Série Laços Romanos -Laços do Destino escrita por EscritoraFontes


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

oi lindos, hoje vocês conheceram o Isaac e um pouquinho da sua família, e de quebra o primeiro encontro do casal do nosso livro!

boa leitura, beijos!



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Isaac Turner

 

 

—-Sim, mãe. Quando terminar aqui estou indo para o jantar—desligo o telefone. Se tem uma coisa que a Sra Turner é essa coisa é super protetora, ela cuida de mim de da Manu como se ainda fossemos duas crianças, irrelevante pois já sou um homem e relevante para minha irmã pois ainda beira seus 16 anos.

Saiu do aeroporto com o visto e peguei um táxi com destino a casa da minha mãe para o jantar antes da viagem. Penso em como estou exausto, passei a semana toda resolvendo requisitos para poder viajar e concluir meu mestrado em Roma, nem acreditei quando a minha orientadora me contou que eu conquistei tamanha coisa. Quando contei para a minha mãe ela se revezou entre sorrir e chorar, nossa família é pequena, apenas eu, minha irmã e a minha mãe, meu pai fugiu pelo mundo quando eu tinha 6 anos, não falamos dele

Assim que o carro para em frente à casa da mamãe eu o pago e desço, já entro sem bater, apesar de não morar aqui porque basicamente passo meus dias no campus da Universidade para facilitar a locomoção e ganhar mais tempo para estudar.

—-Cheguei—aviso adentrando a sala, gosto muito do quanto a mamãe deixa a casa bem simples e aconchegante

—-Oi irmãozinho—a Manoela vem me dar um abração—Recebeu a lista de coisas que quero que você traga de Roma?

—-Manu, não seja interesseira com a viagem do seu irmão—mamãe me beija o rosto e Manoela bufa

—-Escolhe pelo menos 3 coisas da sua lista de 100 itens—digo sentando-me a mesa

Mamãe é uma ótima cozinheira e faz uma deliciosa lasanha de frango que é por acaso meu prato favorito, tomamos com refrigerante de cola e passamos o resto da noite conversando e rindo das queixas da escola da Manu, minha irmã é um pouco espontânea demais, é a diversão da casa

—-Sabe que a porta da nossa casa vai estar sempre aberta para você não é? —Mamãe me fala assim que ponho meu prato na pia

—-Vou te ajudar—pego um pano de prato e vou enxugando a louça enquanto ela lava—Sei sim, você é a melhor mãe que alguém poderia ter, superamos muitas coisas e hoje colho os frutos que me ensinou a plantar

Ela se emociona

—-Sabe que tenho muito orgulho de você, filho—ela emociona-se—Até a Manu

Olhamos a minha irmã com seus fones de ouvido cantando no sofá

—-Sentirei falta das duas—confesso—Mas vou ligar todos os dias e irá passar muito rápido esses seis meses

—-Por que não tenta se apaixonar? —mamãe me olha seriamente e me causa espanto—Serio, filho, você estuda demais e não pensa em encontrar um amor? Já está com 30 anos

—-27 anos, Sra Turner e não estou á procura de um amor

Terminamos a noite com despedidas, sigo para o meu quarto e pego no sono assim que me deito. Acordo com meu despertador acusando ser três da manhã, meu voou é as cinco, me levanto e tomo um banho com água morna e faço um lanche rápido. Não acordo as meninas porque está muito cedo da madrugada, pego a minha mochila e a mala de carrinho. Busco meu celular no bolso da calça e chamo o táxi.

Assim que ele chega, ponho as bagagens na mala e entro no banco de trás informando que quero ficar no aeroporto. No caminho fico pensando no que minha mãe me falou, e é verdade tenho quase 30 anos e nunca pensei em um relacionamento sério, apenas uns casos aqui e ali mas nada sério, talvez seria bom ter alguém

Afasto esse pensamento assim que cheguei ao aeroporto, pago ao motorista e pego minha bagagem, vou confirmar meu voou e sou liberado para entrar no avião. Mostro meu passaporte e recebo a confirmação, minhas malas já foram encarregadas e fico apenas com minha mochila e sento-me na cadeira

Ponho meus fones de ouvido para ouvir uma música aleatória, por sorte viajo com a cadeira do lado vazia, vou admirando a paisagem até adormecer, depois como alguma coisa, me revezo entre olhar o céu, dormi e ouvir música. A viagem foi tranquila, não peguei nenhuma turbulência, assim que o avião aterrissa me sinto aliviado de já estar no chão e me sinto cansado por passar várias horas ali dentro, recebo a confirmação para pisar em território romano, pago as taxas necessárias e depois fico esperando minhas bagagens

