alguém em cima.

— Aquilo é...? – Bucky perguntou. Estávamos enfileirados observando.

— Uma garota. – Thor disse.

— Na tumba a céu aberto, isso é muito importante... – eu olhei ao redor, pensando na quantidade de casas sem telhado que funcionavam como tumbas para os mortos dentro e meus olhos pararam na menina que daquela distância não podia ver direito. – a menina meditante... chorou seu pranto meditante o abandono da...

— Morte. – Steve disse, como se completasse uma oração. Ele me olhou. – Chegamos.

— Oh, chegamos mesmo.

(...)

Tthomas

Eu tentava não transparecer, mas só conseguia pensar no que Loki disse. “O pântano ainda não se vingou de vocês.” Eu estava realmente preocupado. Aquela coisa era simplesmente monstruosa, e eu tinha a impressão de que aquele pântano grotesco ainda guardava muitos bichos em suas águas.

— Não queria estar no seu lugar agora. – Bevvan comentou, como se lesse minha mente. Revirei os olhos.

— Eu prefiro morrer devorado do que estar no seu corpo de ruivo fracassado, Bevvan.  - Ele riu.

— Não precisa ficar com tanto medo assim, você tem uma namorada machona para te defender.

— Vai achar um homem pra você chupar e me deixa em paz, seu escroto. – disse, irritado e saíndo de perto dele.

— Continua xingando desse jeito que tá ótimo, os jacarés não vão se aproximar nem meio metro da gente. – Scott disse, segurando sua espada meio a tremeliques nervosos.

— Calma, Scott. – Hill disse, revirando os olhos.

Andávamos meio aquelas palafitas destruídas e idênticas a muito tempo e absolutamente nada nos dava sequer uma pista de o que estamos procurando.

— Steve Rogers é louco e eu posso provar. – o ruivinho mais chato da face da terra voltou a atormentar. – Arrastou a gente para uma piscina fedorenta cheia de animais monstruosos com sangue frio atrás de contos de fada.

Hill sacou a espada e em um segundo Bevvan estava imóvel com a lâmina no pescoço.

— Difame o Rei de Roger novamente para ver o que te acontece. – ameaçou.

— Maria. – Sam repreendeu, respirando fundo.

— Vocês são cachorrinhos muito bem treinados. – ele afastou a espada do próprio pescoço devagar.

— Só apontou coisas em comum entre você e esses bichos. – me sentei numa pedra no centro daquela rua larga como uma piscina. Eles olharam para mim.

Yelena ficou completamente pálida e os olhos de todos eles se arregalaram tanto que achei que iam sair para fora.

— O que? – perguntei, confuso. Eles estavam imóveis. Completamente aterrorizados.

— Tthomas. – a voz de Yelena falhou, saindo fina e quase inexistente. – Não se mexe.

Ouvi um chocalho inconfundível.

Meu coração gelou e eu simplesmente parei de funcionar. Não consegui obedecer. Muito lentamente me virei para trás, ainda sentado na pedra.

A uns três metros de mim tinha um homem. De pele avermelhada e alto. Seu corpo estava completamente nu, revelando suas milhares de tatuagens pelo corpo. Ele não tinha olhos. Foram arrancados. Segurava um cajado grande com uma ponta curvada com uma pedra azul no centro. Ele tinha simplesmente aparecido ali.

E em seus pés tinham cobras. Muitas cobras. Cobras gigantescas na água, se mexendo lentamente. Assim como ao meu redor. Elas me cercaram com seus corpos gigantescos e com escamas grossas e chocalhos farfalhando. Olhei devagar para Yelena. Ela estava imobilizada e tremendo absurdamente. Nem Bevvan conseguia mexer sequer os olhos.

— Quando eu disse para você achar alguém para chupar, não imaginei que iria aparecer um homem peladão sem olhos e cercados de cobras. – sussurrei por puro pânico.

—  בחר נחש. רק אחד יציל אותך ותוכל לשמור עליו. האחרים יעקצו אותך וישברו את כל העצמות שלך. – o homem pronunciou.

Ninguém disse nada.

 - בחר נחש. רק אחד יציל אותך ותוכל לשמור עליו. האחרים יעקצו אותך וישברו את כל העצמות שלך.Repetiu.

— O que ele está dizendo? – perguntei, completamente aterrorizado.

— É Hebraico. – Bevvan disse. – Disse... Escolha uma cobra. Apenas uma irá salvá-lo e você pode mantê-la. As outras... vão picar você e quebrar todos os seus ossos.

Meus olhos se desviaram para a figura mais horripilante que já vi na vida. Puta merda.


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Notas finais do capítulo

Amados ferrou muito ou pouco?
Espero que tenham gostadooooo! Sério, vou recompensar esse tempo postando bastante mas não podem me abandonar, né! Até bem logo, voltei de vez.

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