A Guerreira das Trevas escrita por Luna Kazato
Assim que Arika e Luna se aproximaram de algumas pessoas, elas puderam ouvir que um garoto estava desmaiado. Luna sentiu o seu coração apertado e correu para onde estava concentrada a multidão de alunos e funcionários do colégio. Ao se aproximar da ambulância, ela viu Sobrek sendo colocado na maca pelos paramédicos. Seus olhos se umedeceram e ela saiu perguntando para as pessoas que estavam ali, o que havia acontecido. Entretanto, ninguém sabia responder. O professor de artes, Sr. Wakia tocou o ombro de Luna e fez sinal para que ela o seguisse. Luna estava aflita.
— Beba esse copo de água Luna. Você vai sentir-se melhor.
— Obrigado. – Luna bebeu a água rapidamente – Sr. Wakia o que aconteceu com Sobrek?
— De acordo com as testemunhas que estavam no local, Sobrek começou a sentir-se mal e contorcer-se de dor, até que perdeu a consciência. Quando eu corri para socorrê-lo, eu puxei as mangas de seu casaco e eu vi aquilo.
— Aquilo o quê?
— Manchas negras espalhadas pelo corpo. Sobrek também estava febril.
— Manchas negras? – Luna lembrou-se do ataque de Thoth – não pode ser.
— Vocês são bem próximos. Você sabe dizer se ele sofre de alguma doença rara de pele?
Luna queria ver Sobrek o quanto antes.
— Eu não sei dizer. Ele foi levado para qual hospital?
— Hospital Meka.
— Obrigado pela informação. Preciso saber como ele está! – Disse Luna já desaparecendo porta a fora.
Luna passou por Arika, mas não parou para conversar. Ela continuou correndo. O segurança do colégio não queria deixa-la sair, mas Sr. Wakia ligou para a portaria e liberou a saída de Luna. Por coincidência, um táxi estava passando bem na hora e ela fez sinal para que o motorista parasse. Luna seguiu de táxi até o Hospital Meka. Por sorte, a carteira dela estava no bolso e ela pode pagar a corrida. Ela andou apressadamente ate a recepção e uma atendente mal humorada a surpreendeu com grosseria.
— Devagar garota, aqui não é a sua casa!
— Desculpe.
— O que você quer?
— Eu gostaria de saber informações sobre um paciente que acabou de chegar em uma ambulância.
— Minha filha aqui a cada 5 minutos chega um paciente diferente.
— Ele é estudante e tem os cabelos castanhos.
— Ah sim. Ele está com os médicos, eu não sei de nada ainda.
— Eu posso esperar?
— Vai tomar um chá de cadeira.
— Não tem problema.
A atendente revirou os olhos e disse.
— Pode sentar ali em uma cadeira e quando souber de algo, eu te aviso.
— Obrigado.
— Suma logo da minha frente.
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