Assim que as pego, vou para frente do aeroporto e chamo um táxi, mostro o endereço para o campus da Universidade e o motorista que leva até lá. Roma é uma cidade muito bonita, tem muitas ruinas e prédios antigos, é de fato um lugar maravilhoso, quero conhecer cada cantinho daqui. Quando chego pago a corrida, desço do táxi e tenho uma visão bem explanada da Universidade, é muito bonita mesmo, enorme, menor um do que a da Inglaterra

Vou caminhando pelos corredores, recebo alguns olhares mas tento ignorar, tenho o contato de um professor doutor chamado Nero, minha orientadora disse para que eu me encontrasse para que pudesse receber a orientação necessária para realização do mestrado. Consigo achar meu quarto e por sorte fico com um sozinho para mim, até que eu consiga um apartamento acessível. Organizo a minhas coisas e vou em direção ao banheiro para tomar um banho, quando sinto a água gelada percorre meu corpo me sinto aliviado, troquei de roupa e vou ao encontro do Nero

Vai levar um tempo para que eu consiga aprender a andar por aqui, é realmente muito grande. Passo alguns corredores e salas. Finalmente chego ao escritório onde tem o nome do Nero e antes que pudesse bater ouço uma voz feminina na sala dele

—-Você é um velho rabugento mesmo, hein? —Uma voz doce porém brava. Sorrio—O que custa deixar esse parágrafo, Nero?

—-Se eu sou um velho rabugento você é uma jovem petulante—acho que essa voz deve ser do Nero—Não é conivente, Júlia

Júlia o nome dela

—-Mas você já me fez mudar umas seis vezes

—-E vai mudar a sétima vez até eu dizer que está bom—ele tem um tom finalizador que a deixa sem palavras—Amanhã mesmo horário

—-Vai morrer de tanto café—ouço ela se levantar da cadeira

Resolvo bater na porta sala, entrando, peço licença e eles me olham ao mesmo tempo

—-Com licença—pigarreio—Sou o Isaac...Isaac Turner. O Senhor vai ser meu orientador para o mestrado

—-Ora, mais um jovem petulante—ele diz e faz sinal para que eu entre

—-Boa sorte com esse velho—a menina me sorri—Sou a Júlia

Ela me estende a mão e eu a cumprimento. Por um momento paro para olha-la, ela é linda, tem olhos cor de mel e cabelos pretos compridos descendo em ondas até depois dos ombros e tem um sorriso bem gentil

—-É a minha função como orientador mostrar o campus mas estou bastante cansado e como você já conheceu a Júlia ela vai te mostrar tudo

—-Como é? —Ela olha para ele bem brava

—-Olha, não precisa se incomodar eu posso descobrir sozinho...

—-Não Sr Turner—Nero me interrompe—A Júlia vai mostrar

—-Levanta daí, seu preguiçoso—ela rebate

—-Se você leva-lo eu deixo aquele parágrafo sobre a referência da tartarugas marinhas

Ela o analisa

—-Você é inacreditável, sabia que aquilo era pura implicância

—-Sim, são bichos asquerosos

Me divirto com a conversa dos dois

—-Vamos, Isaac—ela fica ao meu lado—Tudo pelas tartarugas

Assim só me resta acompanhar a Júlia, quando saímos da sala e andamos pelos corredores ela vai mostrando as salas principais, coisas como restaurante, cantinas e biblioteca. Me fala como o Nero é brilhante e ao mesmo tempo um velho rabugento, me disse que é o melhor orientador que eu poderia ter aqui e que o relacionamento deles é pura implicância mas ela diz que no fundo eles se gostam. Ela tem uma aparência muito jovem, mas pelo que me contou está quase se formando

—-Por que está aqui? —Ela pergunta quebrando o silencio depois que vemos uma boa parte do campus e paramos na parte de fora

—-Tive a oportunidade de fazer um mestrado fora da minha terra—digo e a vejo encarando o horizonte—Sou um inglês querendo expandir os horizontes

Ela me sorri

—-Isso é muito bacana

—-Não pensa em sair daqui?

—-Sabe que nunca parei para pensar nisso? —ela suspira—Talvez quem sabe depois. Mas não agora

Ela me contou um pouco sobre a empresa da família, e pelo que pesquisei antes de vir a família Vero é de grande influência, mas ela parece não se exaltar com isso. Falo da minha pequena família que deixei lá na Inglaterra

—-Bom, acho que você já conhece mais ou menos o campus e as minhas tartarugas podem ser felizes agora no meu tcc

—-Muito obrigado

—-Não a de que—ela me sorri e sorrio de volta—Seja bem-vindo, forasteiro

Ela se vira e o vento faz um contraste lindo entre os cabelos e o seu sorriso, depois ela desce as escadas e vai embora, fico olhando

—-Foco, Isaac—digo para mim mesmo—Você não veio aqui para isso


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Notas finais do capítulo

o que acharam?????



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