Batalhas e Memórias escrita por KLKaulitz


Capítulo 13
Fugitiva


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Desculpe a demora em postar. Estava meio ocupada estes dias. Mas já retornei.



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Naquele momento Demétrios a agarrou dominando-a e jogando a espada no chão. Ela gritava e chorava... O palácio todo ecoava os gritos dela de assassino e então ela desmaiou.

Demétrios a carregou nos braços. Leonel chorava não conseguindo acreditar no que havia feito.

Helena despertou desesperada com um choro desesperado. Seu corpo todo doía, mas seu coração estava em pedaços. Leonel estava ao lado dela a reconfortando.

Já William havia quebrado tudo em seu aposento. De fúria. Ele não teve a intenção de matar o pai de Helena, mas todos viram que ele havia se colocado na frente de Leonel. Que era a quem ele queria verdadeiramente matar. Sabia naquele momento que jamais teria Helena de volta, pois ela jamais o perdoaria. Mesmo se ele tivesse conseguido matar quem ele tanto desejava.

Se sentia destroçado por dentro. William havia perdido a cabeça a muito tempo e sabia que a bebida estava tirando tudo dele. Estava pensando nisto quando pensou que tudo o que ele tinha era Helena. Foi pensando nela que ele mandou chamar Demétrios, que veio rapidamente.

— Mandou me chamar meu rei

— Quero que leve Helena para as masmorras! – disse ele andando de um lado para o outro no quarto

— Desculpe meu rei, não compreendi direito.

— Isto mesmo que escutou! Quero que leve Helena e tranque a nas masmorras

— Está me pedindo para manter sua esposa presa novamente? Mas meu rei... ela acabou de se curar de uma doença... ela ainda está fraca, ainda mais agora com a morte do pai.

— Eu não quero saber! Apenas leve a daqui! Quero que ela fique bem longe de todos! Somente eu poderei ter a chave de acesso!

— Sim meu rei, farei o que pede – disse ele se curvando e virando as costas.

Mas Demétrios havia feito uma promessa a Helena e sabia que o que William queria era errado. Ele estava negando que a própria esposa fosse no funeral do próprio pai.

Ele estava confuso e furioso. Como William havia se tornado um tirano... Mas Demétrios tinha que fazer algo e rápido. Ele esquematizou tudo. Iria levar Helena até as margens do lago e iria coloca-la num barco, para que ele fugisse dali.

Ele esperou a noite cair. Foi até o aposento da rainha onde a encontrou ainda debruçada na cama. Já havia parado de chorar e estava em um sono profundo. Leonel também havia apagado. Ele chamou Leonel cutucando-o, mas ele nem se mexia.

— Vamos Leonel acorde!

— O que é? – Ele perguntou meio sonolento

— Venha comigo!

— Pra onde?

— Não pergunte nada, apenas venha! E me ajude a trazer Helena

— Melhor deixa-la dormindo. Ela está muito mal

— Você não está entendo! Tenho ordens do rei para prende-la na masmorra! Ela nunca mais poderá sair!

— O que? Não acredito! Aquele tirando!...

— Agora não é hora para isto, vamos, ande logo!

Leonel chamou Helena, ela acordou por mim, mas estava tão cansada que não conseguiu entender direito as palavras de Leonel. Ele passou o braço dela por seu ombro e a carregou nos braços. Demétrios ia na frente iluminando o caminho.

— Vamos, ande, rápido! É por aqui...

Eles conseguiram atravessar todo o pátio sem serem vistos. Foram até o quartinho de trigo e ficaram lá esperando pelo sinal de Demétrios. Porém o que ele não contava é que William estava vigiando de perto cada passo dele.

Os guardas abriram o portão para Demétrios passar. Ele havia colocado Helena e Leonel sob os sacos de trigo. Um guarda ainda o questionou sobre o horário, mas ele apenas respondeu friamente, que era para sair da frente.

Quando passaram ainda percorreram mais dez minutos. Helena havia despertado mas não compreendia para onde estava indo. Leonel foi o primeiro a descer e assim começou a ajudá-la.  Foi quando uma fecha atravessou o pescoço de Demétrios. Leonel olhou pra trás tirando sua espada e empurrando Helena para trás de si. Foi quando ele viu que haviam sido seguidos pelo rei e alguns soldados. Demétrios caiu de joelho morto.

— Eu esperava que fossem um dia fugir, mas não contava que meu fiel soldado fosse me trair... – disse ele rindo – agora Leonel, é a sua vez de morrer!

— Não! – Disse Helena gritando quando William atirou uma fecha o qual acertou em cheio a cintura dele.

— Quando eu colocar minhas mãos em você Helena, você nunca mais irá ver a luz do dia novamente – disse William descendo do cavalo e estando bem perto dela. Seu rosto não demostrava o menor dos sentimentos. Aparentava tranquilidade. Porque sabia que não havia mais "concorrentes" e que Helena seria apenas dele.


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